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Gabarito_História_Módulo10_8ano

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Prévia do material em texto

Em outros casos, fazer parte do mesmo bloco econômico não significa necessariamente ter 
proximidade. Um exemplo disso é a polêmica promessa eleitoral de Donald Trump, eleito presidente 
dos Estados Unidos em 2016, sobre a construção do muro na fronteira com o México, justamente 
um dos países membros do Nafta (Tratado Norte-Americano de Livre-Comércio; em inglês, North 
American Free Trade Agreement), que envolve também o Canadá. Nesse caso específico, as apro-
ximações seriam exclusivamente econômicas. 
Observando o mapa e conhecendo as diferenças entre os blocos econômicos representados 
nele, discuta qual das propostas em questão mais se aproxima dos ideais bolivaristas presentes na 
Carta da Jamaica (1815) e defendidos no Congresso do Panamá (1826).
PARA CONCLUIR
As independências dos países latino-americanos podem ser compreendidas como parte de um 
processo revolucionário muito mais amplo. Portanto, seu entendimento deve passar primeiro pela 
compreensão das estruturas políticas, econômicas, culturais e sociais que envolvem a história do 
continente e pelos acontecimentos que motivam os movimentos emancipacionistas.
Bolívar e San Martín foram lideranças capazes de direcionar as insatisfações generalizadas rumo 
a um objetivo, no caso, as emancipações, que, por sua vez, não solucionaram os problemas coloniais. 
As estruturas socioeconômicas se mantiveram, e a própria dinâmica política interna fez daquelas 
novas repúblicas palcos de constantes golpes de Estado que caracterizaram a contínua instabilidade 
do século XIX. 
Portanto, para a América Latina, o século XIX foi um período de grandes mudanças, que, entre-
tanto, não significaram o início de um tempo de estabilidade e paz na história do continente.
PRATICANDO O APRENDIZADO
1 Quais eram os interesses ingleses nos processos de 
independência na América Latina?
As independências latino-americanas significariam a ruptura das 
relações monopolistas até então existentes sob a administração das 
metrópoles, o que permitiria aos ingleses estabelecer um livre e 
lucrativo comércio direto com esses novos territórios emancipados.
2 Identifique os principais fatores que motivaram o desejo 
emancipatório das elites criollas na América espanhola.
Entre os fatores podemos citar a estrutura social e administrativa, 
cujo poder político era limitado aos cabildos. Além disso, a influência 
de princípios liberais sobre os filhos das elites criollas que muitas 
vezes terminavam sua formação na Europa e de lá retornavam 
influenciados por ideias iluministas de liberdade. 
3 Apresente os resultados do Congresso do Panamá 
com relação à implementação dos planos unitaristas 
de Simón Bolívar.
O projeto bolivarista fracassou, uma vez que os países latino-americanos 
não abraçaram a causa unitarista. Houve apenas promessas de 
aproximações futuras que nunca se concretizaram efetivamente.
4 Apresente o caso de três países latino-americanos cujos 
processos de independência não foram resultado da 
ação de Simón Bolívar ou de San Martín.
Haiti, Brasil, Panamá, Cuba, Paraguai, México e Uruguai são respostas 
possíveis.
5 Que determinações da Emenda Platt transformaram Cuba 
em uma espécie de protetorado dos Estados Unidos?
O reconhecimento do direito de intervenção estadunidense sobre 
Cuba, desconsiderando sua soberania e transformando aquela ilha 
em um país entregue à política intervencionista dos Estados Unidos.
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6 Explicite as rupturas e as permanências – políticas, so-
ciais ou econômicas – vivenciadas na América Latina 
após seus processos de independência. 
Entre as rupturas, a política é a mais explícita delas, uma vez que 
a autoridade daqueles países independentes não mais emanava 
da vontade espanhola, e sim dos interesses das elites locais, 
representadas pelos caudilhos. A opção pela república simbolizou o 
afastamento do passado colonial, durante o qual foram administrados 
pela monarquia. Entre as permanências, a manutenção das 
estruturas socioeconômicas baseadas no latifúndio e nas atividades 
agroexportadoras desponta como a mais evidente.
7 Quem eram os caudilhos?
Líderes militares, chefes políticos e latifundiários que faziam uso da 
força para se afirmarem como governantes. Foram responsáveis, 
em parte, pelo clima de instabilidade que caracterizou a América 
Latina do século XIX, pontuada por golpes e conspirações que 
criavam uma profunda instabilidade política.
8 Quais foram as principais influências estrangeiras sobre 
a economia latino-americana no século XIX?
Os países latino-americanos se tornaram dependentes do fluxo 
de capital estrangeiro por meio de empréstimos ou da compra de 
seus produtos primários. A falta de um desenvolvimento industrial 
tornou aqueles países fiéis consumidores dos produtos 
industrializados, especialmente dos ingleses.
1 Observe o mapa a seguir. 
OCEANO
ATLÂNTICO
Mar
Negro
Mar Mediterrâneo
Mar do
Norte Mar
Báltico
ÁFRICA
WESTFÁLIA
SUÍÇA
CONFEDERAÇÃO
DO RENO
GRÃO-DUCADO
DE VARSÓVIA
IMPÉRIO
AUSTRÍACO
IMPÉRIO OTOMANO
IMPÉRIO
FRANCÊS
SAXÔNIA
BAVIERA
SABOIA
Ilhas Baleares
Córsega
Elba
REINO DA
SUÉCIA
REINO DA PRÚSSIA
REINO
DA
ESPANHA
REINO
DA
DINAMARCA
E
NORUEGA
REINO UNIDO
DA GRÃ-BRETANHA
E IRLANDA 
REINO DE
PORTUGAL
REINO DE
NÁPOLES
REINO
DA SICÍLIA
REINO DA
SARDENHA
REINO
DA ITÁLIA
Estocolmo São Petersburgo
Copenhague
Londres
Moscou
Berlim
Varsóvia
Viena
Paris
Milão
Cagliari
Nápoles
Palermo
Lisboa Madri
França em 1789
Territórios anexados
até 1811
Estados aliados da
França em 1811
Estados dependentes
da França em 1811
Governo da família
Bonaparte
Bloqueio Continental
(1806)
Inimigos da França
em 1811
490 km0
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Império Francês (1804-1815)
Fonte: Grand atlas historique. Paris: Larousse, 2006.
 Com base nas informações do mapa, identifique as ca-
racterísticas da política napoleônica durante o Império 
(1804-1815), apresentando seus desdobramentos na 
conjuntura do continente americano.
O processo expansionista francês durante a Era Napoleônica foi 
responsável pelo episódio conhecido como Campanha Ibérica 
(1807-1808). A partir dela, a Espanha, ocupada pelos franceses, teve 
dificuldades em manter o controle sobre suas colônias além-mar, 
que por isso puderam vivenciar um período de autodeterminação do 
qual não quiseram abrir mão após a derrota definitiva de Napoleão. 
Esse foi um dos motivos para a explosão dos movimentos 
emancipacionistas latino-americanos, movidos pela insatisfação 
com a tentativa de restabelecimento das relações de exclusivo 
metropolitano a partir da restauração absolutista na Europa. 
Na resposta, os alunos podem ainda discorrer sobre a fuga da 
família real portuguesa para o Brasil e o desenvolvimento 
de práticas que aproximariam aquela colônia da independência.
2 Leia o texto a seguir e responda ao que se pede. 
 Poucas vezes a incapacidade dos governos em conter o 
curso da história foi demonstrada de forma mais decisiva 
do que na geração pós-1815. Evitar uma segunda Revo-
lução Francesa, ou ainda a catástrofe pior de uma revo-
lução europeia generalizada tendo como modelo a fran-
cesa, foi o objetivo supremo de todas as potências que 
tinham gasto mais de vinte anos para derrotar a primeira. 
HOBSBAWM, Eric J. A era das revoluções: 1789-1848. 
São Paulo/Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2016. p. 179.
 Essa incapacidade não aconteceu somente na Europa, 
mas teve seus desdobramentos também no continente 
americano. Explique de que maneira as Américas teriam 
sido palco desse “descontrole”, a partir de 1815.
Os processos separatistas das Américas foram desdobramentos 
da conjuntura revolucionária à qual Hobsbawm se refere no trecho 
acima. Ideais liberais fugiram do controle das metrópoles europeias, 
que muito pouco puderam fazer para evitar as rupturas. 
APLICANDO O CONHECIMENTO
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3 Em 1815, Simón Bolívar escreveu um documento que 
ficou conhecido como Carta da Jamaica. Em suas pá-
ginas, explicitou seus pensamentos sobre a América 
Latina, seus povos e os caminhos possíveis para seus 
cidadãos. Leia o texto a seguir. 
 A posição dos moradores do hemisfério americano foi, 
durante séculos, meramente passiva: sua existência po-
lítica era nula. Estávamos num grau ainda mais baixo 
que a servidão e, por isso, com maiores dificuldades para 
elevarmo-nos ao gozo da liberdade [...]. Os Estados são 
escravos pela natureza da sua Constituição ou pelo abu-
so dela. Logo, um povo é escravo quando o governo, por 
sua essência ou por seus vícios, espezinha e usurpa os di-
reitos do cidadão ou súdito. Aplicando estes princípios, 
veremos que a América estava privada da sua liberdade e 
também da tirania ativa e dominante.
BELLOTO, Manoel Lelo; CORRÊA, Anna Maria Martinez (Org.). 
Bolívar: política. São Paulo: Ática, 1983. p. 80. 
 Com base no trecho acima, explique quais foram os des-
dobramentos dos ideais políticos de Simón Bolívar em suas 
práticas nos dez anos seguintes à divulgação de sua carta.
Simón Bolívar foi uma das principais lideranças dos processos 
emancipacionistas latino-americanos. Organizou exércitos e inspirou 
as elites criollas do continente na luta contra o domínio europeu.
4 Praças, ruas, avenidas e monumentos. Caminhar pelas 
ruas de Buenos Aires é deparar-se, a todo momento, 
com lugares de memória que fazem emergir a lembran-
ça constante de San Martín, o Libertador. Apresente 
os ideais políticos de San Martín para a América Latina 
depois das independências.
San Martín acreditava não apenas na libertação dos países 
americanos, como também simpatizava com a formação de 
monarquias criollas. Além disso, não acreditava na viabilidade de 
um projeto unitarista e reconhecia que as profundas diferenças 
e obstáculos diversos levariam a América Latina independente 
à fragmentação. 
5 Latifundiários, chefes militares e chefes políticos, os 
caudilhos foram líderes importantes nos processos 
emancipacionistas. Foram também responsáveis pelo 
ambiente de instabilidade política comum aos países 
de origem hispânica nas Américas. Quais fatores tor-
navam o caudilhismo o responsável por esse cenário 
de incertezas políticas no continente?
O caudilhismo foi responsável por esse cenário porque as disputas 
pelo poder entre seus representantes dificultaram a construção 
de projetos de desenvolvimento para o continente. Provocada pela 
incapacidade de articulação daquela liderança política, a fragmentação 
da antiga América espanhola se aprofundou. A tudo isso se soma o 
aspecto autoritário e elitista de suas administrações, que reafirmaram 
modelos econômicos igualmente elitistas e baseados no latifúndio, 
impedindo transformações efetivas para grande parte do continente. 
6 A Bolívia perdeu cerca de 58% do seu território desde 
sua independência. Mas, no que diz respeito a suas per-
das, uma delas se mostrou a mais devastadora de todas, 
ocorrida por conta da Guerra do Pacífico (1879-1883) 
contra o Chile. Observando o mapa a seguir, aponte as 
principais consequências negativas desse conflito para 
os bolivianos.
OCEANO
PACêFICO
BRASIL
BOLÍVIA
PERU
ARGENTINA
CHILE
PARAGUAI
Copiapó
Antofagasta
Lima
Tacna
La Paz
Iquique Tarija
Arica
Áreas anexadas
pelo Chile
Peru – Províncias
de Arica e Tarapacá
Bolívia – Província
de Antofagasta 410 km0
N
S
LO
Guerra do Pacífico (1879-1883)
Fonte: Elaborado pelo autor.
Com a derrota militar, a Bolívia perdeu sua única ligação com o mar, 
significando não apenas a perda de riquezas naturais dos territórios 
tomados, mas também o início de um cenário de isolamento 
econômico que ajudou a limitar as possibilidades de desenvolvimento 
daquela nação. 
7 Leia o texto a seguir e responda ao que se pede. 
 Ainda jovem, José de San Martín teve sua educação iniciada em 
Madri, em um colégio destinado à nobreza. Sua vida seguiria o 
rumo de um típico integrante da elite que optou pela carreira 
militar, da qual fez parte por 22 anos. 
 Ainda havia muito por fazer, e em 1812 San Martín retornou à 
Argentina para participar do processo de independência que 
já havia começado. Percebendo a dinâmica do continente, foi 
astuto em perceber que a emancipação se tornaria frágil sem 
que outras nações também se livrassem do domínio espanhol. 
Portanto, não foi por acaso que também participou da liberta-
ção do Chile e do Peru.
Texto elaborado pelos autores.
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 Com base no trecho anterior, qual seria a provável ori-
gem social de San Martín? Relacione sua origem social à 
liderança que assumiu nos processos emancipacionistas 
latino-americanos na América do Sul. 
A origem criolla de San Martín se faz perceber tanto pela carreira 
seguida quanto pela formação acadêmica europeia, pois esse era 
um privilégio para poucos dos habitantes do continente americano
e que o identificava como parte de uma elite intelectual e econômica. 
Apesar disso, os criollos eram excluídos dos cargos administrativos
de alto escalão nas colônias espanholas, gerando insatisfação e desejo
pela possibilidade de um dia ampliar seus horizontes políticos. Eram
esses os fatores que os tornavam candidatos potenciais às lideranças
emancipacionistas do continente, como no caso de San Martín.
8 As independências de Cuba e do Panamá possuem uma 
intercessão, a mesma que as diferencia dos demais 
processos separatistas do continente. Identifique esse 
ponto em comum entre esses processos.
Em ambos os casos, as independências foram viabilizadas pela 
intervenção dos Estados Unidos, que, motivados por interesses 
imperialistas territoriais, participaram diretamente dos processos 
de luta contra os países dominantes daqueles territórios.
9 Na imagem a seguir, está representado o famoso encon-
tro em Guaiaquil, Equador, entre Simón Bolívar e San 
Martín, em que ambos conversaram em particular por 
dois dias. Nada se sabe sobre o que foi dito naquele en-
contro. Conjecturas diversas são feitas desde então, mas 
não passam de suposições. O que se sabe é que, depois 
desse episódio, San Martín retirou-se da vida pública e 
o caminho ficou livre para que Bolívar assumisse a lide-
rança latino-americana. À frente do exército, libertaria 
a última grande área sob o jugo espanhol, a Bolívia, e 
continuaria a investir em seus projetos de liberdade. 
Existiam evidentes diferenças entre os ideais dos dois 
líderes e seus projetos políticos para as Américas pós-in-
dependência. Quais eram esses pontos de afastamento 
entre as ideias de Simón Bolívar e San Martín?
Na ilustração, é representado o encontro entre Bolívar e San Martín 
em Guaiaquil, no Equador. 
Enquanto San Martín defendia a inevitabilidade da fragmentação 
territorial e a opção pela formação de monarquias formadas por 
lideranças locais, Simón Bolívar defendia a república e o unitarismo 
dos países recém-independentes.
1 Bolívar não foi um simples líder militar. Foi um dos mais im-
portantes personagens das libertações latino-americanas. 
Filho da aristocracia, teve sua educação baseada na leitura 
de clássicos do Iluminismo e da Antiguidade. As indepen-
dências da Venezuela, da Bolívia, do Peru e do Equador 
não se basearam somente em vontades e insatisfações, 
mas tiveram sólidas bases intelectuais e filosóficas.
 Essa breve biografia de um dos libertadores das Amé-
ricas nos permite perceber que:
a) sua origem humilde foi o combustível de sua sede 
por mudanças sociais profundas nas Américas.
b) sua formação europeia lhe permitiu o acesso 
a ideologias absolutistas com as quais, ao retor-nar à América, impulsionaria os processos de 
emancipação.
c) sua formação no seio da elite colonial lhe permitiu 
acesso a uma educação baseada em preceitos libe-
rais que inspirariam sua luta pelas independências.
Veja, no Manual do Professor, o gabarito comentado das questões sinalizadas com asterisco.
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d) por pertencer ao grupo dos chapetones, usufruiu 
privilégios administrativos e sociais que, ao serem 
suprimidos, motivaram as revoluções americanas.
e) por possuir origem nobre, ocupou cargos admi-
nistrativos coloniais de alto escalão, por meio dos 
quais pôde assumir a liderança pela libertação 
colonial.
2 O torneio de futebol conhecido como Copa Libertado-
res, objeto de desejo de tantas torcidas do continente 
americano, tem um pouco de história em seu nome. 
Criada em 1958 com o intuito de reunir os principais 
times campeões de cada país no continente, é tam-
bém uma homenagem às principais lideranças ame-
ricanas dos processos de independência nos países 
americanos. 
 General Antonio Sucre, da Bolívia, dom Pedro I, do Bra-
sil, Bernardo O’Higgins, do Chile, Simón Bolívar, da Ve-
nezuela, José San Martín, da Argentina. Esses são alguns 
dos nomes que o campeonato reverencia a cada edição, 
mesmo que boa parte dos torcedores envolvidos não 
saiba disso. 
 O texto acima elucida as razões para o nome do cam-
peonato de futebol mais importante da América Latina. 
A origem do seu nome nos remete:
a) à importante participação estrangeira nos processos 
de independência latino-americanos.
b) ao uso do esporte como estratégia espanhola para 
a superação dos embates coloniais.
c) à total independência entre os processos de liber-
tação latino-americanos.
d) ao caráter violento que caracterizou todos os pro-
cessos emancipacionistas das Américas.
e) à construção de uma memória nacional positiva com 
a lembrança dos líderes libertadores.
3 Sobre o sonho de Bolívar para a América Latina pode-
mos dizer que:
a) nunca foi alcançado e nada do que propôs chegou 
perto de se realizar, sendo totalmente fracassado 
desde 1826.
b) apesar da fragmentação política imediata, hoje volta 
à tona sob nova roupagem, na forma dos blocos 
econômicos americanos.
c) foi nitidamente bem-sucedido, uma vez que a maio-
ria dos países latino-americanos optou pelo regime 
monárquico.
d) jamais teve grande adesão, ainda mais diante da 
disputa feroz contra San Martín pela liderança lati-
no-americana.
e) sempre fez parte dos planos emancipacionistas dos 
países latino-americanos que tinham Simón Bolívar 
como seu único líder.
4 Observe o mapa político da América Latina e responda 
ao que se pede. 
OCEANO
PACÍFICO
OCEANO
ATLÂNTICO
Tró
pic
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e C
apri
córn
io
Equador
Trópico
 de C
ânce
r
Golfo do
México
Mar das Antilhas
Porto Rico (EUA)
ESTADOS
UNIDOS
MÉXICO
CUBA
GUATEMALA
HONDURAS
BELIZE
JAMAICA
HAITI
EL SALVADOR
COSTA RICA
NICARÁGUA
PANAMÁ
REP. DOMINICANA
BAHAMAS
Guiana Francesa (FRA)
VENEZUELA
COLÔMBIA
EQUADOR
PERU
BOLÍVIA
BRASIL
PARAGUAI
URUGUAI
CHILE
ARGENTINA
TRINIDAD E TOBAGO
DOMINICA
SANTA LÚCIA
GUIANA
SURINAME
1170 km0
N
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América Latina
Fonte: Atlas geogr‡fico escolar. Rio de Janeiro: IBGE, 2012. 
 O desenho atual das fronteiras nos permite perceber, 
a respeito dos processos emancipacionistas, que:
a) os caudilhos foram os principais líderes daqueles 
processos de libertação, influenciados por ideais 
liberais vindos da Europa.
b) a república foi a opção de regime político da grande 
maioria dos países independentes, com exceção do 
México e do Brasil.
c) as estruturas econômicas agroexportadoras se man-
tiveram praticamente intactas após as liberdades 
conquistadas.
d) a influência da Inglaterra se fortaleceu ainda mais as-
sim que os exclusivos metropolitanos foram rompidos.
e) a fragmentação do território da antiga América es-
panhola se mostrou inevitável, como havia previsto 
San Martín.
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