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2. Suspensão e Emulsão

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12/09/2020
1
Formas Farmacêuticas Líquidas 
– Suspensão e Emulsão
Prof. Me. Maria Alice Miranda Bezerra Medeiros
– Suspensão e Emulsão
12/09/2020
2
Suspensão
• Sistema heterogêneo constituído por duas fases: fase
externa (contínua) normalmente um líquido, enquanto a fase
interna (dispersa) é constituída por partículas sólidas insolúveisinterna (dispersa) é constituída por partículas sólidas insolúveis
na fase contínua, mas que se dispersam nela.
• FASE EXTERNA (CONTÍNUA): líquida ou semi-sólida
• FASE INTERNA (DISPERSA): partículas sólidas insolúveis
12/09/2020
3
Suspensão
Em que situação se faz uso das Suspensões?
Insolubilidade dos fármacos
Acetato de cortisona, ésteres
da hidrocortisona
Melhorar o sabor
Obtenção de ação prolongada
Aumento da estabilidade
dos fármacos
da hidrocortisona
Uso de tanato de quinina
(insolúvel) no lugar do
sulfato (solúvel)
Suspensões parenterais de
penicilina, esteróides
Penicilina G procaína (insolúvel) é mais 
estável que as formas salinas (solúveis).
O AAS hidrolisa-se menosem suspensão.
12/09/2020
4
Suspensão
Vantagens
 Fácil deglutição
 Fórmula estável
Retarda a absorçãoRetarda a absorção
 Suspensão extemporânea;
 Ideal para veicular P.A. insolúveis em veículos líquidos;
 Ideal para dispersar formas farmacêuticas sólidas;
Melhoram odor e sabor desagradáveis;
 Biodisponibilidade Soluções
Suspensões
Cápsulas
Comprimidos
Comprimidos revestidos
12/09/2020
5
Suspensão
DESVANTAGENS:
 Solubilidade x solvente;
 Forma volumosa;
Necessidade de medida de doseNecessidade de medida de dose
 APLICAÇÃO FARMACÊUTICA DAS SUSPENSÕES
Oral
 Aplicação tópica na pele e mucosas
 Administração parenteral
 TIPOS DE SUSPENSÕES:
 Líquidas
 Semi-sólidas
 Aerossois
12/09/2020
6
Suspensão
Características das Suspensões:
1- Tamanho das Partículas
 Partículas uniformes (1,0 nm e 0,5nm);
 Fácil dispersão Fácil dispersão
Não depositar facilmente (apresentar sedimentação lenta e 
uma rápida redispersão após moderada agitação
Não formar cristais
2- Fluidez
 A viscosidade da fase dispersante não deve ser tão alta para 
não influir na remoção da dose requerida, como tambémnão 
dificultar a transferência para o sítio de ação;
Deve escoar com rapidez e uniformidade do recipiente.
3- Estabilidade
12/09/2020
7
Suspensão
Princípios de Formulação:
1- Flutuação das Partículas:
Para que não ocorra o fenômeno de flutuação o principio 
ativo tem que ser molhado pela solução dispersante ativo tem que ser molhado pela solução dispersante 
(Agente Molhante);
A molhabilidade é tanto maior quanto menor for o ângulo 
de contato entre a partícula e o líquido:
= 0º < 90º > 90º = 180º
Determinação capacidade de molhagem de um sólido, através do 
12/09/2020
8
Suspensão
Como solucionar a Flutuação ?
Utilizar agentes molhantes (Tensoativos)
•Propriedades:
- Concentram-se na interface sólido-líquido reduzem o - Concentram-se na interface sólido-líquido reduzem o 
ângulo de contato;
- Difundem-se rapidamente do líquido para interface sólido-
líquido;
Obs: A maioria das drogas exibem variações no grau de 
hidrofobicidade e não são facilmente molhadas. 
Ex: Polissorbato (Tween), lauril sulfato de sódio
12/09/2020
9
Suspensão
Molhabilidade
Sólido 
hidrofílico
Sólido hidrofóbico
Facilmente molháveis
pela água
Repelem-se
da água
Normalmente são
incorporados em
suspensões
Difíceis de dispersar,
freqüentemente flutuam.
Utilizar agentes molhantes
12/09/2020
10
Suspensão
2- Sedimentação das Partículas Suspensas:
- Nas suspensões é necessário que as partículas se encontrem
homogeneamente dispersas no veículo por um período de
tempo satisfatório e que sejam facilmente resuspensas apóstempo satisfatório e que sejam facilmente resuspensas após
deposição.
A B C D
12/09/2020
11
Suspensão
Como solucionar a Sedimentação ?
Aumento da viscosidade: glicerina, sorbitol,sacarose, 
propilenoglicol;
Adição de agentes suspensores: veegun, CMC, avicel, Adição de agentes suspensores: veegun, CMC, avicel, 
bentonita, etc.;
AUMENTAM A VISCOSIDADE
SÃO MODIFICADORES REOLÓGICOS
AGENTES SUSPENSORES
12/09/2020
12
Suspensão
VELOCIDADE E MODO DE SEDIMENTAÇÃO
O diâmetro das partículas e a viscosidade são os parâmetros 
mais fáceis de se controlar;
 A estabilidade física apresenta-se pelo ajuste na fase dispersa 
mais do que grandes mudanças na fase dispersante: tamanho e mais do que grandes mudanças na fase dispersante: tamanho e 
uniformidade das partículas;
REOLOGIA
 É o estudo de mudança na forma e no fluxo do material, 
englobando elasticidade, viscosidade e plasticidade, portanto, é 
a ciência que lida com fluxo e as deformações que resultam 
desse fluxo (fricção do fluido).
 Estudo do comportamento de escoamento (características de 
viscosidade);
12/09/2020
13
Suspensão
REOLOGIA
 É a fricção interna ocasionada quando uma camada de fluido se 
move contra outra camada de fluido.
Medições: caracterizar a facilidade com que o material pode ser Medições: caracterizar a facilidade com que o material pode ser 
despejado de um frasco.
 É necessário que uma suspensão possua tixotropia elevada, pois 
assim é possível retardar a sedimentação, agregação e formação 
de um sedimento compacto em virtude do valor elevado da 
tensão de cedência, enquanto que, uma agitação vigorosa reduz 
a viscosidade permitindo escoar do frasco.
 Pseudo-platicidade – não existe um valor de cedência.
 Efeito dilatante ou reopexia – a viscosidade aumenta com a 
agitação.
12/09/2020
14
Suspensão
INTERAÇÃO E COMPORTAMENTO DAS PARTÍCULAS
Quando se tem grande quantidade de eletrólitos forças atrativas 
são predominantes  COAGULAÇÃOsão predominantes  COAGULAÇÃO
 Este agregado é caracterizado por:
 Empacotamento apertado;
 Formam sedimentos de altura reduzida;
 Sedimentam lentamente;
Não são facilmente redispersíveis.
Cóagulo
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15
Suspensão
INTERAÇÃO E COMPORTAMENTO DAS PARTÍCULAS
COAGULAÇÃO
CAKING: Formação de um sedimento não redispersível, CAKING: Formação de um sedimento não redispersível, 
devido a formação de pontes entre cristais com formação de 
agregados. A sedimentação lenta previne a entrada de 
líquido no sedimento o qual se torna compacto e pode ser 
difícil a redispersão.
Controle da floculação:
Controle do tamanho da partícula;
 Agentes suspensores (aumenta viscosidade).
12/09/2020
16
Suspensão
INTERAÇÃO E COMPORTAMENTO DAS PARTÍCULAS
Redução na repulsão entre as partículas favorece a FLOCULAÇÃO.
 Este agregado caracteriza-se por partículas dispostas formando 
uma:uma:
 Partículas frouxamente ligadas;
 Estrutura fibrosa;
Rede aberta de partículas do agregado;
 Estrutura bastante rígida;
 Se depositam rapidamente;
 Sobrenadante límpido ;
 Sedimento abundante e volumoso;
 São facilmente redispersíveis.
Flóculo
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Suspensão
INTERAÇÃO E COMPORTAMENTO DAS PARTÍCULAS
Propriedades de partículas COAGULADAS e FLOCULADAS
COAGULAÇÃO 
(Hidróxido de Alumínio)
FLOCULADAS
(Atenolol)(Hidróxido de Alumínio) (Atenolol)
A velocidade de 
sedimentação é lenta;
O sedimento não se dispersa 
com facilidade=> forma uma 
torta;
São difíceis de resuspender;
A suspensão mantém-se mais 
tempo com bom aspecto; o 
sobrenadante permanece turvo.
Sedimentam rapidamente;
O sedimento é fácil de 
dispersar; 
Ligações fracas;
Não formam caking
A suspensão desfaz-se mais 
rapidamente e o sobrenadante 
é límpido;
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Suspensão
FATORES QUE ALTERAM A ESTABILIDADE
Decomposição do fármaco;Decomposição do fármaco;
Modificações do pH;
 Variações na distribuição do tamanho das partículas;
 Alteração da temperatura;
 Forma do cristal
12/09/2020
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Suspensão
Composição básica de uma suspensão
COMPONEMTES FUNÇÃO EXEMPLOS
FÁRMACOS SÓLIDOS PROMOVE AÇÃO TERAPÊUTICA Atenolol, Hidróxido de alumínio
AGENTES SUSPENSORES AUMENTA A VISCOSIDADE E RETARDA A SEDIMENTAÇÂO
CMC, Dióxido de Silício, MC, Goma
AGENTES SUSPENSORESAUMENTA A VISCOSIDADE E RETARDA A SEDIMENTAÇÂO
Xantana
AGENTES FLOCULANTES FAVORECE A FLOCULAÇÃO (REDISPERSIBILIDADE)
Argilas (Bentonita), Polímeros
Hidrofílicos, Surfactantes.
PRESERVANTES
CONSERVANTES
ANTIOXIDANTE
Ácido benzóico, Metilparabeno, 
Propilparabeno. 
AGENTES TAMPÕES RESISTIR A MUDANÇAS DE PH Acetato de sódio, Citrato de sódio
CORANTES CONFERIR COR Caramelo, Vermelho
EDULCORANTES CONFERIR SABOR DOCE Aspartame, Sacarose
FLAVORIZANTES CONFERIR SABOR E ODOR AGRADÁVEIS Baunilha, Mentol
VEÍCULOS CARREADOR Água Purificada, Xaropes Simples
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Suspensão
AGENTES SUSPENSORES
 FATOR CRUCIAL: seleção do agente suspensor mais 
adequado.
O agente suspensor tem efeito predominante nas propriedades O agente suspensor tem efeito predominante nas propriedades 
reológicas do produto final.
Qualidades requeridas
 Ser inócuo;
Não apresentar atividade farmacológica nas concentrações 
empregadas;
 Apresentar apreciável aumento de viscosidade;
 As propriedades reológicas do sistema não podem ser 
alteradas com o tempo de armazenagem;
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21
Suspensão
AGENTES SUSPENSORES
Funções
Manter as partículas insolúveis em suspensão;
 Evitar a flutuação; Evitar a flutuação;
 Aumentar viscosidade da fase líquida;
 Permitir a redispersibilidade.
-Fatores decisivos na escolha de agentes suspensores
 Possíveis incompatibilidades;
 Facilidade de preparação;
Grau de pureza (uso interno / externo);
 pH e temperatura de estabilidade;
 Via de administração (tópica / oral).
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Suspensão
AGENTES SUSPENSORES
1-Argilas: bentonita, veegun
2- Polímeros Solúveis:
- Gomas: arábicas, adraganta- Gomas: arábicas, adraganta
- Alginatos
- Derivados de Celulose: CMC, HC, etc.
- Derivados de ácido acrílico: Carbopol 934
- Álcool polivinílico
3-Combinação de matérias-primas: celulose microcristalina e 
CMC
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Suspensão
AGENTES SUSPENSORES
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Suspensão
AGENTES SUSPENSORES
Misturas prontas
SUSPENDER®
 Pó composto por um polissacarídeo de alto peso molecular,  Pó composto por um polissacarídeo de alto peso molecular, 
derivado de celulose;
 Polivinilpirrolidona;
Dióxido de silício coloidal;
 4-OαDglucopyranosyl-βDglucopiranose;
 pH de estabilidade = 5,5 a 8,5;
Concentração Usual = 1 a 6%.
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Suspensão
AGENTES SUSPENSORES
Misturas prontas
Polvix 200® é uma base pronta(oral), composta por:
 Sorbitol; Sorbitol;
CMC;
Metilparabeno.
 Pode ser usado por diabéticos, porque não contém 
sacarose.
 Basta adicionar o princípio ativo, água, agentes flavorizantes 
e ajustar o pH final.
Mesmo armazenado não ocorre crescimento de cristais.
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Suspensão
SUSPENSÕES RECONSTITUÍVEIS
 São formulações de escolha quando não se tem uma boa 
estabilidade da droga. Após a reconstituição estas suspensões estabilidade da droga. Após a reconstituição estas suspensões 
têm um prazo de validade curto (7 a 14 dias em média).
 São comercializadas como misturas secas, requerendo a 
adição de água no momento do uso.
12/09/2020
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Suspensão
ATRIBUTOS DESEJÁVEIS NAS SUSPENSÕES 
RECONSTITUÍVEIS
 A mistura de pós deve ser uma mistura uniforme de  A mistura de pós deve ser uma mistura uniforme de 
concentração apropriada de cada componente;
Durante a reconstituição, a mistura de pós deve dispersarse 
rápida e completamente no veículo aquoso;
 A suspensão deve ser facilmente redispersada e fluida o 
suficiente para que se garanta uniformidade na dose;
O produto final deve ter uma aparência, odor e sabor aceitáveis 
(principalmente no uso pediátrico).
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Suspensão
MANIPULAÇÃO
EQUIPAMENTO REQUERIDO
Gral; Bastão;Gral;
Pistilo;
Papel manteiga;
Espátula;
Cálice volumétrico;
Bastão;
Balança de Precisão;
Agitador com Hélice;
Tamis
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Suspensão
MANIPULAÇÃO
PROCEDIMENTO DE MANIPULAÇÃO
Métodos de ProduçãoMétodos de Produção
 (SÓLIDO + LÍQUIDO)
 (SÓLIDO + LÍQUIDO) + SUSPENSOR
 (SÓLIDO + MOLHANTE) + (LÍQUIDO + SUSPENSOR)
 (SÓLIDO + MOLHANTE + SUSPENSOR) + LÍQUIDO
 (SÓLIDO + FLOCULANTE + SUSPENSOR) + LÍQUIDO
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Suspensão
MANIPULAÇÃO
PROCEDIMENTO DE MANIPULAÇÃO
1.Dispersar o agente suspensor em q.s. de água;
2.Tamisar os ativos sólidos insolúveis;2.Tamisar os ativos sólidos insolúveis;
3.Micronizar os fármacos sólidos com o molhante em um gral, 
com auxílio de um pistilo;
4.Adicionar 1 em 3 aos poucos, agitando levemente;
5.Transferir para um cálice e conferir o volume;
6.Adicionar aroma, conservantes, adoçantes, corantes (se 
necessário);
7.Embalar e rotular (“Agite antes de Usar”).
12/09/2020
31
Suspensão
EMBALAGEM E ESTOCAGEM
 Frascos que garantam um espaço de ar acima do líquido para 
permitir uma adequada agitação;permitir uma adequada agitação;
 Frascos fechados protegidos da luz e calor;
OBS: Suspensão deve ser agitada antes do uso para 
assegurar a uniformidade da dose.
12/09/2020
32
Emulsão
 Forma farmacêutica líquida de aspecto leitoso ou cremoso, 
resultante da mistura uniforme de dois líquidos imiscíveis, a 
custa de um agente emulsificante (emulsivo, emulsificador ou 
emulgente) (PRISTA, 2005);emulgente) (PRISTA, 2005);
USP XXX - as emulsões são sistemas bifásicos nos quais um 
líquido está disperso em outro líquido em forma de pequenas 
gotas;
 É um sistema heterogêneo constituído por gotículas de um
líquido disseminado no seio de outro com ele imiscível (ANSEL, 
POPOVICH, ALLEN JR., 2000).
12/09/2020
33
Emulsão
Vantagens no uso de emulsões
 Tornar possível a administração em uma única mistura de 
substâncias hidro e lipossolúveis;substâncias hidro e lipossolúveis;
O processo de Emulsificação => possibilita a preparação de 
misturas relativamente estáveis e homogêneas de dois líquidos 
imiscíveis;
 Facilidade de absorção da pele;
 Administração endovenosa de nutrientes lipídicos;
Custo reduzido se comparado as soluções;
Mascarar sabor e odor de certos fármacos;
Uso interno e externo;
 Aumenta a absorção de certos fármacos.
12/09/2020
34
Emulsão
Desvantagens no uso de emulsões
Difícil obtenção deste sistema.
 Instabilidade frente ao suco gástrico.
Necessidade de propriedades físico-química precisas, 
tamanho de partículas e viscosidade.
Perda da estabilidade em dois anos.
12/09/2020
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Emulsão
Características de uma boa emulsão
 Pequenas gotículas;
 Lenta agregação (coalescência);
 Facilidade de redispersibilidade; Facilidade de redispersibilidade;
 Estável química e fisicamente.
Finalidade das emulsões
 Tornar possível a administração numa única mistura, de 
substâncias hidro e lipossolúveis, a qual poderá ser para uso 
interno (via oral e via endovenosa) ou externo.
 Para uso interno – mascarar o sabor de alguns fármacos.
Ex.: Emulsão Óleo/Água (O/A) fase interna – PA
 fase externa – veiculo edulcorado e flavorizado.
12/09/2020
36
Emulsão
Finalidade das emulsões
 Para uso parenteral
 Para uso externo – formas de cremes e loções
Regiões de atrito dedo coxas, axilasRegiões de atrito dedo coxas, axilas
 Ação lubrificantes
Constituição das Emulsões
 Fase dispersa (interna ou descontínua)
 Fase dispersante (externa ou contínua)
 Agente emulsificante => estabilidade da emulsão
12/09/2020
37
Emulsão
Classificação da Emulsão
1- Quanto a origem:
Naturais (leite, gema de ovo, látex);Naturais (leite, gema de ovo, látex);
 Artificiais (as emulsões de interesse farmacêutico);
2- Quanto ao Tipo de Emulsão:
 A/O => Emulsão oleosa
O/A => Emulsão Aquosa
 A/O/A => Múltipla
Obs: Uma emulsão terá sempre as características da fase 
Externa.
12/09/2020
38
Emulsão
Tipos de Emulsões
Emulsão A/O Emulsão O/A
Fase Oleosa Fase OleosaÁgua ÁguaFase Oleosa Fase OleosaÁgua Água
12/09/2020
39
Emulsão
Emulsões do tipo A/O e O/A
Emulsão O/A/O Emulsão A/O/A
Fase Oleosa Água Fase Oleosa
Solução 
Aquosa
Óleo
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40
Emulsão
3- Quanto ao uso
I) Emulsão para uso Interno: pode ser administrada por via oral eparenteral.
A- Emulsão administrada por via oral: São do tipo A- Emulsão administrada por via oral: São do tipo 
exclusivo O/A.
- Recorre-se a essa forma quando o óleo tem sabor 
desagradável;
- Sua principal vantagem é mascarar o gosto 
desagradável de determinados fármacos e facilitar a 
absorção de gorduras;
- Adiciona-se nessa fase, edulcorantes, flavorizantes 
(devem ficar na fase aquosa ou fase externa);
12/09/2020
41
Emulsão
3- Quanto ao uso
-A fase interna => passa pelas papilas gustativas  sem 
entrar em contato com elas => diretamente para o 
estômago;
- O tamanho reduzido dos glóbulos de óleo  torna-o mais - O tamanho reduzido dos glóbulos de óleo  torna-o mais 
digerível => acelera a sua absorção (ANSEL, 
POPOVICH, ALLEN JR., 2000).
B- Emulsão administrada por via parenteral: são utilizados 
óleos alimentares e medicinais sob a forma de emulsão O/A.
- Com muito menos frequência utilizam-se emulsões O/A 
ouA/O por via intramuscular.
Obs: Cuidado especial com a escolha do agente emulgente 
e com o diâmetro e uniformidade dos glóbulos dispersos.
12/09/2020
42
Emulsão
3- Quanto ao uso
II) Emulsão para Uso Externo: constituem uma das formas 
mais usadas na dermatologia.
- Podem ser do tipo O/A ou A/O com consistência variável.- Podem ser do tipo O/A ou A/O com consistência variável.
- Permitem fácil aplicação e remoção da pele, não 
mancham roupas, facilidade na espalhabilidade.
- A emulsificação de uma substância medicamentosa numa 
base provoca a diminuição do ritmo de absorção dessa 
substância através da pele e das membranas mucosas 
fórmulas de ação retardada.
Ex: Efedrina sob a forma de emulsão O/A, é mais 
lentamente absorvida pela mucosa nasal do que se for 
aplicada em solução oleosa => prolonga o efeito 
vasoconstrictor local
12/09/2020
43
Emulsão
3- Quanto ao uso
II) Emulsões Externa:
• Quanto à aplicabilidade
a- Corpo - emulsão para o rosto, emulsão para a área dos olhos, a- Corpo - emulsão para o rosto, emulsão para a área dos olhos, 
emulsão corporal, emulsão para as mãos, emulsão desodorante.
b- Tipos de pele - emulsão para pele seca, emulsão para pele oleosa, 
emulsão para pele normal.
• Quanto às suas propriedades e finalidades
a- Emulsões de limpeza
b- Emulsões emolientes
c- Emulsões protetoras
d- Máscaras
e- Cremes nutritivos
f- Loções hidratantes, etc...
12/09/2020
44
Emulsão
OBS: Fármacos irritantes da pele: geralmente causam menor 
irritação quando presentes na fase interna de uma forma tópica 
emulsificada e não na fase externa que tornaria o contato mais 
direto com a pele.
- Pele íntegra  A/O  podem ser aplicadas com mais 
uniformidade  pois a pele está coberta por uma fina película 
de sebo, e essa superfície é mais facilmente umedecida por 
óleo do que por água.
- Emulsões A/O  emolientes para a pele  resistentes à 
retirada do óleo pela água.
- Emulsões O/A  facilmente retirável da pele pela água
- Para aumentar a absorção através da pele (transdérmica) 
deve-se diminuir o tamanho das partículas da fase interna.
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Emulsão
Ensaios para determinação do tipo de emulsão
Ensaio de diluição
 Para a emulsão O/A ou A/O – basta misturar um pequeno 
volume da emulsão e acrescentar igual volume de água.
 Se não alterar – emulsão O/A. Se não alterar – emulsão O/A.
 Se misturar um pequeno volume da emulsão com óleo e 
permanecer estável – é emulsão A/O.
Ensaio de corante
 Corante hidrossolúvel – se corar –a fase continua será 
água emulsão O/A
 Corante lipossolúvel – se corar - a fase continua será óleo 
– emulsão tipo A/O
Teste de condutividade elétrica
O/A conduzem corrente elétrica
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Emulsão
TEORIAS DA EMULSIFICAÇÃO
1- Tensão Superficial e Interfacial;
2- Teoria da Cunha Orientada;
3- Teoria plástica ou película interfacial.
1. TEORIA DA TENSÃO SUPERFICIAL E INTERFACIAL
1.1. Tensão Superficial
A força na superfície deste líquido, que o obriga a formar a 
menor superfície é denominada tensão superficial. Daí tem-se o 
conceito: “Tensão superficial é o trabalho necessário para se 
aumentar a superfície de um liquido em 1cm2” Tensão Superficial
12/09/2020
47
Emulsão
TEORIAS DA EMULSIFICAÇÃO
1. TEORIA DA TENSÃO SUPERFICIAL E INTERFACIAL
1.2. Tensão Interfacial
Entende-se por tensão interfacial a força que impede a Entende-se por tensão interfacial a força que impede a 
miscibilidade de dois líquidos, ou de um sistema líquidosólido.
Tensão Interfacial
12/09/2020
48
Emulsão
TEORIAS DA EMULSIFICAÇÃO
2. TEORIA DA CUNHAORIENTADA
 Esta teoria baseia-se no pressuposto do que certos 
emulsificantes se orientam em torno e no interior do líquido emulsificantes se orientam em torno e no interior do líquido 
de uma maneira que reflete sua solubilidade nesse líquido 
em particular. 
 Em um sistema que contém dois líquidos imiscíveis, 
presume-se que o agente emulsivo seja mais solúvel numa 
das fases e penetre com maior profundidade e tenacidade 
nesta fase do que na outra (REMINGTON,2000). 
Geralmente, um emulsificante mais hidrofílico produzirá uma 
emulsão óleo em água e viceversa (ANSEL et al.,2000).
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Emulsão
TEORIAS DA EMULSIFICAÇÃO
3. TEORIA DA PELÍCULA ADSORVIDA
De acordo com Bancroft e colaboradores (1913), De acordo com Bancroft e colaboradores (1913), 
emulsificantes formam um filme ao redor da gotícula 
dispersa, prevenindo assim fusão irreversível e coalescência 
com outras gotículas dispersas.
Considerando o agente tensoativo como fase separada que 
envolve a gotícula.
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Emulsão
Componentes de uma Emulsão
1-Fase Aquosa: constituída por água, princípios hidrossolúveis, 
corantes, edulcorantes, aromatizantes e se necessário 
conservantes; Deve-se utilizar a água destilada e deionizada, 
pois a presença de sais de Ca++ e Mg++ existentes nas águas pois a presença de sais de Ca++ e Mg++ existentes nas águas 
duras alteram a estabilidade das emulsões.
2- Fase Oleosa: princípios ativos lipossolúveis, estabilizantes, 
antioxidantes. Pode ser constituída por óleos essenciais, 
resinas, ceras, gorduras, além de substâncias lipossolúveis 
(salicilato de fenila, cânfora, vitaminas oleossolúveis, anti-
sépticos-aplicação externa)
3- Agente Emulsivo: a qualidade da emulsão depende do 
emulsificante escolhido (emulsão estável). Age diminuindo a 
tensão entre óleo e água, mas não deve ter ação farmacológica.
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Emulsão
Componentes básicos das emulsões
Componentes Quantidades
Emolientes ..................................3-25%
Emulsificante primário.................0,3-3%Emulsificante primário.................0,3-3%
Emulsificante secundário............1-5%
Controlador de viscosidade.........0,1-2%
Umectante...................................0-10%
Ativos..........................................0-10%
Conservantes...............................0,05-1%
Fragrância....................................0,05-2%
Corante .......................................0-0,1%
Água q.s.p...................................100%
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Emulsão
Emulsionantes
São tensoativos responsáveis pela redução da tensão 
interfacial e superficial entre água e óleo permitindo que 
se misturem e formem uma emulsão.se misturem e formem uma emulsão.
Substâncias que atuam sobre tensão superficial e 
interfacial de líquidos imiscíveis facilitando a obtenção e 
estabilização de emulsões.
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Emulsão
Emulsionantes
Agente emulsificante
Surfactantes ou tensoativos
 Possuem duas regiões distintas: Possuem duas regiões distintas:
Uma parte hidrofílica e uma hidrofóbica.
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Emulsão
Emulsionantes
Agentes emulgentes
Redução da tensão interfacial
(estabilização termodinâmica)
Formação de um filme 
interfacial rígido
(barreira mecânica contra 
coalescência)
Formação de uma dupla 
camada elétrica 
(barreira elétrica contra a 
aproximação das 
gotículas
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Emulsão
Emulsionantes
 Tem estrutura anfifílica
 Possui elevada afinidade com as interfaces(líq./líq., líq./sól.) –
abaixa a tensão superficial ou interfacialabaixa a tensão superficial ou interfacial
 Formam micelas
 Em solução aquosa podem ou não apresentar dissociação
 Aplicação: emulsionantes, detergentes...
Óleo Água
Óleo Óleo
Água Água
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Emulsão
Emulsionantes
Emulsificante
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Emulsão
Emulsionantes
Surfactante
Não-iônico Iônico
Catiônico
Aniônico
Anfótero
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Emulsão
Emulsionantes
Quantidade de emulsionantes
 Em geral – 10%da quantidade de óleo
 Suficiente para as seguintes funções:
- Redução da tensão interfacial óleo-água;
- Formação de micela ou filme sobre todas as gotículas da 
fase interna;
- Auxiliar na viscosidade do produto.
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Emulsão
CLASSIFICAÇÃO DOS EMULSIONANTES
 Segundo a natureza química
- Proteínas, Gomas, Ésteres, Sabões, Álcoois, pós - Proteínas, Gomas, Ésteres, Sabões, Álcoois, pós 
finamente divididos
 Segundo a carga da porção lipídica
- Aniônico, não iônico, catiônico, anfótero
 Segundo o EHL
- Emulsionante A/O, Emulsionante O/A, molhante, Anti-
espumante, detergente, solubilizante
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Emulsão
CLASSIFICAÇÃO DOS EMULSIONANTES
 Sintéticos e Semi-Sintéticos
1.Aniônicos
 Carga negativa – O/A – pH ácido, utilizados em meio externo Carga negativa – O/A – pH ácido, utilizados em meio externo
Grupo Aniônico Exemplos Aplicação
Ác. Carboxílico Sabões(LSS)
Lactilatos
Condensados de polipeptídeos
T
TO
T
Ésteres do Ác. Sulfúrico Monoglicerídeos sulfatados
Sulfatos alquilo
TO
TO
Sufonatos de alquil Sulfonatos de dodecilbenzeno T
Ésteres do Ác. fosfórico Fosfato de trioleilo T
Alquilamidas
Substituídas
Hemiésteres
Sarcosinatos
Tauratos
Sulfossuccinatos
TO
T
TO
T – preparações tópica; O – preparações orais; P – preparações parenterais
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Emulsão
CLASSIFICAÇÃO DOS EMULSIONANTES
 Sintéticos e Semi-Sintéticos
2.Catiônicos
 Carga positiva – A/O – instáveis em meio alcalino. Carga positiva – A/O – instáveis em meio alcalino.
Ex. - Sais de amônio quaternário (Cloreto de cetil trimetilamônio);
- Ésteres catiônicos (Metossulfato de beheniltrimônio e álcool 
cetoestearílico (Incroquat)
 São incompatíveis com as substâncias aniônicas.
 Usados condicionador e cremes rinses
Grupo catiônico Exemplos Aplicação
Aminas Alcoxialquilaminas T
Quatenárias Cloreto de benzalcônio TO
T – preparações tópica; O – preparações orais; P – preparações parenterais
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Emulsão
CLASSIFICAÇÃO DOS EMULSIONANTES
 Sintéticos e Semi-Sintéticos
3. Anfóteros
-Carga varia em função do pH do meio-Carga varia em função do pH do meio
-Predominância de carga positiva em meio fortemente ácido
-Predominância de carga negativa em meio fortemente básico
Grupo Anfótero Exemplos Aplicação
Carboxilatos de amônio N-alquilaminoácidos TO
Fosfatos de amônio Lecitina TOP
T – preparações tópica; O – preparações orais; P – preparações parenterais
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Emulsão
CLASSIFICAÇÃO DOS EMULSIONANTES
 Sintéticos e Semi-Sintéticos
4.Não Iônicos
 não tem carga – A/O ou O/A, comporta como subst. Apolar não tem carga – A/O ou O/A, comporta como subst. Apolar
Grupo Não Iônico Exemplos Aplicação
Polialcoxiéteres Éteres alquilarílicos de
polioxietileno
Polímeros de polioxietileno
T
TOP
Polialcoxiésteres Ésteres de ác. Graxos e
polioxietileno
Ésteres de ácidos do
polioxietilenossorbitano
TO
TO
Ésteres de ác. Graxos
e ál. polihídridos
Ésteres de Sorbitano
Ésteres de glicerilo
Ésteres de sacarose
TO
TO
TO
Ál. graxos Álcool láurico T
T – preparações tópica; O – preparações orais; P – preparações parenterais
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Emulsão
CLASSIFICAÇÃO DOS EMULSIONANTES
 Tensoativos Naturais
 Polissacarideos; 
 Lanolina; Lanolina;
Goma arábica; 
 Lecitina (O/A).
Obs: Por serem bastante susceptíveis ao ataque de fungos e 
bactérias, são mais utilizados em preparações extemporâneas.
 Auxiliares: Carboximetilcelulose, Metilcelulose, pectina
 Sólidos Finamente Divididos: Formação de filme que previne a 
coalescência ( hidróxido de magnésio, argilas coloidais).
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Emulsão
Preparação das Emulsões (Pequena escala)
1- Método da Goma Seca (método 4:2:1): para cada quatro partes de 
óleo, usam-se duas partes de água e uma parte de goma no preparo da 
primeira emulsão. O óleo é triturado com a goma e após a mistura é 
acrescido a água e misturado vigorosamente até a obtenção de uma acrescido a água e misturado vigorosamente até a obtenção de uma 
emulsão cremosa, branca. Na sequência adiciona-se o conservante, 
estabilizante, corantes flavorizantes previamente solubilizado em água e 
adicionado a fase aquosa.
2- Método Inglês ou da Goma Úmida: usam-se as mesmas proporções 
de óleo, água e goma do método da goma seca mais a seqüência da 
mistura é diferente e a proporção das matérias primas pode variar 
durante a preparação da primeira emulsão.
- Prepara-se uma mucilagem (água + goma), depois adiciona-se o óleo 
lentamente e a mistura é triturada para obter a emulsão.
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Emulsão
Preparação das Emulsões (Pequena escala)
3- Método de Forbes (Método do frasco): útil no aviamento de 
prescrições de emulsões com óleos voláteis ou substâncias 
oleosas de baixa viscosidade.oleosas de baixa viscosidade.
- Coloca-se goma arábica em pó em um frasco seco, adiciona-se 
duas partes de óleo e agita-se bem com o recipiente tampado.
- Adiciona-se em seguida um volume de água aproximadamente 
igual ao óleo, em pequenas porções e agita-se bem a mistura. 
Depois de acrescentada toda a água, a primeira emulsão assim 
formada pode ser diluída até se obter o volume adequado com 
água ou com uma solução oleosa.
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Emulsão
Técnicas de preparo
1. Pesar o recipiente da fase oleosa;
2. Misturar por fusão os componentes da fase oleosa e 
aquecer até 75°C;aquecer até 75°C;
3.Aquecer a fase aquosa até 75°C;
4. Verter a fase aquosa sobre a oleosa e agitar durante 10 
minutos;
5. Deixar resfriar sob agitação;
6. Adicionar os componentes da fase complementar sob 
temperatura de 45°C;
7. Completar com água até o peso final.
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Emulsão
 Influência do processo
 Temperatura;
 Tempo de aquecimento;
 Velocidade de resfriameto; Velocidade de resfriameto;
 Velocidade de Agitação;
 Tempo de agitação.
 Procedimento geral mais utilizado
 Aquecer todos os componentes óleo solúvel a cerca de 75-80º.
 Aquece hidrossolúveis à 75 a 85º.
 Adicionar uma fase a outra, lentamente, agitando e mantendo 
o aquecimento.
 Adicionar corantes, essências, hormônios, vitaminas, bioativos, 
quando esfriar, 30º.
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Emulsão
 Estabilidade das emulsões
 Estabilidade física
 Depende dos seguintes itens:
 Densidades Densidades
 Viscosidade
 Temperatura
 Tempo
 Estabilidade química
 Estabilidade microbiológica
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Emulsão
 Estabilidade Física das Emulsões:
1- Densidade: quanto mais próxima a densidade das duas 
fases mais estável;fases mais estável;
2- Viscosidade: quanto mais estável a fase externa maior a 
estabilidade
3-Tensão superficial: quanto menor maior a estabilidade
4- Temperatura: ocasiona a quebra das emulsões
5-Tempo: o envelhecimento de uma emulsão leva a perda da 
viscosidade e diminui a estabilidade.
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Emulsão
Parâmetros físicos
Calor
 ↑ temperatura  ↓ tensão interfacial, ↓ viscosidade, ↑  ↑ temperatura  ↓ tensão interfacial, ↓ viscosidade, ↑ 
coalescência
 Temperatura de inversão de fases (TIF)
Depende da concentração do emulgente
 Tempo de agitação
 Longo tempo de agitação
Determinação empírica e coalescência
↑ colisão entre as 
gotículas
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Emulsão
A viscosidade cresce com:
 Aumento da quantidade fase interna;
Determinando tipo de fase oleosa – álcoois cetílico e estearato, 
vaselina sólida, ésteres de ácidos graxos;vaselina sólida, ésteres de ácidos graxos;
 Adição de agentes espessantes na fase externa – gomas, géis;
 Incorporação de ar, excesso de agitação;
Redução no tamanho de partículas daemulsão ou aglomeração das 
partículas
A viscosidade diminui quando:
 Aumento da quantidade da fase externa – água;
 Aumento da quantidade de emulsionante;
 Adição de solventes polares – álcool acetona – eleva a instabilidade.
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Emulsão
Estabilidade de emulsões
 Estabilidade cinética –para retardar a quebra de emulsão, é 
desejável :desejável :
1.Baixa tensão interfacial
2.Filme mecanicamente estável
3.Barreira eletrostática
4.Baixa fração volumétrica de fase dispersa
5.Alta viscosidade da fase contínua
6.Gotas pequenas e uniformes
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Emulsão
Principais problemas nas preparações emulsionadas
 Alterações no aspecto;
 Alterações de cor e odor;
 Redução ou aumento de viscosidade;
 Separação e sedimentação de fases; Separação e sedimentação de fases;
 Perda de atividade do ativo;
 Incorporação dos filtros químicos e físicos;
 Perda de resistência a água.
QUANDO EMULSÃO É CONSIDERADA FISICAMENTE 
INSTÁVEL?
 Em repouso, a fase dispersa ou interna, tende a formar agregados de 
gotículas;
 Grandes gotículas surgem na superfície ou se depositam no fundo;
 Todo o líquido ou parte dele, da fase interna, se desemulsifica.
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Emulsão
INSTABILIDADE FISICA DAS EMULSSÕES 
(a)Coalescência, 
(b)Separação de fases (macroscópica) –Métodos irreversíveis 
(c) Floculação
(d) “Creaming” –causado por diferenças de densidade –podem ser 
revertidos
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Emulsão
INSTABILIDADE
Emulsões O/A: Formação de creme na superfície da 
emulsão.
EmulsõesA/O: Formação de creme na parte inferior da EmulsõesA/O: Formação de creme na parte inferior da 
emulsão.
Homogeneização garante um maior fracionamento dos 
glóbulos maiores em partículas menores, levando a uma 
menor velocidade de sedimentação e consequentemente 
melhor estabilidade.
Modificação temporária (presença do ag. tensoativo).
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Emulsão
Controle de Qualidade
 Volume médio;
Determinação do teor de água;
Determinação do pH-direto ou diluído;Determinação do pH-direto ou diluído;
Características organolépticas;
 Viscosidade e comportamento reológico;
Diâmetro das partículas;
 Aspectos microbiológicos;
Densidade – picnometria.
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Emulsão
EHL - EQUILÍBRIO HIDRÓFILO-LIPÓFILO
Escala de Griffin  Orientativo
Método para classificar o tensoativo de acordo com sua composição química
01-03  agentes antiespumante
03-06  agentes emulsivos A/O
07-09  agentes molhantes(umectantes)
10-18  agentes emulsivos O/A
13-15  detergentes
15-20  agentes solubilizantes
Solubilidade
em Água
*EHL entre 3 e 6  Apolar, Lipofílico Emulsões A/O
*EHL de cerca de 8 a 18  Polar, Hidrofílico  Emulsões O/A
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Emulsão
 Exemplo:
Formulação
Cera....................................5g
Parafina..............................26g
A/O O/A
Álcool cetílico - 13
Valores de EHL
Parafina..............................26g
Óleo vegetal.......................18g
Glicerina.............................4g
Agente emulsivo.................5g
Água q.s.p...........................100g
Cera de abelha 5 15
Óleos vegetais - 10
Parafina líquida 4 10,5
Parafina sólida - 9
Silicones - 10,5
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Emulsão
Exemplo:
A/O O/A
Álcool cetílico - 13
Cera de abelha 5 15
Óleos vegetais - 10
Valores de EHL
Cera................................5g.........10%
Parafina..........................26g.......53%
Óleo Vegetal..................18g........37%
49%
Parafina líquida 4 10,5
Parafina sólida - 9
Silicones - 10,5
Óleo Vegetal..................18g........37%
Glicerina.........................4g
Agente Emulsivo............5g
Água q.s.p......................100g
EHL da Cera = (10/100)x15...............................1,5
EHL da parafina líquida = (53/100)x10,5...........5,6
EHL do óleo vegetal = (37/100)x10....................3,7
EHL total....................10,8 
*EHL de cerca de 8 a 18  Polar, Hidrofílico  Emulsões O/A
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Emulsão
Observações
 Sempre que a fase aquosa for superior em proporção, esta 
será a fase externa;será a fase externa;
 Formulação com cerca 31% ou mais de água torna possível 
sistemas O/A;
 Sempre que a fase oleosa for superior a 75%, esta será a 
fase externa;
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Emulsão
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Apêndice

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