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Curso Anatomia e Fisiologia do Encéfalo

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Ana Luiza de Araujo Lima Reis, MSc
@EquipeMySete
@JessicaJulioti
Anatomia e fisiologia do 
Encéfalo
@analuizaalima_
Importância de se estudar o SNC
Todo comportamento é fruto de uma função encefálica
Como bilhões de células nervosas individuais produzem 
comportamentos e estados cognitivos, como essas 
células são influenciadas pelo ambiente?
Kandel
Neurofisiologia e Neuroanatomia do Sistema 
Nervoso Central
@analuizaalima_
Células do Sistema Nervoso
Células da Glia
Neurônios
Glia
Astrócitos
Oligodendrócitos
Microglia
Células de Schwann
Células ependimais
Glia
Astrócitos
Oligodendrócitos
Microglia
Células de Schwann
Células ependimais
Ajudam a regular o microambiente do
SNC.
Tamponar o ambiente extracelular dos
neurônios em relação aos íons e aos
neurotransmissores.
Seu citoplasma contém filamentos gliais
que fornecem suporte mecânico para o
tecido do SNC.
Glia
Astrócitos
Oligodendrócitos
Microglia
Células de Schwann
Células ependimais
Formam a Bainha de Mielina no SNC
Glia
Astrócitos
Oligodendrócitos
Microglia
Células de Schwann
Células ependimais
Imagem: @lailanaciencia
As células da micróglia são células fagocitárias.
Quando o SNC é danificado, a micróglia ajuda a
remover os produtos celulares produzidos pela
lesão.
Pode neural.
Neurodesenvolvimento.
Glia
Astrócitos
Oligodendrócitos
Microglia
Células de Schwann
Células ependimais
Formam a Bainha de Mielina no SNP.
Glia
Astrócitos
Oligodendrócitos
Microglia
Células de Schwann
Células ependimais
As células ependimárias formam o epitélio que reveste os espaços
ventriculares do cérebro, que contêm o LCE. Diversas substâncias
cruzam, facilmente o epêndima, localizado entre o espaço
extracelular do cérebro e o LCE.
A maior parte do líquido cerebrospinal é secretada por células
ependimais especializadas dos plexos coroides, localizadas no
sistema ventricular.
Neurônios
Técnica de Golgi
Impregnação com Nitrato de Prata
Imagem: Muiara Moraes
1906 - Nobel de Fisiologia ou Medicina pelos
seus estudos sobre a estrutura do sistema
nervoso
Neurônios
Neurônios
Regiões do SNC que contêm altas concentrações de vias
axônicas (e pouquíssimos neurônios) são designadas
substância branca.
Por outro lado, regiões que contêm altas concentrações
de neurônios e dendritos são referidas como substância
cinzenta.
Neurofisiologia
Na+
-
-- -
--
+
+
+
+
K+
++
Cl-
-
Potencial de repouso = negativo
dentro e positivo fora (Neurônio
polarizado)
Concentrações dos íons através da
membrana do neurônio
Canais iônicos
Canais iônicos
Dependentes de ligante
Dependentes de voltagem
Potencial de Ação
GUYTON, HALL 2006
Neurotransmissão
É a transmissão de informação de uma 
célula neuronal para uma célula neuronal, 
muscular ou glandular
Sinapses
Elétrica
Química
Sinapses
Elétrica
Química
Sinapses
Elétrica
Química
Sinapses
Neurotransmissores
Mensageiros químicos que participam da comunicação
entre neurônios e entre neurônios e músculos ou
glândulas
Neurotransmissores
Cada neurotransmissor tem 
uma função única?
Mensageiros químicos que participam da comunicação
entre neurônios e entre neurônios e músculos ou
glândulas
Dopamina
EstriadoSubstância negra
Hipotálamo Hipófise
Núcleo accumbens
Córtex frontal
Nigroestriatal
Mesolímbica
Mesocortical
Túbero infundibular
VTA
Neurotransmissores
Receptores
Receptores ionotrópicos: 
• íons com carga negativa: cloreto 
• íons com carga positiva: cálcio e sódio 
Receptores metabotrópicos:
• tipo S: estimulatórias da atividade de adenilato ciclase
• tipo I: inibitórias da atividade de adenilato ciclase
• tipo O: outras atividades (fosfolipase, etc...) 
Proteínas presentes na membrana
Onde os neurotransmissores se ligam
Receptores
Circuitos Neurais
Imagem: Muiara Moraes
Rede de neurônios
Circuitos Neurais
Conectoma
Mapa detalhado das conexões
Mapeamento de todas as conexões do SN
Integração do SNC
Integração de informações vindas:
Ambiente
SNP
Endócrino
Imunológico
Digestório
...
Neuroplasticidade
Capacidade de se modificar e adaptar em resposta à estímulos
Fortalecimento de sinapses e circuitos
Base para formação das memórias e aprendizado
Sinaptica
Arborização
Espinhas dendríticas
Circuitos
Divisões do Sistema Nervoso
Sistema Nervoso CentralSistema Nervoso Periférico
Divisões do Sistema Nervoso
Sistema Nervoso CentralSistema Nervoso Periférico
Autônomo Somático
Divisões do Sistema Nervoso
Sistema Nervoso CentralSistema Nervoso Periférico
Autônomo Somático
Vias aferentes e eferentes
Controle voluntário de 
movimentos e sistema 
sensorial
Entérico
Simpático
Parassimpático
Divisões do Sistema Nervoso
Sistema Nervoso CentralSistema Nervoso Periférico
Autônomo Somático
Vias aferentes e eferentes
Controle voluntário de 
movimentos e sistema 
sensorial
Entérico
Simpático
Parassimpático
Medula espinhal Encéfalo
Divisões do Sistema Nervoso
Sistema Nervoso CentralSistema Nervoso Periférico
Autônomo Somático
Vias aferentes e eferentes
Controle voluntário de 
movimentos e sistema 
sensorial
Entérico
Simpático
Parassimpático
Medula espinhal Encéfalo
Cérebro
Tronco encefálico
Cerebelo
Divisões do Sistema Nervoso
Sistema Nervoso CentralSistema Nervoso Periférico
Autônomo Somático
Vias aferentes e eferentes
Controle voluntário de 
movimentos e sistema 
sensorial
Entérico
Simpático
Parassimpático
Medula espinhal Encéfalo
Cérebro
Tronco encefálico
Cerebelo
Mesencéfalo
Ponte
Bulbo
Divisões do Sistema Nervoso
Encéfalo
Cérebro
Tronco encefálico
Cerebelo
O conteúdo desse curso foi oferecido pelo 
Centro Educacional Sete de Setembro 
em parceria com a Professora Ana Luiza 
analuizaalreis@gmail.com
@analuizaalima_
Cérebro
Telencéfalo e Diencéfalo
@analuizaalima_
Usamos apenas 10%?
Quanto mais eu uso, melhor eu sou?
Quanto mais eu uso, melhor eu sou?
Cérebro
https://meucerebro.com/anatomia-basica-sistema-nervoso-central-intracraniano/
Diencéfalo
Diencéfalo
Cavidade do diencéfalo: III Ventrículo
Sulco hipotalâmico
Acima: Tálamo
Abaixo: Hipotálamo
Assoalho do III ventrículo:
Quiasma óptico, infundíbulo, túber cinéreo
e corpos mamilares (hipotálamo)
Diencéfalo
Cavidade do diencéfalo: III Ventrículo
Sulco hipotalâmico
Acima: Tálamo
Abaixo: Hipotálamo
Assoalho do III ventrículo:
Quiasma óptico, infundíbulo, túber cinéreo
e corpos mamilares (hipotálamo)
Parede posterior do III ventrículo:
Epitálamo
Diencéfalo
Cavidade do diencéfalo: III Ventrículo
Sulco hipotalâmico
Acima: Tálamo
Abaixo: Hipotálamo
Assoalho do III ventrículo:
Quiasma óptico, infundíbulo, túber cinéreo
e corpos mamilares (hipotálamo)
Parede posterior do III ventrículo:
Epitálamo
Parede anterior:
Lâmina terminal
Diencéfalo
Diencéfalo - Epitálamo
Parede posterior do III ventrículo
Glândula pineal (repousa sobre o teto do mesencéfalo)
Células = pinealócitos
Produz a melatonina
Diencéfalo - Epitálamo
MELATONINA
Síntese desencadeada pela noradrenalina (recebe inervação de
fibras simpáticas)
Controle circadiano da secreção
Função antigonadotrófica (atraso na puberdade em meninas
cegas – tumor de pineal em crianças leva á puberdade precoce)
Regulação do ciclo sono-vigília
Ações antioxidantes
Papel ativador sobre o sistema imunológico
Hibernação
Diencéfalo - Epitálamo
MELATONINA
Síntese desencadeada pela noradrenalina (recebe inervação de
fibras simpáticas)
Controle circadiano da secreção
Função antigonadotrófica (atraso na puberdade em meninas
cegas – tumor de pineal em crianças leva á puberdade precoce)
Regulação do ciclo sono-vigília
Ações antioxidantes
Papel ativador sobre o sistema imunológico
Hibernação
Diencéfalo - Epitálamo
MELATONINA
Depressão – Atraso de fase
Anormalidade em genes circadianos foram detectadas em
pacientes com depressão
Agonista M1 e M2
Antagonista 5HT2C (fluoxetina)
Diencéfalo - Subtálamo
Não tem relação direta com o III ventrículo
Região de transiçãoentre o mesencéfalo e diencéfalo
Limites: superior tálamo
medial hipotálamo
lateral cápsula interna
Ligação com o globo pálido (núcleos da base – controle motor)
Lesão = hemibalismo (distúrbio neuromotor caracterizado por
movimentos involuntários abruptos e violentos)
Diencéfalo - Subtálamo
Não tem relação direta com o III ventrículo
Região de transição entre o mesencéfalo e diencéfalo
Limites: superior tálamo
medial hipotálamo
lateral cápsula interna
Ligação com o globo pálido (núcleos da base – controle motor)
Lesão = hemibalismo (distúrbio neuromotor caracterizado por
movimentos involuntários abruptos e violentos)
Diencéfalo - Tálamo
Duas massas de substância cinzenta
Forma ovoide
Dispostas de cada lado na porção látero dorsal do diencéfalo
Diencéfalo - Tálamo
Formado por vários núcleos (mais de 50)
Divididos em:
Anterior
Posterior
Mediano
Medial
Lateral – Subgrupo dorsal e ventral
Diencéfalo - Tálamo
Funções
Tálamo recebe estímulos sensitivos, modula essas sensações e envia para o córtex
Elo essencial para a nossa sensibilidade entre os receptores sensitivos e o córtex
Integra estímulos sensoriais - exceto o olfato (não passa pelo tálamo)
Distribui os impulsos sensitivos
Planejamento e controle motor – ligações com cerebelo, globo pálido e córtex motor
Afetivo Emocional e Memórias – circuito de papez
Diencéfalo - Tálamo
Síndrome de Dejerine-Roussy ou talâmica
Lesão vascular (falta de irrigação sanguínea) - AVE
Alteração de sensibilidade ou formigamento
Dor – dor difusa não localizada, contralateral
Diencéfalo - Hipotálamo
Forma a parede do III ventrículo
Separado do tálamo pelo sulco
hipotalâmico
Constituído por substância cinzenta
Composto por vários núcleos
- Paraventricular
- Supraquiasmático
- Supraoptico
- Arqueado
- Ventromedial
- Dorsomedial
- Mamilares
- ...
Diencéfalo - Hipotálamo
Conexões com o Sistema Límbico
- Hipocampo (memória – papez ; controle do eixo HPA)
- Amígdala (medo, ansiedade, agressividade)
Conexões viscerais
- Importantes para manter a homeostase
- Conexões com medula e tronco encefálico
- Chegam através do núcleo do trato solitário
- Controlam os neurônios pré ganglionários do SNA
- Aferências sensoriais
Conexões com a hipófise
- Secreção hormonal
Diencéfalo - Hipotálamo
Conexões com a retina
- Ciclo circadiano
- Supraquiasmático
Conexões com o Sistema Límbico
- Hipocampo (memória – papez ; controle do eixo HPA)
- Amígdala (medo, ansiedade, agressividade)
Conexões viscerais
- Importantes para manter a homeostase
- Conexões com medula e tronco encefálico
- Chegam através do núcleo do trato solitário
- Controlam os neurônios pré ganglionários do SNA
- Aferências sensoriais
Conexões com a hipófise
- Secreção hormonal
Diencéfalo - Hipotálamo
FUNÇÕES
- Homeostase (SNA e endócrino)
- Processos motivacionais – busca por ambientes confortáveis
- Termorregulador (termorreceptores – tremor, piloereção, T3 e T4, sudorese)
- Sede e fome - Ciclo circadiano (Supraquiasmático)
- Balanço hidroeletrolítico e PA (Hipófise ADH e ACTH - Aldosterona)
- Sexo
- Emoção (conexões com sistema límbico)
- Endócrinas
Diencéfalo - Hipotálamo
Cérebro e comportamento
Optogenética
Todo comportamento é fruto de 
uma função encefálica
Cérebro e comportamento
Estimulação de neurônios do hipotálamo
lateral levam ao comportamento de
alimentação excessiva.
Cérebro e comportamento
A ativação de neurônios da área ventrolateral
do hipotálamo ventromedial (VMHvl) e neurônios
localizados na amígdala medial leva à emergência
do comportamento agressivo.
Telencéfalo
https://meucerebro.com/anatomia-basica-sistema-nervoso-central-intracraniano/
Telencéfalo
- Compreende os dois hemisférios e a lâmina terminal
- Hemisférios: Córtex
Núcleos da base
Substância branca
Ventrículos
Sulcos e giros – Aumentam a superfície do córtex sem aumento de volume
Importância evolutiva - cognição
Telencéfalo – Substância branca
Substância branca – fibras mielínicas (axônios)
Projeções que entram e saem do córtex
Projeções e associação – conexões entre o córtex
Telencéfalo – Ventrículos
Cavidades
Preenchido por líquor - proteção
mecânica do SNC
Telencéfalo - Córtex
Camada mais externa
Substância cinzenta
Dividido em lobos (divisão anatômica):
- Frontal
- Parietal
- Temporal
- Occipital
- Ínsula
Sulco lateral
Sulco central
Telencéfalo - Córtex
LOBO FRONTAL
Acima do sulco lateral
Adiante do sulco central
Córtex motor primário
Áreas pré motoras e motora suplementar
Área de Broca – linguagem
Córtex pré-frontal
Telencéfalo - Córtex
LOBO FRONTAL
Córtex motor
Primário – Envia projeções para os
músculos – Execução do movimento
Área pré-motora
Área motora suplementar
Planejamento
Programação
Coordenação bilateral
Telencéfalo - Córtex
LOBO FRONTAL
Operário americano – estrada de ferro
Acidente com explosivos - barra de ferro (1 metro e meio)
1848
Atravessou a bochecha, atingiu o olho, cruzou o córtex
frontal e saiu pelo topo do crânio
Consciente o tempo todo
Melhorou...mas....mudança de comportamento
Phineas Gage
1823 - 1860
Telencéfalo - Córtex
LOBO FRONTAL
Grosseiro, desrespeitoso e indisciplinado
Passou a agir sem pensar nas consequências
Caso muito importante para a NEUROCIÊNCIA
Lesão frontal: afeta emoções, interação social e
personalidade
Phineas Gage
1823 - 1860
Telencéfalo - Córtex
LOBO FRONTAL
PRÉ - FRONTAL
Raciocínio lógico
Funções executivas
Antecipação de acontecimentos
Avaliar consequências
Tomada de decisão
Planejamento
Controle inibitório....
ÁLCOOL
PAIXÃO
Telencéfalo - Córtex
Área de Broca – Lobo Frontal
Linguagem, parte motora da fala
Área de Wernicke – Lobo Parietal,
Occipital Temporal
Compreensão da comunicação: fala e
escrita
Afasia sensorial de Wernicke – Não
entende o que você fala
Telencéfalo - Córtex
LOBO PARIETAL
Córtex sensorial primário
Orientação espacial e propriocepção
Em conjunto com o lobo temporal – compreensão da linguagem
Telencéfalo - Córtex
Homúnculo somatossensorial
Telencéfalo - Córtex
Homúnculo sensorial – Giro pós central
Homúnculo somático – Giro pré central
Telencéfalo - Córtex
Áreas sensitivas
Temporal Parietal e Occipital
Primária
- Somestésica: giro pós central
tato, temperatura, dor e propriocepção
homúnculo – somatotopia
Secundária – Associativa
Occipital – sensibilidade visual
Telencéfalo - Córtex
ÍNSULA
Sistema límbico
Empatia
Nojo
Conhecimento da própria fisionomia
Telencéfalo - Córtex
LOBO TEMPORAL
Além das funções sensoriais...
Memória e aprendizado
Sistema límbico
Hipocampo
LOBO TEMPORAL
Memória e aprendizado
Emoções...
Hipocampo
Henry Gustav Molaison
Paciente H.M.
1926 - 2008
Brenda Milner
1918 -
Hipocampo
Henry Gustav Molaison
Paciente H.M.
1926 - 2008
Amígdala
LOBO TEMPORAL
Emoções
Ansiedade
Agressividade
Medo...
Amígdala
Paciente S.M.
Mulher
Doença genética – Urbach Wiethe
Destruição bilateral das amígdalas
Incapacidade de sentir medo apesar de expressar
outras emoções
- Cobras
- Filmes
Lateralização dos hemisférios
Lateralização dos hemosférios
Lateralização dos hemosférios
Telencéfalo – Núcleos da base
Substância cinzenta – agrupamentos de neurônios
Caudado
Putamen
Globo Pálido
Substância Negra
Núcleo Subtalâmico
Núcleo Acumbens e Amígdala – Sistema Límbico
Estriado
Não tem um consenso na
literatura em relação a quais
núcleos pertencem aos
núcleos da base
Telencéfalo – Núcleos da base
Substância cinzenta – agrupamentos de neurônios
Caudado
Putamen
Globo Pálido
Substância Negra
Núcleo Subtalâmico
Núcleo Acumbens e Amígdala – Sistema Límbico
Estriado
Telencéfalo – Núcleos da base
Funções – atividades motoras, funções cognitivas e emocionais
Ajudam a planejar e a controlar padrões complexos dos
movimentos musculares, controlando as intensidades dos
movimentos, as direções e o sequenciamento de múltiplos
movimentos sucessivos e paralelos, com o objetivo de atingir
metas motoras específicas e complexas
Telencéfalo –Núcleos da base
Telencéfalo – Núcleos da base
Córtex motor
Tálamo
Globo pálido interno
Córtex cerebral
Estriado + Glu
- Tônica 
Importante para ficar em repouso
Telencéfalo – Núcleos da base
Córtex motor
Tálamo
Globo pálido interno
Córtex cerebral
Estriado
+ Glu
- GABA
+ Glu
- Tônica 
Via direta – estimula o movimento
Telencéfalo – Núcleos da base
Córtex motor
Tálamo
Globo pálido interno
Córtex cerebral
Estriado
+ Glu
- GABA
+ Glu
- Tônica 
Globo pálido externo
Núcleo subtalâmico
- Tônica 
Telencéfalo – Núcleos da base
Córtex motor
Tálamo
Globo pálido interno
Córtex cerebral
Estriado
+ Glu
- GABA
+ Glu
- Tônica 
Globo pálido externo
Núcleo subtalâmico
- Tônica + Glu
- GABA
Via indireta – inibe o movimento
Telencéfalo – Núcleos da base
Córtex motor
Tálamo
Globo pálido interno
Córtex cerebral
Estriado
+ Glu
- GABA
+ Glu
- Tônica 
Globo pálido externo
Núcleo subtalâmico
- Tônica + Glu
- GABA
Substância negra 
compacta D1D2Dopamina 
DA estimula a direta e inibe a indireta
Telencéfalo – Núcleos da base
Parkinson
Telencéfalo – Núcleos da base
Huntington
• Hereditária – Alteração em um único gene no cromossomo 4
• Doença dominante autossômica
Espasmos e outros movimentos involuntários (coreia)
Problemas musculares, como rigidez e contração muscular 
(distonia)
Movimentos oculares lentos ou anormais
Anormalidades da marcha, problemas de postura e de equilíbrio
Dificuldade para engolir ou falar
O conteúdo desse curso foi oferecido pelo 
Centro Educacional Sete de Setembro 
em parceria com a Professora Ana Luiza 
analuizaalreis@gmail.com
@analuizaalima_
Tronco Encefálico
Mesencéfalo Ponte Bulbo
@analuizaalima_
Tronco encefálico
https://meucerebro.com/anatomia-basica-sistema-nervoso-central-intracraniano/
Localização estratégica:
- Informações sensoriais 
- Informações motoras
- Íntima relação com cerebelo
Tronco encefálico
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Composição:
- Núcleos
- Vias aferentes e eferentes
- Formação reticular
- Circuito cerebelar
Nervos cranianos – Núcleos do T.E.
recebem ou emitem fibras que
entram na constituição dos nervos
cranianos
Dos 12, 10 estão no T.E.
Tronco encefálico
Composição:
- Núcleos
- Vias aferentes e eferentes
- Formação reticular
- Circuito cerebelar
Nervos cranianos – Núcleos do T.E.
recebem ou emitem fibras que
entram na constituição dos nervos
cranianos
Dos 12, 10 estão no T.E.
Tronco encefálico
III - Oculomotor
IV - Troclear
V - Trigemeo
VI - Abducente
VII - Facial
VIII - Vestibulococlear
IX - Glossofaringeo
X - Vago
XI - Acessório
XII - Hipoglosso
Tronco encefálico
Mesencéfalo
Mesencéfalo
TETO
PEDÚNCULO: Tegmento e Base
Mesencéfalo
TETO
- Colículos superiores: Via Visual
Reflexos que coordenam movimentos oculares
- Colículos inferiores: Via Auditiva
Trato tetoespinhal - se liga em neurônios motores da
medula cervical
Área pré tetal – controle reflexo das pupilas
Mesencéfalo
TEGMENTO
- Substância cinzenta: núcleos os III IV V e subs.
Negra
- Substância branca: vias ascendentes
BASE
- Substância branca: vias descendentes (motoras)
Telencéfalo – Núcleos da base
Córtex motor
Tálamo
Globo pálido interno
Córtex cerebral
Estriado + Glu
- Tônica 
Importante para ficar em repouso
Telencéfalo – Núcleos da base
Córtex motor
Tálamo
Globo pálido interno
Córtex cerebral
Estriado
+ Glu
- GABA
+ Glu
- Tônica 
Via direta – estimula o movimento
Telencéfalo – Núcleos da base
Córtex motor
Tálamo
Globo pálido interno
Córtex cerebral
Estriado
+ Glu
- GABA
+ Glu
- Tônica 
Globo pálido externo
Núcleo subtalâmico
- Tônica 
Telencéfalo – Núcleos da base
Córtex motor
Tálamo
Globo pálido interno
Córtex cerebral
Estriado
+ Glu
- GABA
+ Glu
- Tônica 
Globo pálido externo
Núcleo subtalâmico
- Tônica + Glu
- GABA
Via indireta – inibe o movimento
Núcleos da base
Córtex motor
Tálamo
Globo pálido interno
Córtex cerebral
Estriado
+ Glu
- GABA
+ Glu
- Tônica 
Globo pálido externo
Núcleo subtalâmico
- Tônica + Glu
- GABA
Substância negra 
compacta D1D2Dopamina 
Mesencéfalo
Parkinson
Sistema de recompensa
James Olds
1922 - 1976
Peter M. Milner
1919 - ?
Sistema de recompensa
Lesões do Mesencéfalo
Comprometimento motor (base) ou sensorial (tegmento)
Síndrome de Weber: III par craniano. Oftalmoparesia, diplopia
(visão dupla), estrabismo divergente, ptose palpebral e
midríase.
Síndrome de Benedict: lesão no III par, anestesia, tremores e
movimentos involuntários contralaterais
COMA – FORMAÇÃO RETICULAR
Ponte
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Ponte
Núcleos do V VI VII e VIII
Núcleo salivatório superior e lacrimal
Vias aferentes e eferentes
Formação reticular
Lesões da Ponte
Alterações de sensibilidade da face (V)
Motricidade da musculatura mastigatória (V) e facial (VII)
Estrabismo convergente (VI)
Tontura e alterações do equilíbrio (VIII)
Comprometimento motor e sensorial
Síndromes pontinhas – Depende das estruturas afetadas
Bulbo
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Bulbo
Pirâmides
Decussação das pirâmides (via troca de lado)
Olivas – Recebem informações do córtex, medula e núcleo rubro e encaminham para o
cerebelo
- Aprendizagem motora
IX X XI XII
Vias ascendentes e descendentes
Formação reticular
- Centro respiratório
- Centro vasomotor
- Centro vômito
Lesões do Bulbo
Óbito – lesão do cento respiratório
Disfagia
Disfonia
Comprometimento motor e sensorial
Formação Reticular
Agregação difusa de neurônios e
tipos e tamanhos diferentes,
separados por uma rede de fibras
nervosas que ocupa a parte central
do tronco encefálico
Ocupa uma grande área do T.E.
Conexões com Cérebro – Cerebelo
– Medula – Núcleos dos nervos
cranianos
Formação Reticular
FUNÇÕES
Controle da atividade elétrica cortical
- Ciclo sono e vigília (SARA)
Controle eferente da sensibilidade e dor
- Atenção seletiva (sistema modulador)
Controle da motricidade somática e postural
Controle do SNA
- Sistema límbico e hipotálamo
Controle endócrino
- ACTH e ADH
Integração de reflexos
- Tem uma série de centros que integram
resposta motora
Controle da respiração
- Centro respiratório
Controle vasomotor
- Centro vasomotor, calibre vascular (PA) ritmo
cardiaco
Formação Reticular
COMA
Definição:
- Estado de inconsciência
- Consciencia é mantida pela ativação cortical e do
Sistema de Ativação Reticular Ascendente
(SARA)
Vias reticulocorticais ativam o córtex
Lesão na FR
Lesão nas vias reticulocorticais
Lesão no córtex
Formação Reticular
•3 a 6 = Coma profundo; (85% de probabilidade de 
morte; estado vegetativo )
•7 a 10 = Coma intermediário;
•11 a 14 = Coma leve;
•15 = Normalidade
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Cerebelo
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Cerebelo
Pequeno cérebro
Dorsal ao tronco
Se liga ao tronco pelos pedúnculos cerebelares
Forma o teto do quarto ventrículo
Influencia o lado ipsilateral
- Maior quantidade de neurônios em proporção ao seu tamanho
- Recebe mais aferências do que emite eferências
- Gerencia as informações motoras
Cerebelo – Divisão anatômica
Cerebelo - Células
Aferências (+)
- Fibra trepadora
- Fibra musgosa
Eferências (-): 
• Para núcleos interiores e do tronco
- Célula de Purkinje
Tipos celulares:
- Fibra trepadora
- Fibra musgosa
- Célula granulosa (+)
- Célula de Golgi
- Célula de Purkinje
- Célula estrelada
- Célula em cesto
Molecular
Cls Purkinje
Granulosa
Cerebelo - Conexões
Cerebelo - Aferências
Sistema vestibular: posição dos olhos
em relação a cabeça, e a cabeça em
relação ao corpo
Medula: Informações sobre o grau de
contração dos músculos, a tensão das
cápsulas articulações e tendões, posição
e velocidade do movimento das partes
do corpoCórtex: Informações do córtex oriunda
de todos os lobos cerebrais
Cerebelo – Divisão funcional
Vestibulocerebelo (arquicerebelo)
- Lobo flocolonodular
- Conexões com o núcleo fastigial e os
núcleos vestibulares
Espinocerebelo (paleocerebelo)
- Compreende o vérmis e a zona
intermediária dos hemisférios
- Conexões com a medula
Cerebrocerebelo
- Compreende a zona lateral
- Conexões com o córtex
Cerebelo
Vestibulocerebelo - Lóbulo floculonodular
(aferente – trato vestibulocerebelar)
Modula a atividade do sistema vestibular
Equilíbrio, gravidade e movimento dos olhos
Trato vestibuloespinal
Cerebelo
Espinocerebelo – Vermis e paravermis ou zonas intermediárias
Recebe informações proprioceptivas da medula (aferente -
trato espinocerebelar)
Informações proprioceptivas (contração, tensão, posição,
velocidade de membros)
Coordenação dos movimentos das partes distais das
extremidades, mãos e dedos
Cerebelo
Cerebrocerebelo – Zonas laterais dos
hemisférios cerebelares
Aferências de diversas regiões do cérebro e
diretas do córtex (corticopontocerebelar)
Transmite suas informações de saída para cima
de volta ao prosencéfalo, funcionando em modo
de feedback com o sistema sensoriomotor
cortical, para planejar movimentos voluntários
sequenciais do corpo e das extremidades,
planejamento esse que ocorre décimos de
segundo antes dos movimentos reais.
Controle Motor
Controle motor
• Voluntário
• Involuntário - Reflexos
Controle Motor
O que e necessário para executar um movimento voluntario?
Identificar o objeto e localizar no espaço externo
Determinar a trajetória para o braço – sua mão em relação ao alvo
Diversas forças devem ser determinadas para gerar a trajetória desejada
Controle Motor
O que e necessário para executar um movimento voluntario?
Identificar o objeto e localizar no espaço externo
Determinar a trajetória para o braço – sua mão em relação ao alvo
Diversas forças devem ser determinadas para gerar a trajetória desejada
Ativar sistema sensorial (visão e propriocepção) – Córtex pré frontal tomada de decisão
Áreas motoras suplementares e pré-motoras para planejamento do movimento
Córtex motor primário para execução do movimento
Controle Motor
O que e necessário para executar um movimento voluntario?
Identificar o objeto e localizar no espaço externo
Determinar a trajetória para o braço – sua mão em relação ao alvo
Diversas forças devem ser determinadas para gerar a trajetória desejada
Ativar sistema sensorial (visão e propriocepção) – Córtex pré frontal tomada de decisão
Áreas motoras suplementares e pré-motoras para planejamento do movimento
Córtex motor primário para execução do movimento
Visão hierárquica da geração dos movimentos?
Cada região tem sua contribuição própria para o planejamento e para as vias motoras
descendentes
Cerebelo – Controle Motor
Auxilia na sequência das atividades motoras, assim como é seu papel, também,
monitorar e fazer ajustes corretivos nas atividades motoras corporais, enquanto
estão sendo executadas, de modo que elas fiquem de acordo com os programas
motores elaborados pelo córtex motor cerebral e outras partes do sistema nervoso
central.
Como é que o cerebelo pode ser tão importante, quando não tem
capacidade direta de causar contração muscular?
Cerebelo – Controle Motor
INTENÇÃO x AÇÃO
- Compara o movimento idealizado com o
movimento real
- Corrige o movimento em curso
- Modifica programas centrais para atingir
metas determinadas de controle motor
- Regula a execução do movimento
Cerebelo – Controle Motor
O dano ou a perda do cerebelo não causa paralisia, perda de sensações
ou incapacidade de entender a natureza de uma tarefa, mas causa
incapacidade para realizar os movimentos adequadamente.
Vital durante atividades musculares rápidas: correr, digitar,
tocar piano e, até, conversar.
Manutenção da postura, equilíbrio e coordenação
Uma lesão gera desaparecimento, quase total, da
coordenação motora, embora sua perda não cause paralisia de
qualquer músculo.
Cerebelo – Controle Motor
PROPRIOCEPÇÃO
Como eu sei qual é a posição do meu 
corpo?
Onde estariam os sensores? 
O que eles registram?
Cerebelo – Controle Motor
Proprioceptores
Componentes do sistema sensorial somático especializados na sensação
corporal, informam como nosso corpo posiciona-se e move-se no espaço
Existem dois tipos:
-Fusos musculares
-Órgãos tendinosos de Golgi
Cerebelo – Controle Motor
Informações Sensoriais Processamento Central Resposta Motora
Visual
Vestibular
Proprioceptiva
Processador central 
(complexo nuclear 
vestibular)
Processador adaptativo
(cerebelo)
Neurônios motores
Equilibrio
Movimentos oculares
Lesão cerebelar
Lesão cerebelar
Dificuldade de coordenar os músculos 
agonista e antagonista
Passar do ponto
Alteram a função motora no lado ipsilateral do corpo - duplo cruzamento
Por exemplo, o cerebelo se projeta para o córtex motor contralateral, por
meio do tálamo, e a via corticoespinal tem seu cruzamento na porção
inferior do bulbo
Os tipos de disfunções motoras da doença cerebelar incluem distúrbios da
coordenação, do equilíbrio e do tônus muscular.
Decomposição do movimento, na qual o movimento e feito em serie de 
etapas discretas e não como sequencia fluida. 
O tremor de intenção aparece quando se pede ao individuo que toque um 
alvo qualquer.
Hipotonia
Lesão cerebelar
Dismetria é um transtorno do cerebelo que causa uma interpretação
errônea da distância, desorientação espacial e incapacidade para
alcançar com precisão um ponto determinado, mas não há interpretação
errônea se esse ponto determinado esta à frente, atrás ou de ambos os
lados.
Ataxia (do grego ατάξις, sem coordenação) ou distaxia é um transtorno
neurológico caracterizado pela falta de coordenação de movimentos
musculares voluntários e de equilíbrio .
Lesão na via vestibulocerebelar
Causa distúrbio extremo do equilíbrio e dos movimentos
posturais.
Os sinais da periferia dizem ao cérebro com que
rapidez e em que direções as partes do corpo estão se
movimentando.
Vestibulocerebelo calcula antecipadamente, a partir
dessas velocidades e direções, onde as diferentes
partes estarão durante os próximos milissegundos.
Os resultados desses cálculos são a chave para a
progressão do cérebro para o próximo movimento
sequencial.
Lesão na via espinocerebelar
Alteração na propriocepção e na coordenação
dos movimentos, principalmente das mãos e dos
dedos
Cada região tem uma função
ou
Cada função é executada por uma região?
“Entender como as redes produzem funções
cognitivas do cérebro é um dos maiores desafios da
ciência”
Eric Kandel – Nobel de Medicina e Fisiologia 2000
O conteúdo desse curso foi oferecido pelo 
Centro Educacional Sete de Setembro 
em parceria com a Professora Ana Luiza 
analuizaalreis@gmail.com
@analuizaalima_

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