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Simulado 41 - Filosofia - Filosofia Antiga

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1 
 
 
 
 
01 – Que terá levado o homem, a partir de 
determinado momento de sua história, a fazer ciência 
teórica e filosofia? Por que surge no Ocidente, mais 
precisamente na Grécia do século VI a.C, uma nova 
mentalidade, que passa a substituir as antigas 
construções mitológicas pela aventura intelectual, 
expressa através de investigações científicas e 
especulações filosóficas? 
(PESSANHA, J. A. M. Do Mito à Filosofia. In. Os Pré-Socráticos. São 
Paulo: Editora Nova Cultural, 1996. p.5. Coleção “Os Pensadores”.) 
 
Com base no texto e nos conhecimentos a respeito da 
passagem do Mito ao Logos, assinale a alternativa 
correta sobre o surgimento da Filosofia. 
a) A Filosofia surgiu como uma tentativa de encontrar 
um princípio (arkhé) capaz de oferecer uma explicação 
racional ou natural do mundo como natureza 
organizada e ordenada por leis necessárias e 
universais. 
b) O homem e seus valores constituíram a principal 
preocupação dos primeiros filósofos, razão pela qual se 
considera que o período Pré-socrático é caracterizado 
pelo antropocentrismo. 
c) Não há relação entre o surgimento da Filosofia e a 
organização da Polis grega, uma vez que fatores 
políticos conjunturais não exercem influência sobre os 
temas universais e necessários abordados pela 
Filosofia. 
d) A da passagem do Mito ao Logos foi caracterizada 
pela transição de um tipo de conhecimento racional 
para um conhecimento centrado na fabulação. 
e) A Filosofia surge após o declínio das ideias 
mitológicas, não havendo nenhuma linha de 
continuidade entre estas últimas e as novas ciências 
gregas. 
 
02 - Considere o seguinte texto: 
Não vos deixeis enganar! É vossa curta vista, não a 
essência das coisas, que vos faz acreditar ver terra 
firme onde quer que seja no mar do vir-a-ser e perecer. 
Usais nomes das coisas, como se estas tivessem uma 
duração fixa: mas mesmo o rio, em que entrais pela 
segunda vez, não é o mesmo da primeira vez. 
(HERÁCLITO DE ÉFESO. Coleção Os Pensadores. Vol. I. São Paulo: 
Victor Civita, 1973, p. 109.) 
 
Com base no texto e no conhecimento sobre o 
pensamento de Heráclito de Éfeso e dos filósofos pré-
socráticos, assinale a alternativa correta: 
a) Heráclito tomou um caminho diferente dos demais 
filósofos pré-socráticos, ao buscar no Mito a explicação 
para as inconstâncias do mundo natural. 
b) Parmênides e Heráclito defendiam que os sentidos 
nos mostram a realidade das coisas. Desse modo, a 
busca pelo princípio (arkhé) deveria ser fundamentada 
pelas nossas sensações advindas da physis. 
c) Os filósofos do período Pré-socrático, ao observarem 
as constantes transformações na natureza, buscaram 
uma explicação racional para os fenômenos naturais. 
d) Heráclito contestou a visão eleática de que a 
realidade é composta pela guerra entre os opostos. 
Assim, ao acreditarmos entrar no mesmo rio quando o 
adentramos pela segunda vez, estamos diante da 
harmonia do cosmos. 
e) Ao negar o movimento, Heráclito se filiou ao 
imobilismo de seu mestre Parmênides. 
 
03 - Os filósofos pré-socráticos tentaram explicar a 
diversidade e a transitoriedade das coisas do universo, 
reduzindo tudo a um ou mais princípios elementares, 
os quais seriam a verdadeira natureza ou ser de todas 
as coisas. 
 
Com base em seus conhecimentos sobre os filósofos 
pré-socráticos, assinale a alternativa INCORRETA: 
a) Tales de Mileto, defensor da água como princípio 
universal, foi o primeiro filósofo a buscar respostas 
naturalistas e racionais para questões sobre o mundo. 
b) Para Parmênides, o ser nunca muda. O ser 
simplesmente é e o não ser não é. 
c) A concepção de Heráclito valoriza o movimento na 
descrição da realidade. 
d) Demócrito de Abdera divergiu de seu mestre 
Leucipo ao afirmar que a matéria pode ser dividida 
infinitamente e, por isso, abandonou o atomismo. 
Simulado 41 – Filosofia Antiga 
2 
 
e) Empédocles é considerado um filósofo pluralista, 
pois propagou a teoria dos quatro elementos ou raízes 
como princípios constitutivos da natureza. 
 
04 - A crítica de Sócrates aos sofistas consiste em 
mostrar que o ensinamento sofístico limita-se a uma 
mera técnica ou habilidade argumentativa que visa a 
convencer o oponente daquilo que se diz, mas não leva 
ao verdadeiro conhecimento. A consequência disso era 
que, devido à influência dos sofistas, as decisões 
políticas na Assembleia estavam sendo tomadas não 
com base em um saber, ou na posição dos mais sábios, 
mas na dos mais hábeis em retórica, que poderiam não 
ser os mais sábios ou virtuosos. 
(Danilo Marcondes. Iniciação à história da filosofia, 2010.) 
 
De acordo com o texto e com a teoria do conhecimento 
de Sócrates e dos Sofistas, assinale a alternativa 
correta: 
a) Os Sofistas eram professores de oratória apreciados 
por Sócrates, porque argumentavam com rigor lógico e 
preocupação ética. 
b) O método socrático consiste em questionar o senso 
comum e desfazer argumentos falsos, a fim de 
procurar a verdade das coisas. 
c) Sócrates, como um dos principais pensadores 
sofistas, foi o iniciador do pensamento filosófico 
cosmológico, dedicado à especulação sobre a natureza, 
sobre o cosmo. 
d) A teoria do conhecimento socrática é conhecida 
como Maiêutica e repudia o uso da ironia para a busca 
do conhecimento. 
e) Os sofistas buscavam um conhecimento 
inquestionável, que deveria ser fundamentado por 
conceitos universais e necessários. 
 
05 - Se os filósofos não forem reis nas cidades ou se os 
que hoje são chamados reis e soberanos não forem 
filósofos genuínos e capazes e se, numa mesma pessoa, 
não coincidirem poder político e filosofia e não for 
barrada agora, sob coerção, a caminhada das diversas 
naturezas que, em separado buscam uma dessas duas 
metas, não é possível, caro Glaucon, que haja para as 
cidades uma trégua de males e, penso, nem para o 
gênero humano. 
PLATÃO. A República. São Paulo: Martins Fontes, 2014. 
 
Platão, em seu livro A República, cria uma sociedade 
ideal, considerada por muitos a primeira utopia 
ocidental. Sobre a cidade criada por Platão, julgue os 
itens: 
 
I. A forma de governo ideal é a democracia, pois Platão 
acreditava na igualdade entre os cidadãos e na 
soberania popular. 
II. Na República, Platão afirma que os poetas não 
contribuem para a educação dos cidadãos, pois a 
poesia é uma forma de imitação que não revela um 
bom conhecimento do que imita. 
III. Um dos principais objetivos da República é a 
constituição de uma sociedade justa. 
IV. Platão apresenta uma visão elitista de poder, na 
qual o governo deveria ser exercido pelos mais sábios 
e não pelo homem comum. 
 
Estão corretas as afirmativas: 
a) Todas estão corretas. 
b) Somente I, III e IV estão corretas. 
c) Somente II, III e IV estão corretas. 
d) Somente II e III estão corretas. 
e) Todas estão erradas. 
 
06 - Imaginemos uma caverna subterrânea onde, 
desde a infância, geração após geração, seres humanos 
estão aprisionados. A luz que ali entra provém de uma 
imensa e alta fogueira externa. Entre ela e os 
prisioneiros há um caminho em que homens 
transportam estatuetas (pequenas estátuas) de todo 
tipo, com figuras de seres humanos, animais e todas as 
coisas. Por causa da luz da fogueira, os prisioneiros 
enxergam na parede do fundo da caverna as sombras 
das estatuetas transportadas atrás de um muro, mas 
sem poderem ver as próprias estatuetas nem os 
homens que as transportam. Como jamais viram outra 
coisa, os prisioneiros imaginam que as sombras vistas 
são as próprias coisas. Que aconteceria, indaga Platão, 
se alguém libertasse os prisioneiros? Que faria um 
prisioneiro libertado? 
Marilena Chauí. Convite à filosofia, 1994. Adaptado. 
 
Sobre a Alegoria da Caverna e os conceitos 
apresentados por Platão, assinale a alternativa correta. 
a) O conhecimento verdadeiro é formado no mundo 
sensível, onde o Ser é absoluto. 
b) Na Alegoria da Caverna, Platão expõe o conceito de 
episteme, como sendo o conhecimento falso, baseado 
na dialética e que busca conhecer o que é uno e 
imutável. 
c) As sombras projetadasna parede da caverna 
correspondem às Formas ou Ideias, uma vez que 
representam o contorno ou a “forma” dos objetos 
reais. 
d) Apesar de estarem acorrentados, os prisioneiros 
conseguem ter plena clareza quanto à realidade 
existente fora da caverna. 
e) A Alegoria da Caverna é uma representação, uma 
metáfora sobre o mundo, concebida por Platão para 
explicar o modelo de um mundo dual: um racional, 
verdadeiro, e outro sensível, falso. 
 
3 
 
07 - “Toda pólis é uma forma de comunidade. [...] O 
homem é, por natureza, um ser vivo político (zoon 
politikon). [...] Além disso, a pólis é anterior à família e 
a cada um de nós, individualmente considerado; é que 
o todo é, necessariamente, anterior à parte. [...] É 
evidente que a pólis é, por natureza, anterior ao 
indivíduo; como um indivíduo separado não é 
autossuficiente, ele permanece em relação à cidade 
como uma parte em relação ao todo. Quem for incapaz 
de ser em comunidade ou que não sente essa 
necessidade por causa de sua autossuficiência será um 
bicho ou um deus; e não faz parte de qualquer pólis”. 
ARISTÓTELES. Política, 1252a1; 1253a5-30 – Texto adaptado. 
 
Considerando o texto acima e seus conhecimentos 
sobre a Política de Aristóteles, marque V, se for 
verdadeiro, e F, se for falso. 
 
(__) Para Aristóteles, a tirania, a oligarquia e a 
democracia são as três formas de governo más 
(degeneradas, corrompidas), porque favorecem os 
interesses de um só, dos mais ricos ou nobres ou da 
maioria pobre, respectivamente. 
(__) Aristóteles e seu mestre Platão buscaram 
estabelecer, cada um a seu modo, os parâmetros de 
um bom e justo governo. Nenhum deles, entretanto, 
tinha admiração pela democracia, sobretudo em seu 
formato puro. 
(__) A Política aristotélica está intimamente vinculada 
à Ética, pois, se no âmbito individual, os homens 
buscam a Eudaimonia (felicidade), no âmbito coletivo, 
o Estado deve buscar o bem comum, considerado pelo 
estagirita como Sumo Bem. 
(__) Para Aristóteles, a Polis é uma criação artificial, já 
que os homens são naturalmente propensos a viverem 
isolados, buscando seus próprios interesses. 
 
A sequência correta, de cima para baixo, é: 
a) V, V, V, V. 
b) V, F, V, F. 
c) V, V, F, F. 
d) V, V, V, F. 
e) F, V, V, F. 
 
 
08 - A virtude é, pois, uma disposição de caráter 
relacionada com a escolha e consiste numa mediania, 
isto é, a mediania relativa a nós, a qual é determinada 
por um princípio racional próprio do homem dotado de 
sabedoria prática. 
(Aristóteles. Ética a Nicômaco. Trad. de Leonel Vallandro e Gerd 
Bornheim. São Paulo: Abril Cultural, 1973. Livro II, p. 273.) 
 
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a ética 
em Aristóteles, pode-se afirmar que 
a) A virtude, para Aristóteles, é a equidistância entre 
dois vícios, um por excesso, outro por falta. 
b) Uma ação justa ou virtuosa, para Aristóteles, é 
aquela que traz benefícios para o maior número 
possível de indivíduos. 
c) Na Ética a Nicômaco, Aristóteles defende os 
princípios de uma ética relativista, já que, ao defender 
o “justo meio”, acaba por defender a medida individual 
de cada sujeito. 
d) A virtude ética, segundo Aristóteles, pauta-se na 
eleição de um dos extremos como o mais adequado, 
isto é, ou o excesso ou a falta. 
e) O hábito nos torna melhores eticamente, contudo as 
virtudes independem da ação para o desenvolvimento 
moral do indivíduo. 
 
 
09 - “Acostuma-te à ideia de que a morte para nós não 
é nada, visto que todo bem e todo mal residem nas 
sensações, e a morte é justamente a privação das 
sensações. A consciência clara de que a morte não 
significa nada para nós proporciona a fruição da vida 
efêmera, sem querer acrescentar-lhe tempo infinito e 
eliminando o desejo de imortalidade. Não existe nada 
de terrível na vida para quem está perfeitamente 
convencido de que não há nada de terrível em deixar 
de viver. É tolo, portanto, quem diz ter medo da morte, 
não porque a chegada desta lhe trará sofrimento, mas 
porque o aflige a própria espera.” 
(Epicuro, Carta sobre a felicidade [a Meneceu]. São Paulo: ed. 
Unesp, 2002, p. 27. In: COTRIM, G. Fundamentos da Filosofia. SP: 
Saraiva, 2006, p. 97). 
 
Considerando as ideias do texto e a filosofia de Epicuro 
de Samos, assinale a alternativa correta. 
a) O Epicurismo trata do prazer imediato, sem 
importar-se com o olhar reflexivo. 
b) Segundo Epicuro, o verdadeiro prazer se refere à 
aponia (ausência de dor no corpo) e à ataraxia (falta de 
perturbação na alma). 
c) Epicuro defendia que uma vida ética implicava o 
desprezo às convenções sociais. 
d) A suspensão do juízo é o caminho para a felicidade, 
segundo a doutrina Epicurista, uma vez que a razão 
humana é incapaz de conhecer a verdade. 
e) O Epicurismo é uma filosofia determinista, que 
defende a aceitação dos males de vida com coragem. 
Há, portanto, a rejeição do materialismo em busca de 
um espiritualismo transcendente. 
 
10 - Em meados do século IV a.C., Alexandre Magno 
assumiu o trono da Macedônia e iniciou uma série de 
conquistas e, a partir daí, construiu um vasto império 
que incluía, entre outros territórios, a Grécia. Essa 
dominação só teve fim com o desenvolvimento de 
4 
 
outro império, o romano. Esse período ficou conhecido 
como helenístico e representou uma transformação 
radical na cultura grega. 
 
Sobre as escolas do período helenístico, julgue os itens 
abaixo. 
 
I. Sem preocupar-se com questões éticas, o Estoicismo 
buscou explicar a realidade por meio dos números. 
II. O Ceticismo defende a suspensão do juízo, já que 
não é possível ao homem obter alguma certeza. 
III. O desprezo das convenções sociais caracteriza a 
escola conhecida como Cinismo. 
IV. O Epicurismo defende a busca pelos prazeres 
moderados, como forma de alcançar a felicidade. 
 
Está correto o que se afirma em: 
a) I, II, III e IV. 
b) III e IV somente. 
c) I, II e III somente. 
d) II, III e IV somente. 
e) Todas estão erradas.

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