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Neuroanatomia aplicada à clínica - bases neurológicas

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Bases neurológicas 1
🧠
Bases neurológicas
SNC = encéfalo (córtex + tronco + cerebelo) e medula.
Sistema motor
Plegia → perda total de força // Paresia → perda parcial de força
1º neurônio motor → cápsula interna → feixe piramidal → tronco encefálico → decussação bulbar → medula 
→ 2º neurônio motor → execução do movimento
💡 Como diferenciar lesão de 1º x 2º neurônio motor?
Componentes do sistema motor:
Sistema piramidal → 1º neurônio motor
O 1º neurônio inicia-se em um dos hemisférios e passa pela cápsula interna. TODOS os primeiros 
neurônios motores passam pela cápsula interna, sendo que lesões nessa estrutura tem grandes 
repercussões clínicas.
Lesão de cápsula interna = lesão de TODOS os neurônios de um hemisfério
Os 1º neurônios motores seguem descendo o tronco encefálico (mesencéfalo, ponte, bulbo, nessa 
ordem), sendo que no bulbo realizam a decussação bulbar, ou seja, o bulbo é o ponto de cruzamento 
(neurônios que partiram do hemisfério esquerdo vão para o lado direito e vice-versa)
Lesão em córtex ou tronco → clínica contralateral
Lesão em medula → clínica ipsilateral
Lesão de 1º neurônio motor → síndrome piramidal
Clínica: paresia/plegia espástica + hiperreflexia + sinal de Babinski positivo
O 1º neurônio motor pode ser visto como “comandante”. Se temos uma lesão 
nele, o controle do movimento é alterado, mas a execução não. 
Com isso, o 2º neurônio pode promover espasmos (por isso paresia e plegia 
espásticas) e como o arco reflexo vai estar preservado, é um paciente que vai 
responder aos testes reflexos com martelo (ex. patelar)
Babinski normal → estímulo na planta do pé faz flexão dos dedos dos pés.
Babinski alterado/positivo → estímulo na planta do pé faz extensão dos 
dedos dos pés. A alteração do 1º neurônio impede a resposta normal ao 
estímulo.
Medula espinhal → 1º/2º neurônio motor
Síndrome de lesão do 2º neurônio motor
Bases neurológicas 2
Paresia/plegia flácida
Atrofia muscular
Miofasciculações
Hiporreflexia ou arreflexia
Sistema extrapiramidal → automatismos, movimentos automáticos
Cerebelo → ajustes finos do movimento
Sistema sensitivo
Periferia → 1º neurônio → medula → 2º neurônio (decussa) → tálamo → 3º neurônio → córtex motor
1º neurônio sensitivo → capta informações da periferia
2º neurônio sensitivo → recebe informações, localizado na medula, ponto no qual as fibras decussam
3º neurônio sensitivo → recebe sinapse do tálamo e leva ao córtex motor
Córtex
Frontal → linguagem (Broca) + córtex motor
As áreas relacionadas à linguagem SÓ se localizam no hemisfério dominante do cérebro, que na maioria 
das pessoas é o esquerdo.
Área de Broca → parte motora de execução da linguagem, afasia motora, compreende mas não 
tem fluência
Córtex motor → comando da motricidade do lado oposto do corpo, é de onde partem os 1º 
neurônios motores
Os neurônios que movimentam a perna são localizados medialmente.
Parietal → sensitivo
Córtex sensitivo → onde chegam os 3º neurônios sensitivos, percepção é contralateral
Os neurônios que sentem a perna são localizados medialmente.
Temporal → linguagem (Wernicke)
Área de Wernicke → compreensão da linguagem, na afasia sensitiva mantém fluência mas discurso 
é desconexo e sem sentido
Só existe área de Wernicke no hemisfério dominante (maioria = direito)
Occipital → visual
Tronco encefálico
Pares cranianos → a lesão faz a clínica do par acometido
Cerebelo
Ajustes finos do movimento
Lesão = ataxia, movimentos descoordenados
Vascularização → polígono de Willis
Circulação anterior → carotídea
Carótida comum → carótida externa → regiões extracranianas
Bases neurológicas 3
Carótida comum → carótida interna → bifurcações
CI → cerebral anterior D e E
CI → cerebral média D e E → artérias lenticulo-estriadas
As lenticulo-estriadas são ramos da cerebral média, irrigam a cápsula interna.
AVE nessas artérias tem pouco prejuízo anatômico, mas grande impacto clínico já que 
TODOS os neurônios motores de 1º ordem passam pela cápsula interna
Circulação posterior → vértebro-basilar
Artéria vertebral → forame magno → artéria basilar → artéria cerebral posterior (D e E)
Perfundem: tronco, cerebelo (porções mais basais do crânio)
Artérias comunicantes posteriores
Não irrigam, não perfundem. São responsáveis pela anastomose posterior e anterior, D e E.
Artéria comunicante anterior
É apenas uma, um arco entre as cerebrais médias

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