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Modulo n 2 - Dos principios de direito processual do trablho

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13/03/2022 18:16 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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 MÓDULO 2.
Dos princípios do Direito Processual do Trabalho.
DOS PRINCÍPIOS.
Antes de tratarmos especificamente dos princípios do Direito Processual do
Trabalho, vale estabelecer o conceito de princípio. O princípio é o fundamento, a
base, o alicerce. Trata-se de preceito cujo conteúdo valorativo é tão grande, que
pode ser observado em todos os casos concretos.
Os princípios, ideias básicas da disciplina, perdem em concretude, não definem
por exemplo o prazo para um recurso, os pressupostos para a propositura de uma
ação, mas ganham em abstração, como a igualdade, a dignidade, e por isso
podem e devem ser observados e respeitados em todos os casos concretos. São
gerais, e não específicos como peculiaridades de momentos processuais.
Os princípios gerais de direito orientam a interpretação constitucional e suprem
lacuna no ordenamento jurídico brasileiro (inclusive no campo infraconstitucional,
nos termos do art. 4º da Lei de Introdução ao Código Civil), norteando o julgados
que não encontram uma norma específica para aplicar ao caso sub judice. São
normas abstratas, extraídas do ordenamento jurídico e com base em observações
sociológicas. Possuem, portanto, em vista de sua abstração, uma amplitude tal
que permite adequá-lo à solução de um caso concreto[1].
Como afirmam Wagner Giglio e Claudia Giglio Veltri Correa, “cada autor arrola os
seus princípios, e poucos são os que coincidem”[2].
Conforme os autores, a inversão do ônus da prova é técnica, e não princípio; a
desigualdade das partes é particularidade do conflito e não do processo; o juízo
especial nem sempre existe e diz respeito à organização judiciária, e não ao
processo[3].
Outros princípios são de todo processo, e não peculiares do processo trabalhista,
como o do acesso à justiça (direito à ação, previsto no art. 5º, XXXV, CF),
inafastabilidade da prestação jurisdicional (direito de cada um de obter uma
decisão judicial); da igualdade, ampla defesa e contraditório (art. 5º, LV, CF), do
juízo e do promotor natural (art. 5º, LIII, CF), do devido processo legal (art. 5º,
LIV, CF), da liberdade, da economia processual, da preclusão, da boa-fé e da
lealdade processual, da fundamentação das sentenças, do duplo grau de
jurisdição, da humanização da justiça, da oralidade e seus corolários
(concentração, irrecorribilidade das decisões interlocutórias, predomínio da
palavra falada, imediatidade e identidade física do juiz), da celeridade, da
gratuidade, da imparcialidade rigorosa dos funcionários judiciais, da coisa julgada,
da publicidade do processo etc.[4] Os princípios gerais do direito processual
aplicam-se, via de regra, ao direito trabalhista[5].
Antes de analisarmos cada um dos princípios, faz-se importante consignar que a
existência de princípios[6], institutos e fins próprios, contribui para a autonomia
do Direito Processual do Trabalho, no plano científico, embora no plano legislativo
haja controvérsias sobre a sua autonomia, já que não existe um Código
Processual do Trabalho – “são poucas e lacunosas as normas específicas do
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processo trabalhista, que têm como subsidiárias as do Código de Processo
Civil”[7].
Dos princípios específicos do Direito Processual do Trabalho.
1. Celeridade.
Ainda maior que em qualquer outro tipo de processo, já que os créditos
trabalhistas têm natureza alimentar, e que as greves são importante fator de
atraso no desenvolvimento econômico e empecilho para a circulação dos bens, o
que é essencial para a vida em sociedade.
Reformas legislativas e o crescimento da Justiça do Trabalho são importantes para
dar cumprimento ao princípio ideal da celeridade.
1. Instrumentalidade das formas.
O ato deve ser aproveitado, independentemente da forma. É como a fungibilidade
dos recursos, nos dizeres de Pedro Paulo Teixeira Manus. Cuida-se do
entendimento de que o conteúdo é mais importante que a forma, por isso não se
pode privilegiá-la. Tal princípio encontra limites na lei – o juiz por exemplo não
pode suprir requisitos como custas ou guia.
1. Maior concentração dos atos processuais.
Por força deste princípio que a audiência trabalhista assume importância especial.
1. Proteção e gratuidade.
O princípio protecionista é um princípio internacional, decorrente do caráter
tutelar do Direito Material do Trabalho, que se aplica também ao Direito
Processual do Trabalho. O processo se adapta à natureza da lide, e como o Direito
do Trabalho entende que o trabalhador é a parte vulnerável, a ser protegida,
assim é o processo trabalhista, cuja finalidade é restabelecer uma igualdade
prejudicada pela inferioridade econômica do empregado diante do empregador ou
beneficiário dos serviços.
Assim, a presunção é que no processo do trabalho também se destaca a posição
privilegiada do beneficiário dos serviços, já que têm melhor assessoria jurídica,
melhores condições de produzir provas (especialmente testemunhal, entre
subordinados), melhores condições econômicas para suportar um processo
demorado e as despesas processuais.
Por isso, como corolário do princípio protecionista, proporciona-se ao trabalhador
a gratuidade do processo, a isenção do pagamento de custas e despesas; a
assistência judiciária gratuita sindical, a inversão do ônus da prova, com
presunções em favor do empregado.
Ressalte-se que a imparcialidade do juiz só nos permite afirmar que a proteção é
conferida pela lei, e não pelo juiz. O juiz não pode favorecer nenhuma das partes;
já a lei, protecionista, trata com desigualdade os desiguais, restabelecendo assim
o equilíbrio entre as partes.
Conforme Amauri Mascaro Nascimento, “se a fonte da favorabilidade não for a lei
e sim o critério pessoal do juiz, pode-se consumar, em um caso concreto, uma
desproporcionalidade excessiva a título de promoção da igualdade que não se
coaduna com os fins do processo”[8].
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http://adm.online.unip.br/manut/frmInsereConteudo.aspx#_ftn8
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Decorrem do princípio protecionista as regras: in dubio pro operario (na dúvida
decide-se em favor do operário); prevalência da norma mais favorável ao
trabalhador; preservação da condição mais benéfica para o trabalhador; fixação
da competência no local da prestação de serviços, para favorecer o trabalhador.
1. Imediação ou imediatidade.
O juiz colhe a prova, inquire a testemunha. O juiz dirige o processo. O juiz ou
tribunal deve conhecer e decidir o conflito trabalhista, por isso precisa estar em
contato direto, ao redor das partes, presidindo todas as audiências, para que
possa conhecer o negócio jurídico pessoalmente, para proferir sentença justa.
1. Dispositivo.
O juiz é inerte; o processo depende de provocação das partes para se iniciar. Tal
princípio se contrapõe ao princípio do impulso processual.
1. Jurisdição normativa.
Só ocorre no direito brasileiro – o judiciário pode modificar uma norma jurídica – a
sentença normativa é lei e só pode ser aplicada após ação de conhecimento, e não
mera execução.
Além disso, a sentença normativa vigora até que outra a revogue – assim,
prestações pagas em cumprimento da primeira sentença normativa não podem
ser recuperadas. A nova sentença normativa revoga a anterior mas não tem
efeitosretroativos.
1. Despersonalização do empregador.
Diante da sucessão de empresas, é possível estender os efeitos da coisa julgada a
quem não foi parte no processo de conhecimento, tudo para garantir o
trabalhador. O conceito de parte no processo trabalhista é relativo, diferente
daquele dos demais tipos processuais.
9. Simplificação procedimental.
Princípio internacional que concede capacidade postulatória às partes,
comunicação postal dos atos processuais (a citação é feita por carta com aviso de
recebimento, por exemplo), nomeação de perito único, eliminação da fase de
avaliação dos bens penhorados etc. Tudo no intuito de tornar mais simples o
processo.
DOS PRINCÍPIOS IDEAIS.
1. Extrapetição.
Para que o juiz possa decidir ultrapetita, por exemplo atribuindo responsabilidade
solidária à reclamada e seus sócios, em caso de fraude, quando na realidade o
empregado só requereu responsabilidade subsidiária dos sócios.
A Súmula 211 do TST determina que o magistrado condene ao pagamento de
juros e correção monetária, ainda que não haja pleito do reclamante neste
sentido.
O art. 496 da CLT faculta ao juízo trabalhista converter pedido de reintegração do
empregado estável em pagamento de indenização dobrada – o empregado só
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pode pleitear a reintegração. O julgador concede indenização não pleiteada (a
obrigação de fazer se transforma em obrigação de dar).
1. Iniciativa extraparte.
Trata-se da iniciativa ex officio, nas causas de acidente de trabalho e de conflitos
coletivos. É princípio que se aproxima do princípio da extrapetição[9].
Exemplo: quando a Justiça do Trabalho determina de ofício a citação do
empregador para, na falta de anotação em carteira de trabalho e previdência
social, transformar o procedimento administrativo em ação penal.
No exemplo supra, o Poder Judiciário foi provocado pela Delegacia Regional do
Trabalho – mas o empregado não tomou iniciativa, se não de apenas apresentar
queixa na esfera administrativa. A ação trabalhista é de iniciativa do órgão
judicial.
Outro exemplo: nos dissídios coletivos em que ocorra greve a ação pode ser
proposta pela Procuradoria do Trabalho (art. 856 da CLT e 114, §3º, CF, com a
nova redação dada pela EC n. 45/2004)[10].
1. Coletivização das ações individuais.
Tendência atual no processo do trabalho, revela a ampliação dos casos de
aplicação da substituição processual.
Trabalhadores que se encontram na mesma situação de fato do autor são
abrangidos pela ação, por economia processual – ocorre uma chamada ao
processo de litisconsortes ativos necessários, determinada de ofício.
O sindicato pode requerer (art. 195, §2º, CLT) em juízo, como substituto
processual, o reconhecimento de insalubridade ou periculosidade, em benefício de
grupo de associados, para não haver desnecessariamente várias ações individuais
idênticas, com o desperdício de tempo, despesas, perícias, esforços.
No âmbito do processo civil, a sentença é inter partes e só por exceção erga
omnes.
Se a ação é proposta por um trabalhador, ou grupo de trabalhadores, também é
possível que o juiz determine a integração na lide por todos os trabalhadores que
exerçam suas atividades no mesmo ambiente.
1. Fins próprios.
Trata-se de fazer valer os direitos materiais trabalhistas, igualando com
superioridade jurídica o trabalhador e o beneficiário da prestação de serviço, já
que há inferioridade econômica do trabalhador.
O objetivo é a melhoria do padrão de vida através de melhor distribuição da
riqueza nacional.
A desigualdade é maior durante o período de duração do vínculo, ou prestação de
serviços do trabalhador, quando este, com receio de perder a fonte de seu
sustento, não tem liberdade plena de manifestação. Daí a análise cautelosa de
quitação, transação, renúncia. Provas documentais e testemunhais são mais fáceis
para o empregador ou tomador de serviço, daí a inversão do ônus da prova em
favor do trabalhador, para restabelecer o equilíbrio entre as partes.
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http://adm.online.unip.br/manut/frmInsereConteudo.aspx#_ftn10
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[1] Célia Rosenthal Zisman. O princípio da dignidade da pessoa humana. P. 32.
[2] Wagner D. Giglio e Cláudia Giglio Veltri Corrêa. Direito Processual do Trabalho.
P. 82.
[3] Wagner D. Giglio e Cláudia Giglio Veltri Corrêa. Direito Processual do Trabalho.
P. 82.
[4] Wagner D. Giglio e Cláudia Giglio Veltri Corrêa. Direito Processual do Trabalho.
P. 82.
[5] Amauri Mascaro Nascimento. Curso de Direito Processual do Trabalho. P. 105.
[6] Amauri Mascaro Nascimento. Curso de Direito Processual do Trabalho. P. 107.
[7] Wagner D. Giglio e Cláudia Giglio Veltri Corrêa. Direito Processual do Trabalho.
P. 94.
[8] “Curso de Direito Processual do Trabalho”. P. 109.
[9] Wagner Giglio e Claudia Giglio Veltri Corrêa, op. cit.. P. 88.
[10] Antes da EC nº 45/2004 o Presidente do Tribunal também podia suscitar a
abertura do dissídio coletivo.
Abreviaturas utilizadas:
CF – Constituição Federal.
E.C. – Emenda Constitucional.
TRT – Tribunal Regional do Trabalho
TST – Tribunal Superior do Trabalho.
Exercício 1:
Quanto aos princípios específicos do Direito Processual do Trabalho,
assinale a alternativa correta.
 
A)
 uma das razões do princípio da celeridade é que as greves são importante fator
de atraso no desenvolvimento econômico e empecilho para a circulação dos bens,
o que é essencial para a vida em sociedade.
B)
 o princípio da celeridade é exclusivo do processo trabalhista.
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http://adm.online.unip.br/manut/frmInsereConteudo.aspx#_ftnref2
http://adm.online.unip.br/manut/frmInsereConteudo.aspx#_ftnref3
http://adm.online.unip.br/manut/frmInsereConteudo.aspx#_ftnref4
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http://adm.online.unip.br/manut/frmInsereConteudo.aspx#_ftnref6
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C)
 o processo trabalhista não envolve crédito de natureza alimentar, daí não se
incluir, dentre os princípios peculiares, o da celeridade.
D)
 conforme o princípio da instrumentalidade das formas, o ato deve ser anulado
sempre que não respeitada a forma estabelecida em lei.
E)
 o princípio protecionista não pode ser aplicado, porque o juiz deve ser imparcial.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Exercício 2:
O princípio protecionista no processo trabalhista:
 
A)
não existe no Direito Material do Trabalho, apenas no Direito Processual do
Trabalho.
B)
é um princípio internacional, decorrente do caráter tutelar do Direito Material do
Trabalho, que se aplica também ao Direito Processual do Trabalho.
C)
traz vantagens para reclamante e reclamada, para suportar um processo
demorado e as despesas processuais.
D)
não chega ao ponto de inverter o ônus da prova, com presunções em favor do
empregado.
E)
é promovido pelo juiz, segundo critério pessoal, e pela lei.
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O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Exercício 3:
As regras: in dubio pro operario (na dúvida decide-se em favor do operário);
prevalência da norma mais favorável ao trabalhador; preservação da condição
mais benéfica para o trabalhador; fixação da competência nolocal da prestação
de serviços, para favorecer o trabalhador decorrem:
A)
do princípio da celeridade.
B)
do princípio da instrumentalidade das formas.
C)
do princípio do contraditório.
D)
do princípio protecionista.
E)
do princípio da ampla defesa.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Exercício 4:
A coletivização das ações individuais é considerada:
A)
ilícita.
B)
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tendência atual no processo do trabalho, com a ampliação dos casos de aplicação
da substituição processual.
C)
comum, mas o sindicato não pode requerer em juízo, como substituto processual,
o reconhecimento de insalubridade ou periculosidade, em benefício de grupo de
associados.
D)
possível apenas no âmbito do processo civil, em que a sentença tem efeitos erga
omnes.
E)
impossível, porque se a ação é proposta por um trabalhador, ou grupo de
trabalhadores, o juiz não pode determinar integração na lide por todos os
trabalhadores que exerçam suas atividades no mesmo ambiente.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Exercício 5:
Assinale a alternativa INCORRETA.
A)
 diante da sucessão de empresas, é possível estender os efeitos da coisa julgada
a quem não foi parte no processo de conhecimento, tudo para garantir o
trabalhador.
B)
o conceito de parte no processo trabalhista é relativo, diferente daquele dos
demais tipos processuais.
C)
a simplificação de procedimento é princípio internacional que concede capacidade
postulatória às partes, comunicação postal dos atos processuais, perito único,
eliminação da fase de avaliação dos bens penhorados etc.
D)
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o processo trabalhista tem fim próprio, qual seja, fazer valer os direitos materiais
trabalhistas, igualando com superioridade jurídica o trabalhador e o beneficiário
da prestação de serviço, já que há inferioridade econômica do trabalhador.
E)
a desigualdade entre as partes, no processo trabalhista, é menor durante o
período de duração do vínculo, ou prestação de serviços do trabalhador.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Exercício 6:
Considere a afirmação abaixo:
"Outros princípios são de todo processo, e não peculiares do processo trabalhista,
como o do acesso à justiça (direito à ação, previsto no art. 5º, XXXV, CF),
inafastabilidade da prestação jurisdicional (direito de cada um de obter uma
decisão judicial); da igualdade, ampla defesa e contraditório (art. 5º, LV, CF), do
juízo e do promotor natural (art. 5º, LIII, CF), do devido processo legal (art. 5º,
LIV, CF), da liberdade, da economia processual, da preclusão, da boa-fé e da
lealdade processual, da fundamentação das sentenças, do duplo grau de
jurisdição, da humanização da justiça, da oralidade e seus corolários
(concentração, irrecorribilidade das decisões interlocutórias, predomínio da
palavra falada, imediatidade e identidade física do juiz), da celeridade, da
gratuidade, da imparcialidade rigorosa dos funcionários judiciais, da coisa julgada,
da publicidade do processo etc."
Assinale o que corresponde à realidade, quanto à afirmação supra:
A)
Trata-se de afirmação falsa.
B)
A afirmação está incorreta porque não se pode considerar que existam princípios
não peculiares do processo trabalhista.
C)
Trata-se de afirmação correta.
D)
Estaria correta a afirmação se não estivesse arrolado o princípio do acesso à
justiça (direito à ação, previsto no art. 5º, XXXV, CF).
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E)
Estaria correta a afirmação se os princípios do duplo grau de jurisdição e da
humanização da justiça estivessem como peculiares do processo trabalhista.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Exercício 7:
O princípio internacional que concede capacidade postulatória às partes,
comunicação postal dos atos processuais, nomeação de perito único, eliminação
da fase de avaliação dos bens penhorados, dentre outros mecanismos no intuito
de tornar mais simples o processo é chamado de:
A)
Extrapetição.
B)
Simplificação procedimental.
C)
Instrumentalidade das formas.
D)
Celeridade.
E)
Iniciativa extraparte.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Exercício 8:
Para que o juiz possa decidir ultrapetita, por exemplo atribuindo responsabilidade
solidária à reclamada e seus sócios, em caso de fraude, quando na realidade o
empregado só requereu responsabilidade subsidiária dos sócios, e para que o
magistrado condene ao pagamento de juros e correção monetária, ainda que não
haja pleito do reclamante neste sentido, aplica-se o princípio da:
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A)
Simplificação procedimental.
B)
Instrumentalidade das formas.
C)
Extrapetição.
D)
Celeridade.
E)
Iniciativa extraparte.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Exercício 9:
Quanto à coletivização das ações individuais, assinale a alternativa incorreta:
A)
Trata-se de tendência atual no processo do trabalho.
B)
A coletivização das ações individuais revela a ampliação dos casos de aplicação da
substituição processual.
C)
Trabalhadores que se encontram na mesma situação de fato do autor são
abrangidos pela ação, por economia processual.
D)
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Não há no processo trabalhista a hipótese de litisconsortes ativos necessários,
determinada de ofício.
E)
O sindicato pode requerer em juízo, como substituto processual, o
reconhecimento de insalubridade ou periculosidade, em benefício de grupo de
associados, para não haver desnecessariamente várias ações individuais idênticas,
com o desperdício de tempo, despesas, perícias, esforços.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Exercício 10:
Analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta:
I. Há princípios que são de todo processo, e não peculiares do processo
trabalhista, como, por exemplo, os do acesso à justiça e da inafastabilidade da
prestação jurisdicional.
II. São exemplos de princípios peculiares do processo trabalhista: da economia
processual, da preclusão, da boa-fé e da lealdade processual.
III. Como regra geral, os princípios gerais do direito processual não se aplicam ao
direito trabalhista.
É (são) falsa(s):
A)
 Somente I e II.
B)
 Somente II e III.
C)
 Somente I e III.
D)
 Todas as proposições.
E)
 Nenhuma das proposições.
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O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Exercício 11:
Quanto ao princípio da instrumentalidade das formas, é incorreto afirmar que:
 
A)
O ato deve ser aproveitado, independentemente da forma.
B)
O princípio da instrumentalidade das formas é como a fungibilidade dos recursos.
C)
Tal princípio trata do entendimento de que o conteúdo é mais importante que a
forma, por isso não se pode privilegiar a forma.
D)
Tal princípio encontra limites na lei.
E)
O juiz pode suprir requisitos como custas ou guia.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Exercício 12:
De acordo com o princípio da imediação ou imediatidade, não é correto afirmar
que:
 
A)
 O juiz colhe a prova.
B)
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 O juiz dirige o processo.
C)
 O juiz ou tribunal deve conhecer e decidir o conflito trabalhista,por isso precisa
estar em contato direto, ao redor das partes, presidindo todas as audiências.
D)
 O juiz não pode inquirir a testemunha.
E)
 O juiz deve conhecer o negócio jurídico pessoalmente, para proferir sentença
justa.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)

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