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Universidade Presbiteriana Mackenzie
Ana Caroline Ferreira Santos 
Digitalização dos processos bancários dos bancos tradicionais
Introdução
A historia da civilização mostra que os homens primitivos já 
utilizava os meios de trocas para obter algo que desejava, com o passar 
dos tempos e a evolução do homem houve a necessidade de facilitar essas 
trocas, dando origem da compra e troca por moedas de bronze,prata e 
ouro, onde cada uma tinha o seu real poder. Com isso, houve a 
necessidade de guardar as moedas em segurança deu surgimento aos 
bancos. Os negociantes de ouro e prata, por terem cofres e guardas a seu 
serviço, passaram a aceitar a responsabilidade de cuidar do dinheiro de 
seus clientes e a dar recibos escritos das quantias guardadas passaram, 
com o tempo, a servir como meio de pagamento para seus possuidores, 
por serem mais seguros de portar do que o dinheiro vivo. Assim surgiram 
as primeiras cédulas de “papel moeda”, ou cédulas de banco, ao mesmo 
tempo em que a guarda dos valores em espécie dava origem a instituições 
bancárias. Os primeiros bancos reconhecidos oficialmente surgiram, 
respectivamente, na Suécia, em 1656; na Inglaterra, em 1694; na França, 
em 1700 e no Brasil, em 1808.
Em 1808 no Brasil surge sua primeira instituição financeira 
chamado banco do Brasil SA trazendo investimentos e gerando polos de 
indústria no país. Já na mudança de uma nova era tecnológica e evolua da 
humanidade no século XXI ,no ano de 2016 surgem os bancos digitais 
J&F (Original) e Banco Votorantim (Neon). O banco Intermedium nasceu 
no mundo físico. Ele foi uma financeira, um banco de crédito e depois um 
banco de serviços múltiplos, até se tornar 100% digital.
Atualmente temos uma evolução natural para o mundo digitalizado 
e visando essa modernidade e capacidade,as instituições financeiras estão 
migrando para o futuro, porém com esse salto temporal e em contra-
partida temos o outro lado quanto mais os bancos se tornam digitais e 
apenas pensam do lado lucrativo, trazendo desemprego diretos e indiretos 
com fechamentos de agências. Os quadros de trabalhadores nos principais 
bancos brasileiros passaram por intensos processos de reestruturação e 
ocupou a liderança em inovações de cargos na América Latina. No Brasil 
a informatização dos setores se manteve aliado as novidades de 
organização trabalhista, diversos setores da economia brasileira passaram 
por rearranjos organizacionais, a reestrutura se deu pela necessidade em 
se enquadrar as novas demandas dos clientes e a onda de tecnologia. Em 
2020 todos os bancos brasileiros fizeram demissões em grande proporção: 
Itaú: 5,4 mil pessoas demitidas | 100 mil funcionários para 95 mil. 
Bradesco: 1,2 mil pessoas demitidas | abaixando o quadro para 97,3 mil 
funcionários. - Santander: 1,6 mil pessoas demitidas | abaixando o quadro 
para 40 mil funcionários.
Este estudo tem como intuito, responder a seguinte pergunta: 
Quais são as percepções dos profissionais bancários e das instituições 
financeiras quais os impactos das novas tecnologias no setor bancário? 
Como fica os bancos físicos referente aos bancos digitais? Portanto, o 
tema escolhido apresenta relevância, e se justifica, ao enfocar e buscar 
compreender as tendências tecnológicas que impactam e que irão 
impactar, em um futuro próximo, o trabalho e o desempenho dos 
profissionais bancários, assim como os resultados e as estratégias de 
negócio das instituições financeiras.
Universidade Presbiteriana Mackenzie
1. RELATÓRIO DA SITUAÇÃO
Buscamos compreender quais têm sido as principais mudanças e 
tendências, no setor bancário, diante das novas tecnologias que vêm 
sendo aplicadas nas instituições financeiras, permitindo que se faça uma 
reflexão sobre os processos de trabalho no setor bancário, a partir de 
dados obtidos com os próprios funcionários. 
Analisar a eficiência de Bancos Digitais brasileiros em 
comparação aos bancos de modelo tradicional e, a partir disso, entender 
se a criação desse novo tipo de instituição financeira impacta na 
configuração do sistema financeiro no que diz respeito a análises de 
eficiência, concentração de mercado e escalabilidade.
1.1 A empresa
A Indústria bancária tem reconhecido destaque no uso da 
tecnologia e apontam ainda que nas últimas décadas os bancos seguem 
incorporando a tecnologia, de forma que garantem eficiência e agregação 
de valor aos seus processos, produtos e canais de distribuição, passando a 
ser requisito básico das intituições.
A inovação de tecnologias financeiras culminou, nos últimos anos 
no Brasil, no surgimento e adoção em escala de bancos totalmente 
digitais. Eles competem com os bancos tradicionais devido às suas 
inovações, entre elas: serviços e atendimentos totalmente digitais; 
inexistência de agências e, portanto, de filas; cartões sem anuidades; 
isenção de taxas; transparência com relação aos usuários; interface de uso 
(aplicativos) simplificada. São, largamente, bancos centrados no usuário. 
Pode-se dizer que a oportunidade de mercado surgiu a partir da não 
observância dos grandes bancos em atender à s diferentes necessidades 
dos consumidores. Não se comprometeram a usabilidade mobile, e não 
estão conectados com as novas gerações, principalmente os Millenials 
(nascidos no começo dos anos 1990 e anos 2000), que pedem cada vez 
mais transparência da parte do setor de serviços e praticidade para suas 
necessidades de uso. Eles estão se tornando novos e cada vez mais 
expressivos usuários de serviços bancários. 
Outro sinal de alerta para os grandes bancos é que as pessoas 
aparentemente não demonstram resistência em testar os serviços de 
instituições menores e com atendimento apenas virtual. O percentual de 
entrevistados que afirmou ter recursos para investir, mas que não 
aplicaria nesse tipo de instituição, é de 10,1%. O preconceito hoje é baixo 
contra os bancos digitais. Os novos usuários de rede bancária preferem 
um atendimento eficaz, mesmo via chat, atendimento personalizado, sem 
burocracia, sem filas, sem taxas e serviços com acesso rápido.
1.2 Desafio
O maior desafio desse trabalho é mostrar que nos dias atuais, os 
bancos tradicionais ainda têm uma carteira de clientes muito superior às 
dos bancos digitais, mas precisam se adaptar à inovação deles. Para isso 
constamos alguns bancos decidiram criar as suas instituições digitais e 
acompanhar essa mudança no mercado. 
Ainda nesse desafio, é possível mostrar que com essa mudança 
teve um aumento nos fechamentos das agências, mais clientes migrados 
para o digital, e um aumento de desemprego no setor financeiro, 
principalmente por conta da tercerização e digitalização. 
É possível perceber que os bancos tradicionais reagiram à ameaça 
da evasão dos seus usuários para as novas fintechs. Alguns dos serviços 
prestados pelos novos bancos digitais e os serviços digitais recém-criados 
pelas tradicionais instituições financeiras são bem parecidos e, portanto, 
entram em concorrência direta.
1.3 Os sintomas
Os principais sintomas que se enxergam referente aos Bancos 
Digitais brasileiros em comparação aos bancos de modelo tradicional, que 
isso implica em inegáveis mudanças nos serviços, e na mão de obra, além 
de provocar em primeira analise o aumento na taxa de desemprego, causa 
também despersonalização do individuo, diminuição da realização 
pessoal e estresse gerado na pressão por resultados. Com a intensa 
digitalização de serviços financeiros levou os bancos a fecharem um total 
de 7.216 agências físicas. Somente em 2022, foram encerradas 428 
unidades, segundo levantamento feito pelos dados divulgados pelo 
Banco Central (BC).
O movimento foi intensificado desde a pandemia, quando houve 
uma migração forte do atendimento para os canais digitais. Eles já 
representam a grande maioria das transações bancárias, que antes eram 
feitas em agências. Ao mesmo tempo, as grandes instituições financeiras 
passaram a investir nas poucas agências abertas em atender o cliente de 
forma presencial, masque não têm a estrutura de caixa, segurança e 
retaguarda necessária a uma agência.
A pandemia em 2020 acelerou muito o processo de digitalização 
do sistema financeiro, mas já era um movimento em curso. Com o 
isolamento social, muita gente foi forçada a aderir aos serviços virtuais, 
inclusive grupos que eram mais reticentes, como idosos.Mesmo com o 
crescimento expressivo em número de instituições, as fintechs ainda 
representam pouco no volume de crédito e de depósitos do sistema 
financeiro. O Brasil ainda sofre muito com concentração bancária, temos 
poucos bancos detendo muito dos serviços financeiros disponíveis.
Também conseguimos observar que os bancos digitais estão 
crescendo cada vez mais, pois oferecem uma conta digital simplificada e 
normalmente gratuita, com isso tem ajudado a incluir cada vez mais 
jovens no sistema financeiro.
1.4 Objetivos
Este trabalho de aplicação do conhecimento tem como objetivo geral 
descrever as percepções dos profissionais bancários sobre os impactos 
das novas tecnologias no setor bancário entre os bancos digitais e bancos 
tradicionais.

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