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● Pergunta 1 
 ● 
 ● 0 em 1 ponto 
 Leia o text 
 o de autoria de Vladimir Safatle e analise as afirmativas a seguir: 
 Quem tem o direito de falar? Estabelecer que minorias só pode
 dos problemas de seu grupo é uma forma astuta de silencia
 “A política não é uma questão apenas de circulação de bens e r
 Ou seja, ela não se funda simplesmente em uma decisão a
 de como as riquezas e os bens devem circular, como eles d
 distribuídos. 
 Embora essa seja uma questão central que mobiliza todos nós, ela não é 
 tudo, nem é razão suficiente de todos os fenômenos internos ao campo que 
 nomeamos ‘política’. Na verdade, a política é também uma questão de 
 circulação de afetos, da maneira com que eles irão criar vínculos sociais, 
 afetando os que fazem parte destes vínculos. 
 A maneira com que somos afetados define o que somos e o que não 
 somos capazes de ver, o que somos e não somos capazes de sentir 
 e perceber. Definido o que vejo, sinto e percebo, define-se o campo 
 das minhas ações, a maneira com que julgo, o que faz parte e o que 
 está excluído do meu mundo. Percebam, por exemplo, como um dos 
 maiores feitos políticos de 2015 foi a circulação de uma mera foto, a 
 foto do menino sírio morto em um naufrágio no Mar Mediterrâneo. 
 Nesse sentido, foi muito interessante pesquisar as reações de certos 
 europeus que invadiram sites de notícias de seu continente com 
 posts e comentários. Uma quantidade impressionante deles 
 reclamava daqueles jornais que decidiram publicar a foto. Por trás de 
 sofismas primários, eles diziam basicamente a mesma coisa: ‘parem 
 de nos mostrar o que não queremos ver’, ‘isto irá quebrar a força de 
 nosso discurso’. Pois eles sabiam que seu fascismo ordinário cresce 
 à condição de administrar uma certa zona de invisibilidade. 
 É necessário que certos afetos não circulem, que a humanização bruta 
 produzida pela morte estúpida de um refugiado não nos afete. Todo 
 fascismo ordinário é baseado em uma desafecção. 
 Toda verdadeira luta política é baseada em uma mudança nos 
 circuitos hegemônicos de afetos. Prova disso foi o fato de tal foto 
 produzir o que vários discursos até então não haviam conseguido: a 
 suspensão temporária da política criminosa de indiferença em relação
 à sorte dos refugiados. 
 Mas essa quebra da invisibilidade também se dá de outras formas. 
 De fato, sabemos como faz parte das dinâmicas do poder decidir qual
 sofrimento é visível e qual é invisível. Mas, para tanto, devemos antes
 decidir sobre quem fala e quem não fala, qual fala ouvirei e qual fala 
 representará, para mim, apenas alguma forma de ressentimento. 
 Há várias maneiras de silêncio. A mais comum é simplesmente calar 
 quem não tem direito à voz. Isso é o que nos lembram todos aqueles 
 que se engajaram na luta por grupos sociais vulneráveis e objetos de 
 violência contínua (negros, homossexuais, mulheres, travestis, 
 palestinos, entre tantos outros). 
 Mas há ainda outra forma de silêncio. Ela consiste em limitar sua fala.
 Assim, um será a voz dos negros e pobres, já que o enunciador é 
 negro e pobre. O outro será a voz das mulheres e lésbicas, já que o 
 enunciador é mulher e lésbica. A princípio, isto pode parecer um ato 
 de dar voz aos excluídos e subalternos, fazendo com que negros 
 falem sobre os problemas dos negros, mulheres falem sobre os 
 problemas das mulheres, e por aí vai. 
 Essa é apenas uma forma astuta de silêncio, e deveríamos estar 
 mais atentos a tal estratégia de silenciamento identitário. Ao final, ela 
 quer nos levar a acreditar que negros devem apenas falar dos 
 problemas dos negros, que mulheres devem apenas falar dos 
 problemas das mulheres. Pensar a política como circuito de afetos 
 significa compreender que sujeitos políticos são criados quando 
 conseguem mudar a forma como o espaço comum é afetado. 
 Posso dar visibilidade a sofrimentos que antes não circulavam, mas 
 quando aceito limitar minha fala pela identidade que supostamente 
 represento, não mudarei a forma de circulação de afetos, pois não 
 conseguirei implicar quem não partilha minha identidade na narrativa 
 do meu sofrimento. Minha produção de afecções continuará 
 circulando em regime restrito, mesmo que agora codificada como 
 região setorizada do espaço comum. 
 Ser um sujeito político é conseguir enunciar proposições que 
 implicam todo mundo, que podem implicar qualquer um, ou seja, que 
 se dirigem a esta dimensão do ‘qualquer um’ que faz parte de cada 
 um de nós. É quando nos colocamos na posição de qualquer um que 
 temos mais força de desestabilização de circuitos hegemônicos de 
 afetos. O verdadeiro medo do poder é que você se coloque na 
 posição de qualquer um.” 
 Fonte: https://bit.ly/3AThhBX. Acesso em: 13 jun. 2016. 
 I. Segundo o autor, grupos de minorias estão sendo silenciados, pois 
 vivemos em um regime autoritário, não democrático. 
 II. O autor defende que os políticos sejam os legítimos representantes
 dos grupos minoritários, já que as minorias tendem a ser silenciadas 
 na sociedade. 
 III. A publicação da foto do menino sírio, morto no naufrágio ao tentar 
 chegar à Europa como imigrante, foi, segundo o texto, uma forma de 
 sensacionalismo da imprensa e, por isso, gerou conflitos políticos. 
 Assinale a alternativa correta: 
 Resposta Selecionada: a. 
 Todas as afirmativas são corretas. 
 ● 
 ● Pergunta 2 
 ● 1 em 1 pontos 
 ● 
 Leia o texto e os quadrinhos a seguir. 
 “O Brasil de hoje é herdeiro de uma sociedade colonial e imperial 
 escravocrata, em que o negro ocupou fundamentalmente a 
 posição de pessoa escravizada. O Brasil em 1888 foi o último 
 país a abolir a escravidão nas Américas. Um abolicionismo 
 incompleto, que não permitiu incluir o negro na ordem social 
 capitalista (BASTIDE; FERNANDES, 2008). 
 A escravidão negra deixou marcas profundas de discriminação em 
 nossa sociedade, inclusive escutamos insultos raciais atuais 
 exigindo que negros e negras voltem ‘para a senzala’. Mas será
 que o racismo contra o negro brasileiro atualmente só existe 
 por causa do ‘tempo do cativeiro’? Há pessoas racistas que 
 nem sabem e nem mencionam esse contexto. Elas afirmam 
 que não gostam de ‘negros’, tem raiva dos ‘pretos’ e que estes 
 são ‘fedidos’, ‘sujos’ e ‘preguiçosos’. O racismo opera 
 cotidianamente por meio de piadas, causos, ditos populares 
 etc. Afinal de contas, temos uma variedade de expressões 
 correntes na língua portuguesa recheadas de racismo contra os
 negros.” 
 Fonte: https://bit.ly/3rnLMgv. Acesso em: 13 jun. 2016. 
 Fonte: https://bit.ly/35KvjdP. Acesso em: 08 jun. 2016. 
 Com base na leitura e nos seus conhecimentos, analise as 
 afirmativas: 
 I. Os quadrinhos visam a criticar o fato de que as acusações de 
 racismo têm se tornado cada vez mais frequentes. 
 II. Os quadrinhos ilustram o comportamento descrito no texto: 
 as pessoas mantêm na linguagem seu preconceito. 
 III. O texto coloca, entre as raízes do preconceito racial, o 
 sistema escravocrata, que imperou até o final do século XIX no 
 Brasil. 
 IV. De acordo com o texto, a abolição da escravidão no Brasil, 
 embora tardia, permitiu que os negros se integrassem 
 completamente à sociedade capitalista. 
 É correto o que se afirma somente em: 
 Resposta Selecionada: a. II e III. 
 ● 
 ● Pergunta 3 
 ● 1 em 1 pontos 
 ● 
 Leia o texto a seguir: 
 EUA e China anunciam acordo para reduzir emissão de gases poluentes 
 “Os presidentes Barack Obama , dos Estados Unidos, e Xi Jinping, da 
 China, assinaram nesta quarta-feira (12.11.2014) em Pequim um 
 acordo para a luta contra a mudança climática, que incluirá reduções 
 de suas emissões de gases do efeito estufa na atmosfera. A iniciativa 
 constitui o primeiro anúncio de corte das emissões de gases 
 poluentes por parte da China e mais um pelos EUA. 
 Pelo acordo, os EUA pretendem cortar entre 26% e 28% as emissões de 
 gases em até 11 anos, ou seja, até 2025, o que representa um 
 número duas vezes maior que as reduções previstas entre 2005 e 
 2020.Os chineses se comprometem a cortar as emissões até 2030, 
 embora isso possa começar antes. Segundo o presidente chinês, até 
 lá 20% da energia produzida no país vai ter origem em fontes limpas 
 e renováveis. 
 Estados Unidos e China representam juntos 45% das emissões 
 planetárias de CO 2 , um dos gases apontado como culpado pela 
 mudança climática. 
 A União Europeia representa 11% das emissões planetárias de CO 2 . No 
 mês passado, o bloco se comprometeu a reduzir em pelo menos 40% 
 as emissões até 2030, na comparação com os níveis de 1990. 
 Fonte: adaptado de: https://glo.bo/3AU1cMu . Acesso em: 14 nov. 
 2014. 
 Com base na leitura, analise as afirmativas: 
 I. O comprometimento da China em reduzir as emissões de poluentes 
 até 2030 significa que a poluição proveniente do país continuará em 
 crescente aumento por mais uma década. 
 II. Apesar da importância do acordo entre Estados Unidos e China, a 
 União Europeia será responsável por um corte maior nos volumes de 
 gases poluentes emitidos do que o corte dos dois países, uma vez 
 que reduzirá 40% das emissões. 
 III. Se Estados Unidos e China, juntos, cumprirem a meta de cortar 
 28% da emissão dos gases poluentes, eles serão responsáveis por 
 27% das emissões planetárias em 2025. 
 Assinale a alternativa correta. 
 Resposta Selecionada: a. 
 Nenhuma afirmativa é correta. 
http://g1.globo.com/topico/barack-obama.html
http://g1.globo.com/topico/china/
https://glo.bo/3AU1cMu
 ● 
 ● Pergunta 4 
 ● 1 em 1 pontos 
 ● 
 Leia o texto e a charge e analise as afirmativas a seguir. 
 Pokémon GO no Brasil: como foi o primeiro dia do jogo no país Jogo 
 dos monstrinhos leva pessoas à rua e faz estranhos se socializarem 
 Bruno Silva - 04/08/2016 
 “A febre de Pokémon GO no Brasil já era mais do que esperada. 
 Desde os pedidos desesperados nas redes sociais, os protestos que 
 levaram à invasão da conta do criador do game no Twitter ao 
 lançamento oficial do jogo no país, na última quarta-feira (3), 
 alcançando o topo da AppStore em menos de um dia, era de se 
 imaginar que o jogo teria, aqui, o mesmo sucesso encontrado lá fora. 
 E nas ruas do país, como seria a recepção? Para responder a essa 
 pergunta, aguardamos, como muitos, o raiar do sol (o jogo chegou 
 aqui às 18h da quarta) para embarcar na nossa própria jornada 
 Pokémon. Andei pelas ruas de São Paulo e a resposta é: sim, 
 Pokémon GO é uma febre. Na capital paulista, grupos se juntaram 
 espontaneamente para jogar. Foi fácil encontrar pessoas de todos os 
 gêneros, idades e estilos nas ruas, com um comportamento 
 aparentemente duvidoso frente à tela do celular, procurando seus 
 monstros. 
 Nossa jornada começou por volta das 9h30. Como a Niantic já 
 afirmou que os monstros têm mais possibilidade de serem 
 encontrados em parques e em pontos turísticos, fui ao local que junta 
 as duas características: o Parque do Ibirapuera. No caminho, dentro 
 de um Uber (nunca jogue ao volante!) liguei o aplicativo na esperança 
 de achar mais monstros, aproveitando o movimento do carro, mas só 
 encontrei Pidgeys e Zubats - os tipos mais comuns na rua. A aposta 
 no Ibirapuera deu certo: logo na entrada do portão 9 do parque 
 encontrei um Eevee, um Goldeen e um Paras. A janelinha de 
 monstros próximos acusava a presença de mais monstros que ainda 
 não havia encontrado até então: Geodude, Staryu e um Bulbasaur. 
 Procurei um bocado, mas o inicial de grama não deu as caras. 
 Observando o parque, era fácil observar que algo estava diferente. 
 Além dos habituais corredores e ciclistas, um terceiro tipo de pessoa 
 era bem comum nas pistas e gramados do parque: pessoas andando 
 com a cabeça baixa, olhando para a tela do celular. Olhei de relance 
 para a tela quando pude; em quase todos os casos, era Pokémon 
 GO. Na maioria das vezes, nem era necessário bisbilhotar: quando 
 duas pessoas ou mais estava com o celular na mão, a conversa 
 invariavelmente era algo como ‘capturei um Zubat com 150 CP’ ou ‘tô 
 quase evoluindo meu Pidgey’. 
 O mais surpreendente veio quando me aproximei do Planetário do 
 Ibirapuera, que no game, é um ponto com quatro pokéstops 
 adjacentes. Nas quatro, foram colocados Lure Modules - itens que 
 servem para atrair monstros para a pokéstop - e, com isso, cerca de 
 15 pessoas estavam por ali, sentadas ou andando em círculos, olho 
 fixo no smartphone, o polegar se arrastando de baixo para cima da 
 tela. 
 O problema de Pokémon GO 
 No meio do caminho, deparei com o principal problema que aflige o 
 jogador de Pokémon GO: a bateria do celular. O uso do jogo no carro 
 a caminho do parque e no local fez a energia do smartphone 
 despencar de 100% a 10% em pouco menos de uma hora e meia de 
 uso. Depois que o celular apagou, perambulei pelo parque até achar 
 uma tomada em uma lanchonete, e passei 40 minutos esperando o 
 aparelho voltar a um nível seguro de bateria. Lá, tive um encontro 
 inusitado: o entregador da lanchonete estava jogando Pokémon GO e 
 imediatamente começamos a bater papo. 
 ‘Peguei uns três ‘Bulbassauro’ já. Estou aproveitando as minhas 
 entregas e o caminho de ônibus pra capturar mais’, me contou o 
 entregador, também reclamando que o celular gasta muita bateria. 
 ‘Vou voltar aqui no fim de semana com meu amigo pra capturar mais’, 
 finalizou.” 
 Fonte: 
 https://omelete.uol.com.br/games/artigo/pokemon-go-no-brasil-como-f 
 oi-o-primeiro-dia-do-jogo-no-pais/. Acesso em: 10 ago. 2016. 
 Fonte: acervo pessoal. 
 I. O texto e a charge mostram que o Pokémon Go encontrou grande 
 aceitação entre os brasileiros e enaltecem o poder de engajamento do
 jogo. 
 II. A charge critica a alienação de pessoas que aderem ao jogo e se 
 desconectam da realidade em que vivem. 
 III. O texto e a charge apontam os problemas do Pokémon Go no 
 comportamento das pessoas, pois o jogo leva o usuário para uma 
 realidade paralela, promovendo a falta de sociabilidade. 
 IV. O objetivo da charge é mostrar os aspectos positivos do jogo, que 
 torna felizes seus usuários, poupando-os dos problemas do mundo 
 em que vivemos. 
 É correto o que se afirma somente em: 
 Resposta Selecionada: e. 
 II. 
 ● 
 ● Pergunta 5 
 ● 1 em 1 pontos 
 ● 
 Leia os quadrinhos e o trecho a seguir, que expõe o pensamento do 
 professor e jornalista Ciro Marcondes Filho. 
 Fonte: https://bit.ly/3HjOlFI. Acesso em: 
 08 nov. 2014. 
 “Marcondes Filho (1986) descreve a prática sensacionalista como 
 nutriente psíquico, desviante ideológico e descarga de pulsões 
 instintivas. Caracteriza sensacionalismo como ‘o grau mais radical da 
 mercantilização da informação: tudo o que se vende é aparência e, na
 verdade, vende-se aquilo que a informação interna não irá 
 desenvolver melhor do que a manchete. Esta está carregada de 
 apelos às carências psíquicas das pessoas e explora-as de forma 
 sádica, caluniadora e ridicularizadora. (...) No jornalismo 
 sensacionalista, as notícias funcionam como pseudoalimentos às 
 carências do espírito. (...) O jornalismo sensacionalista extrai do fato, 
 da notícia, a sua carga emotiva e apelativa e a enaltece. Fabrica uma 
 nova notícia que a partir daí passa a se vender por si mesma’.” 
 Fonte: https://bit.ly/3ojdusw. Acesso em: 8 nov. 2014. 
 Com base na leitura e nos seus conhecimentos, analise as asserções 
 e assinale a alternativa correta. 
 I. A reação do personagem diante da televisão revela uma visão 
 antagônica àquela apresentada por Marcondes Filho sobre o 
 sensacionalismo. 
 PORQUE 
 II. De acordo com Marcondes Filho, as notícias sensacionalistas 
 suprem as carências de informação dos receptores, uma vez que são 
 comprometidas com os elementos factuais essenciais. 
 Resposta Selecionada: e. 
 As duas asserções são falsas. 
 ● 
 ● Pergunta 6 
 ● 1 em 1 pontos 
 ● 
 Leia o texto a seguir: 
 Obesidade, consumo e política: uma conversa 
 sobre as mudanças mundiais na alimentação 
 “Por que estamos engordando? O que a política tem a ver com os 
 alimentos? Por que não vemos publicidadede legumes na TV? Essas 
 e outras questões relacionadas às transformações na alimentação e 
 suas consequências no cenário internacional foram abordadas por 
 Pedro Graça, diretor do Programa Nacional para a Promoção da 
 Alimentação Saudável do Ministério da Saúde de Portugal e doutor 
 em Nutrição Humana pela Universidade do Porto. Em visita ao Brasil, 
 ele participou do Seminário Internacional: Escolhas Alimentares e 
 seus Impactos, no Sesc Santos. 
 Confira algumas questões levantadas. 
 Estamos engordando 
 Ao comparar gráficos da presença da obesidade nas populações dos 
 Estados Unidos e da área rural de Bangladesh, por exemplo, o 
 professor Pedro Graça conclui: essa é uma epidemia global. A 
 obesidade cresceu nos últimos 20 anos não só em países 
 industrializados, com ampla oferta de alimentos, mas chegou até 
 áreas rurais da Ásia. 
 Os mais pobres engordam mais 
 Até recentemente, acreditava-se que essa era uma epidemia que 
 atingia principalmente as populações que estavam melhorando 
 economicamente, associada ao acesso à alimentação, ao acesso à 
 caloria, à gordura, à proteína. Mas não é bem assim: ‘O que nós 
 estamos a viver é não só o aumento da doença no mundo inteiro, 
 mas, ao contrário do que se esperava, quem é mais afetada é a 
 população mais carente, mais vulnerável. Pobreza e obesidade se 
 aproximam de tal maneira que a pessoa pode ter fome e ser obesa ao
 mesmo tempo. Coisa que para nós da biologia é um paradoxo’, 
 afirma. 
 Somos treinados para engordar 
 ‘Nós somos uma máquina de engordar’. Isso porque a capacidade de 
 acumular reservas de energia na forma de gordura foi essencial para 
 a sobrevivência do ser humano, diante da escassez de alimentos. ‘O 
 ser humano está preparado para lidar com a fome há dois milhões de 
 anos. E começou a lidar com excesso de calorias há 50 anos. Não 
 estamos preparados biologicamente para isso’, afirma Pedro. 
 O que mudou? 
 Diversas alterações demográficas causaram mudanças na 
 alimentação: a entrada da mulher no mercado de trabalho e na vida 
 acadêmica, o envelhecimento da população e a necessidade de se 
 trabalhar mais horas são alguns exemplos. E, se aumenta o tempo do 
 trabalho, o que fica para trás é o tempo de cozinhar e de ficar com os 
 filhos. Os alimentos que já vêm prontos têm, portanto, muito mais 
 apelo do que aqueles que exigem tempo e conhecimentos culinários 
 para o preparo. Além disso, em muitos lugares é mais fácil e barato 
 encontrar produtos ultraprocessados e calóricos - ricos em açúcar, sal 
 e gordura - em vez de alimentos frescos. 
 Você já viu propaganda de alface na TV? 
 Provavelmente não. Mas vemos diariamente publicidade de produtos 
 ultraprocessados e supercalóricos, não é mesmo? Pedro Graça 
 chama atenção para o fato de que grandes indústrias alimentícias 
 lucram muito, enquanto quem trabalha no campo com frutas e 
 legumes, em geral, tem ganhos pequenos e são os que mais sofrem 
 com oscilações na economia e nos preços dos alimentos. Assim fica 
 fácil entender como um lado tem muito mais capacidade de investir e 
 produzir comunicação do que o outro. 
 É preciso reconhecer o ambiente 
 De acordo com o pesquisador Philip James, durante décadas 
 pensou-se que a atenção e o esforço individual fossem suficientes 
 para prevenir a obesidade, porém depois de décadas desse esforço, 
 as taxas de ganho de peso continuaram a subir. Essa epidemia reflete
 a presença de um ambiente tóxico ou obesogênico. Isso significa que 
 não adianta ensinar as pessoas sobre alimentação saudável, se não 
 há um ambiente favorável a isso, ou seja, se não há oferta de 
 alimentos saudáveis em local próximo, a preços acessíveis. ‘Eu 
 tenho primeiro que me preocupar com as condições que existem ou 
 que eu posso criar para que o suco de laranja apareça, para em 
 seguida dizer como é importante consumir suco de laranja’, 
 exemplifica Pedro Graça.” 
 Fonte: adaptado de: http://www.sescsp.org.br/online/artigo. Acesso 
 em: 08 jun. 2016. 
 Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a alternativa 
 correta. 
 I. De acordo com o texto, o cuidado com o peso é uma questão de 
 educação individual e a obesidade aumenta entre os mais pobres por 
 falta de instrução. 
 II. As alterações no modo de vida têm responsabilidade pelo aumento 
 da obesidade, uma vez que há incentivo ao consumo de produtos 
 ultraprocessados, mais práticos do que os alimentos frescos. 
 III. A melhora econômica facilita o acesso da população aos alimentos
 e, consequentemente, aumenta a prevalência de obesidade. 
 IV. A propaganda e o marketing têm influência sobre a venda de 
 produtos industrializados e atingem apenas as regiões urbanas. 
 Resposta Selecionada: c. 
 Apenas a afirmativa II está correta. 
 ● 
 ● Pergunta 7 
 ● 1 em 1 pontos 
 ● 
 Leia os quadrinhos e as afirmativas a seguir. 
 Fonte: 
 http://www.quadrinhosacidos.com.br/2015/05/86-racismo-sem-querer. 
 html. Acesso em: 14 jun. 2016. 
 I. O objetivo dos quadrinhos é mostrar que os preconceitos estão 
 enraizados no nosso cotidiano e não incomodam ninguém. 
 II. Os quadrinhos denunciam estereótipos sociais que se baseiam em 
 uma visão racista. 
 III. Os quadrinhos mostram que há pessoas que, no cotidiano, não 
 percebem o teor racista de seus discursos. 
 É correto o que se afirma em: 
 Resposta Selecionada: b. 
 II e III. 
 ● 
 ● Pergunta 8 
 ● 1 em 1 pontos 
 ● 
 Leia o texto a seguir: 
 São Paulo, a capital mundial
 do grafite 
 A cidade mais populosa da América Latina concentra um dos 
 mais grandiosos museus a céu aberto de arte urbana do mundo 
 “Quando estiver andando por São Paulo, olhe para cima. Ou para os 
 lados. Não importa muito se está caminhando por um bairro de classe 
 média ou pela periferia. Há uma característica comum às diferentes 
 regiões da maior cidade mais populosa da América Latina: os grafites 
 e as pichações, que vêm tomando conta dos muros nos mais de 
 1.500km 2 da área de extensão, estão transformando São Paulo na 
 capital mundial do grafite. 
 A arte urbana não agrada a todos os gostos. Mas é unânime a opinião
 de que São Paulo é uma cidade cinza, e o grafite insere cor a esse 
 cenário. ‘O grafite é uma manifestação artística que faz parte do 
 cotidiano de todos, quer você goste ou não. Ele se impõe’, dizem os 
 irmãos Otávio e Gustavo Pandolfo, mais conhecidos como 
 Os Gêmeos. A dupla de artistas é conhecida, ao redor do mundo, 
 pelos trabalhos que misturam certo realismo fantástico com 
 personagens bem característicos, sempre com cores e figuras 
 geométricas parecidas. Os irmãos começaram a grafitar em 1987 no 
 bairro onde cresceram, o Cambuci, na zona sul da capital paulista. ‘A 
 arte não é para você gostar, é para você refletir e pensar’, completa 
 Thiago Mundano, 27 anos, que se autointitula ’artivista’, por atrelar o 
 grafite a ações sociais. 
 a Avenida Cruzeiro do Sul, na zona norte da capital, bem próximo a 
 uma das duas rodoviárias da cidade, um grupo de 58 artistas fez 66 
 painéis, criando, em 2011, o primeiro Museu Aberto de Arte Urbana 
 de São Paulo (MAAU). Eles levaram para as ruas uma das maiores 
 características dessa arte: a acessibilidade. ‘O fato de a arte estar na 
 rua já é muito mais democrático. A pessoa não precisa entrar numa 
 galeria fechada para ver’, diz a artista e grafiteira Prila Paiva, 35 anos.
 Organizado com autorização da Prefeitura, esse museu é uma 
 exceção. Como o grande negócio do grafite é ocupar a cidade, os 
 artistas nem sempre pintam em muros autorizados. Existe um aspecto
 de subversão, que envolve, entre outras coisas, ‘a adrenalina de 
 pichar’, segundo Mundano. Para ele, tudo é relativo. ‘Um outdoor é 
 tão agressivo quanto um grafite. Eu posso achar ruim, para a minha 
 filha, por exemplo, abrir a janela de casa e dar de cara com uma 
 mulher de calcinha e sutiã numa propaganda para vender lingerie’. 
 São Paulo adotou, em janeiro de 2007, a Lei Cidade Limpa, durante a 
 gestão do ex-prefeito Gilberto Kassab, proibindoa propaganda em 
 outdoors e em imóveis públicos e privados. Já em relação aos 
 grafites, ainda não houve um acordo entre artistas e o poder público. 
 Por isso, de um lado, a Prefeitura apaga, cobrindo com tinta cinza, 
 muitos dos muros grafitados. De outro, grafiteiros e pichadores pintam
 os locais apagados novamente. ‘Nunca sentimos, por parte da 
 prefeitura, interesse de entender e respeitar a cultura do grafite’, 
 contam Os Gêmeos. ‘Existem problemas sérios em São Paulo que 
 precisam desse dinheiro do contribuinte, em vez de ser investido em 
 tinta cinza para apagar trabalhos de arte’. 
http://www.hypeness.com.br/2011/10/1-museu-aberto/
http://www.hypeness.com.br/2011/10/1-museu-aberto/
 Mesmo assim, no final da gestão de Kassab, a Prefeitura publicou um 
 guia bilíngue de lugares para ver os grafites na cidade , com uma 
 pequena ficha de alguns artistas. Por tratar-se de uma arte muito 
 efêmera, um dia a obra está lá e no outro pode já ter sido apagada, o 
 consultor financeiro Ricardo Czapski e a produtora cultural Marina 
 Gonzalez tiveram a ideia de eternizar algumas pinturas. Eles acabam 
 de lançar o livro Graffiti em São Paulo , que nasceu de um acervo de 
 mais de dez mil fotos que Czapski tirou, por 5 anos, de muros 
 grafitados. ‘O grafite tem uma recepção muito boa em todos os níveis. 
 Não tem mais aquela má impressão da arte marginal’, diz Gonzalez. 
 Com o passar dos anos, além do reconhecimento do público, o grafite 
 foi se tornando um negócio mais rentável. Hoje, a arte urbana está 
 presente em galerias e exposições pelo Brasil e pelo mundo. ‘Depois 
 que fizemos a exposição dos Gêmeos, ganhamos outro público na 
 galeria. Esses artistas têm um apelo que outros não têm’, diz 
 Alexandre Gabriel, diretor da galeria que representa Os Gêmeos. 
 Neste momento, a cidade abriga a 14ª edição da Graffiti Fine Art , um 
 projeto com curadoria do artista Binho Ribeiro, que expõe grafites no 
 Museu Brasileiro da Escultura (MuBE). A exibição é gratuita. O museu
 fica em um bairro nobre da capital, no Jardim Europa, uma prova de 
 que essa arte marginal anda mais ao centro do que à margem da 
 cidade. ‘Não existe preconceito do mercado, o que existe são 
 pessoas preconceituosas’, conclui Ribeiro. 
 Pimp My Carroça 
 Exemplo do cunho social que o grafite pode desenvolver, em 2007, 
 Thiago Mundano começou a pintar as carroças dos mais de 20.000 
 catadores de lixo reciclável de São Paulo, que transportam, em um 
 carrinho improvisado, toneladas de papelão, vidro e alumínio para os 
 centros de reciclagem. ‘Percebi que essas pessoas são invisíveis, 
 ninguém olha para elas’, diz Mundano. 
 A meta, na época, era pintar 100 carroças, mas, com o tempo, 
 Mundano viu que apenas pintar não bastava. As carroças precisavam 
 de itens de segurança, como tintas refletoras para a noite, espelhos 
 retrovisores, luvas e cordas para os catadores. Assim, nasceu o 
 projeto Pimp My Carroça . 
 Por meio do site de crowdfunding Catarse , Mundano arrecadou 
 64.000 reais (27,8 mil dólares), de 792 apoiadores. O projeto cresceu, 
 se transformou em um evento no centro de São Paulo, onde as 
 carroças foram pintadas e os catadores ganharam camisetas, 
 alimentos e uma consulta com um clínico geral. 
 De lá pra cá, o Rio de Janeiro e Curitiba, a capital do Paraná, no Sul 
 do país, receberam uma edição do projeto, contabilizando mais de 
 120 voluntários e um número já incontável de carroças pintadas. O 
 próximo passo é desenvolver um aplicativo para que qualquer um 
 possa localizar os catadores que estiverem mais próximos e entregar 
 a eles o lixo reciclável.” 
 Fonte: adaptado de: 
 http://brasil.elpais.com/brasil/2013/11/23/cultura/1385165447_940154. 
 html. Acesso em: 05 jun. 2016. 
 Com base na leitura, analise as afirmativas: 
http://www.cidadedesaopaulo.com/sp/images/pdf/roteirostematicos/roteiro_arte_urbana_ld.pdf
http://www.cidadedesaopaulo.com/sp/images/pdf/roteirostematicos/roteiro_arte_urbana_ld.pdf
http://www.graffitisaopaulo.com.br/
http://www.fortesvilaca.com.br/
http://mube.art.br/projetos/graffiti-fine-art/
http://www.pimpmycarroca.com/
http://catarse.me/pt
 I. Apesar de haver controvérsias quanto à aceitação do grafite e da 
 pichação como formas de arte, há indícios de que o reconhecimento 
 dessas expressões artísticas está aumentando, como a criação do 
 Museu Aberto de Arte Urbana de São Paulo. 
 II. O grafite agrava o preconceito social contra as pessoas mais 
 pobres, uma vez que se trata de uma manifestação popular que não 
 alcança o prestígio das artes oficialmente reconhecidas. 
 III. De acordo com o texto, o grafite e a pichação são comparáveis 
 aos outdoors e deveria haver uma legislação semelhante à Cidade 
 Limpa para proibir essas manifestações. 
 IV. A acessibilidade, a efemeridade e a relação com causas sociais 
 são características da arte urbana. 
 É correto o que se afirma apenas em: 
 Resposta Selecionada: d. 
 I e IV. 
 ● 
 ● Pergunta 9 
 ● 1 em 1 pontos 
 ● 
 Leia o texto a seguir. 
 Energia solar contra a escuridão do Amazonas: Brasil gera com placas 
 fotovoltaicas apenas 0,02% da produção total de eletricidade 
 Heriberto Araújo – 08 mai. 2016. 
 “A visão romantizada da Amazônia convida a pensar num lugar idílico em 
 que a pegada humana esteja entre as menores do planeta. Mas a 
 vida na maior reserva natural é dura para o homem, como Daniel 
 Everett narrou em seu clássico Don’t Sleep, There are Snakes (Não 
 durma, há serpentes, sem tradução para o português). Comunidades 
 inteiras vivem completamente desconectadas, e não apenas nas 
 profundezas da selva, mas sim nas movimentadas margens dos rios 
 — únicas vias de comunicação, num ambiente em que a eletricidade 
 é um bem desejado, escasso e administrado a conta-gotas. 
 ‘No Estado do Amazonas há mais de dois milhões de pessoas sem 
 eletricidade de qualidade’, explica Otacílio Soares Brito, membro do 
 Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá. ‘A enorme área 
 da floresta torna inviável a criação de uma rede de distribuição, e os 
 povoados só conseguem produzir eletricidade das 6 às 10 da noite, 
 com geradores a gasolina fornecidos pelo Governo. Depois dessa 
 hora acaba tudo: luz, refrigeração e lazer’, relata do município 
 amazônico de Tefé. 
 O Instituto Mamirauá está desenvolvendo um projeto para fornecer 
 eletricidade por meio de painéis solares a dezenas de comunidades 
 amazônicas de pescadores e camponeses, com o objetivo de 
 melhorar suas condições de vida, segundo Soares Brito. 
 Duas comunidades instalaram placas fotovoltaicas — um sistema 
 flutuante, sobre boias no rio, e o outro no telhado de uma fábrica de 
 gelo — para permitir, um, o envio da água desde o leito do rio até as 
 casas, e o outro, a fabricação de barras de gelo. O fornecimento da 
 água do rio por meio de uma bomba elétrica alimentada por painéis 
 permitiu, entre outras coisas, que as crianças passassem a tomar 
 quantos banhos quisessem sem que seus pais fiquem com medo que 
 um jacaré lhes tire a vida na escuridão das margens. 
 ‘Estamos cuidando de melhorar a vida das pessoas, mas também 
 queremos permitir que elas agreguem valor a produtos como polpa de
 frutas e peixe. Sem gelo, esses produtos dificilmente podem ser 
 comercializados no exterior ou simplesmente conservados’, diz 
 Soares Brito. 
 Os resultados positivos da fase experimental estão criando 
 consciência nessa imensa região normalmente esquecida pelos 
 centros brasileiros de poder, concentrados no Sudeste e que 
 priorizam as políticas públicas nas regiões densamente povoadas (de 
 eleitores). Um grupo de pescadores da comunidade amazônica de 
 Boa Esperança pediu ao Mamirauá a construção de uma pequena 
 fábrica — prevista para abril — com 3 congeladores alimentados por 
 painéis solares para poder extrair das frutas a polpa, congelá-la e 
 vendê-la em mercados situados a horas de barco do povoado, como 
 Manaus. 
 A revolução solar que alguns especialistas preveem para o Brasil 
 durantea próxima década, após a implementação em 1º de março de 
 novas regras que permitem, pela primeira vez, a geração distribuída 
 de energia e sua ligação às redes de distribuição, trará 
 consequências principalmente para os grandes centros urbanos. 
 Depois de três anos de secas históricas e consequentes apagões, 
 que evidenciaram a excessiva dependência do Brasil de seu sistema 
 hidroelétrico, que gera cerca de 70% da eletricidade consumida, 
 milhões de brasileiros poderão se tornar agora prosumidores, 
 neologismo que reflete o novo paradigma sob o qual parece avançar 
 a geração de eletricidade: o consumidor é o produtor de pelo menos 
 uma parte de sua demanda. ‘Estamos diante do início de uma 
 revolução, porque pela primeira vez a sociedade brasileira pode 
 participar diretamente da criação de uma nova matriz energética’, diz 
 Rodrigo Sauaia, presidente da Associação Brasileira de Energia 
 Fotovoltaica (Absolar). 
 As regras aprovadas pela Aneel permitem, segundo Sauaia, ‘a 
 geração compartilhada de energia solar entre vários clientes, que 
 podem se agrupar em forma de consórcio ou de cooperativas, assim 
 como a conexão de seus sistemas fotovoltaicos domésticos ou 
 comerciais à rede elétrica para abastecê-la quando os painéis 
 produzirem mais do que o que é consumido, e vice-versa’. 
 A Absolar estima que, se fossem instalados painéis solares em todas 
 as residências do país, a produção de energia abasteceria mais que o 
 dobro da totalidade da demanda dos domicílios brasileiros. Os 
 especialistas indicam que a região brasileira menos exposta à 
 irradiação solar tem potencial para gerar pelo menos 25% mais 
 energia que a região mais favorecida na Alemanha, país que já gera 
 cerca de 7% de sua eletricidade com placas fotovoltaicas.” 
 Fonte: https://bit.ly/32SbzUo. Acesso em: 10 jun. 2016. 
 Com base na leitura, analise as afirmativas: 
 I. O novo paradigma da geração de energia elétrica é o de que o 
 próprio consumidor produza 30% da sua demanda, tornando-se 
 “prosumidor”. 
 II. De acordo com a estimativa da Absolar, a instalação de painéis 
 solares em todas as residências do país faria com que a produção 
 brasileira de energia superasse a alemã em 18%. 
 III. O projeto desenvolvido pelo Instituto Mamirauá tem como foco 
 comunidades da Amazônia, onde há aproximadamente dois milhões 
 de pessoas sem acesso à energia elétrica de qualidade. 
 IV. O principal problema da Amazônia é a seca, que afeta sua 
 produção hidrelétrica e, por isso, a energia solar é uma boa 
 alternativa. 
 Assinale a alternativa correta: 
 Resposta Selecionada: c. 
 Apenas a afirmativa III é correta. 
 ● 
 ● Pergunta 10 
 ● 0 em 1 pontos 
 ● 
 Leia o texto a seguir: 
 Pesquisa aponta que 45,9% dos brasileiros não fazem exercícios 
 físicos 
 “Pesquisa feita pelo Ministério do Esporte mostrou que 45,9% 
 dos brasileiros de 15 a 74 anos estão sedentários, o que 
 significa cerca de 67 milhões de pessoas sem praticar nenhum 
 esporte ou nenhuma atividade física. A maior fatia de 
 sedentários está na região Sudeste: 54,4%. 
 Os motivos? Falta de tempo (para 58,8%), problemas de saúde 
 (em 9,5% dos casos) e a preguiça ou falta de interesse, 
 declarada por 11,8% dos entrevistados. A pesquisa teve 8.902 
 entrevistas pessoais, realizadas em 2013. Foi considerado 
 sedentário quem declarou não ter feito esporte ou atividade 
 física no tempo livre. 
 Abandono 
 Além de avaliar quem está sedentário, o ministério também 
 perguntou a quem estava parado se havia deixado alguma 
 prática física. Concluiu que quase 90% dos brasileiros 
 abandonam a prática esportiva e viram sedentários até os 34 
 anos. Como a estudante Isabela Markman, 20 anos: ‘Eu fazia 
 academia, mas parei no começo do ano e noto diferença. 
 Passear e brincar com minha cachorrinha me deixa mais 
 cansada’. 
 Fonte: adaptado de: https://bit.ly/3gl9GTi . Acesso em: 08 jun 
 2016. 
 Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a 
 alternativa correta. 
 I. De acordo com a pesquisa, 9,5% das pessoas apresentam 
 problemas de saúde causados pelo sedentarismo. 
 II. Conforme o texto, quase 90% dos brasileiros acima de 34 
 anos são sedentários, pois abandonam as práticas esportivas. 
https://bit.ly/3gl9GTi
 III. Cerca de 60% dos brasileiros praticam futebol, segundo a 
 pesquisa. 
 Resposta Selecionada: e. Todas as afirmativas são 
 corretas. 
 ●

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