Buscar

Fármacos Anti-hipertensivos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Anti-Hipertensivos 
 
 Inibidores da Enzima Conversora Angiotensina 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A angiotensina II causa vasoconstrição, aumentando 
a resistência vascular periférica e, consequentemente, 
aumentando a PA. 
 Atuação: Em todo o corpo, mas tem maior ação no 
pulmão. 
 Mecanismo de Ação: Inibição da enzima ECA 
(enzima conversora de angiotensina), causando a 
redução da PA – vasodilatação e diminuição do 
estímulo à secreção de aldosterona (sódio 
excretado - natriurese). Também causa a 
inativação de bradicinina, portanto, ocorre o 
acúmulo desta. 
 Usos Clínicos: Doença Renal Crônica (os IECAs 
freiam a progressão da insuficiência renal), no ICC 
e pós-IAM (redução de mortalidade). 
 
ENALAPRIL 
 Enalaprilate (metabólito ativo); 
 Concentrações máxima em 3 a 4 horas; 
 Meia vida de 11 horas; 
 Doses típicas: 10-20mg, 1/2x ao dia. 
 Eliminação renal; 
 
CAPTOPRIL 
 65% de biodisponibilidade; 
 Meia vida de 2 horas; 
 Dose inicial: 50-75mg/dia; 
 Manutenção habitual: 75-150mg/dia; 
Efeitos Adversos: Hipotensão em pacientes 
hipovolêmicos, IRA em pacientes com estenose de 
artéria renal, hipercalemia, tosse seca (ocasionada 
pelo excesso de bradicinina e substância P) e 
angioedema. 
Contraindicação: Gestação. 
Interações Medicamentosas: O uso com antiácidos 
pode diminuir a absorção do IECA, já com uso crônico 
de AINEs pode reduzir a resposta anti-hipertensiva e 
medicamentos que elevem potássio, como 
Espironolactona e Betabloqueadores. 
 Bloqueadores dos Receptores de Angiotensina 
 Atuação: Receptores AT1 – em todo o corpo. 
 Antagonismo insuperável; 
 Losartana: metabólito ativo; 
 Inibição: Contração do músculo liso vascular, 
respostas pressóricas, liberação de 
vasopressina e catecolaminas e aumento de 
tônus simpático; 
 O uso de BRA e IECA concomitantemente é 
proibido pois atuam no mesmo sistema, ou 
seja, não há sinergismo, e ocorre aumento de 
mortalidade. 
 Mecanismo de Ação: bloqueio dos receptores 
de AT1, não permitindo que a angiotensina II 
atue nesses receptores, ocasionando redução 
da PA por vasodilatação; 
 
LOSARTANA 
 14% é convertido no metabólito ativo; 
 Níveis plasmáticos máximos em 1-3 horas; 
 Meia-vida variável, de 2 horas e meia a 9 horas; 
 Depuração renal e hepática; 
 Administração: 1 a 2 vezes ao dia; 
 Dose: 25-100mg/dia; 
 
WALSARTANA 
 Alimento diminui a absorção; 
 Níveis plasmáticos máximos em 2 a 4 horas; 
 Meia-vida de 2 horas e meia a 9 horas; 
 Depuração exclusivamente hepática; 
 Administração: 80-320mg/dia, 1 vez ao dia; 
Efeitos Adversos: menos tosse que IECA (menor 
acúmulo de bradicinina) e menos angioedema que 
IECA; 
Contraindicação: Gestação. 
 Inibidores da Vasopeptidase 
 Enzima semelhante à ECA; 
 Efeitos anti-hipertensivos associados à expansão 
volêmica; 
 
Angiotensinogênio 
Angiotensina I 
Angiotensina II 
Enzima Conversora de Angiotensina 
Renina 
Inibidores da Renina 
 Fármacos em desenvolvimento; 
 Absorção ineficaz; 
 Metabolismo de primeira passagem; 
Beta Bloqueadores 
 Beta 1: Presente no coração e nas células 
justaglomerulares. Atua aumentando a força e 
frequência de força de contração no coração e 
aumenta a liberação de renina pelo rim. 
 Beta 2: Presente nos músculos lisos respiratórios, 
uterinos e vasculares, músculo esquelético e fígado 
humano. Atua ocasionando promoção do 
relaxamento de músculos lisos, promoção de 
captação de potássio no músculo esquelético e 
ativação da glicogenólise no fígado. 
 Beta 3: Presente em células adiposas. Atua na 
ativação da lipólise. 
 
PROPRANOLOL 
 Betabloqueador. 
 Padrão ouro na cardiopatia isquêmica (pós-IAM); 
 Reduzem a mortalidade. 
 Utilizado em pacientes pós-IAM e ou com 
Insuficiência Cardíaca com Fração de Ejeção 
preservada; 
 Utilizada em HAS grave: prevenir taquicardia 
reflexa em pacientes que fazem uso de 
vasodilatadores. 
 Betabloqueadores + vasodilatadores devem ser 
utilizados concomitantemente; 
 Mecanismo de Ação: Bloqueio beta-seletivo; 
 Reduz débito cardíaco e, consequentemente, 
reduz a PA; 
 Inibe a produção de renina por catecolaminas 
(receptores Beta-1); 
 Reduz a vasoconstrição; 
 Via oral, 2 vezes ao dia; 
 Há preparações de liberação prolongada; 
Efeitos Adversos: Bloqueio cardíaco e brônquico, 
síndrome de abstinência. Cuidado ao utilizar em 
pacientes com bradicardia, arritmia, diabetes, asma e 
insuficiência vascular periférica. 
METOPROLOL 
 Cardiosseletivo (atua mais em beta1) 
 Alto metabolismo de primeira passagem; 
 Meia vida de 4 a 6 horas; 
 
ATENOLOL 
 Menor metabolismo de primeira passagem; 
 Excreção renal; 
 Administrado 1 vez ao dia – dose de 50-100mg/dia; 
 Meia-vida de 6 horas; 
 Mais cardiosseletivo – mais seguro para pacientes 
com asma e DPOC; 
CARVEDILOL 
 Bloqueadores e vasodilatadores; 
 Administrado 1 vez ao dia – dose de 50-100mg/dia; 
Dose inicial= 6,25mg, 2 vezes ao dia; 
 
LABETALOL 
 Atuação maior em receptores beta do que em alfa; 
 Uso clínico: Feocromocitoma (tumor de suprarrenal 
que libera catecolaminas) e emergências 
hipertensivas; 
 
NEBIVOLOL 
 Beta 1 seletivo; 
 Efeito vasodilatador por estimulação de óxido 
nítrico; 
 Administrado 1 vez ao dia – dose de 5-40mg/dia; 
 Meia-vida de 10 a 12 horas; 
 
ESMOLOL 
 Meia-vida de 10 minutos; 
 Uso Clínico: hipertensão intra e pós-operatória e 
emergências hipertensivas; 
 Administrado IV; 
Alfa Bloqueadores 
Alfa 1: Presente na maioria dos músculos lisos 
vasculares (inervados), músculo dilatador pupilar, no 
coração, na próstata e músculo liso pilomotor. Atua 
causando contração da maioria dos músculos lisos 
vasculares (inervados), contração (dilata pupila), 
aumento da força de contração do coração, contrai a 
próstata e eriça o pelo. 
Alfa 2: Atua com múltiplas ações em neurônios pós-
sinápticos do SNC, na agregação de plaquetas, 
contração de músculos lisos vasculares, inibe a lipólise 
em células adiposas e causa a inibição da liberação do 
transmissor em terminais nervosos adrenérgicos e 
colinérgicos; 
PRAZOSINA E OUTROS ALFA-1 
 Alfa-1: Bloqueio nas arteríolas e vênulas; 
 Atuam inibindo alfa-1; 
 Menos taquicardia do que os bloqueadores alfa não 
seletivos; 
 Usos Clínicos: Hipertensão e hiperplasia prostática 
benigna; 
Eventos Adversos: Retenção de sal e água (administrar 
com diuréticos), fenômeno da 1º dose (efeitos muito 
proeminentes e em decúbito), tontura, palpitação, 
cefaleia e fadiga; 
PRAZOSINA 
 Bloqueio de alfa-1 altamente seletivo (menos 
taquicardia); 
 Muito metabolizada – 50% disponível após VO; 
 Meia-vida: 3 horas; 
 
TERAZOSINA 
 Bloqueador seletivo de alfa-1; 
 Muito metabolizada no fígado – biodisponibilidade 
alta; 
 Meia-vida de 9 a 12 horas; 
 
DOXAZOSINA 
 Muito metabolizada no fígado – biodisponibilidade 
moderada; 
 Meia-vida de 22 horas; 
Bloqueadores dos Canais de Cálcio 
 Di-hidropiridinas:Amlodipino e Nifedipino; 
 Não di-hidropiridinas: Verapamil e Diltiazem; 
 Cada classe bloqueia uma subunidade do canal de 
cálcio do tipo L diferentes; 
 Indicados para o tratamento de HAS e, alguns, 
angina; 
 As Di-hidropiridinas causam mais vasodilatação, 
atuando na musculatura lisa vascular, inibindo a 
contração dela. 
 Nifedipino é de ação curta – não usado para HAS 
e mais utilizado em emergências hipertensivas; 
 As não di-hidropiridinas atuam na musculatura 
cardíaca, diminuindo a contratilidade da 
musculatura e agindo como depressor cardíaco 
(Verapamil > Diltiazem); 
 Farmacocinética: ativos por via oral; Tem elevado 
efeito de primeira passagem; Extenso 
metabolismo; Verapamil e Diltiazem são mais 
utilizados por via endovenosa; 
 O cálcio ocasiona contração da musculatura lisa 
vascular, musculatura cardíaca e esquelética; 
 Os BCCs reduzem a frequência de abertura em 
resposta à despolarização→ Menos corrente de 
cálcio transmembrana → Relaxamento no músculo 
liso e redução da contratilidade no músculo 
cardíaco → Diminuição da frequência do nó sinusal 
e da velocidade de condução do nó AV; 
 Simpaticomiméticos revertem o efeito; 
 A musculatura lisa vascular é mais sensível aos 
efeitos dos BCCs, sendo que as arteríolas 
respondem mais que as veias; 
 Venodilatação → maior propensão à hipotensão 
ortostática; 
 Raramente ocorre hipotensão ortostática como 
efeito adverso dessa classe. 
 Uso de Nifedipino para parar contração uterina e, 
consequentemente, pausar o trabalho de parto; 
 A constipação por diminuição da contratilidade 
gastrointestinal (peristaltismo) é um dos efeitos 
adversos dessa classe; 
 PA reduz com todos os BCC 
 
DI-HIDROPIRIDINAS 
 Nimodipino causa uma vasodilatação cerebral de 
forma mais efetiva do que outros fármacos; 
 Causa maior vasodilatação do que depressão 
cardíaca; 
 Verapamil e Diltiazem: Efeitos cardíacos 
(depressor cardíaco) > Efeitos vasculares 
(vasodilatação); 
Músculo Cardíaco 
 O nó sinusal e nó atrioventricular dependem do 
cálcio. 
 Atuam no acoplamento da excitação-contração. 
 BCC: redução da contratilidade, dose-dependente 
e pode reduzir DC. Pode ser utilizado no tratamento 
de angina, pela redução da função mecânica 
cardíaca. 
Músculo Esquelético 
 Não diminui a contratilidade do músculo 
esquelético, já que este usa reservas intracelulares 
de cálcio, não dependendo do influxo 
transmembrana. 
Toxicidade 
 Ação terapêutica exacerbada (depressão cardíaca, 
bradicardia, BAV – bloqueio atrioventricular, 
insuficiência cardíaca); 
 BCC de ação curta (Nifedipino) não é utilizado 
para tratamento crônico da HAS pois aumenta o 
risco cardiovascular; 
 Pode piorar Insuficiência Cardíaca; 
 Eventos menores: rubor, tontura, constipação 
(Verapamil) e edema periférico; 
Interações Medicamentosas 
 Beta Bloqueadores: efeitos cardiodepressores 
muito maior do que o esperado; 
 Veparamil + Digitálico: eleva o nível sanguíneo de 
Digoxina; 
 Mecanismo de Ação dos Vasodilatadores 
Mecanismo Exemplos 
Liberação de óxido nítrico 
a partir de fármaco ou do 
endotélio 
Nitroprusseto, hidralazina, 
nitratos, histamina, 
acetilcolina 
Redução do influxo de 
cálcio 
Verapamil, Diltiazem, 
Nifedipino 
Hiperpolarização da 
membrana do músculo liso 
por meio de canais de 
potássio 
Minoxidil e diazóxido 
Ativação dos receptores de 
dopamina 
Fenoldopam 
 
Vasodilatadores Diretos 
Atuam a partir do relaxamento da musculatura lisa – 
dilatação arteriolar, reduzindo a resistência vascular 
periférica; Também podem causar vasodilatação 
venosa (como Nitroprussiato e Nitratos); 
HIDRALAZINA 
 Causa dilatação arteriolar, apenas; 
 Boa absorção; 
 Rápida metabolização: baixa disponibilidade 25%; 
 Meia-vida de 1,5-3 horas – efeitos vasculares 
persistem; 
 Administração 2-3 vezes ao dia – 40-200mcg/dia; 
 Efeitos Adversos: Cefaleias, náuseas, palpitações, 
sudorese, rubor, etc. Em pacientes com 
cardiopatia isquêmica pode causar arritmia ou 
angina. Síndrome semelhante ao Lúpus – artralgia, 
mialgia, rash cutâneo e febre; 
 
MINOXIDIL 
 Metabólito: Sulfato de Minoxidil; 
 Abertura dos canais de potássio (K+): dilatação 
arteriolar; 
 Indicação: Refratário à hidralazina; 
 Estimulação simpática reflexa: retenção de sal e 
água; 
 Efeitos Adversos: taquicardia, angina, palpitação, 
edema, cefaleia, sudorese e hipertricose (tópico – 
utilizado para tratamento de calvície); 
 
Interações Medicamentosas 
Associação necessária: vasodilatadores + 
betabloqueadores e diuréticos; 
 
NITROPRUSSIATO DE SÓDIO 
 Nitroprusseto; 
 Vasodilatador IV – Emergências Hipertensivas; 
 Dilatação arteriolar e venosa; 
 Mecanismo de Ação: Liberação de óxido nítrico; 
 Efeitos duram 1-10 minutos; 
 Dose inicial 0,5mcg – 10mcg/kg/min; 
 Sensível à luz; 
 Monitorar PA intraarterial; 
 Efeitos Adversos: hipotensão e acúmulo de cianeto 
(acidose metabólica e arritmias); 
 Interações Medicamentosas: Associar 
Nitroprussiato de sódio com tiossulfeto de sódio, 
para auxiliar no metabolismo do cianeto; 
 
DIAZÓXIDO 
 Dilatação arteriolar de ação longa; 
 Mecanismo de ação: abertura de canais de 
potássio (K+) por estabilização da membrana; 
 Utilizado em emergências hipertensivas; 
 Meia-vida de 24 horas; 
 Efeito hipotensor com início em 5 minutos; 
 Dose: 50-150mg (BIC: 15-30mg/min); 
 Efeitos Adversos: hipotensão (recomendação 
errada de dose fixa de 300mg), em pacientes 
cardiopatas pode predispor angina e IC, inibe 
liberação de insulina do pâncreas (insulinoma); 
FENOLDOPAM 
 Agonista D1 – Receptores dopaminérgicos; 
 Natriurese e dilatação arteriolar; 
 Utilizado em emergências hipertensivas e 
hipertensão pós-operatória; 
 Meia-vida de 10 minutos; 
 Administrado via BIC: 0,1mcg/kg/min – 
1,6mcg/kg/min; 
 Efeitos Adversos: taquicardia reflexa, cefaleia, 
rubor e elevação da pressão intraocular; 
 
 Simpaticoplégicos de Ação Central 
Redução da descarga simpática. A descarga simpática 
causa o aumento da contratilidade miocárdica, 
contratilidade arteriolar do músculo liso vascular e, 
assim, aumento da resistência vascular periférica. 
Atua tanto no tronco encefálico como no controle 
barorreceptor presente. 
METILDOPA 
 Metabólito ativo: Alfa-metilnorepinefrina; 
 Primeira linha de tratamento da hipertensão em 
gestantes; 
 “Falso” transmissor na fenda sináptica – ação 
efetora; 
 Efeito máximo ocorre em 4-6 horas e pode durar 
até 24 horas, já que o metabólito fica armazenado; 
 Efeitos Adversos: sedação (principal), pesadelos, 
depressão, vertigem, sinais extrapiramidais e pode 
interferir na lactação; 
CLONIDINA 
 Inicialmente, eleva a PA – atua como agonista alfa 
vascular, a princípio; 
 Cronicamente, reduz PA – atua como agonista alfa 
central; 
 Reduz tônus simpático, ocasionando hipotensão e 
bradicardia; 
 Pode reduzir a frequência cardíaca e o débito 
cardíaco de forma mais eficaz que a Metildopa; 
 É lipossolúvel; 
 Meia-vida curta; 
 Deve ser administrado 2 vezes ao dia; 
 Efeitos Adversos: Efeitos pressores – elevação da 
PA ou hipotensão excessiva (superdosagem), 
ressecamento da boca, sedação e depressão; 
 Interações Medicamentosas: Cuidado com o uso 
com antidepressivos tricíclicos, que causam o 
bloqueio do efeito anti-hipertensivo dos 
medicamentos de ação central; 
 
 Bloqueadores de Neurônios Adrenérgicos 
Basicamente impedem a liberação de norepinefrina. 
GUANETIDINA 
 Entra pela NET (transportador de norepinefrina), 
substituindo a norepinefrina na vesícula – não 
tendo tanto NE disponível para atuar; 
 Meia-vida de 5 dias; 
 Dose: aumentar no mínimo a cada 2 semanas; 
 Simpaticoplegia é gradual – não tem efeito 
imediato; 
 Efeitos Adversos: hipotensão postural, ejaculação 
tardia ou retrógrada, diarreia (predomínio 
parassimpática – aumento do peristaltismo) e em 
quem faz uso de Feocromocitoma pode levar à 
crise hipertensiva; 
 Interações Medicamentosas: bloqueio de efeitos 
com cocaína, tricíclicos, anfetaminas e 
fenoxibenzamina; em quem faz uso de 
simpaticomiméticos, podem ser levados à 
hipertensão; 
 
RESERPINA 
 Interfere em proteínas transportadoras, 
bloqueando a captação e armazenamento de 
aminas que são necessárias para a disponibilidade 
de NE; 
 Efeitos parecem irreversíveis; 
 Efeitos Adversos: Pouca hipotensão postural, 
parkinsonismo, sedação e depressão;

Continue navegando