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PACIENTES DIABETICOS

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PACIENTES 
DIABETICOS BRUNO LIMEIRA
 
O QUE É
· O termo diabetes mellitus (DM) é usado para descrever um grupo de
desordens metabólicas relacionadas à secreção e à ação da insulina,
caracterizado por um quadro de hiperglicemia ou pelo nível
significativo de açúcar no sangue.
· Sociedade brasileira de diabetes estima-se que no Brasil cerca de 13
milhões de pessoas vivem com diabetes, representando 6,9% da população.
· Atualmente estima-se que o número de pacientes com diabetes
chegará a 300 milhões no ano de 2025.
· Uma das causas do aumento da prevalência em idosos é em função
das mudanças corporais que ocorrem com o envelhecimento.
· Muitas vezes é uma doença assintomática, ou seja, na maioria dos
casos, os sintomas a aparecem somente quando ela já avançou
demais.
· Mais de um quarto da população entre 60- 79 anos tem diabetes,
existindo correlação direta ao acelerado ritmo de envelhecimento e
entre os fatores hereditários, comportamentais e socioeconômicos.
COMPLICACOES
Complicações olhos, rins, nervos, cérebro, coração e vasos sanguíneos.
SINTOMAS
· Sede constante
· Boca seca
· Vontade de urinar
· Perda de peso
· Formigamento em pés e mãos
· Feridas que demoram a cicatrizar
· Cansaço frequente
DENTRE ESSES SE DESTACAM OS FATORES DE RISCO COMPORTAMENTAIS COMO
· Tabagismo
· alimentação inadequada,
· Consumo de alimentos fontes de gordura trans e saturadas
· o consumo de sal e açúcar
· hipertensão,
· obesidade, sedentarismo, a inatividade física
· consumo abusivo de bebidas alcoólicas
CLASSIFICAÇÃO
TIPO I - conhecida como diabetes juvenil, resultante da destruição de
células beta, que promove a deficiência da insulina, sendo necessário
sua administração para prevenir cetoacidose, coma e morte.
· Falta de insulina aumenta os níveis de açúcar no sangue as células sofrem com a falta de energia organismo passa a usar os estoques de gordura para gerar energia nesse processo em que o corpo usa a gordura como energia, formam-se as cetonas resultar em vários problemas para a saúde, como desidratação, desbalanço eletrolítico, acidose e, até mesmo, coma
SINTOMAS DA CETOACIDOSE 
SINTOMAS INICIAIS
· Sede ou boca muito seca
· Micção frequente
· Glicose alta no sangue
· Altos níveis de cetonas na urina
SINTOMAS TARDIOS
· Cansaço constante
· Pele seca ou corada
· Náuseas, vômitos ou dor abdominal
· Dificuldade em respirar
· Odor frutado na respiração
· Dificuldade de concentração.
TIPO II- relacionada com a resistência da ação da insulina no organismo e também pela falta de produção, muito comum na idade adulta. As suas causas podem ser relacionadas à herança genética, infecções virais, alimentação inadequada e sedentarismo.
GESTACIONAL
Intolerância aos carboidratos diagnosticados pela primeira vez durante a gestação e que pode ou não persistir após o parto. Esta condição está associada com disfunção metabólica em mulheres, que persiste até 3 anos após o nascimento do bebê.
O CIRURGIÃO-DENTISTA DEVE CONTER PERGUNTAS NA ANAMNESE PARA AVALIAR A POSSÍVEL EXISTÊNCIA DO DIABETES NÃO DIAGNOSTICADO
· Xerostomia- sensação de boca seca
· Polidpisia- sede intensa
· Poliúria- micções frequentes
· Polifagia- fome excessiva
· Perda de peso
O DIAGNÓSTICO DEFINITIVO E O TRATAMENTO DEVE SER DO MÉDICO
 EXAMES LABORATORIAIS
· Glicemia plasmática de jejum
· O teste de tolerância oral à glicose (TOTG)
· Hemoglobina glicada (A1c)
 
GLICEMIA EM JEJUM
· Medir o nível da glicose na circulação sanguínea do paciente. É necessário estar de 8 a 12 horas de jejum, sem consumir nenhum tipo de alimento ou bebidas, apenas água é permitido.
TESTE DE TOLERÂNCIA ORAL À GLICOSE (TOTG)
· Administrar 75g de glicose, o que corresponde a uma garrafa de Glutol®75g/300mL, e colher 2h após ou nos tempos determinados.
· As intercorrências mais comuns nos testes de tolerância a glicose são náuseas e vômitos.
HEMOGLOBINA GLICADA (A1C)
· Mede a quantidade de glicose no sangue e serve tanto para acompanhar pacientes portadores da condição, poisaponta se o controle glicêmico (consumo médio de açúcar) foi ou não eficaz num período anterior de 90 dias (que é o tempo de vida da molécula), quanto para descobrir novos casos.
· Sempre que possível o tratamento odontológico deve ser realizado com o paciente controlado.
IMPORTANTE TER NO CONSULTÓRIO:
· O glicosímetro
· Solução de glicose 50% (substituir por coca-cola)
· Seringas para insulina (solicitar a que ele usa para correção rápida)
IMPORTANTE
É importante ressaltar que pacientes submetidos à insulinoterapia apresentam suscetibilidade aumentada à hipoglicemia durante o procedimento odontológico
· A crise hipoglicêmica é uma complicação que representa 2,91% das urgências nos consultórios odontológicos.
· Hipoglicemia: hipoglicemia quando o valor sanguíneo de glicose
estiver abaixo de 40mg/dL.
Sintomas: palidez, tremores, taquicardia, sudorese, tontura, sonolência, confusão mental, fraqueza, cefaleia e visão turva
CONDUTA
Paciente consciente: oferecer alimento rico em carboidrato ou solução de 50% de glicose e monitorar a glicemia capilar a cada 15 minutos, até que haja a sua normalização
Paciente inconsciente: não se deve utilizar medicações por via oral, sendo recomendável administrar 0,5g/Kg/hora de glicose, por via endovenosa.- Chame o SAMU
 HORÁRIO DA CONSULTA
· Deve ser adaptado conforme as suas particularidades, levando-se em
consideração o horário e o tempo dos procedimentos clínicos.
· O melhor horário é no período da manhã, em que a insulina atinge
 seu nível máximo de secreção e os níveis endógenos de corticosteroides estão mais elevados, permitindo uma maior tolerância do paciente ao aumento da adrenalina e da glicemia, que resultam de situações de estresse.
· Deve se evitar consultas longas.
· O paciente deve alimentar-se normalmente antes das consultas.
 PROMOÇÃO DE SAÚDE
· Orientações de higiene oral.
 ANESTÉSICO LOCAL
· Mepivacaína a 3% sem vasoconstritor e a prilocaína associada à felipressina.
· Epinefrina exerce um efeito farmacológico oposto ao da insulina, contribuindo para o aumento da glicemia, particularmente em quadros de diabetes descompensado.
· Pacientes compensados: Lidocaína com epinefrina pode ser administrado.
ANALGÉSICO E ANTI-INFLAMATÓRIOS
· Dipirona e o paracetamol nas mesmas dosagens e posologias utilizadas em pacientes que se encontram em condições normais (analisar as interações medicamentosas com os antidiabéticos).
· AINES são ricos em interações - USAR COM CAUTEL.
· Glicocorticoides são hiperglicemiantes - SE NECESSAÉIO DOSE ÚNICA de dexametasona ou betametasona (4-8 mg).
· Procedimentos cirúrgicos que provoquem limitação da função mastigatória, ou atendimentos prolongados- Importante solicitar ao paciente que entre em contato com seu médico para prescrever uma adequação alimentar para o pré e pós cirúrgico, além do ajuste da medicação.
· Pacientes ansiosos: Indicado uso de ansiolítico (Midazolam 7,5 a 15mg 15 - 30 min. antes do atendimento).
 PROFILAXIA ANTIMICROBIANA
Só é indicada em pacientes com diabetes descompensado, apresentando cetoacidose sanguínea
TRATAMENTO - Infecções bucais graves periodontais e endodônticas Amoxicilina(500mg) + metronidazol(250mg)
MANIFESTAÇÕES BUCAIS
· Xerostomia
· Varicosidade lingual
· Candidíase eritematosa
· Queilite angular
· Úlcera traumática
· Língua fissurada
· Hiperplasia gengival
· Mucocele 
· Hiperceratose 
· Atrofia das papilas linguais 
· Doença periodontal
DOENÇA PERIODONTAL
· 75% dos pacientes diabéticos não controlados possuem a DP, com gengivite e reabsorção alveolar inflamações gengivais ao desenvolvimento de bolsas periodontais, perda óssea acentuada e cicatrização lenta do tecido periodontal.
· Em pacientes geriátricos diabéticos a terapia periodontal reduziu a necessidade de insulina. 
· Agentes inflamatórios deixam de bloquear os receptores da insulina.

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