Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Malária, seu agente etiológico sendo chamado de plasmodium, é um parasita do reino protista. Sua forma de transmissão ocorre pela inoculação do parasita pelo seu vetor o mosquito fêmea hematófago do gênero anopheles mais conhecido como mosquito prego, sendo o principal causador da malária humana. Lembrando que o seu único reservatório conhecido é o ser humano, o plasmodium tem tropismo por 2 tipos celulares humanos sendo os Hepatócitos que são as células do fígado e os Eritrócitos as células do sangue, além disso ele se reproduz por fissão binária e sua a morfologia infectante é chamada de esporozoíto que sai do vetor e infecta o ser humano, se diferenciando em Trofozoíto hepático para invadir as células hepáticas se diferenciando em merozoítos e multiplicando-se em seu interior. Existe casos em que eles ficam inertes sendo chamados de forma hipnozoitas(dependendo da espécie) que são formas dormentes podendo reativar meses depois, em ambos os casos eles deixam a célula, saindo por canais específicos chamados Merossomas, essa etapa é caracterizada por um estágio subclínico sem manifestação de sintomas. Depois disso os merozoítos vão em direção a corrente sanguínea e ao caírem no sangue circulante retornam ao estágio de trofozoítos que infectam os eritrócitos recebendo o nome de trofozoítos eritrocitários, assim, se multiplicam-se sendo chamados de Esquizontes antes de deixarem a célula, os esquizontes se rompem liberando merozoítos após deixarem a célula e podem seguir 2 vias, podem seguir e repetir o ciclo infectando novos eritrócitos ou podem se diferenciar em formas chamadas de gametócitos presentes em 2 formas a masculina e a feminina. A partir disso pode-se partir para o ciclo no vetor caso o mesmo se alimente do sangue contaminado contendo os gametócitos nas duas formas, em que a forma feminina penetra na masculina formado o zigoto e desenvolvem a sua forma móvel e alongada chamada de oocinetes, que se aderem a parede do intestino do inseto e depois a atravessam se diferenciando em oocinetos, que se desenvolvem, amadurecem, rompem-se e liberam os esporozoítos que se deslocam em direção as glândulas salivares do mosquito. A malária é uma doença que tem cura se estiver na sua forma benigna sendo debelada pelo sistema imune e um tratamento simples, mas que em sua forma maligna causada pelo plasmodium falciparum é de tratamento complexo e de difícil resolução, sendo que atualmente a partir de outubro de 2021 foi liberada uma vacina, mas com a 40% a 50% de efeito sobre o tratamento. sendo o combate do vetor feito através do controle da vegetação controle larvicida e do controle biológico do próprio mosquito.
Compartilhar