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SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 4 2 GERÊNCIA ................................................................................................. 5 3 RISCOS ...................................................................................................... 6 3.1 Categorias de riscos ............................................................................. 8 3.2 Riscos internos e externos ................................................................... 9 4 GESTÃO DE RISCOS .............................................................................. 10 4.1 Posicionamento e resposta ao risco .................................................. 14 4.2 Avaliação e identificação do risco organizacional .............................. 15 4.3 Tratamento na gestão de riscos ......................................................... 20 5 CLASSE DE RISCOS ............................................................................... 21 5.1 Risco estratégico ................................................................................ 22 5.2 Risco operacional ............................................................................... 22 5.3 Risco de Governança Corporativa ..................................................... 22 5.4 Risco de Mercado .............................................................................. 23 5.5 Risco de Imagem ............................................................................... 23 5.6 Risco de Estratégia de Mercado ........................................................ 23 5.7 Risco de Crédito ................................................................................. 24 5.8 Risco financeiro .................................................................................. 24 5.9 Risco de Evento Externo .................................................................... 25 5.10 Risco de Liquidez ............................................................................ 25 6 NORMAS REGULAMENTADORAS – SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO .............................................................................................. 25 7 PLANEJAMENTO EMPRESARIAL ........................................................... 28 7.1 Planejamento Estratégico ................................................................... 31 7.2 Planejamento Tático ........................................................................... 33 7.3 Planejamento Operacional ................................................................. 34 8 SWOT ....................................................................................................... 37 9 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS ............................................................ 42 4 1 INTRODUÇÃO Prezado aluno! O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é semelhante ao da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase improvável - um aluno se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao professor e fazer uma pergunta, para que seja esclarecida uma dúvida sobre o tema tratado. O comum é que esse aluno faça a pergunta em voz alta para todos ouvirem e todos ouvirão a resposta. No espaço virtual, é a mesma coisa. Não hesite em perguntar, as perguntas poderão ser direcionadas ao protocolo de atendimento que serão respondidas em tempo hábil. Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da nossa disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à execução das avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da semana e a hora que lhe convier para isso. A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser seguida e prazos definidos para as atividades. Bons estudos! 5 2 GERÊNCIA Fonte: pixabay.com Gerência é uma designação utilizada para especificar a função de coordenação dos colaboradores de um empresa, órgãos governamentais e entidades do terceiro setor, no gerenciamento das tarefas da equipe. Este é um termo diretamente relacionado ao monitoramento e coordenação do comportamento ou efeitos das atividades dentro das organizações. Normalmente, o termo “gerência” também se refere a um grupo de colaboradores que pertencem aos níveis mais altos das organizações e estes possuem como responsabilidade a coordenação de recursos da empresa, representação da organização perante a parceiros, controle de metas e objetivos a alcançar, portanto, este é responsável tanto pelo sucesso como pelo fracasso da organização. Na interpretação de REED (1989), o papel dos gestores costuma assumir, nas abordagens sobre gestão por ele criticadas, distintas caracterizações, a saber: a) Na perspectiva técnica, cabe aos gerentes a busca de resultados eficientes, obtidos pelos instrumentos e técnicas formais que, em determinados momentos, impõem-se às suas ações; b) Na perspectiva política, o corpo gerencial é considerado como agente calculador que utiliza espaços de poder em ambientes de grandes incertezas, sob os quais têm pouco controle, buscando fazer valer seus objetivos e interesses nas “arenas” organizacionais; 6 c) Na perspectiva crítica, os gestores são portadores e defensores da transmissão de uma ordem econômica que é dissimulada por meio de instrumentos ideológicos. Normalmente, a gestão comanda um departamento e pode ou não acumular funções de gerenciamento em outros departamentos. Essas funções incluem organizar, planejar e executar atividades para promover o trabalho dos membros da organização. Portanto, o gestor deve cuidar dos processos e do pessoal do departamento onde atua, planejar ações, tomar decisões e delegar tarefas. 3 RISCOS Fonte: pixabay.com Risco é a ameaça ou perigo de um evento específico. Correr o risco é vivenciar eventos perigosos, ou seja, eventos imprudentes podem levar a certas consequências. O termo risco é utilizado em muitas situações, como risco ambiental, de epidemia, de morte, biológico, de acidente, financeiro, etc. Padoveze (2010, p. 612) classifica o conceito de risco nas perspectivas abaixo: a) Risco como oportunidade: Implícito no conceito de risco e retorno. Quanto maior o risco, maior o potencial de retorno, e necessariamente, de perda. Neste contexto, a gestão de riscos significa utilizar técnicas para maximizar as oportunidades e minimizar os riscos. b) Risco como perigo ou ameaça: Refere-se a eventos potencialmente negativos como: perdas financeiras, fraudes, danos à reputação, roubo ou furto, morte ou 7 injúria, falhas de sistemas ou demandas judiciais. Neste cenário, a gestão de riscos significa implementar ações administrativas para reduzir a probabilidade de eventos negativos sem incorrer em custos excessivos ou paralisar a organização. c) Risco como incerteza: Relacionado à distribuição de todos os resultados possíveis, sejam positivos ou negativos. Neste panorama, a gestão de risco procura reduzir a variância entre os resultados planejados x reais. Segundo WHARTON56 a palavra risq, em árabe, significa algo que lhe foi dado (por Deus) e do qual você tirará proveito, possuindo um significado de algo inesperado e favorável ao indivíduo. Em latin, riscum conota algo também inesperado, mas desfavorável ao indivíduo. Em grego, uma derivação do árabe risq, esta palavra relata a probabilidade de um resultado sem imposições positivas ou negativas. O francês risque tem significado negativo, mas ocasionalmente possui conotações positivas, enquanto que, em inglês, risk possui associações negativas bem definidas. Portanto, de um ponto de vista mais científico, o significado do termo risco pode ser o resultado inesperado de uma ação ou decisão, seja um resultado positivo ou negativo, ou um resultado indesejável e a possibilidadede sua ocorrência. No entanto, vemos o risco como a incerteza de eventos inesperados que ocorrem em sistemas industriais. Nesse sentido, são múltiplas as definições do termo “risco” buscando um significado mais completo. De acordo com Sommerville, 2003, o risco é a probabilidade de que alguma circunstância adversa realmente venha a acontecer, e pode afetar tanto o projeto de software em desenvolvimento quanto a organização. Muitos outros autores também definem riscos não apenas como sendo uma probabilidade, mas também como sendo algo que já aconteceu. Normalmente, a gerência de risco não controla esse tipo de risco, ou seja, a gerência de risco gerencia apenas os possíveis riscos antes da ocorrência do fato possível, sendo assim uma gerência preventiva. Sommerville, 2003, ainda defende que os riscos podem ocorrer por diversas decorrências, como requisitos mal definidos, dificuldade de estimar prazos e recursos, dependência de habilidades individuais, mudanças nos requisitos, entre outros. DE CICCO e FANTAZZINI, (1994), atribuem dois significados à palavra risco. O primeiro, influenciado pelo trabalho de BASTIAS, (1977), associa o risco a "uma ou mais condições de uma variável com o potencial necessário para causar danos, que 8 podem ser entendidos como lesões a pessoas, danos a equipamentos e instalações, danos ao meio ambiente, perda de material em processo ou redução da capacidade de produção". Desta forma, a um risco sempre estará associada uma possibilidade de ocorrência de efeitos adversos. No segundo significado atribuído à palavra, risco "expressa uma probabilidade de possíveis danos dentro de um período específico de tempo ou número de ciclos operacionais", e pode ser relacionado à probabilidade de ocorrência de um acidente multiplicado pelo dano decorrente deste acidente, em unidades operacionais, monetárias ou humanas. A identificação dos riscos permite aos gestores estimar o custo de evitar ou reduzir riscos, ou seja, reduzir a possibilidade de problemas. Depois de entender o custo, pode-se escolher se deseja tomar medidas preventivas. Às vezes, esperar que o risco ocorra é mais vantajoso do que tentar mitigar o risco para aumentar o custo do projeto, por exemplo, quando a identificação dos riscos que requerem recursos significativos para mitigar o risco. Nesse ponto, duas tendências óbvias podem ser observadas na definição de risco, uma está abordando o risco de forma objetiva e a outra está abordando o risco de forma subjetiva. Do ponto de vista objetivo, o risco representa a possibilidade de eventos adversos, que podem ser facilmente quantificados por meio de métodos estatísticos. Do ponto de vista subjetivo, o risco está relacionado à possibilidade de acidentes e depende de uma avaliação separada da situação, não podendo ser quantificado. 3.1 Categorias de riscos Fonte: pixabay.com 9 Jorion (2000), acredita que três tipos de riscos podem ser identificados, e esses riscos estão relacionados e trazem condições negativas para a organização: a) Risco de mercado ou sistemático, que é um risco a que todas as empresas em um mesmo ambiente acabam por sofrer, decorrente de aspectos conjunturais, políticos, de recessões, guerras, aumentos gerais de commodities etc.; b) Risco não sistemático, que afeta especificamente cada empresa, e que pode ser diversificável em uma carteira de investimentos; c) Risco operacional, que decorre da opção por uma determinada estrutura de ativos, que, por sua vez, conduz a uma estrutura de custos (proporção de custos fixos e custos variáveis). Os riscos operacionais referem-se às perdas potenciais resultantes de sistemas inadequados, má administração, controles defeituosos ou falha humana, a qual inclui o risco de execução, correspondente a situações em que as operações não são executadas, resultantes, às vezes, em atrasos onerosos ou em penalidades. 3.2 Riscos internos e externos Fonte: pixabay.com O risco externo é caracterizado por mudanças no ambiente político, macroeconômico, social e natural em que a organização atua. Embora não possa manter um controle estrito sobre esses fatores, é preciso estar atento às variações no 10 ambiente onde a empresa atua. Miranda e Ramos (2010) separam os riscos externos em dois níveis, sendo eles: Risco macro ambiente e risco de ambiente setorial. Sendo que no primeiro encontra-se mais distante, tornando assim difícil de identificar em qual magnitude irá atingir a empresa. Enquanto o segundo nível encontra-se mais próximo à organização merecendo um cuidado mais especial na análise de sua estratégia. De acordo com a AMJ (2016) os riscos internos estão associados à própria estrutura da organização, variando entre o processo de governança, quadro pessoal, orçamento e ambiente tecnológico. Brasiliano (2009) elenca alguns fatores como o risco da edificação e todas as áreas físicas da empresa nas quais se faz necessário um diagnóstico mais detalhado. Também é preciso entender a cultura dos colaboradores, levando em consideração as mudanças ocorridas nos colaboradores e seu verdadeiro compromisso com a organização. 4 GESTÃO DE RISCOS Fonte: Gdo Safety, 2016 Brasiliano (2009) afirma que os riscos surgem por meio de um processo ou um conjunto de processos. Desta forma, é imprescindível estar atento a todos os fatores que impulsionam o não cumprimento dos objetivos traçados. De acordo com COSO (2007) este afirma que inicialmente a administração considera uma faixa de eventos em potencial, originados de fontes internas e externas, sem levar em conta se o 11 impacto será favorável ou desfavorável. Desta forma, a avaliação também estabelece as oportunidades a serem aproveitadas. Para uma boa gestão e controle de riscos, é importante quantificar e caracterizar os riscos. Desta forma, pode-se eliminar ou reduzir possíveis perdas financeiras e maximizar o uso de oportunidades de lucro positivo e criar valor para indivíduos e organizações. O foco da gestão do risco é manter um processo sustentável de criação de valor para os acionistas, devido ao fato de qualquer negócio estar sempre exposto a um conjunto de riscos (PADOVEZE e BERTOLUCCI, 2008, p. 194). O risco é onipresente em qualquer atividade profissional, como finanças, por exemplo, quanto maior o grau de risco aceito, maior a expectativa em relação ao retorno do risco. Ou seja, como nenhuma empresa tem risco zero, a melhor forma é utilizar para gerenciá-los todos os componentes que requeiram uma gestão de riscos qualificada e que auxiliem na tomada de decisão da empresa. Para Lee (2012) o nível de incerteza e a velocidade das mudanças no ambiente que rodeiam as organizações vêm aumentando, e, como consequência, a análise de cenários torna-se um estágio crítico dentro da gestão de risco. Por meio dessa afirmação, o autor apontou claramente que para gerenciar o risco é necessário estar atento a todos os ambientes em que a organização está inserida, o que é necessário compreender todas as variantes dos cenários que enfrenta. Damodaran (2009, p. 27) afirma que, as empresas que se mantém constantemente na defensiva diante do risco não são capazes de avaliar o cenário em que estão e ali encontrar os riscos que são capazes de assumir. O fascínio pelo risco é que este fornece benefícios potenciais e, por meio de maior exposição, pode-se buscar estratégias mais ousadas e, assim, buscar retornos mais elevados. A exposição ao risco é um dos maiores desafios à sobrevivência das organizações. Se a adoção de estratégias corretas é o que define o futuro de uma organização, gerenciar adequadamente os riscos a que ela se expõe significa possibilitar o seu futuro. (BERNSTEIN, 1997, p. 1). O gestor da organização deve estar ciente que assumir riscos pode diferenciar as empresas líderes de mercado, mas também pode levar a falhas fatais. Por issoé necessário ter uma gestão respeitada para auxiliar na tomada de decisões, o objetivo é detalhar os diversos riscos que a empresa pode enfrentar na implementação de sua estratégia. 12 Identificação dos riscos Segundo Kumamoto e Henley (1996), a gestão do risco consiste em quatro fases, a prevenção de falhas, prevenção da propagação, a mitigação de consequências no local e finalmente a mitigação de consequências externamente. A primeira e a segunda são utilizadas para prevenção de acidentes e a terceira e quarta, usadas para gerenciamento de acidentes. Outra questão a se considerar no estágio de gerenciamento de risco é a atitude em relação ao risco, porque algumas pessoas não assumem os riscos, são neutras ou sentem atração. Fonte: Adaptado de Cardella (1999) O desenvolvimento do gerenciamento de riscos permite o monitoramento e rastreamento durante a fase operacional do trabalho. O processo é “composto pelas funções de identificação dos perigos, avaliação dos riscos, comparação com o risco tolerado e o tratamento dos riscos” (Cardella, 1999). Lee (2012), afirma que um ponto importante quando tratamos de estratégia, é destacar que qualquer tomada de decisão exige um nível de risco, impossibilitando a existência de um negócio com risco zero. Como o risco é um fator onipresente, a afirmação "Não quero correr nenhum risco" que os investidores ainda usam encerra- se neste momento, a melhor maneira é enfrentar suas próprias escolhas é distinguir efetivamente a organização de outros concorrentes. Como o risco é um fator onipresente, a afirmação "Não quero correr nenhum risco" que os investidores ainda usam encerra-se neste momento, a melhor maneira é enfrentar suas próprias escolhas é distinguir efetivamente a organização de outros concorrentes. Avaliação de riscos Comparação com risco tolerado Tratamento de riscos 13 A estratégia que o gestor pretende adotar deve ser consistente com a vontade da empresa de ganhar mercado em relação ao risco traçado pela organização. No entanto, para gerenciar riscos com sucesso, as etapas dos componentes existentes de gerenciamento de riscos devem ser seguidas de forma coerente entre os setores da organização. Desta forma, de acordo com, Coso, 2007, os processos envolvendo a empresa devem estar alinhados respeitando seus oito componentes: Ambiente Interno: Compreendendo o tom da organização e fornecendo, assim, a base pela qual o risco é identificado; Fixação de Objetivos: Os objetivos devem existir antes que a organização possa identificar as ameaças com potencial para afetar sua realização; Identificação de Eventos: Os eventos internos e externos que influenciam no cumprimento dos objetivos devem ser identificados e classificados em oportunidade ou ameaça; Avaliação de Risco: O impacto e probabilidade servem de análise para determinar de qual modo eles deverão ser administrados; Resposta ao Risco: A administração escolhe qual resposta se deve dar ao risco, evitando, aceitando, reduzindo entre outras medidas a serem tomadas; Atividades de Controle: políticas e procedimentos são estabelecidos com intuito de assegurar a resposta ao risco; Informação e Comunicação: As informações relevantes devem ser identificadas e comunicadas em um prazo que permita com que sejam cumpridas suas responsabilidades; Monitoramento: A integridade da gestão de risco é monitorada sendo feito as modificações necessárias, este monitoramento é realizado por meio de atividades gerenciais contínuas ou avaliações independentes dentro da organização. De acordo com Purdy (2010), risco não pode ser considerado um efeito negativo que deve ser evitado; risco é simplesmente um fato que quando identificado e avaliado com sucesso pode ser mudado para o alcance dos resultados esperados. A correta identificação dos riscos, avaliação das causas e consequências e a 14 mudança para atingir os objetivos do projeto significa gerenciar os riscos (ABNT, 2009). 4.1 Posicionamento e resposta ao risco Fonte: pixabay.com Após a identificação e detalhamento dos riscos o gestor deverá detalhar o posicionamento e a resposta em relação ao procedimento empresarial tomado como referência na atuação sobre o risco. Padoveze e Bertolucci (2009) apresentam da seguinte forma as categorias de resposta ao risco: Evitar: toma-se ação para eliminar as atividades que permitem a aparição do risco. Pode envolver a desistência de uma linha de produtos, da expansão para um novo mercado, ou a venda de uma divisão; Reduzir: toma-se ação para reduzir probabilidade e ocorrência ou impacto do risco, ou ambos. Tipicamente este processo atinge centenas de decisões no dia-a-dia dos negócios. Compartilhar: toma-se ação para reduzir a probabilidade de ocorrência ou impacto dos riscos, por meio de transferência ou compartilhamento de uma parte do risco. Por exemplo, adquire-se seguro de um determinado equipamento, de modo que, o risco de manutenção do equipamento é compartilhado com a seguradora. 15 Aceitar: neste aspecto a organização não toma nenhuma medida para encarar a probabilidade e o grau de risco estipulado. IBGC (2007) enfatiza que a alta administração deve determinar as posições relacionadas ao risco, são elas: Reter o risco: manter o risco ao nível atual de impacto ou probabilidade. Por exemplo, a diretoria da empresa decide não investir em melhorias na área de informática, desta forma, a empresa assume que as perdas e erros de informações internas para o processo de decisão de risco são toleráveis. Explorar o risco: consiste em aumentar o grau de exposição ao risco na medida em que isto possibilita vantagens competitivas. Uma vez avaliados os diferentes efeitos do posicionamento e da resposta ao risco, o gestor deverá comunicar à administração e aos funcionários da empresa. Enfatizando o grau e a resposta que a empresa deverá tomar em relação a situação. 4.2 Avaliação e identificação do risco organizacional Fonte: pixabay.com A determinação dos riscos da empresa envolve sempre a análise dos ambientes interno e externo, bem como a consideração das variáveis e entidades que afetam os sistemas da empresa, de contrapartida a etapa de avaliação envolve a comparação do nível de risco encontrado durante o processo avaliatório da análise do 16 limite de exposição ao risco. Desta forma este devem ser avaliados de acordo com suas características inerentes e residuais, que são as seguintes: Risco inerente é o risco a que uma organização está exposta sem considerar quaisquer ações gerenciais que possam reduzir a probabilidade de sua ocorrência ou o seu impacto (art. 2.º, XIV, IN Conjunta MP/CGU n. º 01/2016). Risco residual é o risco a que uma organização está exposta após a implementação de ações gerenciais para o tratamento do risco (art. 2.º, XV, IN Conjunta MP/CGU n. º 01/2016). A Identificação dos riscos é o processo de busca, reconhecimento e descrição de riscos, mediante a identificação das fontes, eventos, causas e consequências potenciais. Deve-se construir uma lista abrangente de eventos que podem evitar, atrasar, prejudicar ou impedir o cumprimento dos objetivos do processo de negócio (CGU, 2018). Padoveze e Bertolucci (2008) apontam que procedimentos para identificar e analisar riscos, podem ser: Brainstorming (técnica de discussão em grupo que se vale da contribuição espontânea de ideias por parte de todos os participantes, no intuito de resolver algum problema ou de conceber um trabalho criativo.); Questionários; Mapeamento dos processos, que envolve identificação e mapeamento da cadeia de processos e valor dos principais negócios da empresa, e a identificação das dependências dos fatores externos (órgãos reguladores, legislação, clientes, fornecedoresde serviços etc.) e dos recursos internos (como pessoal, tecnologia, ativos físicos etc.) que interferem nos processos; Comparações com outras organizações; Discussão com coligadas. Existem várias técnicas que podem ser utilizadas para identificar eventos de risco. Entre os mais utilizados estão os diagramas de causa e efeito, bow-tie, brainstorming, workshop (seminários), checklist (listas de verificação), relatórios de auditoria e análise de fluxogramas. 17 Diagrama de causa e efeito Fonte: blogcatim.blogspot.com O diagrama de Ishikawa, também chamado de diagrama de causa e efeito ou diagrama em espinha de peixe, é um diagrama cujo propósito é organizar o raciocínio ao discutir questões prioritárias em diferentes processos, especialmente na produção industrial. O objetivo do diagrama de causa e efeito é descobrir os fatores que causam situações inesperadas na organização. Por ser uma representação visual, pode ajudar a equipe a encontrar a causa raiz da redução da produtividade organizacional. Método bow-tie Fonte:youtube 18 A análise bow-tie (gravata borboleta) é uma maneira esquemática e simples de descrever e analisar o caminho do risco, desde suas causas até suas consequências. O foco do BowTie está nas barreiras entre causa e risco e entre risco e consequência. A singularidade do método BowTie é que ele pode analisar e avaliar riscos complexos por meio de métodos de visualização e gerenciamento simples e convertê- los em alternativas gráficas aos métodos tradicionais de análise de risco. Dentre eles, o evento a ser estudado está localizado no centro do gráfico, a causa à esquerda e seu impacto à direita, para que seja visualizada a relação entre os elementos do sistema de modelagem. Workshop Workshop é executado pela Área de Auditoria e Controles Internos e faz parte de um plano de ação para promover a internalização da cultura de risco. O treinamento é inicialmente voltado para líderes, mas aos poucos irá abranger todos os colaboradores da organização. Brainstorming Brainstorming é uma técnica usada para propor soluções para problemas específicos. Consiste também em sessões, nas quais os participantes devem ser livres para fazer suas próprias sugestões e discutir as contribuições dos colegas. Checklist O checklist da avaliação de risco consiste nas medidas de controle implementadas, é uma forma de avaliar os riscos ocupacionais e implementar medidas. A lista de verificação passa na avaliação qualitativa e quantitativa do ruído ocupacional, radiação, agentes químicos, poeira mineral. Relatórios de auditoria Fonte: TCU,2011b, p.45. 19 As auditorias de gestão de riscos representam um novo paradigma para o controle do desempenho organizacional, onde o foco passa a ser o risco de não cumprir a missão da organização. De acordo com as Normas de Auditoria do TCU, auditoria é: O processo sistemático, documentado e independente de se avaliar objetivamente uma situação ou condição para determinar a extensão na qual critérios são atendidos, obter evidências quanto a esse atendimento e relatar os resultados dessa avaliação a um destinatário predeterminado (TCU, 2011a, p.13). Desta forma o TCU (2011b) define as principais atividades propostas nas fases da auditoria, que são elas: Planejamento - atividades básicas: obtenção da visão geral do objeto de auditoria; identificação e avaliação de objetivos, riscos e controles; elaboração do programa ou projeto de auditoria; elaboração preliminar de papéis de trabalho; Execução: o programa ou projeto de auditoria é executado mediante a aplicação dos procedimentos e técnicas estabelecidos na fase de planejamento. O auditor realiza testes, coleta evidências, desenvolve os achados ou constatações e documenta o trabalho realizado, observando as normas, o método ou os padrões de auditoria; Relatório - atividades: elaboração, revisão e distribuição do relatório (TCU, 2011b, p.49). Análise de fluxogramas Fonte: consultoriaengenharia.com.br 20 A análise e gestão de riscos inclui uma série de medidas que devem ser tomadas para prevenir ou mesmo eliminar esses riscos. Essa gestão nada mais é do que uma série de processos específicos e definidos para realizar todas as operações de forma que certos riscos não ocorram. Além de ajudar a visualizar e entender as atividades diárias, o fluxograma também auxilia na organização dos processos. Além disso, é possível determinar quais dessas etapas produziram bons resultados e quais precisam de melhorias. 4.3 Tratamento na gestão de riscos Fonte: pixabay.com O tratamento de risco é uma etapa do processo de gerenciamento de risco após a avaliação de risco, todos estes precisam ser identificados e os riscos inaceitáveis devem ser selecionados. A principal tarefa da etapa de tratamento de risco é selecionar uma ou mais opções para resolver cada risco inaceitável e decidir como mitigar todos eles. São formas de tratamento: evitar o risco, eliminar o risco, reduzir o risco, aceitar o risco, compartilhar o risco, aumentar o risco. São aspectos gerais que devem ser considerados no tratamento do risco, conforme a ISO/IEC (2007): A. As opções devem ser selecionadas baseadas em três aspectos: (i) nos resultados da apreciação do risco; (ii) no custo esperado para implementar as opções; e (iii) nos benefícios esperados com as opções; 21 B. Quando largas reduções de risco podem ser obtidas com poucas despesas, essas opções devem ser implementadas. Outras opções de tratamento dependem de julgamento melhor exercitado; C. As consequências adversas de riscos devem ser reduzidas a níveis mínimos, até quando isso for prático; D. Os riscos raros e severos devem ser cuidadosamente considerados pelos gestores. Nesses casos, podem ser necessários controles custosos, que não são economicamente justificados (ex: relativos à continuidade de negócios); E. As opções para tratamento não são mutuamente exclusivas. Uma combinação de opções pode ser praticável; f. alguns tratamentos reduzem mais de um risco (ex: treinamentos). A decisão que o gestor tomou na avaliação de risco, no tratamento, sem dúvida, se torna a hora de agir. Este processo utilizado para modificar os riscos, considera probabilidades, consequências, que são ligados com estratégias. 5 CLASSE DE RISCOS Fonte: pixabay.com Não há um tipo de classificação de riscos que seja consensual, exaustivo e aplicável a todas as organizações; a classificação deve ser desenvolvida de acordo com as características de cada organização, contemplando as particularidades da sua indústria, mercado e setor de atuação. (BRASILIANO, 2012, p. 59). 22 5.1 Risco estratégico Risco estratégico é o risco que afeta a estratégia empresariais ou objetivos estratégicos da organização. Esses riscos podem ser caracterizados como incertezas ou oportunidades sendo para a alta gestão uma de suas principais preocupações no âmbito de mercado. Na visão de Marshall (2002, p. 436), o risco estratégico consiste no “risco de implementar uma estratégia malsucedida ou ineficaz que fracasse em alcançar os retornos pretendidos”. Além disso, Marshall (2002, p. 20) afirma que “a gestão do risco estratégico é inerentemente mais aberta e se baseia nas ferramentas e estruturas utilizadas por planejadores estratégicos”. 5.2 Risco operacional O risco operacional pode ser definido como o risco de perda devido a processos internos falhos, pessoas e sistemas insuficientes ou defeituosos, ou eventos do ambiente externos. De acordo, Crouhy, Galai e Mark, o risco operacional “se refere às perdas potenciais resultantes de sistemas inadequados, falhas de gestão, controles viciosos, fraude e erro humano” (CROUHY, GALAI e MARK, 2008, p. 26). 5.3 Risco de Governança Corporativa Quando qualquer um dos pilares da organizaçãotem um problema, isso significa que a governança corporativa está sobe ameaça. Imagine que falta alguma informação importante no momento da prestação de contas, divulgação de informações incoerentes em torno do desempenho econômico-financeiro da empresa. Essas situações citadas acima podem ser caracterizadas como risco de governança corporativa, onde a organização está sujeita a perda de mercado e possível falência. “Governança Corporativa é o sistema pelo qual as organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre proprietários, Conselho de Administração, Diretoria e órgãos de controle” (IBGC, 2009, p. 19). Portanto, é correto afirmar as melhores práticas de governança “convertem princípios em recomendações objetivas, alinhando interesses com a finalidade de preservar e 23 otimizar o valor da organização, facilitando seu acesso a recursos e contribuindo para sua longevidade” (IBGC, 2009, p. 19). 5.4 Risco de Mercado O risco de mercado é definido como a possibilidade de resultados negativos devido a alterações nos preços ou parâmetros de mercado. São os preços das ações, curva de taxas de juros, taxa de câmbio, volatilidade e correlação. O risco de mercado reflete a maior parte do investimento, e para os investidores, é o mais perceptível. De acordo com Assi (2012, p. 44) o risco de mercado é “uma medida numérica da incerteza relacionada aos retornos esperados de um investimento, em decorrência de variações em fatores como taxa de juros, taxa de câmbio, preços de ações e commodities”. Gastineau e Kritzman (1999, p. 259) define o risco de mercado da seguinte forma: “Exposição a uma variação desfavorável de custos ou retornos, resultante de mudança nos preços ou taxas de mercado”. 5.5 Risco de Imagem Considera-se risco de imagem a possibilidade de uma empresa sofrer perdas financeiras devido a algumas práticas internas, eventos de risco e fatores externos que impactam negativamente a imagem no mercado. O risco da imagem indica a possibilidade de perda financeira devido ao declínio da reputação de uma organização nas agências reguladoras ou no mercado. O risco de imagem se relaciona com as “perdas decorrentes do impacto negativo na marca da organização, por falha de controle interno, de procedimentos, de atendimento e de qualidade” (ASSI, 2012, p. 42). 5.6 Risco de Estratégia de Mercado A estratégia de mercado possui relação com o mercado competitivo em que a organização atua, possuindo a responsabilidade de entender o ambiente e apontar a melhor linha de atuação nas diversas situações organizacionais. Segundo o Manual 24 de Supervisão do Banco Central do Brasil (2009, p. 37), o risco de estratégia de mercado possui relação com, “auferir perdas de receitas ou deterioração do capital, decorrentes de decisões empresariais adversas, implantação inadequada de decisões ou falta de reação a mudanças no ambiente empresarial”. De acordo com Crouhy, Galai e Mark, os riscos de estratégia de mercado ou de modelo de negócios referem-se “aos clássicos riscos do mundo dos negócios, tais como incerteza sobre a demanda por produtos, o preço que pode ser cobrado por esses produtos ou o custo de produzir e fornecer produtos” (CROUHY, GALAI e MARK, 2008, p. 27). 5.7 Risco de Crédito Refere-se à perda causada pelo mutuário ou falha da contraparte em cumprir suas respectivas obrigações financeiras de acordo com os termos acordados, a desvalorização do contrato de crédito devido à deterioração da categoria de risco do mutuário e a redução da receita. De modo geral, o risco de crédito deveria ser definido como perdas potenciais em valores marcados a mercado, que seriam incorridos caso houvesse um evento de crédito. Esse evento ocorre quando há mudança na capacidade da contraparte de honrar suas obrigações (JORION, 2003, p. 15). 5.8 Risco financeiro Qualquer risco relacionado ao financiamento, especialmente nas operações de empréstimos financeiros onde existe o risco de inadimplência. Também representa perdas financeiras potenciais e incerteza do negócio. Cada organização enfrenta certos tipos de riscos financeiros. Estes estão relacionados às operações financeiras da organização e, além das questões de gestão do fluxo de caixa, envolvem retornos e negociações de investimentos abaixo do esperado. 25 5.9 Risco de Evento Externo São riscos causados por fatores fora do escopo da organização, como mudanças inesperadas nas condições de tráfego nas proximidades, mudanças nas propriedades meteorológicas e outras possibilidades que podem afetar o andamento do planejamento. Entre os maiores riscos de eventos externos, está o risco de desastres. Assi, 2012, ainda diz que o risco de evento externo inclui, “perdas por desastres naturais, que possam dificultar as operações diárias, ou destruição por desastres como incêndios, colisões, explosões, terremotos, tsunamis, furacões etc.” (ASSI, 2012, p. 42). 5.10 Risco de Liquidez Definida pela possibilidade de perda de capital e pela impossibilidade de liquidar um ativo em um prazo razoável sem perda de valor. A razão para esse risco é que é difícil encontrar compradores potenciais de ativos em tempo hábil sem dar grandes abatimentos no valor. Jorion (1998, p. 15), define que “podem ser divididos em risco de liquidez de mercado/produto e risco de liquidez de fluxo de caixa/obtenção de recursos”. 6 NORMAS REGULAMENTADORAS – SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO Fonte: pixabay.com 26 As normas regulamentares relativas à segurança e medicina do trabalho – NR, são aplicadas por empresas privadas e abertas, órgãos públicos dos departamentos da administração direta e indireta, e autoridades legislativas e judiciais, cujos empregados estão vinculados a Consolidação das Leis do Trabalho - CLT. O não cumprimento das leis e regulamentos relevantes sobre segurança e medicina ocupacional resultará na adoção de penalidades pelos empregadores prescritas pelas leis pertinentes. É errado que os funcionários se recusem injustificadamente a desempenhar suas funções com segurança no trabalho. Os padrões regulatórios atuais são os seguintes: As Normas Regulamentadoras vigentes estão listadas abaixo: NR 01 - Disposições Gerais NR 02 - Inspeção Prévia NR 03 - Embargo ou Interdição NR 04 - Serviços Especializados em Eng. de Segurança e em Medicina do Trabalho NR 05 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes NR 06 - Equipamentos de Proteção Individual - EPI NR 07 - Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional NR 08 - Edificações NR 09 - Programas de Prevenção de Riscos Ambientais NR 10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade NR 11 - Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais NR 12 - Máquinas e Equipamentos NR 13 - Caldeiras, Vasos de Pressão e Tabulações e Tanques Metálicos de Armazenamento NR 14 - Fornos NR 15 - Atividades e Operações Insalubres NR 16 - Atividades e Operações Perigosas NR 17 - Ergonomia NR 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção NR 19 - Explosivos http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr1.htm http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr2.htm http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr3.htm http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr4.htm http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr5.htm http://www.guiatrabalhista.com.br/cipa.htm http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr6.htm http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr7.htm http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr8.htm http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr9.htm http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr10.htm http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr11.htm http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr12.htm http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr13.htmhttp://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr14.htm http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr15.htm http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr16.htm http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr17.htm http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr18.htm http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr19.htm 27 NR 20 - Segurança e Saúde no Trabalho com Inflamáveis e Combustíveis NR 21 - Trabalhos a Céu Aberto NR 22 - Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração NR 23 - Proteção Contra Incêndios NR 24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho NR 25 - Resíduos Industriais NR 26 - Sinalização de Segurança NR 27 - Registro Profissional do Técnico de Segurança do Trabalho no MTB (Revogada pela Portaria GM n.º 262/2008) NR 28 - Fiscalização e Penalidades NR 29 - Segurança e Saúde no Trabalho Portuário NR 30 - Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário. NR 31 - Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária Silvicultura, Exploração Florestal e Aquicultura NR 32 - Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Saúde NR 33 - Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados NR 34 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção, Reparação e Desmonte Naval NR 35 - Trabalho em Altura NR 36 - Segurança e Saúde no Trabalho em Empresas de Abate e Processamento de Carnes e Derivados NR 37 - Segurança e Saúde em Plataformas de Petróleo NRR 1 - Disposições Gerais (Revogada pela Portaria MTE 191/2008) NRR 2 - Serviço Especializado em Prevenção de Acidentes do Trabalho Rural (Revogada pela Portaria MTE 191/2008) NRR 3 - Comissão Interna De Prevenção De Acidentes Do Trabalho Rural (Revogada pela Portaria MTE 191/2008) NRR 4 - Equipamento De Proteção Individual - EPI(Revogada pela Portaria MTE 191/2008) NRR 5 - Produtos Químicos (Revogada pela Portaria MTE 191/2008). http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr20.htm http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr21.htm http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr22.htm http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr23.htm http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr24.htm http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr25.htm http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr26.htm http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr27.htm http://www.normaslegais.com.br/legislacao/portariamte262_2008.htm http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr28.htm http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr29.htm http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr30.htm http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr31.htm http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr32.htm http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr33.htm http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr34.htm http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr35.htm http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr36.htm http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/NR-37.pdf http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nrr1.htm http://www.normaslegais.com.br/legislacao/portariamte191_2008.htm http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nrr2.htm http://www.normaslegais.com.br/legislacao/portariamte191_2008.htm http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nrr3.htm http://www.normaslegais.com.br/legislacao/portariamte191_2008.htm http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nrr4.htm http://www.normaslegais.com.br/legislacao/portariamte191_2008.htm http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nrr5.htm http://www.normaslegais.com.br/legislacao/portariamte191_2008.htm 28 Observação: vale a pena uma leitura completa da portaria nº 3.214, de 08 de junho de 1978 dou de 06/07/78, referente as normas regulamentadoras - segurança e saúde do trabalho. 7 PLANEJAMENTO EMPRESARIAL Fonte: pixabay.com A competição sempre foi uma marca registrada da empresa, para garantir o sucesso, a empresa adotará estratégias para se posicionar confortável no mercado. Segundo Oliveira (2009, p46); O planejamento é uma das funções principais do processo administrativo, possui conceitos mais amplos do que simplesmente organizar os números e adequar as informações, passando a ser um instrumento de administração estratégica, incorporando o controle de turbulências ambientais e possibilitando que a empresa conquiste mais competitividade e mais resultados organizacionais, pois é a função que indica a direção a ser consolidada pela empresa. Chiavenato, 2003, ainda afirma que; O planejamento é a função administrativa que define objetivos e decide sobre os recursos e tarefas necessários para alcança-los adequadamente. A sua principal consequência são os planos. Planejar significa olhar para frente, visualizar o futuro e o que deverá ser feito (CHIAVENATO, 2003, p. 242) Segundo Porter (1999), a estratégia continua a ser uma arma decisiva. O posicionamento estratégico - fazer as coisas de um modo diferente da concorrência - 29 é ainda mais fundamental, dada a cada vez maior dificuldade em manter vantagens operacionais. No processo de gestão das organizações, a falta de visão de médio e longo prazo é um fator determinante, levando a uma situação em que o desempenho da gestão é caracterizado por ações improvisadas, que se sobrepõem permanentemente às ações planejadas. Esta atitude aumentará muito o risco de erros nas decisões de gestão, pois quando não investem em recursos escassos ou não existem recursos, muitas vezes produzem resultados muito aquém do esperado. De acordo com Las Casas (2001), o planejamento pode ser informal ou formal. O planejamento informal é obtido quando não se usa nenhuma metodologia específica. Por outro lado, o planejamento formal é uma metodologia que requer o domínio de certas técnicas e conceitos específicos, além de possuir a característica de ser escrito. Para Aaker (2001), o planejamento tem seu foco na administração estratégica, a qual é baseada nas análises externa e interna. Pode-se perceber que o planejamento empresarial é baseado na análise dos ambientes externos e internos. A análise externa compreende um exame detalhado dos aspectos que envolvem os seguintes tópicos: i) clientes (segmentos, motivações, necessidades, etc.); ii) concorrência (desempenho, forças, fraquezas, etc.); iii) mercado (tamanho, crescimento, lucratividade, barreiras de entradas, tendências, etc.); e, iv) ambiente (tecnológico, legal, econômico, cultural, demográfico, político e ecológico). A análise interna compreende um exame do desempenho da empresa como, por exemplo, vendas, satisfação do cliente, qualidade do produto, custo, qualificação dos empregados, estratégias, capacidades organizacionais, restrições financeiras (AAKER, 2001). Quando se compreende o ambiente, é possível, direcionar o planejamento de trabalho e segundo Oliveira (1993), o planejamento pode ser classificado em 3 níveis bem definidos: i) estratégico; ii) tático; e, iii) operacional. No nível estratégico o planejamento deve considerar a empresa como um todo. Já o planejamento tático envolve as partes de uma empresa como, por exemplo, o planejamento de marketing e o planejamento de produção. Por fim, o planejamento operacional é a subdivisão do plano tático em quantas partes forem necessárias para adequar o processo administrativo da empresa como, por exemplo, o planejamento operacional de 30 produtos e o planejamento operacional de distribuição, ambos fazem partes do planejamento tático de marketing. Fonte: portal-administracao.com Nessa perspectiva, pode-se inferir que o planejamento é fundamental para as organizações que estão no mercado buscando um ambiente mais favorável com maior 31 rentabilidade e crescimento. Além disso, o planejamento é uma das poucas ferramentas que os administradores podem usar para melhorar o gerenciamento. 7.1 PlanejamentoEstratégico Fonte: pixabay.com O planejamento estratégico é uma habilidade gerencial que ajuda os gerentes a considerarem o estado de longo prazo da organização. Alguns dos principais itens e etapas do plano estratégico são: tarefas, visão, metas, objetivos, formulação de planos de ação e posterior monitoramento. O planejamento estratégico, de acordo com Oliveira (2002, p. 48): “[...] é o processo administrativo que proporciona sustentação metodológica para se estabelecer a melhor direção a ser seguida pela empresa, visando ao otimizado grau de interação com o ambiente e atuando de forma inovadora e diferenciada. [...]”. Para Bateman e Snell (2009, p.117) o planejamento “[...] é o processo consciente, sistemático de tomar decisões sobre metas e atividades que um indivíduo, grupo, uma unidade de trabalho ou uma organização buscarão o futuro [...]”. Toda organização possui um planejamento estratégico, seja ele formal ou informal. Neste sentido, muitas vezes as estratégias ficam implícitas e na informalidade. (Maximiano, 2009). Outro autor do assunto apresenta sua versão do Planejamento Estratégico como: 32 Planejamento é algo que fazemos antes de agir, isto é, tomada antecipada de decisão. É um processo de decidir o que fazer e como fazê-lo, antes que se requeira uma ação. Planejamento é necessário quando a consecução do estado futuro que desejamos envolve um conjunto de decisões interdependentes, isto é, um sistema de decisão. A principal complexidade do planejamento, porém, advém mais do inter-relacionamento das decisões do que delas em si (ACKOFF, 1982: 2-3 apud SOBREIRA NETO; HOURNEAUX JUNIOR; POLO, 2006, p.152). O planejamento estratégico, funciona como o GPS, pois aponta a melhor forma de chegar ao destino, ou seja, a empresa reconhece a situação atual e faz previsões para o futuro e a sua situação nos próximos anos. Portanto, o planejamento precisa primeiro definir uma visão para o futuro, se você não sabe para onde ir, é difícil estabelecer um caminho, a partir do destino desejado, a empresa define o caminho a seguir. Quando falamos em planejamento estratégico, a missão, visão e valores de uma organização estão intimamente relacionados a forma de planejar, pois representam o escopo da empresa. De acordo com Tavares (2000, p. 181) “[...] a missão, a exemplo do que ocorre com o negócio e a visão, serve de critério geral para orientar a tomada de decisão, definir os objetivos e ajudar na escolha das decisões estratégicas [...]”. Segundo Oliveira (2005, p. 88): “[...] Visão é conceituada como os limites que os proprietários e principais executivos da empresa conseguem enxergar dentro de um período de tempo mais longo e uma abordagem mais ampla. Nesse contexto, a visão proporciona o grande delineamento do planejamento estratégico a ser desenvolvido e implementado pela empresa. A visão representa o que a empresa quer ser [...]”. Por último, segundo Tavares (2000, p.305) “[...] os valores consistem na colocação em prática da ética. Práticas organizacionais éticas têm origens em valores éticos. Os valores possuem sua essência na filosofia organizacional [...]”. Quando a empresa planeja de acordo com a missão, visão e valores, envolvendo a todos os colaboradores, a organização terá mais oportunidades de alcançar bons resultados no futuro. Por outro lado, se a empresa não tomar os cuidados necessários, o planejamento estratégico pode prejudicar o funcionamento geral organizacional. 33 7.2 Planejamento Tático Fonte: pixabay.com Um planejamento tático é o desenvolvimento de um plano estratégico. No tático, metas e condições são criadas para atingir as ações definidas no plano estratégico. Vale ressaltar que a duração das ações de planejamento tático é média, entre 1 e 3 anos. Em outras palavras, este planejamento é um aliado para evitar crises, podendo até fazer planos de ação quando ocorrerem crises no futuro, ajudando a minimizar o risco e o impacto da crise na organização. Chiavenato conclui que: O administrador utiliza o planejamento tático para delinear o que as várias partes da organização – como departamentos ou divisões – devem fazer a fim de que a organização obtenha sucesso no decorrer do período de um ano de seu exercício. Os planos táticos geralmente são desenvolvidos para as áreas de produção, marketing, pessoal, finanças e contabilidade. Assim descrito por (CHIAVENATO 2003, p.228). De acordo Oliveira (2006, p.48) “[...] o planejamento tático tem por objetivo otimizar determinada área de resultado e não a empresa como um todo. Portanto, trabalha com decomposições dos objetivos, estratégias e políticas estabelecidas no planejamento estratégico [...]”. Segundo Chiavenato (2004), o planejamento tático atua sobre partes especificas da organização, que podem ser um departamento ou área. Trabalha com a perspectiva de médio prazo e é desenvolvido pelo nível gerencial da organização. 34 Por se tratar de um plano tático baseado na atuação de uma área específica, ele difere do estratégico que abrange a organização por completo, podendo eventualmente adotar ações e estratégias que afetem a organização em uma área específica. No plano tático, as ações são planejadas e definidas para atingir os objetivos e estratégias determinados pelo setor estratégico. De acordo com Antonioli e Da Graça (2004), no nível do planejamento tático os riscos são menores do que no planejamento estratégico e há um maior controle sobre os mesmos. No entanto, o plano tático é considerado de valor essencial, pois é um intermediário entre o plano estratégico e o operacional da empresa. 7.3 Planejamento Operacional Fonte: pixabay.com Também conhecido como planejamento de trabalho, faz parte do plano estratégico e é responsável por mostrar o fluxo de trabalho diário, ou seja, transforma as metas e objetivos do plano estratégico em tarefas executáveis de menor porte. Chiavenato (2003) cita que o planejamento operacional está voltado para o curto prazo, voltado para “o que fazer” e “como fazer” as atividades cotidianas da organização. Os planos operacionais podem ser classificados em quatro tipos: procedimentos: são os planos operacionais relacionados com métodos; orçamentos: são planos operacionais relacionados com o dinheiro; programas: são planos operacionais relacionados com comportamentos das pessoas; regulamentos: são os planos operacionais relacionados com comportamentos das pessoas (CHIAVENATO, 2003, p. 231). 35 A execução das estratégias e táticas da organização depende estritamente de sua operacionalização por meio de processos e atividades. Os referidos processos e atividades são representados no nível do planejamento operacional, que é evidenciado por meio do conhecimento explícito representado por documentos escritos, normas, manuais ou políticas estabelecidas. (OLIVEIRA, 2006). O planejamento operacional atua no curto prazo, fundamentando-se nas operações organizacionais rotineiras e na otimização dos resultados e processos, conforme as normas e procedimentos postulados pela organização (Chiavenato, 2004). É no nível do planejamento operacional que se formula o plano de ação da organização, que contém a previsão das atividades e a base para seu monitoramento. (OLIVEIRA, 2006). O planejamento operacional é auxiliado por ferramentas administrativas como cronogramas, orçamentos e organogramas. (Maximiano, 2009). De acordo com Maximiano (2009, p.160) é composto, principalmente, pelas seguintes etapas: Análise dos objetivos: por meio da identificação das metas definidas pelos planejamentos estratégicos e táticos, os esforços operacionais podem ser direcionados aos processos e atividades que visam o alcance de resultados e metas que atendam às macrodiretrizes da organização. As metas são a especificação dos objetivos, quantificados e organizados em um espaço temporal, Kotler(1998). Planejamento das atividades e do tempo: as atividades a serem desenvolvidas serão elaboradas com base na experiência (refletida no conhecimento acumulado) das pessoas envolvidas na tradução e organização dos objetivos da etapa anterior. Em linhas gerais, a programação das atividades e o seu sequenciamento possuem extrema importância em função de estabelecer as prioridades e definir pontos de início e termino das ações. (Maximiano, 2009). Planejamento dos recursos: o principal objetivo do planejamento de recursos é ser capaz de atender com eficácia às necessidades futuras e se esforçar para reduzir a possibilidade de riscos e acidentes. Normalmente, é impossível reduzir o risco em grande escala, então mapear as fragilidades eventualmente se torna um elemento essencial. 36 Avaliação dos riscos: partindo dos riscos de eventos possíveis, entender esses riscos e como acompanhar as possíveis situações está intimamente relacionado. De acordo com Maximiano (2009, p.169) “[...] Riscos são eventos ou condições que afetam a realização ou resultado das atividades, podendo ameaça-las. [...]”. Previsão dos meios de controle: o plano operacional deve se concentrar em medidas de controle. Esses meios são essenciais, de acordo com Maximiano (2009), para a produção e utilização de dados e informações que objetivam as tomadas de decisão relativas a atividades e objetivos operacionais. Maximiano (2004, p.146) também define as etapas do planejamento operacional da seguinte forma: identificação e analise de objetivos; elaboração de cronograma; elaboração de orçamento e identificação e avaliação de riscos. Essas ferramentas confirmam a padronização de comportamentos operacionais visando o cumprimento das metas estabelecidas. Para que a empresa obtenha os resultados que deseja, todas essas etapas devem ser executadas. O plano tático tem a função de incorporar a definição da estratégia em todas as áreas da 37 empresa, enquanto o plano operacional define o plano de ação para o alcance da meta. Porém, se a empresa ou a administração não sabem o que querem e para onde pretendem ir, não há razão para tomar ações táticas e operacionais - nesse sentido, não há dúvida de que o planejamento estratégico é o mais importante, formular uma estratégia clara é a etapa mais importante para o sucesso do negócio. 8 SWOT Fonte:pixabay.com Na gestão do desempenho empresarial, a análise SWOT também é conhecida como, análise FOFA ou matriz FOFA.É uma das ferramentas mais simples e úteis que as empresas podem usar para entender suas operações e ambiente operacional e estabelecendo bases de informações necessária para planejar o futuro. O significado de SWOT é Strengths, Weaknesses, Opportunities and Threats, que traduzido para o português temos a sigla FOFA com significado de Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças. Conforme afirmam Chiavenato e Sapiro (2003, p. 188), “A avaliação estratégica realizada a partir da matriz SWOT é uma das ferramentas mais utilizadas na gestão estratégica competitiva”. Criada por Kenneth Andrews e Roland Cristensen, professores da Harvard Business School, e posteriormente aplicadas por inúmeros acadêmicos, a análise SWOT estuda a competitividade de uma organização segundo quatro variáveis: 38 Strengths (Forças), Weaknesses (Fraquezas), Oportunities (Oportunidades) e Threats (Ameaças). Através destas quatro variáveis, poderá fazer-se a inventariação das forças e fraquezas da empresa, das oportunidades e ameaças do meio em que a empresa atua. Quando os pontos fortes de uma organização estão alinhados com os fatores críticos de sucesso para satisfazer as oportunidades de mercado, a empresa será por certo, competitiva no longo prazo (RODRIGUES, et al., 2005). Para Pereira (2010, p. 114), a análise SWOT tem como objetivo: “reunir todos os itens considerados como Pontos Fortes e relacioná-los com os Pontos Fracos, Oportunidades e Ameaças”. Veja logo abaixo figura envolvendo as variáveis internas e externas do meio ambiente. Fonte: www.inesul.edu.br De acordo com Mccreadie, 2008, 39 É uma ferramenta usada para a realização de análise de ambiente e serve de base para planejamentos estratégicos e de gestão de uma organização. A SWOT serve para posicionar ou verificar a situação e a posição estratégica da empresa no ambiente em que atua (MCCREADIE, 2008). Segundo Chiavenato e Sapiro (2003), sua função é cruzar as oportunidades e as ameaças externas à organização com seus pontos fortes e fracos. A avaliação estratégica realizada a partir da matriz SWOT é uma das ferramentas mais utilizadas na gestão estratégica competitiva. Tratasse de relacionar as oportunidades e ameaças presentes no ambiente externo com as forças e fraquezas mapeadas no ambiente interno da organização. As quatro zonas servem como indicadores da situação da organização. Como mostra a figura abaixo. Fonte: edisciplinas.usp.br Andreuzza (2008) coloca os seguintes passos para que uma matriz SWOT seja elaborada em determinada empresa, são eles: a) Criar uma lista de executivos e funcionários base; b) Desenvolver entrevistas individuais; c) Organizar as informações; d) Priorização das questões; Encontrar uma gestão corporativa excelente é como estar em um jogo, como em qualquer jogo, entender as regras e os recursos disponíveis é essencial para decidir qual a melhor jogada a ser tomada. Nesse sentido, a análise SWOT é a 40 ferramenta ideal para a organização, pois completa o mapeamento e ", deixando a empresa com uma visão mais ampla dos procedimentos a serem tomados. Para Martins (2006), a análise SWOT é uma das práticas mais comuns nas empresas voltadas para o pensamento estratégico e marketing, é algo relativamente trabalhoso de produzir, contudo a prática constante pode trazer ao profissional uma melhor visão de negócios, afinal de contas, os cenários onde a empresa atua estão sempre mudando. A matriz SWOT avalia uma organização nos seus pontos fortes e fracos e considerando os fatores dentro e fora da organização. De acordo com Daychouw, 2007, A análise SWOT é uma ferramenta utilizada para fazer análises de cenário (ou análises de ambiente), sendo usada como base para a gestão e o planejamento estratégico de uma organização. É um sistema simples para posicionar ou verificar a posição estratégica da empresa no ambiente em questão (DAYCHOUW, 2007). Tabelas de fatores (internos e externos), forças e fraquezas. Fonte: medium.com 41 Fonte: havea.com.br Para a constatação de forças e fraquezas, oportunidades e ameaças advêm sempre dos resultados de uma análise combinada, na qual as condições internas devem ser sobrepostas e confrontadas com as situações do ambiente de negócios da empresa (YANAZE, 2007). A análise SWOT agrega grande valor a qualquer negócio, tornando sua estratégia e plano de ação mais robustos e focados. 42 9 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS DIRETRIZES e Boas Práticas da INTOSAI Relacionadas com a independência das EFS. [S. l.], 2007. Disponível em: file:///C:/Users/reginaldo.leite/Downloads/idades_Semec_DIRAUD_2016_Issai_Trad u__o%20nivel%201%20e%202_%20Issai_Issais%201_2_Vers_o%20final%20PDF_I SSAI_11_Diretrizes%20e%20Boas%20Pr_ticas%20da%20INTOSAI.PDF. Acesso em: 28 dez. 2020. NORMALIZAÇÃO-NORMAS Publicadas. [S. l.], [2020]. Disponível em: http://www.abnt.org.br/normalizacao/lista-de-publicacoes/abnt/category/3-2009. Acesso em: 28 dez. 2020. 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