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28/02/2021
1
DISPERSÕES 
COLOIDAIS
TECNOLOGIA FARMACÊUTICA III
Profa. Ivana Maria Póvoa Violante
Agradecimentos: Prof. Ana Paula Zanini Frasson
1. GENERALIDADES
O termo coloide (kolla = goma + 
eidos = forma) foi proposto por 
Graham em 1861, com base em seus 
experimentos sobre difusão.
Quando duas substâncias são postas 
em contato forma-se um sistema 
homogêneo ou heterogêneo, de 
acordo com a solubilidade ou a 
miscibilidade dessas, formando as 
soluções verdadeiras ou as emulsões 
e suspensões, respectivamente.
Os sistemas coloidais apresentam 
características intermediárias, 
apresentando propriedades de 
ambos os sistemas.
Um sistema disperso é formado por 
uma fase dispersa e uma fase 
contínua.
As dispersões nas quais o tamanho 
das partículas dispersas está na faixa 
de 10-6 (1 μm) a 10-9 (1 nm) são 
denominadas dispersões coloidais.
Os coloides podem ser classificados 
como liofóbicos (sem afinidade pelo 
solvente) ou liofílicos (com afinidade 
pelo solvente).
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Fase dispersa Fase Contínua Forma Farmacêutica
Exemplos
Líquido Gás Aerossóis líquidos Fumaça; neblina.
Sólido Gás Aerossóis sólidos Poeira, spray.
Gás Líquido Espuma Chantilly; espuma de 
sabão.
Líquido Líquido Emulsão Maionese; manteiga.
Sólido Líquido Sol, suspensão Proteínas em água; 
Detergentes em água. 
Gás Sólido Espuma sólida Pedra-pome; carvão; 
maria-mole.
Líquido Sólido Emulsão sólida Geleias; gelatinas, 
queijos.
Sólido Sólido Suspensão sólida Maioria das pedras 
preciosas; vidros.
1.1 Propriedades dos Coloides – Tamanho e forma das partículas
As partículas coloidais dispersas apresentam tamanho variável, dentro da faixa de 1 μm a 1 nm. 
A determinação do tamanho pode ser realizada através de medidas coligativas como pressão
osmótica, através da qual se obtém um valor médio (Mn), assim como da medida do tamanho
das partículas através do método do espalhamento de luz (refração da luz), onde as partículas
maiores produzem um espalhamento mais intenso, resultando num valor médio ponderal (Mw).
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A forma dessas partículas geralmente é esférica, sendo comum observar 
desvios da forma, os quais são tratados empregando modelos elipsoides.
Os quais são classificados:
prolatos
oblatos 
Polímeros de alto PM e macromoléculas
naturais geralmente formam emaranhados
quando em contato com a água.
Propriedades cinéticas
Os sistemas coloidais podem apresentar movimentos das partículas em relação a fase contínua como:
• movimento browniano 
• difusão 
• osmose.
As partículas coloidais podem sofrer colisões aleatórias com a do meio de dispersão, resultando
em um caminho irregular e complicado.
Esse movimento pode ser visualizado em ultramicroscópio ou pela refração da luz.
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Como resultado do movimento browniano, as partículas 
coloidais difundem-se espontaneamente de uma região 
de maior concentração para outra de menor.
O método da pressão osmótica é o mais adequado para determinar a massa molecular de substâncias
coloidais.
Se uma solução e um solvente estiverem separados por uma membrana semipermeável, a tendência
em igualar os potenciais químicos (concentrações) resulta em uma difusão do solvente pela membrana.
A pressão necessária para 
contrabalançar esse fluxo 
osmótico é chamada de 
pressão osmótica.
Viscosidade:
É a resistência ao fluxo por parte de um sistema sujeito a uma tensão aplicada.
A Viscosidade depende 
da forma como as moléculas 
interagem 
Adição moléculas solvente aumento da viscosidade 
O aumento de viscosidade depende: 
• da concentração das moléculas 
• do tamanho e forma das moléculas 
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Viscosidade:
É possível determinar através de modelos 
matemáticos:
• viscosidade relativa 
• viscosidade específica
• viscosidade intrínseca
GÉIS
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1. DEFINIÇÃO
São formas farmacêuticas 
semissólidas, mucilaginosas, 
transparentes ou não, constituídas 
por dispersões coloidais de pequenas 
partículas inorgânicas ou de grandes 
moléculas orgânicas interpenetradas 
por um líquido (USP).
São sistemas semissólidos nos quais 
uma fase líquida está confinada 
dentro de uma matriz polimérica 
tridimensional.
2. CARACTERÍSTICAS
São bem tolerados pela pele. Apresentam ação epidérmica. Têm efeito refrescante.
Devido a rápida secagem podem 
formar uma película quebradiça, 
o que se corrige adicionando 
glicerina, que faz com que a 
película se torne elástica, 
protegendo melhor a pele.
Não apresentam poder de 
penetração, já que são formados 
por moléculas com alto PM, as 
quais não podem atravessar a 
epiderme intacta, nem possuem 
afinidade com as proteínas, não 
originando absorção bioquímica.
A adição de substâncias como 
trietanolamina, propilenoglicol 
álcool isopropílico e 
polietilenoglicol faz com que a 
absorção das substâncias seja 
aumentada.
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3. CLASSIFICAÇÃO A) QUANTO A COMPOSIÇÃO
INORGÂNICOS ORGÂNICOS:
Compostos que 
não se ionizam 
ao hidratar
Compostos que 
formam géis com 
cargas iônicas: 
aniônicos
catiônicos
Dispersões finas de
polímeros.
Dispersões de partículas.
Liofóbicos.
Ex: Argilas, Gel de Bentonita.
GÉIS NÃO-IÔNICOS:
B) QUANTO AO CARÁTER IÔNICO
ÁLCOOL POLIVINÍLICO:
• Sólido que quando disperso em água 
forma géis de viscosidades variáveis;
• Bem tolerado pela pele e mucosas.
HIDROXIETIL CELULOSE: Natrosol®
(Galena), Cellosize® (Union Carbide)
• Conc. Usual: 0,5 a 2,0 %
• Adequado para a incorporação de 
grande número de aditivos cosméticos e 
dermatológicos, incluindo compostos 
ácidos, alcalinos, catiônicos, aniônicos 
ou contendo sais metálicos.
• Compatível com tensoativos aniônicos, 
anfóteros e catiônicos.
• Pode ser usado nas mucosas.
• Estável na faixa de pH 2 - 12.
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GÉIS NÃO-IÔNICOS:
B) QUANTO AO CARÁTER IÔNICO
Aristoflex AVC
• Polímero sintético
pré-neutralizado
que permite a
formação de géis
cristalinos.
• Excelente
consistência.
• Toque agradável.
• Estável em meio
ácido.
POLIVINIL 
PIRROLIDONA (PVP):
• Usado com 
frequência em 
fixadores e 
condicionadores 
capilares.
• Pó higroscópico 
que em presença 
de água (umidade) 
se transforma 
numa massa 
branda.
OUTROS:
• Dextrano
• Agar
• Carragenatos
• Goma Guar
• Goma Xantana
Co-polimero do
ácido sulfônico
acriloildimetiltaurato
e vinilpirrolidona
neutralizado.
Grupo sulfonato 
insensível pH’s
ácidos.
Resistentes ativos
Ácido glicólico,
Hidroquinona, ATA,
Neomicina,
Podofilina, Skin
Whitening Complex
Polímeros – Estrutura Molecular
Polímeros em rede: Possuem
muitas ligações cruzadas
formando redes tridimensionais.
Ex.: matériais epóxi.
Polímeros lineares: as unidades
são unidas em cadeias únicas.
Ex.: PVC (polietileno), náilon.
Polímeros ramificados: Contêm
cadeias laterais conectadas com
as principais.
Ex.: Poliestireno.
Polímeros com ligações
cruzadas: Polímeros onde as
cadeias adjacentes estão unidas
umas às outras através de
ligações covalentes.
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M
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–
Po
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Si
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s:
Polímero Carboxivinílico
(Carbomêro)
Acrilatos
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 –
Po
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N
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u
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:
Alquilcelulose
Alginatos
Pectinas
Amidos
Argilas
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GÉIS ANIÔNICOS:
B) QUANTO AO CARÁTER IÔNICO
POLÍMEROS DO ÁCIDO CARBOXIVINÍLICO (CARBOMER): Carbopol®
• Conc. Usual: 0,3 a 1,0 %;
• Elevada capacidade hidrofílica porém, alguns são parcialmente
solúveis em água.
• Origina dispersões ácidas;
• O máximo de viscosidade e transparência é conseguido em pH 7,
mas são aceitáveis pH de 4,5 a 10;
• Obtém-se um gel límpido pela neutralização com álcali (NaOH) ou
amina (TEA);
• Gel estável e viscoso em baixas concentrações;
• São excelentes espessantes e estabilizantes de emulsões.
Evitar formação grumos
 espalhar pouco a
pouco a resina no
solvente e sempre
dirigida ao vórtex da
solução sob agitação
constante.
CARBÔMEROS
Estado pré-dissolvidoEstrutura carbômero neutralizado 
com NaOH
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OBSERVAÇÕES - Carbopois
Efeito do pH
• Grau de neutralização:
• determina  viscosidade e a 
estabilidade.
• varia conforma o polímero utilizado.
• Viscosidade constante  pH 6 a 10
• Valores  10  perde viscosidade
• Ideal  pH 5,5 a 6,0
Sofrem ações dos íons
• Sais solúveis  diminuem a 
consistência.
• Adicionar  agentes 
quelantes  EDTA sódico 
(0,05 a 0,1%).
Estabilidade térmica
• Boa resistência.
• Queda viscosidade  altas
temperaturas (70°C).
Incompatível:
com ácidos, excesso de álcalis,
cátions e íons metálicos (metais
de transição como o Fe),
resorcina, fenol, altas
concentrações eletrólitos.
Tipos de Carbopois:
Carbopol 934P 
(carboxipolimetileno):
• produz géis turvos,
com boa estabilidade
e alta viscosidade;
• usado para emulsões
e suspensões,
• considerado
excelente para uso
transdérmico e
tópico.
Carbopol Ultrez 10: 
• proporciona
espessamento
semelhante aos
outros carbopóis
com propriedades de
dispersão superiores
aos demais,
• rápida hidratação,
• Instável em sistemas
não-iônicos.
Carbopol 2020:
• Compatível com
tensoativos aniônicos
 Espessante para
xampus (0,30 a 1%),
• pode ser usado para
a obtenção de gel
base.
• Aumenta
estabilidade espuma.
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Tipos de Carbopol:
Carbopol 941:
• Géis transparentes.
• Possui boa
estabilidade para
formulações de uso
tópico, inclusive
contendo
substâncias iônicas.
• Aplicado: sistemas
alta concentração
iônica.
Carbopol 980 (ácido 
poliacrílico):
• Produz géis
hidroalcoólicos
cristalinos e alto
poder espessante,
• pode ser
empregado em
emulsões,
suspensões e
xampus.
Carbopol 940:
• Produz géis 
hidroalcoólicos
cristalinos, alto 
poder espessante e 
fraca tolerância a 
eletrólitos. 
• Contém 0,3% 
benzeno 
carcinogênico
CARBOXIMETIL CELULOSE SÓDICA (CMC Na):
• Conc. Usual: 0,5 a 1,0 %.
• Excelente formador de película, espessante e estabilizador de emulsões.
• Quase nunca usado como base para produtos dermatológicos.
• Frequentemente usada para a obtenção de géis orais e como agente 
suspensor de produtos para uso oral;
• Compatível com tensoativos aniônicos e não-iônicos;
• Incompatível com ácidos, álcalis, cátions e íons metálicos (Fe, Al, Zn), 
goma xantana, proteínas (colágeno, gelatina, pectina).
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POLÍMERO METACRÍLICO 
GLICERINADO - Lubragel®, 
Hispagel®
• Conc. Usual: 10 a 25 %
• Gel pronto para ser diluído
em água
• Mais gorduroso
• Incompatibilidades:
compostos iônicos, ácidos,
álcalis, sais metálicos,
eletrólitos e compostos
altamente polares.
• Pode perder a viscosidade
quando exposto a
temperaturas superiores a 35
oC por tempos prolongados.
POLIACRILAMIDA
Poliacrilamida, Isoparafina 
C13-14 e Lauril-7 - Sepigel 
305® 
• Conc. Usual: 0,3 a 3,0 %.
• Forma hidrogéis.
• Faixa de pH que mantém a
viscosidade: 2,0 a 12,0
• Forma gel-creme a frio
quando homogeneizado com
água.
• Não forma gel transparente
• Mantém a viscosidade em
presença de etanol (50%),
glicóis (30%), acetona e
óleos.
HIDROXI-ESTEARATO DE Al e 
Mg - Gilugel®
• Conc. Usual: 5 a 50 %.
• Formador de gel oleoso.
• Termoinstável
PEMULEN TR1/TR2:
• Estável na faixa de pH 4 - 9
• Formam gel pela neutralização com álcalis;
• Compatíveis com tensoativos não-iônicos, parcialmente compatíveis com 
tensoativos aniônicos ou anfotéricos;
• Indicado para a incorporação de óleos e gorduras;
• Pemulen TR1 = pode emulsionar até 30 % de gorduras;
• Pemulen TR2 = pode emulsionar até 70 % de gorduras;
• Incompatibilidades: ácidos, bases fortes e eletrólitos.
A porção lipofílica é adsorvida na interface óleo-água, e a 
porção hidrofílica na água formando uma rede de gel em 
tono das gotículas de óleo, fornecendo uma estabilidade de 
emulsão excepcional para uma grande variedade de óleos
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METILCELULOSE:
• Indicado para
formulações tópicas e
oftálmicas.
• Conc. Usual: Tópico: 1 - 5
%; Oftálmico: 0,5 - 2 %.
• Incompatibilidades: sais
de ácidos minerais,
cloridrato de aminacrina,
clorocresol, fenol,
resorcina, ácido tânico,
nitrato de prata, cloreto
de cetilpiridíneo, PABA,
parabenos, tetracaína e
altas concentrações de
eletrólitos.
ALGINATOS:
• Derivam do ácido
algínico, extraído de
algas marinhas.
• São viscosificantes e
agentes suspensores em
concentrações de 0,2 a
0,75%.
• Não devem ser
aquecidos acima de 70°C
pois pode ocorrer
despolimerização.
GOMAS NATURAIS:
• Como as gomas arábica,
adragante e pectina.
• São de origem vegetal, e
com pequenas variações
em suas propriedades.
• Têm boa capacidade de
inchar-se em meio
aquoso, formando géis
plástico de consistência
variável, muitas vezes
dependente do pH e da
presença de cátions
polivalentes.
BLENDS PARA GÉIS E GÉIS-CREME
• Pré-formulações que possuem misturas equilibradas de componentes.
Blend
• economia tempo de pesagem agilidade de produção
• controle de qualidade dos componentes.
Vantagens:
“Hydrafresh” ou “Hydroactive”
• Termos utilizados cosmética moderna que refletem uma tendência atual em tratamento
de pele, e que na verdade descrevem as características que o consumidor atual deseja
em seus cremes e loções.
• Texturas que “derretem” na pele.
• Sensação de frescor.
• Ausência de oleosidade e/ou pegajosidade.
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CREME GEL
• Composição  componentes cremes e de géis.
• Sensorial agradável.
• Leves  pequena quantidade agente gelificante 
• Normalmente associada metade da quantidade dos agentes consistência 
sólidos da fase óleo.
GEL CREME
• Sensorial  “um creme muito leve e refrescante”
• Utilizados: 
• produtos “oil free” 
• peles oleosas e acneicas
HOSTACERIN® SAF
Espessante:
• Aristoflex® AVC  viscosidade 
Emulsionantes: 
• Derivado de Óleo de Canola  isento 
Óxido Etileno e PEG 
• Triéster fosfórico de álcool laurílico 
etoxilado (Hostaphat KL 340D)
• Mistura muito mais suave.Aumenta 
capacidade de retenção água na pele
Emolientes:
• Óleo mineral e Palmitato de 
Isopropila  quantidades baixíssimas Não podem ser chamados 
“Oil free”  óleo mineral 
Grande estabilidade Forma emulsões O/A
Propriedades sensoriais:
• textura que “derrete” na pele
• toque delicado
• sensação de frescor
• ausência de oleosidade e/ou 
pegajosidade
Concentração: 
• 3 a 10%
Faixa pH ideal: 
• 4 a 9
Compatibilidades:
• AHA’s; Ácido salicílico,
hidroquinona
Incompatibilidades:
• Eletrólitos, Tensoativos
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Semelhante ao Hostacerin SAF 
porém sem óleo mineral
Características:
• Aniônico
• Possibilita preparação de emulsões
não-comedogênicas a frio pela a
simples adição de Água + Conservantes
em temperatura ambiente
• Toque delicado, não oleoso
Excelente estabilidade a 
diversos princípios ativos 
farmacêuticos e cosméticos:
• Ex: Filtros Solares, Alfa-Hidroxiácidos, 
Ácido Salicílico, Hidroquinona, 
HOSTACERIN® NCB RAPITHIX A-60 (ISP)
Poliacrilato de sódio e 
polideceno 
hidrogenado e 
trideceth-6
Agente formador de 
emulsão aniônica a 
frio  pela simples 
adição de água
Espessante de ação 
imediata
Excelente sensorial
Ideal para filtro solar 
em spray  eliminam 
completamente a 
sensação oleosidade
Estável pH: 
• 5 a 10
Concentração 
recomendada: 
• 0,3 a 4,0%
CUIDADOS ESPECIAIS MANIPULAÇÃO
Não é recomendada adição de eletrólitos fortes  Glicosferas de 
Vitamina C®, DMAE, VC-PMG, e ácidos em geral.
Agente auto emulsionante para 
manipulação gel creme a frio.
Composto:
•Polímeros vegetais dispersos em uma
mistura de surfactantes embebidos em
um agente reticulante (Carbopol)
•Manteiga de Karité (Shea Butter) 
hidratante, anti-aging e
antiinflamatória
Quando disperso em água 
permite formação colóides da 
ordem de nanômetros 
• responsáveis  estabilidade
gel-creme
Aplicação:
• Peles oleosas e mistas
Concentração: 1,5 a 2,0%
Incompatibilidades:
• Ativos catiônicos em
carbômeros.
NANOCOLLOIDYL® (Lipotec S.A.)
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GÉIS OLEOSOS
Excipientes hidrófobos 
Praticamente não possuemqualquer capacidade 
retenção água
Ex: PLATIBASE / JELENE
Constituição 
porcentagem  Óleos 
minerais geleificantes com 
hidrocarbonetos sólidos 
elevado PM (cerca 1300) 
vaselina + PEG 4000 – 4550
Funde: 90 - 91°C  pasta 
com toque sedoso
Mantém consistência: 15 e 
60°C
Não aquecer novamente 
Fluidez incorporação 
mentol, cânfora, salicilatos
Orabase Plastibase + CMC  película
GÉIS TRANSDÉRMICOS
•Regiões desprovidas de pêlos
Aplicação:
•Via alternativa ao trato gastrointestinal.
•Menor irritação e toxicidade sistêmica.
•Evita possíveis interações do fármaco com os alimentos e com a flora intestinal (tempo de esvaziamento 
gástrico).
•Evita o efeito de primeira passagem hepática.
•Permite o controle da absorção de determinada quantidade de fármaco.
•Possibilidade de aplicação em diferentes áreas do corpo.
•Evitar a aplicação em locais com irritação e /ou lesões.
•Aumenta a adesão do paciente ao tratamento.
•Resultado de fácil administração e da diminuição da toxicidade sistêmica.
Vantagens:
•Potencial para irritação localizada.
•Potencial para reações alérgicas cutâneas.
•Tempo requerido para a difusão através da pele  relativa demora no início da ação do fármaco.
•Limitações de dosagens.
Desvantagens:
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4. ADITIVOS
Medicamentosos
• Peróxido de benzoíla
• Eritromicina
• Própolis
• Hidroquinona
• Alantoína
• Betametasona
• Azuleno
Umectantes
• Glicerina, Sorbitol, 
Propilenoglicol
Cosméticos
• Extratos e Tinturas 
Vegetais: 
• Castanha da Índia
• Centella asiatica, 
hera e cavalinha
• Algas marinhas, 
fucus
• Proteínas animais e 
vegetais
• Vitaminas
• Hidratantes
• Filtros solares
5. CONTROLE DE QUALIDADE
a) TESTES DE 
ESTABILIDADE:
Características físico-
químicas:
Determinação de 
peso.
Características 
organolépticas.
Viscosidade.
Controle 
microbiológico.
b) 
CARACTERÍSTICAS 
FÍSICO-QUÍMICAS:
Devem ser 
realizados:
pH (a 25º C).
Viscosidade (a 25º 
C).
Características 
organolépticas: cor, 
odor, transparência.
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6. ALTERAÇÕES DOS GÉIS
Representam um meio favorável para o desenvolvimento de micro-
organismos, principalmente fungos, sendo indispensável a adição
de um conservante antifúngico (ácido benzoico ou parabenos).
Secam rapidamente, sendo necessário conservá-las ao abrigo do ar,
em recipiente bem fechado.
ALTERAÇÕES QUE PODEM OCORRER COM OS GÉIS
Viscosidade inicial 
baixa
• Insuficiência do
agente espessante.
• pH abaixo do limite
para espessamento.
• Presença de
eletrólitos fortes.
• Uso de polímeros de
baixo grau de
espalhamento.
Viscosidade inicial 
alta
• Evaporação
excessiva água no
processo.
• Mistura de
polímeros com
efeito sinérgico.
Perda da viscosidade 
no envelhecimento
• Despolimerização
dos polímeros
acrílicos por
radiação UV.
• Hidrólise microbiana
dos derivados de
celulose.
• Incompatibilidades
com a embalagem.
Aumento da 
viscosidade no 
envelhecimento
• Evaporação água
durante
armazenamento.
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20
Turbidez inicial
• Insuficiência da
neutralização dos
polímeros neutralizáveis.
• Uso de polímeros não
totalmente
transparentes.
• Fragrância ou outros
componentes oleosos
solubilizados de maneira
inadequada.
• Incompatibilidades
físico-químicas.
Turbidez no 
envelhecimento
• Contaminação.
• Evaporação do solvente.
• Incompatibilidade com a
embalagem.
Alteração de cor e odor no 
envelhecimento
• Sistema anti-oxidante-
sequestrante ausente ou
inadequado.
• Componentes oleosos
em estado de
rancificação.
• Substâncias sensíveis ao
oxigênio.
• Composição da
fragrância.
• Contaminação
microbiana.
• Corantes.
ALTERAÇÕES QUE PODEM OCORRER COM OS GÉIS
Sensação aquosa
• Tipo e quantidade do
polímero.
• Viscosidade baixa.
• Presença de eletrólitos.
• Falta ou baixo teor de
umectantes.
• Falta de componentes
oleosos.
Sensação pegajosa
• Tipo e quantidade do
polímero utilizado.
• Excesso de viscosidade.
• Excesso de umectante.
ALTERAÇÕES QUE PODEM OCORRER COM OS GÉIS
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28/02/2021
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RESUMINDO....As alterações mais comuns
a) TURVAÇÃO: Pode ser causada por: variações de pH
presença de substâncias insolúveis em água
metais bi ou tri valentes em géis sensíveis a esses.
b) PERDA DA 
VISCOSIDADE:
Pode ser provocada por diversos fatores. 
Deve-se considerar:
faixa de pH de maior estabilidade,
incompatibilidade com eletrólitos, metais e tensoativos,
instabilidade à luz UV
ação de agentes oxidantes e redutores.
c) 
ALTERAÇÕES 
DE COR E 
ODOR:
Geralmente ocorrem devido reações de oxiredução, as 
quais são aceleradas pela luz UV e metais.
Deve-se usar quelantes.
Corantes devem ser estáveis à luz.
Também pode ser causada pela contaminação 
microbiana, sendo os géis muito suscetíveis à essa.
Referências
• AULTON, M. Delineamento de formas farmacêuticas. 2 ed. Porto 
Alegre: Artmed, 2005.
• LACHMAN, L.; LIEBERMAN, H.; KANIG, J. Teoria e Prática na Indústria 
Farmacêutica. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 2001. 2 v.
• ANSEL, H. C.; POPOVICH, N. G.; LOYD, A. Jr. Farmacotécnica – Formas 
Farmacêuticas & Sistemas de Liberação de Fármacos. 6 ed., São 
Paulo: Premier, 2000.
• FERREIRA, A. Guia Prático da Farmácia Magistral. 4 ed. São Paulo: 
Pharmabooks, 2010.
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