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Monitoramento e investigação_ Desinformação e teorias conspiratórias _ Texto

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28/07/2021 Monitoramento e investigação: Desinformação e teorias conspiratórias | Texto
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Monitoramento e investigação de conteúdos digitais
Desinformação e teorias conspiratórias | Texto
Feito: Ver
Tema | Desinformação e teorias conspiratórias
Instrutor: Taís Seibt
Sumário
1. O que são teorias conspiratórias?
2. Estética e estratégias do discurso conspiracionista
3. É possível desmentir uma teoria de conspiração?
4. Riscos do conspiracionismo para jornalistas
5. Para saber mais: reportagens, filmes e livros
1. O que são teorias conspiratórias?
Teorias conspiratórias sugerem que acontecimentos ou situações são manipulados secretamente, por forças poderosas e mal-
intencionadas (os conspiradores). Oferecem explicações simples para questões complexas, por isso são facilmente assimiladas e
disseminadas, ainda mais em períodos de incerteza - uma pandemia, por exemplo. 
2. Estética e estratégias do discurso conspiracionista
Plantar a dúvida - As teorias da conspiração se desenvolvem a partir de suspeitas de um plano secreto. Sugerem que “alguém” se
beneficia do que está acontecendo ou que algo está sendo ocultado do conhecimento público para manipular opiniões. Comprovar o que
sugerem é o de menos, o principal é semear a dúvida para manter a discussão em aberto. 
Identificar o inimigo - O discurso conspiracionista é baseado na polarização “nós contra eles”, por isso é tão comum associar essas teorias
ao populismo, erigido sobre a mesma lógica. Há sempre um culpado, um “inimigo”, um opositor bastante claro a ser odiado e combatido.
Manipular contextos (o viés de confirmação) - A narrativa conspiratória sugere mais do que afirma para levar o interlocutor a acreditar na
história como um resultado lógico, uma conclusão óbvia a partir dos “fatos” apresentados. Na lógica conspiracionista, nada é por acaso e
não existe coincidência. Frequentemente, força conclusões equivocadas a partir do cruzamento de dados verdadeiros. Distorce fatos ou
manipula o contexto para oferecer “provas”. Associar uma legenda enganosa a uma foto verdadeira é uma das possibilidades estéticas.
Falsa equivalência - Estratégia comum de narrativas conspiracionistas é posicionar sua narrativa como mero contraponto ao status quo ou
ao consenso científico. Passa, com isso, a mensagem de que o “outro lado” não está sendo mostrado pelos conspiradores. Lança mão do
argumento da “liberdade de opinião” para defender o ponto de vista conspiratório e sustentar que está sendo “censurado” pelos
conspiradores. 
Apelo emocional ou experiência pessoal (sensacionalismo e empirismo) - É comum os teóricos da conspiração apelarem para experiências
pessoais para “provar” que estão dizendo a verdade. Crenças são movidas por emoções, sejam de medo, raiva, paixão ou empatia. O
testemunho de uma vivência empírica pode ser muito apelativo para conquistar seguidores, mesmo sendo um caso isolado.
Ataque ao mensageiro - Sendo a desconfiança um pilar das teorias conspiratórias, deslegitimar o discurso de cientistas, jornalistas ou
mesmo de órgãos do governo é parte da narrativa. Assim como o ataque ao mensageiro: constranger e intimidar jornalistas, dentro e fora
das redes sociais, tem se mostrado uma estratégia para minar a credibilidade da imprensa como mediadora dos acontecimentos, o que
ajuda a legitimar os desinformadores em suas bolhas, inclusive mantendo canais apócrifos hiper-partidários que simulam a narrativa
jornalística para passar credibilidade.
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Engajamento e algoritmos - A estética e as estratégias conspiracionistas se valem dos algoritmos de recomendação das redes sociais para
criar realidades paralelas. O apelo emocional gera mais engajamento - e os “engenheiros do caos”, como diz Da Empoli, aprenderam isso.
Os algoritmos retroalimentam o engajamento para que as pessoas permaneçam por mais tempo na plataforma. Se um conteúdo gera
reação do usuário, mais e mais conteúdos similares são mostrados a ele. A superexposição e a ausência do contraditório reforça a ideia de
que existe “outra verdade” mantida em segredo pelos conspiradores. 
Alguns exemplos:
Negadores do aquecimento global se aproveitaram de uma troca de e-mails entre um grupo de cientistas vazada em 2009. Os arquivos do
“Climategate” foram hackeados de um servidor da Unidade de Pesquisas Climáticas da University of East Anglia, porém foram divulgados
apenas trechos selecionados que pareciam sugerir que os cientistas falavam em particular sobre a inexistência do aquecimento global,
enquanto eles lamentavam a inexistência de um sistema de observação para rastrear a mudança climática. Mas a dúvida já estava plantada
com as frases fora de contexto. Um levantamento da Universidade de Yale mostrou que o apoio do público à ciência do aquecimento
global caiu de 71% para 57% entre 2008 e 2010. Donald Trump, no Twitter, chegou a dizer que “o conceito de aquecimento global foi
criado pelos chineses para tornar o setor industrial dos Estados Unidos menos competitivo”. Temos aí o inimigo identificado e seus
objetivos ocultos, numa explicação simples e lógica (?) para levar a crer que a ideia de mudança climática foi plantada para prejudicar os
Estados Unidos.
Não precisamos ir tão longe. Durante a CPI da Pandemia, voltou ao centro da discussão a oposição entre médicos “a favor e contra” a
cloroquina no tratamento da Covid-19. O discurso da falsa equivalência foi acionado por parlamentares governistas em diversas situações,
com o único objetivo de manter a discussão em aberto - a dúvida. Para afastar o consenso científico, questionam as autoridades científicas
com outro apelo de autoridade (médicos que apoiam o medicamento) e também com apelo emocional. O senador Eduardo Girão
(Podemos-CE), por exemplo, apelou para um caso concreto citando que um familiar tomou cloroquina durante o tratamento da Covid-19
e se curou, o caso concreto serve como “prova” de que o medicamento funciona (empirismo) na ótica conspiracionista.
3. É possível desmentir uma teoria de conspiração?
O fact-checking se consolidou em cima de um método que buscava avaliar a precisão do discurso público, expondo imprecisões
principalmente de atores políticos. O método se pauta por dados estatísticos, comparações, registros históricos ou jurídicos que podem
ser verificados e comprovados por meio de fontes documentais fidedignas. As teorias conspiratórias são de outra ordem.
O desafio de desbancar essas mensagens passa pela crença das pessoas. A maioria dos que espalham teorias de conspiração acredita que
elas são verdadeiras. Outras pretendem deliberadamente provocar, manipular ou atingir certas pessoas por razões políticas ou financeiras.
A crença se fortalece quando circula em grupos de confiança compartilhada, como familiares e amigos, as primeiras “redes sociais” que
todos nós frequentamos, e que são fortemente baseadas no vínculo afetivo.
Quanto mais o interlocutor estiver convencido e envolvido emocionalmente com uma narrativa, menos os fatos terão efeito de convencê-
lo de que se trata de uma teoria de conspiração. Qualquer argumento que desafie a teoria da conspiração pode ser tomado como prova de
que aquele argumento faz parte da conspiração, reforçando ainda mais a crença num plano secreto.
Nesses casos, tem se recomendado menos verificação e mais empatia. Em um livro sobre pós-verdade, o jornalista britânico Mattew
D’Ancona adverte que quem fala a verdade também precisa falar com o coração. Não ridicularizar e buscar compreender por que a pessoa
acredita no que acredita é um caminho de diálogo. Fazer perguntas sobre a teoria e concentrar-seem fatos simples, a fim de desencadear
uma lógica de autorreflexão, e dar tempo para processar as informações é necessário. 
O jornalismo pode participar desse processo buscando compreender as razões para crer em teorias conspiratórias e produzir conteúdos
que possam apoiar a construção desse tipo de diálogo. É uma oportunidade principalmente para o jornalismo local ou de nicho. 
4. Riscos do conspiracionismo para jornalistas
Reportagens mal apuradas, uso indiscriminado de fontes anônimas e manchetes mal escritas podem alavancar teorias conspiratórias.
Quanto menos transparente for o processo de apuração de uma reportagem, restam mais brechas para reforçar ideias conspiracionistas. 
Em conteúdos de fact-checking, o uso de hiperlinks para indicar as fontes consultadas no processo de verificação e a explanação do
procedimento de checagem faz parte do método, mas é preciso que essas práticas sejam adotadas em todos os conteúdos jornalísticos. O
Projeto Credibilidade oferece um conjunto de ações para a transparência no jornalismo.
Outra preocupação urgente é eliminar manchetes declaratórias, ou seja, reproduzir frases que reforçam desinformação e teorias
conspiratórias, mesmo que entre aspas. Boa parte da audiência segue apenas a manchete, não vê o conteúdo em seu contexto, inclusive
por não ter um plano de dados para acessar a web ou por esbarrar no paywall. Uma pesquisa recente do Laboratório de Mídia, Discurso e
Análise de Redes Sociais (LabmidiaRS) da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) mostrou que conteúdos jornalísticos só aparecem nas
bolhas dos desinformadores para reforçar a desinformação.
E há o risco de ataque pessoal a jornalistas, principalmente mulheres. Na Itália, o Movimento 5 Estrelas (5Stelle), um dos primeiros a usar a
máquina da internet para alavancar a extrema-direita ao poder na Europa, já em 2013 tinha uma seção em seu blog dedicada ao
“jornalista do dia”, geralmente um repórter que criticou o movimento. A exposição servia para inflar os seguidores contra o jornalista. 
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Na mesma época, Zoe Quinn, uma desenvolvedora americana que criou um jogo com heroínas medievais virou alvo de gamers “raiz”, para
quem os jogos são aventuras violentas reservadas aos homens. A hashtag #gamergate se espalhou e os xingamentos a Quinn se
converteram em ameaças, exposição de endereços e outras informações pessoais na rede, a ponto de ela ser obrigada a se mudar. A
subcultura misógina dos gamers cultivada em redes como 4chan e Reddit era o que faltava à estratégia de Steve Bannon para atacar o
establishment político e midiático. 
O inglês Milo Yiannopoulos, “um jovem imigrante judeu e gay que só dorme com homens negros e é verdadeiramente de direita”,
segundo ele mesmo, virou o rosto do Gamergate. Agora, convertido em campanha para mostrar que as verdadeiras vítimas do sistema são
eles (os misóginos, racistas e homofóbicos), que têm sua visão de mundo censurada pela “ditadura progressista” que se espalhou pelo
mundo. 
O trolling é uma estratégia conspiratória. Mira atacar o mensageiro. Trump é um troll. Apoiado na indignação de supremacistas brancos,
deu rosto, voz e legitimidade a esse discurso alimentando teorias conspiratórias contra Barack Obama antes mesmo das eleições de 2016.
A dúvida sobre o local de nascimento do primeiro presidente negro dos Estados Unidos pairou por anos, tendo Trump como porta-voz. 
Jair Bolsonaro importou a prática. Representa os que se dizem vítimas do “politicamente correto”, legitima e mobiliza essas vozes. São
movimentos orquestrados - e temos visto várias ondas de ataques aqui bem perto de nós, de Patrícia Campos Mello, que foi bombardeada
após a denúncia dos disparos de mensagens em massa nas eleições, ao Nós, Mulheres da Periferia, que teve as redes invadidas por hackers
recentemente. Investir em segurança da informação e medidas de autoproteção é parte do trabalho de monitoramento de desinformação.
5. Para saber mais: reportagens, filmes e livros
Os engenheiros do caos (Giuliano Da Empoli, 2020) - Este livro conta como “fake news”, teorias da conspiração e algoritmos estão sendo
utilizados para disseminar ódio, medo e influenciar eleições. Os casos de Donald Trump, Boris Johnson, Matteo Salvani e Jair Bolsonaro
são citados no livro. A história de Zoe Quinn e Milo Yiannopoulos aparece também. 
Pós-verdade: a nova guerra contra os fatos em tempos de fake news (Matthew D’Ancona, 2018) - Outra obra sobre a influência do apelo à
emoção, crenças e ideologias em detrimento de fatos objetivos para moldar a opinião pública, a pós-verdade. Escrito por um jornalista,
apresenta um texto agradável e fluido, não acadêmico. O caso do aquecimento global apresentado em aula é contado neste livro, entre
outras teorias de conspiração que ficaram famosas.
Guia básico sobre teorias da conspiração (Conselho Europeu, 2020) - Boa parte dos conceitos e dicas apresentados em aula vem deste
material, que conta com artes informativas que podem ser baixadas e compartilhadas (em português): https://ec.europa.eu/info/live-
work-travel-eu/coronavirus-response/fighting-disinformation/identifying-conspiracy-theories_pt    
Por que as pessoas acreditam em teorias da conspiração? A ciência explica (National Geographic, 2021) - A partir da invasão do Capitólio,
nos EUA, a reportagem mostra os efeitos desastrosos que teorias conspiratórias conseguem produzir:
https://www.nationalgeographicbrasil.com/ciencia/2021/01/por-que-as-pessoas-acreditam-em-teorias-da-conspiracao-a-ciencia-explica  
'Vacina com chip': por que as pessoas acreditam em teorias da conspiração? (UOL, 2021) - Oferece um bônus com tópicos que ajudam a
identificar teóricos da conspiração: https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2021/04/13/por-que-as-pessoas-acreditam-em-
teorias-da-conspiracao.htm  
Por que as pessoas acreditam nas teorias da conspiração, e como conseguir que mudem de opinião (El País, 2017) - Mark Lorch é
catedrático de Química e Ciências da Comunicação da Universidade de Hull. Neste texto, oferece dicas para lidar com teóricos da
conspiração: fazer amigos é a primeira delas. Os fatos e os argumentos racionais, como vimos, não são muito eficazes na hora de alterar as
crenças: https://brasil.elpais.com/brasil/2017/08/23/ciencia/1503498083_674014.html  
Inspirado nos EUA, Bolsonaro adota tática de troll: testar limites para ganhar visibilidade, diz filósofo (BBC, 2020) - Nesta entrevista,
Rodrigo Nunes, professor de Filosofia Moderna e Contemporânea na PUC-Rio, explica como Jair Bolsonaro “abrasileirou” os métodos
conspiracionistas: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-51511316 
Trump, os nerds do 4chan e a nova direita dos Estados Unidos (Folha de S. Paulo, 2017) - Dale Beran, um quadrinista norte-americano,
explica como o 4chan, um site de nerds, tornou-se a vanguarda da extrema-direita nos EUA:
https://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2017/03/1867370-trump-os-nerds-do-4chan-e-a-nova-direita-dos-estados-unidos.shtml   
Negação (Drama, 2017) - Este filme narra a história real da batalha legal entre a respeitada autora e historiadora Deborah Lipstadt e o
escritor David Irving, depois que ela o acusa de negar a existência do Holocausto. Está disponível em plataformas de streaming como
GloboPlay e YouTube:
https://ec.europa.eu/info/live-work-travel-eu/coronavirus-response/fighting-disinformation/identifying-conspiracy-theories_pt
https://www.nationalgeographicbrasil.com/ciencia/2021/01/por-que-as-pessoas-acreditam-em-teorias-da-conspiracao-a-ciencia-explica
https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2021/04/13/por-que-as-pessoas-acreditam-em-teorias-da-conspiracao.htm
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/08/23/ciencia/1503498083_674014.html
https://www.bbc.com/portuguese/brasil-51511316
https://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2017/03/1867370-trump-os-nerds-do-4chan-e-a-nova-direita-dos-estados-unidos.shtml
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Rede de ódio (Drama, 2020) - Filme polonês gira em torno de um estudante expulso da universidade de Varsóvia que se envolve em
campanhas na Internet, causando ódio e violência entre grupos opositores. Está disponível na Netflix:
    
Infiltrado na Alt-right (Documentário, 2021) - Patrik Hermansson é um jovem ativista que criou uma identidade falsa para se infiltrar em
grupos racistas nos EUA e Europa em 2017. O documentário foi exibido pelo Canal Futura e está disponível no FuturaPlay:
https://www.facebook.com/watch/?v=761237621409357  
Sobre o/a instrutor/a
Taís Seibt é jornalista, professora da graduação em Jornalismo da Unisinos/RS desde 2019, ministra cursos de extensão na Faculdade
Cásper Líbero/SP sobre fact-checking e marketing digital desde 2018, e é docente do MBA em Jornalismo de Dados do IDP (Brasília/DF)
lançado em 2021. Doutora em Comunicação pela UFRGS, sua tese de doutorado “Jornalismo de verificação como tipo ideal: a prática de
fact-checking no Brasil” recebeu menção honrosa no Prêmio Capes de Tese 2020. Integra o Laboratório de Investigação do
Ciberacontecimento (LIC) na Unisinos e é líder do Núcleo de Estudos em Jornalismo de Dados e Computacional (DataJor) do IDP.
Colaboradora da agência de dados Fiquem Sabendo, é também criadora da iniciativa Afonte Jornalismo de Dados, com atuação em
jornalismo de dados, fact-checking, transparência pública e media literacy. Em 2020, foi uma das avaliadoras externas do Índice de
Transparência da Covid-19, da Open Knowledge Brasil, com apoio da Fiocruz, e foi uma das finalistas do FactCheckLab, da Agência Lupa
em parceria com a Embaixada dos Estados Unidos no Brasil. Em 2021, produziu o e-book “Postar ou Não? Guia para entender e combater
a desinformação” (postarounao.com.br) em parceria com o Goethe-Institut Porto Alegre. Desde 2004, passou por assessorias de imprensa
e veículos de mídia, como o jornal Zero Hora (2008-2015), e já assinou trabalhos como freelancer para O Estado de S. Paulo, O Globo, BBC
Brasil, The Intercept e Agência Pública. Recebeu prêmios como o troféu especial de Contribuição à Imprensa da Associação Riograndense
de Imprensa (ARI), em 2018, pelo projeto Filtro Fact-checking, e o 2º lugar na categoria Rádio do prêmio Direitos Humanos de Jornalismo,
também em 2018, pela série Fake News: um guia para não cair nessa, da agência Padrinho. Contato: tais@afonte.info
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