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12/09/2020 1 Formas Farmacêuticas Líquidas – Suspensão e Emulsão Prof. Me. Maria Alice Miranda Bezerra Medeiros – Suspensão e Emulsão 12/09/2020 2 Suspensão • Sistema heterogêneo constituído por duas fases: fase externa (contínua) normalmente um líquido, enquanto a fase interna (dispersa) é constituída por partículas sólidas insolúveisinterna (dispersa) é constituída por partículas sólidas insolúveis na fase contínua, mas que se dispersam nela. • FASE EXTERNA (CONTÍNUA): líquida ou semi-sólida • FASE INTERNA (DISPERSA): partículas sólidas insolúveis 12/09/2020 3 Suspensão Em que situação se faz uso das Suspensões? Insolubilidade dos fármacos Acetato de cortisona, ésteres da hidrocortisona Melhorar o sabor Obtenção de ação prolongada Aumento da estabilidade dos fármacos da hidrocortisona Uso de tanato de quinina (insolúvel) no lugar do sulfato (solúvel) Suspensões parenterais de penicilina, esteróides Penicilina G procaína (insolúvel) é mais estável que as formas salinas (solúveis). O AAS hidrolisa-se menosem suspensão. 12/09/2020 4 Suspensão Vantagens Fácil deglutição Fórmula estável Retarda a absorçãoRetarda a absorção Suspensão extemporânea; Ideal para veicular P.A. insolúveis em veículos líquidos; Ideal para dispersar formas farmacêuticas sólidas; Melhoram odor e sabor desagradáveis; Biodisponibilidade Soluções Suspensões Cápsulas Comprimidos Comprimidos revestidos 12/09/2020 5 Suspensão DESVANTAGENS: Solubilidade x solvente; Forma volumosa; Necessidade de medida de doseNecessidade de medida de dose APLICAÇÃO FARMACÊUTICA DAS SUSPENSÕES Oral Aplicação tópica na pele e mucosas Administração parenteral TIPOS DE SUSPENSÕES: Líquidas Semi-sólidas Aerossois 12/09/2020 6 Suspensão Características das Suspensões: 1- Tamanho das Partículas Partículas uniformes (1,0 nm e 0,5nm); Fácil dispersão Fácil dispersão Não depositar facilmente (apresentar sedimentação lenta e uma rápida redispersão após moderada agitação Não formar cristais 2- Fluidez A viscosidade da fase dispersante não deve ser tão alta para não influir na remoção da dose requerida, como tambémnão dificultar a transferência para o sítio de ação; Deve escoar com rapidez e uniformidade do recipiente. 3- Estabilidade 12/09/2020 7 Suspensão Princípios de Formulação: 1- Flutuação das Partículas: Para que não ocorra o fenômeno de flutuação o principio ativo tem que ser molhado pela solução dispersante ativo tem que ser molhado pela solução dispersante (Agente Molhante); A molhabilidade é tanto maior quanto menor for o ângulo de contato entre a partícula e o líquido: = 0º < 90º > 90º = 180º Determinação capacidade de molhagem de um sólido, através do 12/09/2020 8 Suspensão Como solucionar a Flutuação ? Utilizar agentes molhantes (Tensoativos) •Propriedades: - Concentram-se na interface sólido-líquido reduzem o - Concentram-se na interface sólido-líquido reduzem o ângulo de contato; - Difundem-se rapidamente do líquido para interface sólido- líquido; Obs: A maioria das drogas exibem variações no grau de hidrofobicidade e não são facilmente molhadas. Ex: Polissorbato (Tween), lauril sulfato de sódio 12/09/2020 9 Suspensão Molhabilidade Sólido hidrofílico Sólido hidrofóbico Facilmente molháveis pela água Repelem-se da água Normalmente são incorporados em suspensões Difíceis de dispersar, freqüentemente flutuam. Utilizar agentes molhantes 12/09/2020 10 Suspensão 2- Sedimentação das Partículas Suspensas: - Nas suspensões é necessário que as partículas se encontrem homogeneamente dispersas no veículo por um período de tempo satisfatório e que sejam facilmente resuspensas apóstempo satisfatório e que sejam facilmente resuspensas após deposição. A B C D 12/09/2020 11 Suspensão Como solucionar a Sedimentação ? Aumento da viscosidade: glicerina, sorbitol,sacarose, propilenoglicol; Adição de agentes suspensores: veegun, CMC, avicel, Adição de agentes suspensores: veegun, CMC, avicel, bentonita, etc.; AUMENTAM A VISCOSIDADE SÃO MODIFICADORES REOLÓGICOS AGENTES SUSPENSORES 12/09/2020 12 Suspensão VELOCIDADE E MODO DE SEDIMENTAÇÃO O diâmetro das partículas e a viscosidade são os parâmetros mais fáceis de se controlar; A estabilidade física apresenta-se pelo ajuste na fase dispersa mais do que grandes mudanças na fase dispersante: tamanho e mais do que grandes mudanças na fase dispersante: tamanho e uniformidade das partículas; REOLOGIA É o estudo de mudança na forma e no fluxo do material, englobando elasticidade, viscosidade e plasticidade, portanto, é a ciência que lida com fluxo e as deformações que resultam desse fluxo (fricção do fluido). Estudo do comportamento de escoamento (características de viscosidade); 12/09/2020 13 Suspensão REOLOGIA É a fricção interna ocasionada quando uma camada de fluido se move contra outra camada de fluido. Medições: caracterizar a facilidade com que o material pode ser Medições: caracterizar a facilidade com que o material pode ser despejado de um frasco. É necessário que uma suspensão possua tixotropia elevada, pois assim é possível retardar a sedimentação, agregação e formação de um sedimento compacto em virtude do valor elevado da tensão de cedência, enquanto que, uma agitação vigorosa reduz a viscosidade permitindo escoar do frasco. Pseudo-platicidade – não existe um valor de cedência. Efeito dilatante ou reopexia – a viscosidade aumenta com a agitação. 12/09/2020 14 Suspensão INTERAÇÃO E COMPORTAMENTO DAS PARTÍCULAS Quando se tem grande quantidade de eletrólitos forças atrativas são predominantes COAGULAÇÃOsão predominantes COAGULAÇÃO Este agregado é caracterizado por: Empacotamento apertado; Formam sedimentos de altura reduzida; Sedimentam lentamente; Não são facilmente redispersíveis. Cóagulo 12/09/2020 15 Suspensão INTERAÇÃO E COMPORTAMENTO DAS PARTÍCULAS COAGULAÇÃO CAKING: Formação de um sedimento não redispersível, CAKING: Formação de um sedimento não redispersível, devido a formação de pontes entre cristais com formação de agregados. A sedimentação lenta previne a entrada de líquido no sedimento o qual se torna compacto e pode ser difícil a redispersão. Controle da floculação: Controle do tamanho da partícula; Agentes suspensores (aumenta viscosidade). 12/09/2020 16 Suspensão INTERAÇÃO E COMPORTAMENTO DAS PARTÍCULAS Redução na repulsão entre as partículas favorece a FLOCULAÇÃO. Este agregado caracteriza-se por partículas dispostas formando uma:uma: Partículas frouxamente ligadas; Estrutura fibrosa; Rede aberta de partículas do agregado; Estrutura bastante rígida; Se depositam rapidamente; Sobrenadante límpido ; Sedimento abundante e volumoso; São facilmente redispersíveis. Flóculo 12/09/2020 17 Suspensão INTERAÇÃO E COMPORTAMENTO DAS PARTÍCULAS Propriedades de partículas COAGULADAS e FLOCULADAS COAGULAÇÃO (Hidróxido de Alumínio) FLOCULADAS (Atenolol)(Hidróxido de Alumínio) (Atenolol) A velocidade de sedimentação é lenta; O sedimento não se dispersa com facilidade=> forma uma torta; São difíceis de resuspender; A suspensão mantém-se mais tempo com bom aspecto; o sobrenadante permanece turvo. Sedimentam rapidamente; O sedimento é fácil de dispersar; Ligações fracas; Não formam caking A suspensão desfaz-se mais rapidamente e o sobrenadante é límpido; 12/09/2020 18 Suspensão FATORES QUE ALTERAM A ESTABILIDADE Decomposição do fármaco;Decomposição do fármaco; Modificações do pH; Variações na distribuição do tamanho das partículas; Alteração da temperatura; Forma do cristal 12/09/2020 19 Suspensão Composição básica de uma suspensão COMPONEMTES FUNÇÃO EXEMPLOS FÁRMACOS SÓLIDOS PROMOVE AÇÃO TERAPÊUTICA Atenolol, Hidróxido de alumínio AGENTES SUSPENSORES AUMENTA A VISCOSIDADE E RETARDA A SEDIMENTAÇÂO CMC, Dióxido de Silício, MC, Goma AGENTES SUSPENSORESAUMENTA A VISCOSIDADE E RETARDA A SEDIMENTAÇÂO Xantana AGENTES FLOCULANTES FAVORECE A FLOCULAÇÃO (REDISPERSIBILIDADE) Argilas (Bentonita), Polímeros Hidrofílicos, Surfactantes. PRESERVANTES CONSERVANTES ANTIOXIDANTE Ácido benzóico, Metilparabeno, Propilparabeno. AGENTES TAMPÕES RESISTIR A MUDANÇAS DE PH Acetato de sódio, Citrato de sódio CORANTES CONFERIR COR Caramelo, Vermelho EDULCORANTES CONFERIR SABOR DOCE Aspartame, Sacarose FLAVORIZANTES CONFERIR SABOR E ODOR AGRADÁVEIS Baunilha, Mentol VEÍCULOS CARREADOR Água Purificada, Xaropes Simples 12/09/2020 20 Suspensão AGENTES SUSPENSORES FATOR CRUCIAL: seleção do agente suspensor mais adequado. O agente suspensor tem efeito predominante nas propriedades O agente suspensor tem efeito predominante nas propriedades reológicas do produto final. Qualidades requeridas Ser inócuo; Não apresentar atividade farmacológica nas concentrações empregadas; Apresentar apreciável aumento de viscosidade; As propriedades reológicas do sistema não podem ser alteradas com o tempo de armazenagem; 12/09/2020 21 Suspensão AGENTES SUSPENSORES Funções Manter as partículas insolúveis em suspensão; Evitar a flutuação; Evitar a flutuação; Aumentar viscosidade da fase líquida; Permitir a redispersibilidade. -Fatores decisivos na escolha de agentes suspensores Possíveis incompatibilidades; Facilidade de preparação; Grau de pureza (uso interno / externo); pH e temperatura de estabilidade; Via de administração (tópica / oral). 12/09/2020 22 Suspensão AGENTES SUSPENSORES 1-Argilas: bentonita, veegun 2- Polímeros Solúveis: - Gomas: arábicas, adraganta- Gomas: arábicas, adraganta - Alginatos - Derivados de Celulose: CMC, HC, etc. - Derivados de ácido acrílico: Carbopol 934 - Álcool polivinílico 3-Combinação de matérias-primas: celulose microcristalina e CMC 12/09/2020 23 Suspensão AGENTES SUSPENSORES 12/09/2020 24 Suspensão AGENTES SUSPENSORES Misturas prontas SUSPENDER® Pó composto por um polissacarídeo de alto peso molecular, Pó composto por um polissacarídeo de alto peso molecular, derivado de celulose; Polivinilpirrolidona; Dióxido de silício coloidal; 4-OαDglucopyranosyl-βDglucopiranose; pH de estabilidade = 5,5 a 8,5; Concentração Usual = 1 a 6%. 12/09/2020 25 Suspensão AGENTES SUSPENSORES Misturas prontas Polvix 200® é uma base pronta(oral), composta por: Sorbitol; Sorbitol; CMC; Metilparabeno. Pode ser usado por diabéticos, porque não contém sacarose. Basta adicionar o princípio ativo, água, agentes flavorizantes e ajustar o pH final. Mesmo armazenado não ocorre crescimento de cristais. 12/09/2020 26 Suspensão SUSPENSÕES RECONSTITUÍVEIS São formulações de escolha quando não se tem uma boa estabilidade da droga. Após a reconstituição estas suspensões estabilidade da droga. Após a reconstituição estas suspensões têm um prazo de validade curto (7 a 14 dias em média). São comercializadas como misturas secas, requerendo a adição de água no momento do uso. 12/09/2020 27 Suspensão ATRIBUTOS DESEJÁVEIS NAS SUSPENSÕES RECONSTITUÍVEIS A mistura de pós deve ser uma mistura uniforme de A mistura de pós deve ser uma mistura uniforme de concentração apropriada de cada componente; Durante a reconstituição, a mistura de pós deve dispersarse rápida e completamente no veículo aquoso; A suspensão deve ser facilmente redispersada e fluida o suficiente para que se garanta uniformidade na dose; O produto final deve ter uma aparência, odor e sabor aceitáveis (principalmente no uso pediátrico). 12/09/2020 28 Suspensão MANIPULAÇÃO EQUIPAMENTO REQUERIDO Gral; Bastão;Gral; Pistilo; Papel manteiga; Espátula; Cálice volumétrico; Bastão; Balança de Precisão; Agitador com Hélice; Tamis 12/09/2020 29 Suspensão MANIPULAÇÃO PROCEDIMENTO DE MANIPULAÇÃO Métodos de ProduçãoMétodos de Produção (SÓLIDO + LÍQUIDO) (SÓLIDO + LÍQUIDO) + SUSPENSOR (SÓLIDO + MOLHANTE) + (LÍQUIDO + SUSPENSOR) (SÓLIDO + MOLHANTE + SUSPENSOR) + LÍQUIDO (SÓLIDO + FLOCULANTE + SUSPENSOR) + LÍQUIDO 12/09/2020 30 Suspensão MANIPULAÇÃO PROCEDIMENTO DE MANIPULAÇÃO 1.Dispersar o agente suspensor em q.s. de água; 2.Tamisar os ativos sólidos insolúveis;2.Tamisar os ativos sólidos insolúveis; 3.Micronizar os fármacos sólidos com o molhante em um gral, com auxílio de um pistilo; 4.Adicionar 1 em 3 aos poucos, agitando levemente; 5.Transferir para um cálice e conferir o volume; 6.Adicionar aroma, conservantes, adoçantes, corantes (se necessário); 7.Embalar e rotular (“Agite antes de Usar”). 12/09/2020 31 Suspensão EMBALAGEM E ESTOCAGEM Frascos que garantam um espaço de ar acima do líquido para permitir uma adequada agitação;permitir uma adequada agitação; Frascos fechados protegidos da luz e calor; OBS: Suspensão deve ser agitada antes do uso para assegurar a uniformidade da dose. 12/09/2020 32 Emulsão Forma farmacêutica líquida de aspecto leitoso ou cremoso, resultante da mistura uniforme de dois líquidos imiscíveis, a custa de um agente emulsificante (emulsivo, emulsificador ou emulgente) (PRISTA, 2005);emulgente) (PRISTA, 2005); USP XXX - as emulsões são sistemas bifásicos nos quais um líquido está disperso em outro líquido em forma de pequenas gotas; É um sistema heterogêneo constituído por gotículas de um líquido disseminado no seio de outro com ele imiscível (ANSEL, POPOVICH, ALLEN JR., 2000). 12/09/2020 33 Emulsão Vantagens no uso de emulsões Tornar possível a administração em uma única mistura de substâncias hidro e lipossolúveis;substâncias hidro e lipossolúveis; O processo de Emulsificação => possibilita a preparação de misturas relativamente estáveis e homogêneas de dois líquidos imiscíveis; Facilidade de absorção da pele; Administração endovenosa de nutrientes lipídicos; Custo reduzido se comparado as soluções; Mascarar sabor e odor de certos fármacos; Uso interno e externo; Aumenta a absorção de certos fármacos. 12/09/2020 34 Emulsão Desvantagens no uso de emulsões Difícil obtenção deste sistema. Instabilidade frente ao suco gástrico. Necessidade de propriedades físico-química precisas, tamanho de partículas e viscosidade. Perda da estabilidade em dois anos. 12/09/2020 35 Emulsão Características de uma boa emulsão Pequenas gotículas; Lenta agregação (coalescência); Facilidade de redispersibilidade; Facilidade de redispersibilidade; Estável química e fisicamente. Finalidade das emulsões Tornar possível a administração numa única mistura, de substâncias hidro e lipossolúveis, a qual poderá ser para uso interno (via oral e via endovenosa) ou externo. Para uso interno – mascarar o sabor de alguns fármacos. Ex.: Emulsão Óleo/Água (O/A) fase interna – PA fase externa – veiculo edulcorado e flavorizado. 12/09/2020 36 Emulsão Finalidade das emulsões Para uso parenteral Para uso externo – formas de cremes e loções Regiões de atrito dedo coxas, axilasRegiões de atrito dedo coxas, axilas Ação lubrificantes Constituição das Emulsões Fase dispersa (interna ou descontínua) Fase dispersante (externa ou contínua) Agente emulsificante => estabilidade da emulsão 12/09/2020 37 Emulsão Classificação da Emulsão 1- Quanto a origem: Naturais (leite, gema de ovo, látex);Naturais (leite, gema de ovo, látex); Artificiais (as emulsões de interesse farmacêutico); 2- Quanto ao Tipo de Emulsão: A/O => Emulsão oleosa O/A => Emulsão Aquosa A/O/A => Múltipla Obs: Uma emulsão terá sempre as características da fase Externa. 12/09/2020 38 Emulsão Tipos de Emulsões Emulsão A/O Emulsão O/A Fase Oleosa Fase OleosaÁgua ÁguaFase Oleosa Fase OleosaÁgua Água 12/09/2020 39 Emulsão Emulsões do tipo A/O e O/A Emulsão O/A/O Emulsão A/O/A Fase Oleosa Água Fase Oleosa Solução Aquosa Óleo 12/09/2020 40 Emulsão 3- Quanto ao uso I) Emulsão para uso Interno: pode ser administrada por via oral eparenteral. A- Emulsão administrada por via oral: São do tipo A- Emulsão administrada por via oral: São do tipo exclusivo O/A. - Recorre-se a essa forma quando o óleo tem sabor desagradável; - Sua principal vantagem é mascarar o gosto desagradável de determinados fármacos e facilitar a absorção de gorduras; - Adiciona-se nessa fase, edulcorantes, flavorizantes (devem ficar na fase aquosa ou fase externa); 12/09/2020 41 Emulsão 3- Quanto ao uso -A fase interna => passa pelas papilas gustativas sem entrar em contato com elas => diretamente para o estômago; - O tamanho reduzido dos glóbulos de óleo torna-o mais - O tamanho reduzido dos glóbulos de óleo torna-o mais digerível => acelera a sua absorção (ANSEL, POPOVICH, ALLEN JR., 2000). B- Emulsão administrada por via parenteral: são utilizados óleos alimentares e medicinais sob a forma de emulsão O/A. - Com muito menos frequência utilizam-se emulsões O/A ouA/O por via intramuscular. Obs: Cuidado especial com a escolha do agente emulgente e com o diâmetro e uniformidade dos glóbulos dispersos. 12/09/2020 42 Emulsão 3- Quanto ao uso II) Emulsão para Uso Externo: constituem uma das formas mais usadas na dermatologia. - Podem ser do tipo O/A ou A/O com consistência variável.- Podem ser do tipo O/A ou A/O com consistência variável. - Permitem fácil aplicação e remoção da pele, não mancham roupas, facilidade na espalhabilidade. - A emulsificação de uma substância medicamentosa numa base provoca a diminuição do ritmo de absorção dessa substância através da pele e das membranas mucosas fórmulas de ação retardada. Ex: Efedrina sob a forma de emulsão O/A, é mais lentamente absorvida pela mucosa nasal do que se for aplicada em solução oleosa => prolonga o efeito vasoconstrictor local 12/09/2020 43 Emulsão 3- Quanto ao uso II) Emulsões Externa: • Quanto à aplicabilidade a- Corpo - emulsão para o rosto, emulsão para a área dos olhos, a- Corpo - emulsão para o rosto, emulsão para a área dos olhos, emulsão corporal, emulsão para as mãos, emulsão desodorante. b- Tipos de pele - emulsão para pele seca, emulsão para pele oleosa, emulsão para pele normal. • Quanto às suas propriedades e finalidades a- Emulsões de limpeza b- Emulsões emolientes c- Emulsões protetoras d- Máscaras e- Cremes nutritivos f- Loções hidratantes, etc... 12/09/2020 44 Emulsão OBS: Fármacos irritantes da pele: geralmente causam menor irritação quando presentes na fase interna de uma forma tópica emulsificada e não na fase externa que tornaria o contato mais direto com a pele. - Pele íntegra A/O podem ser aplicadas com mais uniformidade pois a pele está coberta por uma fina película de sebo, e essa superfície é mais facilmente umedecida por óleo do que por água. - Emulsões A/O emolientes para a pele resistentes à retirada do óleo pela água. - Emulsões O/A facilmente retirável da pele pela água - Para aumentar a absorção através da pele (transdérmica) deve-se diminuir o tamanho das partículas da fase interna. 12/09/2020 45 Emulsão Ensaios para determinação do tipo de emulsão Ensaio de diluição Para a emulsão O/A ou A/O – basta misturar um pequeno volume da emulsão e acrescentar igual volume de água. Se não alterar – emulsão O/A. Se não alterar – emulsão O/A. Se misturar um pequeno volume da emulsão com óleo e permanecer estável – é emulsão A/O. Ensaio de corante Corante hidrossolúvel – se corar –a fase continua será água emulsão O/A Corante lipossolúvel – se corar - a fase continua será óleo – emulsão tipo A/O Teste de condutividade elétrica O/A conduzem corrente elétrica 12/09/2020 46 Emulsão TEORIAS DA EMULSIFICAÇÃO 1- Tensão Superficial e Interfacial; 2- Teoria da Cunha Orientada; 3- Teoria plástica ou película interfacial. 1. TEORIA DA TENSÃO SUPERFICIAL E INTERFACIAL 1.1. Tensão Superficial A força na superfície deste líquido, que o obriga a formar a menor superfície é denominada tensão superficial. Daí tem-se o conceito: “Tensão superficial é o trabalho necessário para se aumentar a superfície de um liquido em 1cm2” Tensão Superficial 12/09/2020 47 Emulsão TEORIAS DA EMULSIFICAÇÃO 1. TEORIA DA TENSÃO SUPERFICIAL E INTERFACIAL 1.2. Tensão Interfacial Entende-se por tensão interfacial a força que impede a Entende-se por tensão interfacial a força que impede a miscibilidade de dois líquidos, ou de um sistema líquidosólido. Tensão Interfacial 12/09/2020 48 Emulsão TEORIAS DA EMULSIFICAÇÃO 2. TEORIA DA CUNHAORIENTADA Esta teoria baseia-se no pressuposto do que certos emulsificantes se orientam em torno e no interior do líquido emulsificantes se orientam em torno e no interior do líquido de uma maneira que reflete sua solubilidade nesse líquido em particular. Em um sistema que contém dois líquidos imiscíveis, presume-se que o agente emulsivo seja mais solúvel numa das fases e penetre com maior profundidade e tenacidade nesta fase do que na outra (REMINGTON,2000). Geralmente, um emulsificante mais hidrofílico produzirá uma emulsão óleo em água e viceversa (ANSEL et al.,2000). 12/09/2020 49 Emulsão TEORIAS DA EMULSIFICAÇÃO 3. TEORIA DA PELÍCULA ADSORVIDA De acordo com Bancroft e colaboradores (1913), De acordo com Bancroft e colaboradores (1913), emulsificantes formam um filme ao redor da gotícula dispersa, prevenindo assim fusão irreversível e coalescência com outras gotículas dispersas. Considerando o agente tensoativo como fase separada que envolve a gotícula. 12/09/2020 50 Emulsão Componentes de uma Emulsão 1-Fase Aquosa: constituída por água, princípios hidrossolúveis, corantes, edulcorantes, aromatizantes e se necessário conservantes; Deve-se utilizar a água destilada e deionizada, pois a presença de sais de Ca++ e Mg++ existentes nas águas pois a presença de sais de Ca++ e Mg++ existentes nas águas duras alteram a estabilidade das emulsões. 2- Fase Oleosa: princípios ativos lipossolúveis, estabilizantes, antioxidantes. Pode ser constituída por óleos essenciais, resinas, ceras, gorduras, além de substâncias lipossolúveis (salicilato de fenila, cânfora, vitaminas oleossolúveis, anti- sépticos-aplicação externa) 3- Agente Emulsivo: a qualidade da emulsão depende do emulsificante escolhido (emulsão estável). Age diminuindo a tensão entre óleo e água, mas não deve ter ação farmacológica. 12/09/2020 51 Emulsão Componentes básicos das emulsões Componentes Quantidades Emolientes ..................................3-25% Emulsificante primário.................0,3-3%Emulsificante primário.................0,3-3% Emulsificante secundário............1-5% Controlador de viscosidade.........0,1-2% Umectante...................................0-10% Ativos..........................................0-10% Conservantes...............................0,05-1% Fragrância....................................0,05-2% Corante .......................................0-0,1% Água q.s.p...................................100% 12/09/2020 52 Emulsão Emulsionantes São tensoativos responsáveis pela redução da tensão interfacial e superficial entre água e óleo permitindo que se misturem e formem uma emulsão.se misturem e formem uma emulsão. Substâncias que atuam sobre tensão superficial e interfacial de líquidos imiscíveis facilitando a obtenção e estabilização de emulsões. 12/09/2020 53 Emulsão Emulsionantes Agente emulsificante Surfactantes ou tensoativos Possuem duas regiões distintas: Possuem duas regiões distintas: Uma parte hidrofílica e uma hidrofóbica. 12/09/2020 54 Emulsão Emulsionantes Agentes emulgentes Redução da tensão interfacial (estabilização termodinâmica) Formação de um filme interfacial rígido (barreira mecânica contra coalescência) Formação de uma dupla camada elétrica (barreira elétrica contra a aproximação das gotículas 12/09/2020 55 Emulsão Emulsionantes Tem estrutura anfifílica Possui elevada afinidade com as interfaces(líq./líq., líq./sól.) – abaixa a tensão superficial ou interfacialabaixa a tensão superficial ou interfacial Formam micelas Em solução aquosa podem ou não apresentar dissociação Aplicação: emulsionantes, detergentes... Óleo Água Óleo Óleo Água Água 12/09/2020 56 Emulsão Emulsionantes Emulsificante 12/09/2020 57 Emulsão Emulsionantes Surfactante Não-iônico Iônico Catiônico Aniônico Anfótero 12/09/2020 58 Emulsão Emulsionantes Quantidade de emulsionantes Em geral – 10%da quantidade de óleo Suficiente para as seguintes funções: - Redução da tensão interfacial óleo-água; - Formação de micela ou filme sobre todas as gotículas da fase interna; - Auxiliar na viscosidade do produto. 12/09/2020 59 Emulsão CLASSIFICAÇÃO DOS EMULSIONANTES Segundo a natureza química - Proteínas, Gomas, Ésteres, Sabões, Álcoois, pós - Proteínas, Gomas, Ésteres, Sabões, Álcoois, pós finamente divididos Segundo a carga da porção lipídica - Aniônico, não iônico, catiônico, anfótero Segundo o EHL - Emulsionante A/O, Emulsionante O/A, molhante, Anti- espumante, detergente, solubilizante 12/09/2020 60 Emulsão CLASSIFICAÇÃO DOS EMULSIONANTES Sintéticos e Semi-Sintéticos 1.Aniônicos Carga negativa – O/A – pH ácido, utilizados em meio externo Carga negativa – O/A – pH ácido, utilizados em meio externo Grupo Aniônico Exemplos Aplicação Ác. Carboxílico Sabões(LSS) Lactilatos Condensados de polipeptídeos T TO T Ésteres do Ác. Sulfúrico Monoglicerídeos sulfatados Sulfatos alquilo TO TO Sufonatos de alquil Sulfonatos de dodecilbenzeno T Ésteres do Ác. fosfórico Fosfato de trioleilo T Alquilamidas Substituídas Hemiésteres Sarcosinatos Tauratos Sulfossuccinatos TO T TO T – preparações tópica; O – preparações orais; P – preparações parenterais 12/09/2020 61 Emulsão CLASSIFICAÇÃO DOS EMULSIONANTES Sintéticos e Semi-Sintéticos 2.Catiônicos Carga positiva – A/O – instáveis em meio alcalino. Carga positiva – A/O – instáveis em meio alcalino. Ex. - Sais de amônio quaternário (Cloreto de cetil trimetilamônio); - Ésteres catiônicos (Metossulfato de beheniltrimônio e álcool cetoestearílico (Incroquat) São incompatíveis com as substâncias aniônicas. Usados condicionador e cremes rinses Grupo catiônico Exemplos Aplicação Aminas Alcoxialquilaminas T Quatenárias Cloreto de benzalcônio TO T – preparações tópica; O – preparações orais; P – preparações parenterais 12/09/2020 62 Emulsão CLASSIFICAÇÃO DOS EMULSIONANTES Sintéticos e Semi-Sintéticos 3. Anfóteros -Carga varia em função do pH do meio-Carga varia em função do pH do meio -Predominância de carga positiva em meio fortemente ácido -Predominância de carga negativa em meio fortemente básico Grupo Anfótero Exemplos Aplicação Carboxilatos de amônio N-alquilaminoácidos TO Fosfatos de amônio Lecitina TOP T – preparações tópica; O – preparações orais; P – preparações parenterais 12/09/2020 63 Emulsão CLASSIFICAÇÃO DOS EMULSIONANTES Sintéticos e Semi-Sintéticos 4.Não Iônicos não tem carga – A/O ou O/A, comporta como subst. Apolar não tem carga – A/O ou O/A, comporta como subst. Apolar Grupo Não Iônico Exemplos Aplicação Polialcoxiéteres Éteres alquilarílicos de polioxietileno Polímeros de polioxietileno T TOP Polialcoxiésteres Ésteres de ác. Graxos e polioxietileno Ésteres de ácidos do polioxietilenossorbitano TO TO Ésteres de ác. Graxos e ál. polihídridos Ésteres de Sorbitano Ésteres de glicerilo Ésteres de sacarose TO TO TO Ál. graxos Álcool láurico T T – preparações tópica; O – preparações orais; P – preparações parenterais 12/09/2020 64 Emulsão CLASSIFICAÇÃO DOS EMULSIONANTES Tensoativos Naturais Polissacarideos; Lanolina; Lanolina; Goma arábica; Lecitina (O/A). Obs: Por serem bastante susceptíveis ao ataque de fungos e bactérias, são mais utilizados em preparações extemporâneas. Auxiliares: Carboximetilcelulose, Metilcelulose, pectina Sólidos Finamente Divididos: Formação de filme que previne a coalescência ( hidróxido de magnésio, argilas coloidais). 12/09/2020 65 Emulsão Preparação das Emulsões (Pequena escala) 1- Método da Goma Seca (método 4:2:1): para cada quatro partes de óleo, usam-se duas partes de água e uma parte de goma no preparo da primeira emulsão. O óleo é triturado com a goma e após a mistura é acrescido a água e misturado vigorosamente até a obtenção de uma acrescido a água e misturado vigorosamente até a obtenção de uma emulsão cremosa, branca. Na sequência adiciona-se o conservante, estabilizante, corantes flavorizantes previamente solubilizado em água e adicionado a fase aquosa. 2- Método Inglês ou da Goma Úmida: usam-se as mesmas proporções de óleo, água e goma do método da goma seca mais a seqüência da mistura é diferente e a proporção das matérias primas pode variar durante a preparação da primeira emulsão. - Prepara-se uma mucilagem (água + goma), depois adiciona-se o óleo lentamente e a mistura é triturada para obter a emulsão. 12/09/2020 66 Emulsão Preparação das Emulsões (Pequena escala) 3- Método de Forbes (Método do frasco): útil no aviamento de prescrições de emulsões com óleos voláteis ou substâncias oleosas de baixa viscosidade.oleosas de baixa viscosidade. - Coloca-se goma arábica em pó em um frasco seco, adiciona-se duas partes de óleo e agita-se bem com o recipiente tampado. - Adiciona-se em seguida um volume de água aproximadamente igual ao óleo, em pequenas porções e agita-se bem a mistura. Depois de acrescentada toda a água, a primeira emulsão assim formada pode ser diluída até se obter o volume adequado com água ou com uma solução oleosa. 12/09/2020 67 Emulsão Técnicas de preparo 1. Pesar o recipiente da fase oleosa; 2. Misturar por fusão os componentes da fase oleosa e aquecer até 75°C;aquecer até 75°C; 3.Aquecer a fase aquosa até 75°C; 4. Verter a fase aquosa sobre a oleosa e agitar durante 10 minutos; 5. Deixar resfriar sob agitação; 6. Adicionar os componentes da fase complementar sob temperatura de 45°C; 7. Completar com água até o peso final. 12/09/2020 68 Emulsão Influência do processo Temperatura; Tempo de aquecimento; Velocidade de resfriameto; Velocidade de resfriameto; Velocidade de Agitação; Tempo de agitação. Procedimento geral mais utilizado Aquecer todos os componentes óleo solúvel a cerca de 75-80º. Aquece hidrossolúveis à 75 a 85º. Adicionar uma fase a outra, lentamente, agitando e mantendo o aquecimento. Adicionar corantes, essências, hormônios, vitaminas, bioativos, quando esfriar, 30º. 12/09/2020 69 Emulsão Estabilidade das emulsões Estabilidade física Depende dos seguintes itens: Densidades Densidades Viscosidade Temperatura Tempo Estabilidade química Estabilidade microbiológica 12/09/2020 70 Emulsão Estabilidade Física das Emulsões: 1- Densidade: quanto mais próxima a densidade das duas fases mais estável;fases mais estável; 2- Viscosidade: quanto mais estável a fase externa maior a estabilidade 3-Tensão superficial: quanto menor maior a estabilidade 4- Temperatura: ocasiona a quebra das emulsões 5-Tempo: o envelhecimento de uma emulsão leva a perda da viscosidade e diminui a estabilidade. 12/09/2020 71 Emulsão Parâmetros físicos Calor ↑ temperatura ↓ tensão interfacial, ↓ viscosidade, ↑ ↑ temperatura ↓ tensão interfacial, ↓ viscosidade, ↑ coalescência Temperatura de inversão de fases (TIF) Depende da concentração do emulgente Tempo de agitação Longo tempo de agitação Determinação empírica e coalescência ↑ colisão entre as gotículas 12/09/2020 72 Emulsão A viscosidade cresce com: Aumento da quantidade fase interna; Determinando tipo de fase oleosa – álcoois cetílico e estearato, vaselina sólida, ésteres de ácidos graxos;vaselina sólida, ésteres de ácidos graxos; Adição de agentes espessantes na fase externa – gomas, géis; Incorporação de ar, excesso de agitação; Redução no tamanho de partículas daemulsão ou aglomeração das partículas A viscosidade diminui quando: Aumento da quantidade da fase externa – água; Aumento da quantidade de emulsionante; Adição de solventes polares – álcool acetona – eleva a instabilidade. 12/09/2020 73 Emulsão Estabilidade de emulsões Estabilidade cinética –para retardar a quebra de emulsão, é desejável :desejável : 1.Baixa tensão interfacial 2.Filme mecanicamente estável 3.Barreira eletrostática 4.Baixa fração volumétrica de fase dispersa 5.Alta viscosidade da fase contínua 6.Gotas pequenas e uniformes 12/09/2020 74 Emulsão Principais problemas nas preparações emulsionadas Alterações no aspecto; Alterações de cor e odor; Redução ou aumento de viscosidade; Separação e sedimentação de fases; Separação e sedimentação de fases; Perda de atividade do ativo; Incorporação dos filtros químicos e físicos; Perda de resistência a água. QUANDO EMULSÃO É CONSIDERADA FISICAMENTE INSTÁVEL? Em repouso, a fase dispersa ou interna, tende a formar agregados de gotículas; Grandes gotículas surgem na superfície ou se depositam no fundo; Todo o líquido ou parte dele, da fase interna, se desemulsifica. 12/09/2020 75 Emulsão INSTABILIDADE FISICA DAS EMULSSÕES (a)Coalescência, (b)Separação de fases (macroscópica) –Métodos irreversíveis (c) Floculação (d) “Creaming” –causado por diferenças de densidade –podem ser revertidos 12/09/2020 76 Emulsão INSTABILIDADE Emulsões O/A: Formação de creme na superfície da emulsão. EmulsõesA/O: Formação de creme na parte inferior da EmulsõesA/O: Formação de creme na parte inferior da emulsão. Homogeneização garante um maior fracionamento dos glóbulos maiores em partículas menores, levando a uma menor velocidade de sedimentação e consequentemente melhor estabilidade. Modificação temporária (presença do ag. tensoativo). 12/09/2020 77 Emulsão Controle de Qualidade Volume médio; Determinação do teor de água; Determinação do pH-direto ou diluído;Determinação do pH-direto ou diluído; Características organolépticas; Viscosidade e comportamento reológico; Diâmetro das partículas; Aspectos microbiológicos; Densidade – picnometria. 12/09/2020 78 Emulsão EHL - EQUILÍBRIO HIDRÓFILO-LIPÓFILO Escala de Griffin Orientativo Método para classificar o tensoativo de acordo com sua composição química 01-03 agentes antiespumante 03-06 agentes emulsivos A/O 07-09 agentes molhantes(umectantes) 10-18 agentes emulsivos O/A 13-15 detergentes 15-20 agentes solubilizantes Solubilidade em Água *EHL entre 3 e 6 Apolar, Lipofílico Emulsões A/O *EHL de cerca de 8 a 18 Polar, Hidrofílico Emulsões O/A 12/09/2020 79 Emulsão Exemplo: Formulação Cera....................................5g Parafina..............................26g A/O O/A Álcool cetílico - 13 Valores de EHL Parafina..............................26g Óleo vegetal.......................18g Glicerina.............................4g Agente emulsivo.................5g Água q.s.p...........................100g Cera de abelha 5 15 Óleos vegetais - 10 Parafina líquida 4 10,5 Parafina sólida - 9 Silicones - 10,5 12/09/2020 80 Emulsão Exemplo: A/O O/A Álcool cetílico - 13 Cera de abelha 5 15 Óleos vegetais - 10 Valores de EHL Cera................................5g.........10% Parafina..........................26g.......53% Óleo Vegetal..................18g........37% 49% Parafina líquida 4 10,5 Parafina sólida - 9 Silicones - 10,5 Óleo Vegetal..................18g........37% Glicerina.........................4g Agente Emulsivo............5g Água q.s.p......................100g EHL da Cera = (10/100)x15...............................1,5 EHL da parafina líquida = (53/100)x10,5...........5,6 EHL do óleo vegetal = (37/100)x10....................3,7 EHL total....................10,8 *EHL de cerca de 8 a 18 Polar, Hidrofílico Emulsões O/A 12/09/2020 81 Emulsão Observações Sempre que a fase aquosa for superior em proporção, esta será a fase externa;será a fase externa; Formulação com cerca 31% ou mais de água torna possível sistemas O/A; Sempre que a fase oleosa for superior a 75%, esta será a fase externa; 12/09/2020 82 Emulsão 12/09/2020 83 Apêndice
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