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Curso Bacharel Enfermagem 8º Período Estágio ESTUDO DE CASO Docente: Rubineia Camila P. M. Castro Discente: CARLA ANDREIA DA ROCHA RA 8051278 Introdução O estudo de caso se baseia em uma nova cepa que surgiu a alguns anos no Brasil, nos últimos anos o vírus como foi classificado(COVID-19) se alastrou para o mundo com o avanço da tecnologia e da medicina moderna, pouco se evoluiu em relação ao seu tratamento, vamos falar sobre o “COVID-19” e “Paciente Terminal.” A pouca evolução da tecnologia e da medicina moderna, em relação ao desenvolvimento . Metodologia Realizado entrevista com o acompanhante ( filha) do paciente hospitalizado há 33 dias, realizado análise do prontuário médico, prescrição médica e exames laboratoriais. Objetivo Compreender o processo doença e morte, a própria patologia quando diagnosticada já trás medo e insegurança para o individuo, nós como futuros profissionais de saúde, temos o dever de compreendermos esse processo, para melhor atendimento do paciente, até mesmo de forma mais humanizadas. Identificação do paciente Paciente JOAQUIM FRANCA RODRIGUES 69 anos, residente da cidade de VILHENA-RO, deu entrada nesta unidade hospitalar CLINICA MASCULINA no dia 06/02/2022, após ser encaminhado do ambulatório covid-19,por quadro de febre, mialgia, dispneia, gemente a 6 dias. Apresentando queda da saturação 90% em ar ambiente. Inicio dos sintomas dia 30/01/20222, onde então foi no dia 06/02/2022 realizado o teste rápido, sendo diagnosticado positivo, onde também foi imunizado com 3 doses e internado para tratamento e acompanhamento clinico, e foi diagnosticado também com AVCI pregresso com delirium hipoativo+anemia+hipopotassemia. Ao exame físico caquexico, corado, afebril, eupneico, acianótico, anictérico, pupilas isso e fotorreativas. A ausculta crepitações, sem esforço respiratório, SpO2; 90%. Interno em enfermaria Covid para tratamento e acompanhamento do quadro. Aos exames, Prostata de contorno regular e ecotextura heterogênea. Bexiga repleta, paredes espessadas, contendo debris em suspensão e sonda em seu interior. Queixa principal;Febre, mialgia e dispneia História da doença Vírus da família Coronaviridae causam uma variedade de doenças no homem e nos animais, especialmente no trato respiratório. As partículas virais são esféricas, com cerca de 125 nm de diâmetro e revestidas por um envelope fosfolipídico. O genoma de RNA de fita simples e senso positivo contém entre 26 a 32 quilobases e está associado a proteínas, formando o nucleocapsídeo. As partículas apresentam projeções que emanam do envelope em forma de espículas, formadas por trímeros da proteína S (spike protein). Essas projeções geram um aspecto de coroa, daí a denominação coronavírus. A proteína S é responsável pela adesão do vírus nas células do hospedeiro e participa do processo de interiorização, no qual ocorre a fusão entre as membranas viral e da célula e a entrada do vírus no citoplasma. O primeiro caso oficial de covid-19 (coronavirus disease 2019) foi de um paciente hospitalizado no dia 12 de dezembro de 2019 em Wuhan, China, mas estudos retrospectivos detectaram um caso clínico com sintomas da doença em 01/12/19. O primeiro artigo científico, publicado algumas semanas depois por pesquisadores chineses, descreveu o caso de um paciente de 41 anos admitido no Hospital Central de Wuhan em 26 de dezembro. O fluido broncoalveolar continha um vírus cujo genoma mostrou uma relação filogenética com coronavírus causadores da Sars e Mers. O vírus, denominado WHCV (posteriormente 2019-nCoV e finalmente Sars-CoV-2), mostrou alta similaridade genômica com o Bat SL-CoVZC45, um vírus obtido de um morcego coletado na China. Esse resultado sugeriu que esse novo coronavírus poderia ter se originado de morcegos, um reservatório já identificado para o Sars-CoV, agente da Sars. (GRUBER,2020) Exames laboratoriais e de imagem 1- Bioquimica completa 2- Hemograma completo 3- Pesquisa de antígeno anti-SARS-cov2 4- Ultrassonografia das vias urinárias 5- Tomografia computadorizada do tórax 6- Ultrassonografia de próstata 7- Tomografia computadorizada do crânio Problemas reais e potenciais 1- Arrasta MSD 2- Hipertenso 3- HAS 4- Histórico de AVE 5- Neuro sequelado pós covid Tratamento implementado 1- Fisioterapia respiratória 2- Transfusão de sangue 3- Repouso 4- Medicações de uso continuo 5- Sonda vesical de demor 6- Realização de curativo diariamente; 7- Oferta hídrica; 8- Oferta alimentar conforme prescrição; 9- Cuidados com a pele; 10- Aferição dos SSVV; 11- Administração de medicamentos conforme prescrição; Diagnóstico de enfermagem – taxonomia da Nanda 1- Mobilidade física prejudicada 2- Risco de função cardiovascular prejudicada 3- Memória prejudicada Intervenções e prescrições de enfermagem – NIC 1- Manter a força muscular (p. ex., auxiliar com exercícios passivos ou ativos de amplitude de movimentos) 2- Registrar arritmias cardíacas 3- Observar sinais e sintomas de débito cardíaco diminuído. 4- Monitorar os sinais vitais com frequência. 5- Monitorar o estado cardiovascular. 6- Monitorar o funcionamento cognitivo (p. ex., concentração, atenção, memória, capacidade de processar informações, capacidade de tomar decisões). 7- Monitorar a memória recente, alcance da atenção, memória passada, humor, afeto e comportamentos. Prognóstico de enfermagem Devido a atual problematização de saúde pública no mundo, destaca-se a necessidade da atuação de uma equipe multiprofissional que possa promover uma assistência holística e humanizada. É notório como a enfermagem e demais profissionais da assistência multi vem enfrentando dificuldades para prestar uma assistência de qualidade e assertiva, visto que a Covid-19 ainda é uma doença cheia de variáveis que necessita de estudos para melhor compreensão. É visto que os cuidados desses profissionais são pautados em evidências e teorias, e quando executados em consonância com a ciência refletem positivamente no bom prognóstico do enfermo. Referencias Classificação das intervenções em enfermagem (NIC) / Gloria M. Bulechek … [et. al.]; [tradução de Denise Costa Rodrigues]. - 6. ed. - Rio de Janeiro: Elsevier, 2016.Diagnósticos de enfermagem da NANDA-I: definições e classificação 2018-2020 [recurso eletrônico] / [NANDA International]; tradução: Regina Machado Garcez; revisão técnica: Alba Lucia Bottura Leite de Barros... [et al.]. – 11. ed. – Porto Alegre: Artmed, Editado como livro impresso em 2018. Vilhena -RO
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