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Trabalho AVA 2

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PAMELA NATACHA DOMINGUES AGUILAR
Teoria das Restrições (TOC)
Rio de Janeiro – RJ
2020
A tomada de decisão pela teoria das restrições (theory of constraints – TOC) apresenta melhores resultados do que o custeio por absorção tradicional.
 A Teoria das Restrições (TOC - Theory of Constraints) é uma ferramenta gerencial aplicada para a identificação e solução de gargalos (restrições) em processos produtivos e todo seu planejamento considera cumprir a geração sustentável de ganho (lucro) que é a principal meta das empresas.
 A TOC foi proposta e encontra-se baseada no livro “A Meta” do Israelense Eliyahu Goldratt. Este desenvolveu o conceito de que a indústria deve ser tratada como um sistema de componentes que se interligam, onde existe uma relação de dependência, os chamados processos produtivos.
 O desempenho do sistema depende totalmente do esforço em conjunto de cada componente. Então, o desempenho do sistema será de acordo com o desempenho do componente mais fraco, quem dita o ritmo é o processo mais lento. Assim, o gargalo é o componente que necessita melhorar, afim de eliminar essa restrição. Ao aumentar a velocidade do componente restritivo, consequentemente, a velocidade do sistema global também aumentará, mas uma nova restrição será criada. Após trabalhar nessa segunda, aumenta-se a velocidade do sistema e se cria uma nova restrição e assim sucessivamente, ou seja, é um ciclo sem fim, pois em qualquer momento as empresas precisam lidar com pelo menos uma restrição que limita sua operação. Por isso, para trabalhar com a TOC é preciso ter uma visão sistêmica da empresa, já que o processo de produção precisa ser enxergado como um fluxo contínuo e não por etapas.
 O custeio por absorção considera todos os custos de fabricação como custo do produto, sejam indiretos, diretos, fixos ou variáveis. Sendo assim, o cálculo do custo do produto irá considerar, além dos gastos diretos, todos os demais custos envolvidos afim de tornar possível a produção de determinada mercadoria. Todos os produtos absorvem parte desses gastos, permitindo que se tenha um custo total desses produtos. Apesar de ser um método fácil de aplicar, ele não oferece uma visão gerencial adequada para a tomada de decisões, pois prejudica o entendimento de conceitos como a margem de contribuição e inclusive o CMV (custo das mercadorias vendidas). Como o custeio por absorção distribui os custos fixos entre todos os produtos, impossibilita que o gestor tenha a ciência da margem real dos mesmos. Além disso, o gasto com uma mercadoria pode ser impactado pela redução da produção de outra, visto que o custo fixo depende da capacidade e do volume de produção da empresa.
 Diante dos fatores expostos, pode-se afirmar que a tomada de decisão pela teoria das restrições apresenta melhores resultados do que o custeio por absorção tradicional, pois trata-se de uma ferramenta mais ampla e eficaz para a organização, fazendo com que a empresa que a utiliza se sobressaia diante dos concorrentes.