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……………………..Fármacos do sist. cardiovascular………………………. O ritmo sinusal normal é gerado por impulsos de marca-passo que se originam no nó sinoatrial (SA) → nó atrioventricular (AV) → feixe de His → fibras de Purkinje → ventrículos. Fármacos:kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Inibidores da ECA Antagonistas de receptores AT1 Bloqueadores Adrenérgicos Bloqueadores de Canais de cálcio Diuréticos Vasodilatadores Diretos Cardiotônicos Trombolíticos Antiagregantes plaquetários Anticoagulantes Antilipêmicos Terapia Anti-Hipertensivakkkkkkkkkkkkkkk - CONDUTAS NÃO FARMACOLÓGICAS: Diminuir o SAL da dieta (<6g/dia) Perder de peso Exercício regularmente Cessação do tabagismo, diminuição do consumo alcoólico Diminuição do consumo de gorduras saturadas Evitar o estresse Bloqueadores do sistema reninakkkkkkkkk angiotensinakkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk 1. Quando a pressão arterial cai, os rins liberam a enzima renina na corrente sanguínea. 2. A renina se divide o angiotensinogênio, uma grande proteína que circula na corrente sanguínea, em partes. Uma parte é a angiotensina I. 3. A angiotensina I, que se mantém relativamente inativa, é dividida em partes pela enzima de conversão da angiotensina (ECA). Uma parte é a angiotensina II, um hormônio que é muito ativo. 4. A angiotensina II faz com que as paredes musculares das pequenas artérias (arteríolas) se contraiam, aumentando a pressão arterial. A angiotensina II também provoca a liberação do hormônio aldosterona pelas glândulas adrenais e da vasopressina (hormônio antidiurético) pela hipófise. 1 5. A aldosterona e a vasopressina fazem com que os rins retenham sódio (sal). A aldosterona também faz com que os rins excretem potássio. O aumento de sódio faz com que a água seja retida, aumentando, assim, o volume de sangue e a pressão arterial. Inibidores de renina Antagonistas de AT1 Inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA) ➔ INIBIDORES DA ECA captopril, enalapril, lisinopril, benazepril, ramipril Se inibe ECA não tem formação de angiotensina II Bloqueiam a conversão de angiotensina I em angiotensina II Atuam, preferencialmente, sobre os leitos vasculares sensíveis à angiotensina, que incluem os rins, o coração e o cérebro Afetam vasos de capacitância e de resistência e reduzem a carga cardíaca (Vasodilatação indireta; artérias e veias); Aumenta a eficácia dos diuréticos Aumenta o potássio plasmático Menor hipertrofia miocárdica Uso clínico: ANTI-HIPERTENSIVOS (caucasianos, jovens/meia- idade); Pós-infarto agudo do miocárdio (especialmente com disfunção ventricular esquerda (reduz pós carga)) Na ICC*; Reduzem risco de AVE*; Reduzem progressão da nefropatia diabética*; Na doença renal crônica*. Disfunções sistólica ventricular esquerda Efeitos adversos: Tosse seca (até 40%): provável acúmulo de bradicinina (edema e broncoespasmo); Edema angioneurótico: nariz, garganta, boca, glote, laringe, lábios, língua; Alterações no paladar (disgeusia); Hipotensão (primeira dose) Hipercalemia (excesso de potássio) Neutropenia, glicosuria, hepatotoxicidade (raros) Contra indicação: Gravidez (2o.-3o. trimestres: efeitos no feto como hipotensão, insuf. Renal e má-formação) AINES Não associar com diuréticos poupadores de potássio 2 Estenose crítica da artéria renal (IECA diminui filtração) ➔ Antagonistas AT1 Losartano, ibesartano, candesartano, telmisartano, valsartano SARTANOS A ECA não seria a única enzima capaz de formar ANG II, sendo que a quimase (que não é inibida pelos IECA) fornece uma via alternativa. Essa seria uma possível vantagem dos antagonistas dos receptores AT1 de angiotensina II Bloqueio dos receptores AT1 da angiotensina II Antagonizam a ação da angiotensina II por meio do bloqueio específico do receptor AT1 AÇÕES PRINCIPAIS: bloqueio das ações da AngII. BLOQUEIO INTRANSPONÍVEL Bloqueio da contração do músculo liso vascular; Bloqueio das respostas pressoras; Bloqueio da sede, da liberação de ADH; Bloqueio da liberação de aldosterona e de catecolaminas adrenais; USOS CLÍNICOS: semelhantes aos IECAs. hipertensão, especialmente em: jovens (renina mais alta); pacientes diabéticos hipertensos; hipertensão com hipertrofia de v.e. ICC nefropatia diabética Efeitos adversos menor propensão para causar tosse ou angioedema (não inibem a ECA); hipercalemia presente; Contra-indicações: gravidez, estenose bilateral da artéria renal, AINES Não associar com diuréticos poupadores de potássio ➔ Inibidores de renina enalquireno Reduzem a atividade plasmática da renina; Efeitos desapontadores em hipertensos Capacidade, em monoterapia, de redução da PA: semelhante aos demais anti-hipertensivos. Não existem, contudo, evidências de seus benefícios sobre morbimortalidade. Efeitos adversos: Boa tolerabilidade. “Rash” cutâneo, diarreia (especialmente com doses elevadas), aumento de CPK e tosse são os eventos mais frequentes (<1%) Uso é contraindicado na gravidez. 3 Antagonistas dos Receptores……………………. Adrenérgicos……………………………………………….. ➔ Antagonistas alfa-adrenérgicos prazosina, doxazosina, terazosina, tansulosina; AÇÕES: Produz inibição da vasoconstrição induzida por catecolaminas. Pode ocorrer vasodilatação arteriolar e venosa, com queda da P.A. Não são considerados tratamento de primeira escolha. Uso na hiperplasia benigna de próstata e disfunção vesical. Podem induzir ao aparecimento de tolerância; Hipotensão postural e taquicardia são mais evidentes após a primeira dose. Incontinência urinária em mulheres ➔ Antagonistas beta-adrenérgicos: atenolol, bisoprolol, carvedilol, metoprolol, nadolol, nebivolol, propranolol, pindolol; a) Betabloqueadores não-seletivos: propranolol, nadolol, pindolol, timolol, labetalol b) Betabloqueadores seletivos (cardiosseletivos):atenolol, bisoprolol, metoprolol, esmolol e nebivolol Labetalol (hipertensão na gravidez) e carvedilol (hipertensão e ICC): anti-alfa e anti-beta Usos: angina, infarto, arritmias, ICC, hipertensão, Outros: enxaqueca, ansiedade, glaucoma Diminuição do débito cardíaco e redução da secreção de renina - Betabloqueadores com ação vasodilatadora: Pode ocorrer por dois mecanismos: -Antagonismo de receptor alfa-1 periférico: carvedilol e labetalol; -Produção de óxido nítrico: nebivolol. (betabloqueadores de terceira geração) Efeitos metabólicos (particularmente intolerância à glicose e diabetes) ocorrem com betabloqueadores sem ação vasodilatadora periférica, principalmente atenolol. Isto aconteceria devido à vasoconstrição que reduz o aporte de glicose no músculo esquelético. Daí outra vantagem da vasodilatação A vasodilatação também contribui para menor disfunção sexual - Lipossolubilidade de betabloqueadores: Quanto maior a lipossolubilidade de um betabloqueador, maiores os efeitos no sistema 4 nervoso central, como confusão, pesadelo e letargia. Assim, fármacos hidrossolúveis como o atenolol tem menos efeitos colaterais centrais que o lipossolúvel propranolol. - Efeito rebote A interrupção abrupta dos betabloqueadores pode causar: Arritmias cardíacas Agravar a Insuficiência Coronariana Infarto do Miocárdio (ocasionalmente) Morte súbita (ocasionalmente) Retirada dos β -antagonistas deve ser gradual Possíveis causas: Cessação dos efeitos protetores dos b-bloqueadores Aumento da sensibilidade dos receptores b- adrenérgicos Aumento do número de receptores b-adrenérgicos (up-regulation) Aumento das catecolaminas circulantes Efeitos colaterais: Indução ICC em susceptíveis Cansaço, fraqueza Tonturas, hipotensão Insônia (compostos lipossolúveis) Bradicardia ou Bloqueio AV Broncoespasmo (-) taquicardia induzida pela hipoglicemia ➔ Fármacos de ação central Alfametildopa, clonidina, guanabenzo, moxonidina, rilmenidina, reserpina Clonidina: agonista alfa-2 adrenérgico pré-sinápticos existentes em centros de controle cardiovascular no sistema nervoso central. Isto reduz o tônus simpático e contribui para a redução da pressão arterial. Metildopa: falso substrato; produto gerado tem ação agonista alfa-2 adrenérgico. Útil na gestação. Os medicamentos dessa classe, apresentam reaçõesadversas decorrentes da ação central, como sonolência, sedação, boca seca, fadiga, hipotensão postural e disfunção erétil. Bloqueadores de canais de Cálcio…………….. Também chamados de antagonistas de canais de cálcio Atuam sobre os canais de cálcio do tipo L, impedindo sua abertura e a entrada de cálcio. O termo “antagonistas do cálcio” é usado para fármacos que bloqueiam a entrada celular de Ca2+ através dos canais de cálcio, e não suas ações intracelulares. Os antagonistas do cálcio do tipo L compreendem três classes quimicamente distintas: fenilalquilaminas (p. ex., verapamil), di-hidropiridinas (p. ex., nifedipino, anlodipino) e benzotiazepinas (p. ex., diltiazem). Propriedades uso-dependente/voltagem dependente Bloqueiam com maior eficácia tecidos mais despolarizados e onde os canais estão mais ativos (frequência-dependente) •Diidropiridinas: nifedipina, anlodipina → seletivos para m. liso •Não-diidropiridinas: verapamil e diltiazem → ação no m. cardíaco Usos clínicos: Verapamil e Diltiazem: angina, HAS, taquicardia supraventricular paroxística, fibrilação atrial Diidropiridinas: HAS, DAC, angina 5 Os fármacos de cada uma das três classes químicas ligam-se à subunidade α1 do canal de cálcio do tipo L, mas em pontos distintos. Estes interagem alostericamente entre si e com a maquinaria de controle de passagem do canal, impedindo sua abertura, e consequentemente, reduzindo a entrada de Ca2. Com a redução do influxo de Ca → dilatação de artérias e arteriolas Efeitos sobre o coração (verapamil, diltiazem): ação antiarrítmica (principalmente taquicardias atriais) em razão do comprometimento da condução atrioventricular; redução da contratilidade Efeitos adversos: Verapamil e diltiazem podem provocar depressão miocárdica e bloqueio atrioventricular, e podem agravar a insuficiência cardíaca. Obstipação intestinal é observada, particularmente, com verapamil. Hipercromia do terço distal das pernas (dermatite ocre) e a hipertrofia gengival podem ocorrer ocasionalmente. Tais efeitos podem ser dose-dependentes. Diidropiridinas: amlodipino, nifedipino, felodipino, nitrendipino, manidipino, lercanidipino, levanlodipino,lacidipino, isradipino, nisoldipino, nimodipino O efeito vasodilatador, principalmente das diidropiridinas, se faz, principalmente, sobre os vasos de resistência, reduzindo a pós-carga. A dilatação das coronárias é importante na angina variante. Diidropiridinas: nifedipina (curta), anlodipina (longa) Efeitos adversos: Edema de tornozelo, rubor facial e cefaleia (diidropiridinas de ação curta), taquicardia reflexa hipotensão Os bloqueadores dos canais de cálcio dihidropiridinas são os mais indicados para o tratamento da hipertensão arterial por apresentarem uma grande efeito vasodilatador. Os bloqueadores dos canais de cálcio não-dihidropiridinas apresentam um menor poder vasodilatador, mas possuem um efeito de diminuir a frequência e a contratilidade do coração, sendo assim, opções nos pacientes com arritmias ou doença isquêmica cardíaca Os bloqueadores dos canais de cálcio são anti-hipertensivos que funcionam muito bem para pacientes idosos ou afrodescendentes. Nestes dois grupos, os bloqueadores dos canais de cálcio e os diuréticos são as drogas com melhor desempenho. Entretanto, em pacientes caucasianos (brancos) e jovens, os bloqueadores dos canais de cálcio não costumam ser a melhor opção para início do tratamento. Neste grupo os diuréticos e os IECA (ou ARA2) são mais indicados. Os bloqueadores dos canais de cálcio são apenas a 3ª opção Diuréticos………………………………………………………. Fármacos que aumentam a eliminação de sódio e água, por diminuírem a reabsorção do sódio; o aumento da diurese é secundária ao aumento da natriurese Os diuréticos aumentam a eliminação de Na+ e água. Diminuem a reabsorção de Na+ e de um ânion acompanhante (em geral) de Cl− do filtrado, sendo o aumento da perda de água secundário ao aumento da eliminação de NaCl (natriurese). 6 Diuréticos tiazídicos, diuréticos de alça e diuréticos poupadores de potássio ➔ Diurético tiazídico: Mais usados clortalidona, hidroclorotiazida, indapamida Seu mecanismo de ação é inibir a ação do co-transportador Na+CL- no túbulo distal com aumento de eliminação de Na+, Cl-, K+ e água. Diminui a perda de Ca na urina (vantajoso em pacientes mais idosos com risco de osteoporose) Vasodilatação das arteríolas e diminuição de Sódio Aumenta o volume urinario Efeito hipotensor bloqueado por inibidores da COx Aumenta débito urinário, aumenta excreção de potássio, sódio e cloreto Natriurese com perda de íons sódio e cloreto na urina USOS CLÍNICOS: HIPERTENSÃO (PRIMEIRA LINHA) EFEITOS ADVERSOS: hipocalemia, hiponatremia, hipomagnesemia, hipercalcemia, hiperglicemia e disfunção sexual. Aumenta débito urinário, aumenta excreção de potássio, sódio e cloreto Também chamados de diuréticos semelhantes aos tiazídicos ou inibidores do simporte de Na+/Cl- Diminui DC e fluxo sanguíneo renal Diminuem a tolerância à glicose: possível redução da secreção de insulina e alteração no metabolismo de glicose; Hiperglicemia é reduzida quando se administra potássio Disfunção sexual mais significativa do que outros anti-hipertensivos; Induz aumento de colesterol e triglicerídeos Os tiazídicos são menos potentes que os diuréticos de alça, pelo menos em termos de pico de crescimento da taxa de formação da urina, e são preferidos para tratar hipertensão não complicada ➔ Diurético de alça ALÇA DE HENLE (ramo ascendente espesso) furosemida e bumetanida 7 Os diuréticos de alça são os mais potentes, capazes de causar a eliminação de 15-25% do Na+ filtrado. Esses fármacos atuam sobre o ramo ascendente espesso, inibindo o transportador Na+/K+/2Cl− na membrana luminal, combinando-se com seu ponto de ligação para Cl−. Efeito hipotensor bloqueado por inibidores da COX Contra-indicada em pacientes sensíveis à sulfa USOS CLÍNICOS: diminui edema em doenças cardíacas, hepáticas ou renais; diminui edema pulmonar EFEITOS ADVERSOS: depleção de volume, alcalose metabólica hipocalêmica, hipocalcemia, hiperuricemia, ototoxicidade (perda auditiva transitória, no geral) Também chamados de diuréticos de alto limiar ou inibidores do simporte Na+/K+/2Cl- A inibição do NaK2Cl resulta em aumento acentuado da excreção de Sódio e Cloro, indiretamente de Ca e Mg e com a queda de concentração de solutos no interstício medular diminui a reabsorção de água no túbulo coletor, aumentando a sua eliminação. A eliminação de sódio e água aumenta a eliminação de K+ e H+, processo acelerado pela aldosterona. Os diuréticos de alça são absorvidos do trato gastrointestinal e geralmente são administrados por via oral. Também podem ser dados por via intravenosa em situações de urgência (p. ex., edema agudo de pulmão) ou quando a absorção intestinal estiver comprometida, como em casos de redução da perfusão intestinal em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva crônica grave, que podem se tornar resistentes à ação de diuréticos administrados por via oral Efeito máximo em até 30min Tratamento de hipertensão complicada por comprometimento renal (os tiazídicos são preferidos, caso a função renal estiver preservada). Tratamento de hipercalcemia após reposição do volume plasmático usando solução intravenosa de NaCl. ➔ Poupadores de potássio espironolactona e Eplerenona Bloqueio do receptor de aldosterona, promovendo redução da absorção de Na+ e secreção de K+ Contra-indicada em homens: diminui libido; ginecomastia (efeitos antiandrogênicos inespecíficos) USOS CLÍNICOS: adjuvante de outros diuréticos; diminui edema e ascite na cirrose no hiperaldosteronismo; aumenta a sobrevida no ICC; 8 Efeitos antiandrogênicos: tratar hirsutismo e síndrome do ovário policístico. EFEITOS ADVERSOS: acidose metabólica, azotemia, diminuição da libido (efeitos antiandrogênicos inespecíficos); azotemia; hipercalemia Também chamados de diuréticos antagonistas dos receptores mineralocorticoides ou antagonistas de aldosterona Triantereno e amilorida Inibem canais de sódio do epitélio renal, assim comoa secreção de potássio USOS CLÍNICOS: adjuvante de outros diuréticos; diminui edema e ascite na ICC EFEITOS ADVERSOS: hipotensão, edema , tontura, fadiga, diarreia, náusea, hipercalemia, cefaleia. Também chamados de diuréticos inibidores dos canais de sódio do epitélio renal Ação anti-hipertensiva dos diuréticos………. Efeitos natriuréticos, com diminuição do volume extracelular. Após quatro a seis semanas, o volume circulante praticamente se normaliza e ocorre redução da resistência vascular periférica (RVP). A administração intravenosa de furosemida a pacientes com edema pulmonar causado por ICC aguda provoca um efeito vasodilatador terapeuticamente útil antes do início do efeito diurético. Deve-se dar preferência aos DIU tiazídicos ou similares (clortalidona, hidroclorotiazida e indapamida) em doses baixas, pois são mais suaves e com maior tempo de ação; Reservar os DIU de alça (furosemida e bumetanida) aos casos de insuficiência renal e situações de edema (IC ou insuficiência renal). Os poupadores de potássio (espironolactona e amilorida) são habitualmente utilizados em associação com os tiazídicos ou DIU de alça. Vasodilatadores diretos………………………………. Fármacos que ativam canais de potássio: minoxidil Mecanismo desconhecido: hidralazina Bloqueadores de canais de cálcio (vistos anteriormente) Fármacos que atuam através de nucleotídeos cíclicos (por ativação de ciclase: NO, nitroprussiato, isossorbida, nitroglicerina) Os alvos sobre os quais estes fármacos agem para relaxar a musculatura lisa vascular incluem os canais de cálcio dependentes de voltagem na membrana plasmática, os canais do retículo sarcoplasmático (liberação ou recaptação de Ca2+) e as enzimas que determinam a sensibilidade das proteínas contráteis ao Ca2+ ➔ Ativam o canal de Ca minoxidil e diazóxido Mecanismo: induzem abertura de canais de potássio, levando à hiperpolarização da célula, que “desliga” os canais de cálcio voltagem dependentes. 9 Resultado: relaxamento de musculatura lisa, predominantemente arteriolar e arterial. Relaxam a musculatura lisa por indução à abertura de canais K(ATP) Essa ação hiperpolariza as células e “desliga” os canais de cálcio dependentes de voltagem. Os ativadores dos canais de potássio trabalham pela ação antagonizante da ATP intraceluar nestes canais. Uso: fármaco de último recurso no tratamento de hipertensão grave não responsiva a outros fármacos. Topicamente, para tratar calvície. Efeitos Colaterais: hipertricose, retenção hídrica e taquicardia reflexa. ➔ Hidralazina Atua sobre artérias e arteríolas, causando queda da P.a e taquicardia reflexa, com aumento do débito cardíaco; Interfere na liberação do cálcio do retículo sarcoplasmático Usos: Tratamento de curto prazo da hipertensão na gravidez; Tratamento da Insuficiência cardíaca; Crise hipertensiva, hipertensão severa Efeito adverso: pode levar ao aparecimento de distúrbio semelhante ao lupus. Hipotensão, taquicardia, cefaleia, outros. Nitratos orgânicos……………………………………….. Trinitrato de glicerila, Propatilnitrato, 5-mononitrato de isossorbida,Dinitrato de isossorbida. Ações: Relaxamento venoso (predominantemente) e arteriolar (doses >) Efeitos Colaterais: hipotensão postural Cefaleia, taquicardia Rubor facial Tolerância: exposição prolongada Trinitrato de glicerila (S.L. outra vias): (t1/2 vida menor) mono e dinitrato de isossorbida (V.O., S.L.): (t1/2 vida maior) propatilnitrato Usos: Angina (prevenção e tratamento) e ICC: nitratos reduzem a pré-carga pela dilatação do sistema venoso, diminuindo o trabalho e a demanda de O2, reduzindo a dor anginosa. IAM NITROPRUSSIATO (Nitroferricianeto) Potente vasodilatador com discreto efeito fora do sistema vascular. Reage com grupos sulfidrila teciduais NO: relaxamento arterial e venoso Uso I.V., sofre hidrólise em solução (luz), com formação de cianeto: toxicidade. O uso prolongado causa acúmulo de tiocianato e toxicidade (fraqueza, náuseas e inibição da função tireoidiana): uso em curto prazo (máximo de 72 h). Uso: emergências hipertensivas Cardiotônicos……………………………………………….. A-Glicosídeos cardíacos Digitalis Purpurea e Digitalis Lanata Sir William Whithering (1785): Digitalis na hidropsia cardíaca Derivada das folhas da dedaleira (Digitalis lanata), a digoxina é o glicosídeo cardíaco de uso clínico mais disseminado Efeito inotrópico positivo Efeito cronotrópico negativo Efeito dromotrópico negativo 10 Reduz automaticidade Efeitos Neurohumorais Aumenta Tônus vagal Diminui atividade S. N. Simpático ([ ]>: atividade >) Normaliza baroreceptores arteriais Diminui Noradrenalina plasmática Digitálicos efeitos: Reduzir a frequência ventricular em fibrilação atrial rápida persistente Tratamento da insuficiência cardíaca crônica Digitálicos- Efeitos Colaterais Psiquiátricos: delírio, fadiga, confusão, sonhos anormais Visuais: visão embaçada, amarelada (xantopsia), halos Gastrintestinais: anorexia, diarreia, vômitos, náuseas, dor Respiratórios: aumento da ventilação à hipóxia Cardíacos arritmias ectópicas, distúrbios de condução, bradicardia sinusal, prolongamento da condução ou bloqueio AV - Risco de Toxicidade Os efeitos dos glicosídeos cardíacos aumentam caso houver diminuição da [K+] plasmática • Fármaco se liga à enzima quando houver fosforilação; • Potássio promove desfosforilação da enzima • Hipercalemia: reversão dos efeitos tóxicos dos digitálicos Digoxina V.O. ou I.V. É uma molécula polar; 70% excreção renal (glicoproteína P) Grande Vd Índice terapêutico estreito Cerca de 10% da população possui Eubacterium: tolerância Ligação à proteínas plasmática: 20-25% T1/2vida: 1-3 dias Margem de segurança estreita: 0,5-2ng/mL; tóxico: >2,5ng/mL Precauções: risco de intoxicação digitálica - Intoxicação Digitálica Manifestações cardíacas Taquicardias supraventriculares paroxísticas e não paroxísticas Bradicardia com bloqueio atrioventricular Bloqueio sinoatrial Taquicardia e fibrilação ventriculares Extra-sístoles Manifestações extra-cardíacas TGI – Náusea, vômitos, diarreia. SNC – Cefaleia, astenia muscular, nevralgias (simulando nevralgia do trigêmio), desorientação, confusão mental e até mesmo delírios e alucinações Visuais – Alteração nas percepções de cores (visão amarela), visão dupla, visão branca (presença de halos brancos em objetos escuros e os objetos em geral são vistos como congelados) IDOSOS: 20% dos casos Quando suspeitar: náuseas, hiporexia, vômitos, diarreia, alucinações visuais (enxerga em faixas verde e amarelas ou vê um halo), confusão mental, vertigens, insônia. - Tratamento da intoxicação; Suspender a medicação Administração de sais de potássio Antiarrítmicos Fenitoína ou Lidocaína Betabloqueadores 11 Implante do marcapasso temporário Anticorpos antidigoxina fragmentos FAB - Digibind B-Dobutamina Agonista beta-1 seletivo Força de Contração (inotropismo positivo) USO: FC em Pacientes com Bradicardia, Parada ou ICC aguda Efeitos colaterais: taquiarritmias, hipertensão, angina, dispneia. 12 13 14
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