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Aula 1 - Introdução ao estudo da CASP

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CONTABILIDADE 
PÚBLICA
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CONTEXTO DE 
TRANSFORMAÇÕES
NO SETOR PÚBLICO
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Contexto de transformações no setor público
4
Natureza da informação Contábil
5
Integração entre informações
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Sistemas Contábeis
O sistema contábil é a estrutura de informações para identificação, mensuração, avaliação, registro, 
controle e evidenciação dos atos e dos fatos da gestão do Patrimônio Público, com o objetivo de 
orientar o processo de decisão, a prestação de contas e a instrumentalização do controle social.
Esse sistema é organizado em subsistemas de informações, que oferecem produtos diferentes em 
razão das especificidades demandadas pelos usuários e facilitam a extração de informações.
7
Qual o conceito de contabilidade pública?
Quais as normas existentes?
Quais entidades devem adotar obrigatoriamente as 
normas existentes?
Quais os critérios de classificação do Ativo e do Passivo?
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O que é CASP?
▪ A Contabilidade Aplicada ao Setor Público
( CASP) é o ramo da ciência contábil que
aplica, no processo gerador de
Informações, os princípios de
contabilidade as normas contábeis
direcionados ao controle patrimonial de
entidades do setor público.
9
Processo de normatização da CASP
▪ Atualmente existem 2 conjuntos de normas que regulam a contabilidade no setor público: as 
Normas Brasileiras Contábeis Técnicas do Conselho Federal de Contabilidade (NBCT do CFC) e o 
Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público da Secretaria do Tesouro Nacional (MCASP 
da STN). A STN é o órgão central de contabilidade pública no Brasil regulando os padrões no âmbito 
da União, Estados, Distrito Federal e Municípios.
CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
ESCOPO: QUAIS ENTIDADES?
O que são 
entidades do 
setor público?
◦ Estão compreendidos no conceito de entidades do
setor público: os governos nacionais, estaduais,
distrital e municipais e seus respectivos poderes
(abrangidos os tribunais de contas, as defensorias e o
Ministério Público), órgãos, secretarias,
departamentos, agências, autarquias, fundações
(instituídas e mantidas pelo poder público), fundos,
consórcios públicos e outras repartições públicas
congêneres das administrações direta e indireta
(inclusive as empresas estatais dependentes*).
◦ * são empresas controladas que recebem do ente 
controlador recursos financeiros para pagamento de 
despesas com pessoal, despesas de custeio em geral 
ou despesas de capital
Estrutura do 
setor Público 
brasileiro
◦ Segundo Art. 4 do Decreto Lei 200/67
◦ “A Administração Federal compreende:
◦ I – a Administração Direta, que se constitui dos
serviços integrados na estrutura administrativa da
Presidência da República e dos Ministérios;
◦ II – a Administração Indireta, que compreende as
seguintes categorias de entidades, dotadas de
personalidade jurídica própria:
◦ a) autarquias/fundações; b) empresas públicas; c)
sociedades de economia mista.
◦ § 1o As entidades compreendidas na
Administração Indireta consideram-se vinculadas
ao Ministério em cuja área de competência
estiver enquadrada sua principal atividade.”
Qual a abrangência da CASP?
◦ Os Conselhos Profissionais e as demais entidades não compreendidas no conceito de entidades do setor público, 
incluídas as empresas estatais independentes, poderão aplicar as normas estabelecidas no MCASP de maneira facultativa 
ou por determinação dos respectivos órgãos reguladores, fiscalizadores e congêneres. 
◦ Os requisitos obrigatórios relacionados ao reconhecimento, mensuração e evidenciação das transações e dos eventos 
nas demonstrações contábeis são especificados no MCASP. Em caso de eventuais conflitos com outros normativos, 
prevalecem as disposições neste Manual, aplicando-se subsidiariamente os conceitos descritos nas demais normas, 
observada a seguinte ordem de observância: 
◦ a. Norma Brasileira de Contabilidade (NBC TSP) relativa ao assunto; 
◦ b. Norma Brasileira de Contabilidade (NBC T 16.1 a 16.11), nas partes não revogadas; 
◦ c. Norma Brasileira de Contabilidade (NBC TSP) – Estrutura Conceitual. 
O que é Patrimônio Público?
◦ Patrimônio Público é o conjunto de direitos e bens, tangíveis ou intangíveis,
onerados ou não, adquiridos, formados, produzidos, recebidos, mantidos
ou utilizados pelas entidades do setor público, que seja portador ou
represente um fluxo de benefícios, presente ou futuro, inerente à prestação
de serviços públicos ou à exploração econômica por entidades do setor
público e suas obrigações.
O Que é patrimônio Público?
◦ Conforme estabelece o Código Civil em seu art. 99:
◦ Art. 99. São bens públicos:
◦ I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças;
◦ II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou 
estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de 
suas autarquias;
◦ III - os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, 
como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.
O que é 
patrimônio 
Público?
◦ O próprio Código Civil nos fornece alguns exemplos
de bens de uso comum do povo trata-se dos bens
em que a sociedade como um todo usufrui (rios,
mares, estradas, ruas e praças).
◦ Já os bens de uso especial são aqueles em que a
Administração Pública utiliza para atingir seus fins.
Como exemplo temos os prédios públicos em geral
(hospitais, bibliotecas, agências de atendimento,
museus, aquartelamentos das Forças Armadas, etc).
◦ Os bens dominicais (também denominados de
“dominiais”), por fim, são bens de domínio do Poder
Público. São os bens que não possuem um fim
específico. Assim, um prédio público que não esteja
sendo ocupado é um exemplo de bem dominical. Um
exemplo mais comum são os terrenos de posse do
Poder Público que estejam sem um uso específico.
ATENÇÃO!
◦ NBC T 16.10:
◦ Os bens de uso comum que absorveram ou absorvem recursos públicos, ou aqueles
eventualmente recebidos em doação, devem ser incluídos no ativo não circulante da
entidade responsável pela sua administração ou controle, estejam, ou não, afetos a sua
atividade operacional.
◦ Assim, somente os bens de uso comum que absorveram ou absorvem recursos públicos ou
que foram recebidos em doação é que sofrem controle pela CASP e, portanto, integram o
patrimônio público.
Se é meu, posso vender?
◦Uma característica interessante que devemos saber é que, nos 
termos do Código Civil, os bens públicos de uso comum do 
povo e os de uso especial são inalienáveis (e não podem sofrer 
usucapião), enquanto conservarem a sua qualificação, na forma 
da lei. Os bens públicos dominicais, por sua vez, podem ser 
alienados, observadas as exigências legais.
Aspectos da 
contabilidade 
aplicada ao setor 
público 
Importância do Orçamento Público
Papel regulador das entidades
Natureza dos Programas e sua 
Longevidade
Natureza dos propósitos dos ativos e 
passivos
PROCEDIMENTOS 
CONTÁBEIS 
ORÇAMENTÁRIOS 
Parte I MCASP 
Procedimentos Orçamentários
◦ É importante destacar que o Manual não reduz a força 
normativa das regras orçamentárias fixadas pela Lei nº
4.320/1964, pela Portaria MOG nº 42/1999, ou pela Portaria 
STN/SOF nº 163/2001 e suas alterações, que continuam sendo a 
base normativa para a elaboração e execução dos orçamentos 
nos três níveis de governo. 
Por que o 
Orçamento é 
importante?
1. A receita e a despesa orçamentárias
assumem, na Administração Pública,
fundamental importância, pois representam
o montante que o Estado se apropria da
sociedade por intermédio da tributação e a
sua contrapartida aos cidadãos por meio da
geração de bens e serviços.
2. Também se torna importante em face de
situações legais específicas, como a
distribuição e destinação da receita entre as
esferas governamentais e o cumprimento
dos limites legais para a realização de
despesas, impostos pela Lei Complementar
nº 101/2000 – Lei de ResponsabilidadeFiscal
(LRF).
Funções Orçamentárias
Alocativa Distributiva Estabilizadora
Orçamento por Programa
◦ Orçamento por programas é uma modalidade de orçamento em 
que, do ponto de vista de sua apresentação, os recursos 
financeiros para cada unidade orçamentária vinculam-se direta 
ou indiretamente aos objetivos a serem alcançados.
◦ O processo de planejamento-orçamento desenvolve-se através 
dos seguintes passos:
◦ •Determinação da situação.
◦ •Diagnóstico da situação.
◦ •Apresentação de soluções alternativas.
◦ •Estabelecimento de prioridades.
◦ •Definição de objetivos.
◦ •Determinação das atividades para concretização dos objetivos.
◦ •Determinação dos recursos humanos, materiais e financeiros.
ORÇAMENTO PÚBLICO
◦Princípios Orçamentários
Conceitos
Os Princípios Orçamentários visam estabelecer regras
norteadoras básicas a fim de conferir racionalidade,
eficiência e transparência para os processos de
elaboração, execução e controle do Orçamento Público.
São estabelecidos e disciplinados por normas
constitucionais, infraconstitucionais e pela doutrina.
Anualidade ou Periodicidade
Estipulado, de forma literal, pelo caput do art. 2 da Lei no 4.320,
de 1964, delimita o exercício financeiro orçamentário: período de
tempo ao qual a previsão das receitas e a fixação das despesas
registradas na LOA irão se referir.
Segundo o art. 34 da Lei no 4.320, de 1964, o exercício financeiro
coincidirá com o ano civil e, por isso, será de 1o de janeiro até 31
de dezembro de cada ano.
Unidade ou Totalidade
Previsto, de forma expressa, pelo caput do art. 2 da Lei no 4.320,
de 1964, determina existência de orçamento único para cada um
dos entes federados – União, Estados, Distrito Federal e
Municípios – com a finalidade de se evitarem múltiplos
orçamentos paralelos dentro da mesma pessoa política.
Unidade ou Totalidade
Universalidade
Estabelecido, de forma expressa, pelo caput do art. 2 da Lei no
4.320, de 1964, recepcionado e normatizado pelo §5º do art. 165
da Constituição Federal, determina que a Lei Orçamentária Anual
de cada ente federado deverá conter todas as receitas e despesas
de todos os poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações
instituídas e mantidas pelo poder público.
UUniversalidade
Equilíbrio
◦ Deve-se entender equilíbrio das
contas públicas não como a
igualdade aritmética entre a
receita estimada e a despesa
fixada para um exercício, mas sim,
como a necessidade de a
organização estatal planejar e
executar o financiamento de suas
ações com base, em princípio, nos
recursos financeiros disponíveis.
E na prática?
E na prática?
Na prática...
Exclusividade
Previsto no §8º do art. 165 da Constituição Federal, estabelece que
a Lei Orçamentária Anual não conterá dispositivo estranho à
previsão da receita e à fixação da despesa. Ressalvam-se dessa
proibição a (1) autorização para abertura de créditos adicionais e a
(2) contratação de operações de crédito, nos termos da lei.
Orçamento Bruto
Previsto pelo art. 6o da Lei no 4.320, de 1964, obriga registrarem-
se receitas e despesas na LOA pelo valor total e bruto, vedadas
quaisquer deduções.
Exemplo: O subsídio de um servidor público deverá ser expresso
pelo seu valor bruto, ou seja, pelo seu total, segregadas as
respectivas deduções, como Imposto de Renda e INSS.
Publicidade
Princípio básico da atividade da
administração pública no regime
democrático. Está previsto pelo
caput do art. 37 da Carta Magna de
1988. Justifica-se especialmente pelo
fato de o orçamento ser fixado em
lei, sendo esta a que autoriza aos
Poderes a execução de suas
despesas.
Transparência
Aplica-se também ao orçamento público, pelas disposições contidas nos
arts. 48, 48-A e 49 da Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF, que
determinam ao governo, por exemplo: divulgar o orçamento público de
forma ampla à sociedade; publicar relatórios sobre a execução
orçamentária e a gestão fiscal; disponibilizar, para qualquer pessoa,
informações sobre a arrecadação da receita e a execução da despesa.
Uniformidade
No aspecto formal, o orçamento deve reunir também a condição de
conservar estrutura uniforme por meio dos distintos exercícios, ou seja,
deve atender ao princípio da uniformidade, também denominado
consistência.
Precedência
Para alguns autores existe, ainda o denominado princípio da precedência,
que pode ser conjugado com o da anualidade. Tal princípio resulta no fato
de que a autorização prévia das despesas constitui, além de uma
faculdade, um ato obrigatório para o Poder Legislativo, que não pode
deixar de aprovar a lei orçamentária.
Não-vinculação (Não-afetação)
Estabelecido pelo inciso IV do art. 167 da CF/88, veda vinculação
da receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, salvo
exceções estabelecidas pela própria Constituição Federal.
➢Fundos de Participação dos Estados (FPE)
➢Fundos de Participação dos Municípios (FPM)
➢Fundos de Desenvolvimento das Regiões Norte, Nordeste e
Centro-Oeste)
Não-vinculação (Não-afetação)
Exemplo de exceção ao princípio da não-vinculação:
Proposta de saque dos recursos previdenciários da NatalPrev.
Legalidade
Apresenta o mesmo fundamento do princípio da legalidade
aplicado à administração pública, segundo o qual cabe ao Poder
Público fazer ou deixar de fazer somente aquilo que a lei
expressamente autorizar, ou seja, se subordina aos ditames da lei.
Princípios Orçamentários
◦ LEGALIDADE 
◦ Apresenta o mesmo fundamento do princípio da legalidade aplicado à administração pública, segundo o qual cabe ao 
Poder Público fazer ou deixar de fazer somente aquilo que a lei expressamente autorizar, ou seja, subordina-se aos 
ditames da lei. A Constituição Federal de 1988, no art. 37, estabelece os princípios explícitos da administração pública, 
dentre os quais o da legalidade e, no seu art. 165, estabelece a necessidade de formalização legal das leis orçamentárias: 
◦ Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: 
◦ I – o plano plurianual; 
◦ II – as diretrizes orçamentárias; 
◦ III – os orçamentos anuais. 
Instrumentos de Planejamento
• Estabelecerá, de forma
regionalizada, as diretrizes,
objetivos e metas da
Administração Pública
federal para as despesas de
capital e outras delas
decorrentes e para as
relativas aos programas de
duração continuada.
PPA
• Compreenderá as metas e
prioridades da Administração,
incluindo as despesas de capital
para o exercício subsequente,
orientará a elaboração da LOA,
disporá sobre as alterações na
legislação tributária e
estabelecerá a política de
aplicação das agências
financeiras oficiais de fomento.
LDO • Compreenderá:• I – o Orçamento Fiscal referente aos
órgãos e entidades da administração
direta e indireta, inclusive fundações
instituídas e mantidas pelo Poder Público;
• II – o orçamento de investimento das
empresas em que a União, direta ou
indiretamente, detenha a maioria do
capital social com direito a voto;
• III – o orçamento da seguridade social,
abrangendo todas as entidades e órgãos
a ela vinculados, da Administração direta
ou indireta, bem como os fundos e
fundações instituídos e mantidos pelo
Poder Público.
LOA
ATENÇÃO!
◦A iniciativa dessas leis é exclusiva do Poder 
Executivo (do Presidente da República, do 
governador ou do prefeito). São todas leis 
ordinárias e possuem tramitação especial e mais 
célere.
No mundo...
Ciclo Orçamentário
◦ PLANO PLURIANUAL
◦ Esse é o documento que traz as diretrizes,
objetivos e metas de médio prazo
da administração pública. Prevê, entre
outras coisas, as grandes obras públicas a
serem realizadas nos próximos anos. Ele
tem vigência de quatro anos, portanto
deve ser elaborado criteriosamente,
imaginando-se aonde se quer chegar nos
próximos quatro anos. Expressa a
visão estratégica da gestão pública.
https://www.politize.com.br/tag/administracao-publica/
PPA
◦ O PPA inclui uma série de programas temáticos, em que são colocadasas metas (expressas em números) para os
próximos anos em diversos temas.
◦ Para ilustrar melhor isso, vamos usar um exemplo: o governo federal elencou como objetivo no PPA do período 2012-
2015 promover a implantação de novos projetos em áreas com potencial de ampliação da agricultura irrigada. Para
atingir tal objetivo, estipulou uma meta: ampliar a área irrigada em 200 mil hectares até 2015.
◦ Os constituintes atribuíram grande importância ao PPA, como podemos ver no parágrafo 1o do artigo 167
da Constituição, que determina que nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro (um ano)
poderá ser iniciado sem ser incluído antes no PPA, sob pena de crime de responsabilidade. Um PPA sempre começa a
vigorar a partir do segundo ano do mandato presidencial, terminando no primeiro ano do mandato seguinte.
◦ O governo federal deve elaborar e entregar o PPA ao Congresso até o dia 31/08 do primeiro ano de mandato. O
Congresso, por sua vez, deve aprová-lo até o final do ano.
https://www.politize.com.br/brasil-campeao-mundial-em-consumo-de-agrotoxicos/
https://www.politize.com.br/constituicao-de-1988/
https://www.politize.com.br/crime-de-responsabilidade-dilma-argumentos/
https://www.politize.com.br/quiz-o-perfil-congresso/
PPA Na prática
◦ http://www.seplag.df.gov.br/lei-inicial-do-ppa-2016-2019/
◦ http://www.seplag.df.gov.br/wp-conteudo/uploads/2017/12/LEIN561.pdf
http://www.seplag.df.gov.br/lei-inicial-do-ppa-2016-2019/
http://www.seplag.df.gov.br/wp-conteudo/uploads/2017/12/LEIN561.pdf
PPA na prática
PPA na prática
Diretrizes, Objetivos
cadê as metas?
PPA - Metas
PPA - Metas
Lei de diretrizes Orçamentárias
◦ A LDO é elaborada anualmente e tem como objetivo apontar as prioridades do governo para o próximo ano. Ela orienta
a elaboração da Lei Orçamentária Anual, baseando-se no que foi estabelecido pelo Plano Plurianual. Ou seja, é um elo
entre esses dois documentos.
◦ Pode-se dizer que a LDO serve como um ajuste anual das metas colocadas pelo PPA. Algumas das disposições da LDO
são: reajuste do salário mínimo, quanto deve ser o superávit primário do governo para aquele ano, e ajustes nas
cobranças de tributos. É também a LDO que define a política de investimento das agências oficiais de fomento, como o
BNDES.
◦ Enquanto o PPA é um documento de estratégia, pode-se dizer que a LDO delimita o que é e o que não é possível
realizar no ano seguinte.
◦ No caso do governo federal, a LDO deve ser enviada até o dia 15 de abril de cada ano. Ela precisa ser aprovada até o dia
17 de julho (o recesso dos parlamentares é adiado enquanto isso não acontecer).
https://www.politize.com.br/salario-minimo-como-funciona/
https://www.politize.com.br/superavit-primario-o-que-e/
https://www.politize.com.br/trilhas/tributos/
LDO 
LDO na prática
Lei Orçamentária Anual
◦ É o orçamento anual propriamente dito. Prevê os orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimentos das estatais.
Todos os gastos do governo para o próximo ano são previstos em detalhe na LOA. Existe na LOA a estimativa da receita
e a fixação das despesas do governo. É dividida por temas, como saúde, educação, e transporte. Prevê também quanto
o governo deve arrecadar para que os gastos programados possam de fato ser executados. Essa arrecadação se dá por
meio dos tributos (impostos, taxas e contribuições). Se bem feita, a LOA estará em harmonia com os grandes objetivos e
metas estabelecidos pelo PPA.
◦ No caso da União, a LOA também deve ser enviada ao Congresso até o dia 31 de agosto de cada ano. Deve ser
aprovada pelos parlamentares até o fim do ano (22 de dezembro), mas não chega a adiar o recesso parlamentar se não
for aprovada até lá.
◦ Vale notar que todos os três níveis de governo elaboram seus próprios documentos orçamentários, já que cada um
possui suas próprias despesas e responsabilidades.
https://www.politize.com.br/trilhas/tributos/
https://www.politize.com.br/por-que-o-meu-iptu-nao-e-gasto-com-a-minha-rua/
https://www.politize.com.br/especies-tributarias-a-taxa/
https://www.politize.com.br/tributos-as-contribuicoes/
https://www.politize.com.br/niveis-de-governo-federal-estadual-municipal/
LOA na prática
CICLO ORÇAMENTÁRIO NO BRASIL
O ciclo orçamentário é
maior que o exercício
financeiro. Inicia-se com a
elaboração e aprovação (no
ano anterior), a execução e
o controle (no exercício) e o
controle e a avaliação (no
ano seguinte).
CICLO ORÇAMENTÁRIO NO BRASIL

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