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TEOLOGIA DOS ULTIMOS TEMPOS DA GRAÇA Pdf

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1 
 
1
 
 AS AÇÕES ÚTEIS NA VISÃO MISSIONÁRIA 
 
 2018 
OS ÚLTIMOS TEMPOS A BÍBLIA E A EVANGELIZAÇÃO MISSIONÁRIA NO TEMPO DA GRAÇA 
 
 Valdeci Fidelis 
 Visão e Missão da Igreja 
 
PRÓLOGO 
Como parte das exigências para a obtenção do conhecimento teórico e prático 
em Teologia dos últimos séculos da Doutrina de Jesus Cristo. “Um líder convence 
outras pessoas a segui-lo porque tem respostas e soluções. Ele sabe o caminho a 
seguir ou, pelo menos, convence seus seguidores de que é competente. Pouca ou 
nenhuma vantagem pode ser obtida pela elevação de alguém a uma posição de 
autoridade, se essa pessoa é nitidamente incapaz de convencer o grupo de que pode 
resolver seus problemas” Shedd, Russel. 
 
Presidente Prudente 20 de maio de 2018. Este trabalho foi realizado em 
pesquisas.Elaborado pelo próprio autor anos de 2013/2018. O material foi cedido 
gratuitamente pelas pesquisas.De sites e livros digitais. Com a colaboração de estudos 
realizados para pastores, obreiros, evangelistas, Teologia internacional, Bacharelado e 
Mestrado em Teologia. 
 
 
 
FIDELIS, Valdeci. Matéria com citação da fonte. Autorizado a reprodução por 
qualquer meio-impresso, fotográfico, eletrônico, xerográfico, gravação etc. 
 
2 
 
2
 
INTRODUÇÃO 
 A VISÃO DA IGREJA EVANGÉLICA DE MISSÃO CRISTÃ E A BÍBLIA. 
Um assunto introdutório que auxilia todas as Escrituras Sagradas. Melhor 
explanação da teologia histórica e abrangência por parte de quem o ler. Como também 
é chamado Isagoge nos cursos superiores de Teologia, nos Seminários Maiores ou nas 
Universidades. Este livro tem como objetivo o auxilio da compreensão da Bíblia 
manifestar-se como ela chegou até nós mortais comum. Um ponto relevante e saliente 
é a história da Bíblia como uma Teologia histórica, como estudo divinal, sendo a Bíblia 
um livro divino, veio á nós por meio carnais comuns de seres humanos, tornando-se 
assim divinal – humano e Palavra Viva – Cristo Jesus, que se tornou divino –(João 1.1; 
Ap 19.13). Através da Bíblia Deus fala em linguagem humana, para que o homem 
possa compreender, e por esta razão, faz alusão a tudo que é terreno e humano, 
mencionando: rios, montes, montanhas, mares, desertos, solos climas, plantas, 
produtos, estradas, os minerais, dinheiros, comércios, raças, línguas, usos, costumes, 
culturas, e muito mais, tudo isso vem de Deus. Para nós compreendermos tudo isso ele 
vestiu a Bíblia com nossa linguagem, do nosso modo de perceber, que através da 
Bíblia ao modo humano com uma linguagem concebida que o Espirito Santo coloca no 
coração de quem receber a Deus. Deus se revela homem na Bíblia, Deus é descrito na 
Bíblia por DESARTE, o autor da Bíblia é mesmo Deus, e os escritores foram homens. 
Numa linguagem concebida dos Salmos e das outras Bíblias, Deus mesmo age como 
fosse homem. A Bíblia chega a esse para que o homem compreenda os sermões e 
textos bíblicos melhor, o que Deus quer dizer com isso, também várias vezes tem 
dificuldades e aparentes contradições nos últimos tempos da graça. Que esperamos a 
sua revinda. “O crescimento implica numa correta associação de verdade e amor, 
seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo... para edificação de si mesmo em 
amor” (Efésios 4.15a, 16b) 
 
 
 
SUMÁRIO 
3. A BIBLIA DE LUTERO OU A TORÁ DOS DIAS ATUAIS...................................8 
4. LEITURA DA BÍBLIA.…..……………………………….……………….…..............9 
5. SÍNTESEDAFÉE DO CREDO DE NICEIA.......................................................11 
6. PORQUE O CREDO DE NICÉIA...……………………………….......................14 
 
3 
 
3
 
7. O GRANDE CISMA 1?……………………….....................…………….…........16 
8. PROFISSÃO DE FÉ……………................................………..………….…......17 
9. OS CREDOS DA IGREJA………………………………..………....…..........…..20 
10. DOIS MIL ANOS DEPOIS DE CRISTO………..……………….......................23 
11. REGENERADOS PELO BATISMO.....................................…….......….........24 
12. SÔIS SACERDOTE UNIVERSAL………...…...……………………...…………29 
13. PODERES SOBRE AS AUTORIDADES DE DEUS NO ESTADO….....….....29 
14. JESUS NO PASSADO E NO PRESENTE…………………...……....………...30 
15. QUANDO FALAR DEUS...........................................................................…..32 
16. QUANDO FALAR DEUS……………………………......……………………......33 
17. EU SOU O QUE SOU....................................................................................35 
2.A IMPORTÂNCIA DOS TEXTOS PAULINO NA ORDENAÇÃO DE MULHERES 
AO MINISTÉRIO PASTORAL.........................................................................................39 
 
2.1 GÁLATAS 3.26-29.........................................................................................39 
 
2.2 I CORÍNTIOS 11-14.......................................................................................42 
2.3 1 TEMOTEO 2.8-15........................................................................................47 
3. SUGESTÃO A TEOLOGIA PAULINA PARA ORDENAÇÃO DE MULHERES 
AO MINISTÉRIO PASTORAL.....................................................................................50 
3.1 A TEOLOGIA PAULINA DAS DUAS ERAS...................................................50 
3.2 A EXISTÊNCIA DA IGREJA AS DUAS ERAS..............................................52 
3.3 AESPERANÇA DA MULHER NA ORDENAÇÃO AO MINISTÉRIO.............59 
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................66 
4 
 
4
 
1. AS HISTORIAS QUE NÃO SABEMOS............................................................61 
2. LIVROS SAGRADOS DA BIBLIA.....................................................................69 
1. OSÉIAS............................................................................................................72 
2. NÚMEROS.......................................................................................................73 
3. JOÃO................................................................................................................74 
4. TITO.................................................................................................................76 
5. TIAGO...............................................................................................................77 
6. ROMANOS.......................................................................................................78 
7. MARCOS..........................................................................................................80 
8. MATEUS...........................................................................................................81 
9. LUCAS..............................................................................................................82 
10. JUDAS............................................................................................................84 
11. II TIMÓTEO.....................................................................................................85 
12. II TESSALÔNICENSES..................................................................................86 
13. II JOÃO...........................................................................................................87 
14. I TIMÓTEO......................................................................................................88 
15. II CORINTIOS.................................................................................................90 
16. I PEDRO.........................................................................................................92 
17. I CORINTIOS..................................................................................................92 
18. HEBREUS.......................................................................................................94 
19. GÁLATAS.......................................................................................................9620. FELIPENSES.................................................................................................97 
21. FILEMON........................................................................................................98 
5 
 
5
 
22. ÉFESIOS........................................................................................................98 
23. ATOS DOS APOSTOLOS..............................................................................99 
24. APOCALIPSES...............................................................................................99 
25. GENESIS......................................................................................................100 
26. III JOÃO........................................................................................................102 
27. I JOÃO..........................................................................................................103 
28. 1 PEDRO......................................................................................................104 
29. AGEU............................................................................................................105 
30. AMÓS...........................................................................................................106 
31. CANTARES.................................................................................................107 
32. DANIEL.........................................................................................................107 
33.ECLESIASTES.............................................................................................108 
34.DEUTERONOMIO.........................................................................................109 
35. ESDRA.........................................................................................................110 
36. ESTER.........................................................................................................111 
37. EXODO.........................................................................................................112 
38. EZEQUIEL....................................................................................................113 
39.GENESIS.......................................................................................................115 
40.AGEU............................................................................................................116 
41. HEBREUS.....................................................................................................117 
42. 1CRONICAS.................................................................................................118 
43. I REIS............................................................................................................119 
44. 1 SAMUEL....................................................................................................121 
6 
 
6
 
45.2 CRONICAS.................................................................................................122 
46. 2 REIS..........................................................................................................123 
47.2 SAMUEL.....................................................................................................124 
48. ISAIAS..........................................................................................................126 
49. JEREMÍAS....................................................................................................127 
50. JERICÓ.........................................................................................................129 
51. LIVRO DE JÓ...............................................................................................130 
52. JOEL.............................................................................................................131 
53. JONAS..........................................................................................................133 
54. JOSUÉ..........................................................................................................134 
55. JUÍZES..........................................................................................................134 
56. LAMENTAÇÕES DE JEREMIAS.................................................................135 
57. LÉVITICO......................................................................................................136 
58. MALAQUIAS.................................................................................................138 
59. MIQUEIAS... ................................................................................................139 
 
 
 
5. REFERÊNCIAS .............................................................................................139 
 
FIDELIS, Valdeci. Ordenação de mulheres ao Ministério Pastoral na última era. 
 
 
7 
 
7
 
 
DECLARAÇÃO DE PROFISSÃO DE FÉ DA IGRJA DE JESUS CRISTO 
 
 o conosco, saibam que 
 
Agradeço a todos, obrigado na paz do Nosso Senhor Jesus Cristo. 
 Porque cremos que a Bíblia Sagrada é a Palavra de Deus (2 Pe 1.21); na 
Santíssima Trindade Pai,Filho e Espirito Santo (Cl 1.16); que o homem foi criado a 
imagem de Deus, mas pela desobediência e transgressão caiu da pureza e inocências 
nas profundezas do pecado e iniquidade (Gl 11.27; Rm 5.19; Rm 5.12; Sl 51.5). Depois 
de termos sido purificado pelo precioso sangue de Jesus Cristo, recebido o testemunho 
do Espirito Santo na conversão e participantes de sua Santidade que é o que Deus 
deseja para nós seres humanos (Fp 1.6; Ef 6.13; Lc 22.18). Que somos batizados por 
imersão nas águas, e que é efetuada a mudança no coração e na vida através do novo 
nascimento, (Jo 15.19; 3.7; 2 Co 5.17)e no mandamento sagrado de Nosso Senhor 
Jesus Cristo que é um sagrado sinal exterior de uma obra interior (Mt 28.19; Rm 6.4), 
que a fé cristã é baseada em manifestação do Espirito Santo a todos que crê em Jesus 
Cristo. 
Creio que a moderação do crente deve ser notória a todos os homens e jamais 
devem ser levadas a extremos fanáticos ou de escândalos, murmurações e calunia que 
sua sóbria vida cristã seja de retidão, humildade, sensatez, moderado em seu falar, 
vestir, andar, conforme Cristo o fez que creia na cura divina e no poder de Jesus Cristo, 
para curar os enfermos e aflitos em nome do Senhor Salvador Nosso Jesus Cristo, 
aqueles que creem e oram conforme (Mt 8.17; Mc 16.17;Tg 5.15). 
Cremos na necessidade dos pais num ato de compromisso empenhar na 
educação dos filhos e apresentarem a Mesa do Senhor conforme dizem (1Tm 1.5 e18; 
Lc 2.22-23), que tendo aceitado o Senhor Jesus Cristo como salvador pessoal e rei, e 
tendo quando esteja em seu poder identificar-se com a Igreja visível de Cristo sobre a 
terra e trabalhar com grande entusiasmo e fidelidade pela a edificação do Reino de 
Deus (Mt 3.16-17; Rm12.5; At 2.47; 15.5; Hb 10.24-25; Sl111.1). 
Na volta de Jesus Cristo, onde Ele descerá dos céus nas nuvens de gloria, com 
seus arcanjos e trombetas de Deus, que esta hora que ninguém sabe antecipadamente, 
os mortos em Cristo se levantarão e os remidos que estiverem vivos serão levados 
juntos com ele nas nuvens a encontrar com o Senhor (Lc 12.35-37; Mt 24.36-42-44; 1 
Tess 4.16-17; Tt 2.12-13) 
 
8 
 
8
 
3. BIBLIA DE LUTERO OU A TORÁ DOS DIAS ATUAIS 
Vinculativo para todas as Igrejas cristãs. Livros do Antigo Testamento na Bíblia 
de Lutero, usada nas áreas germanófonas, o Antigo Testamento é subdividido em três 
grupos: Livros Históricos, Livros Sapienciais e Livros Proféticos. 
Os 17 Livros Históricos são os seguintes: Os cinco Livros de Moisés (Gênesis, 
Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio) O Livro de Josué O Livro dos Juízes O Livro 
de Ruth Os dois Livros de Samuel. Os dois Livros dos Reis. Os dois Livros das 
Crônicas. O Livro de Esdras.O Livro de Neemias. O Livro de Ester. 
Os 5 (cinco) Livros Sapienciais são os seguintes: O Livro de Jó. O Livro dos 
Salmos. O Livro de Provérbios. O Livro de Eclesiastes. O Livro de Cantares de 
Salomão. 
Os 17 Livros Proféticos são os seguintes: Isaías, Jeremias, Lamentações de 
Jeremias, Ezequiel, Daniel, Oséias, Joel, Amós Obadias, Jonas Miquéias, Naúm 
Habacuc, Sofonias, Ageu Zacarias e Malaquias. 
 Escrituras veterotestamentárias (A.T) tardias. As Escrituras testamentárias da 
antiguidade tardia, contida em muitas edições da Bíblia, também são designadas de 
"livros apócrifos" (“livros secretos"). Trata-se de Escrituras judaicas editadas entre os 
séculos III e I a.C. Que representam um elo extraordinário entre o Antigo Testamento e 
o Novo Testamento. Nestas Escrituras, são organizadas as persuasões de fé 
neotestamentárias as Escrituras veterotestamentárias tardias são vinculativas para a fé 
e doutrina como as outras Escrituras veterotestamentárias canônicas. 
Lutero, estas Escrituras encontram-se entre o Antigo e o Novo Testamento. 
Os 14 Livros Apócrifos são os seguintes o Livro de Judite o Livro da Sabedoria, o 
Livro de Tobite, o Livro de Ben Sira, o Livro de Baruc; os dois Livros dos Macabeus; 
adições em Ester, adições em Daniel História de Susana, Daniel e os sacerdotes de Bel 
Daniel lançado aos leões, Cântico de Azarias, Cântico dos três jovens, oração de 
Manassés citação da Bíblia da Difusora Bíblica. O Novo Testamento contém os 
registros legados alusivo ao envio e à ação de Jesus e dos seus apóstolos nos 
Evangelhos e no Livro dos Atos.As cartas dos apóstolos às comunidades e as pessoas 
dão uma visão sobre a vida comunitária e a atividade missionária no tempo do 
cristianismo primitivo da época. 
Estas cartas também fornecem informações sobre a doutrina que os apóstolos 
ensinavam e que Paulo veio e proclamava mandado do seu enviado. No "Apocalipse de 
João", o livro profético do Novo Testamento, Jesus Cristo adverte a Sua Igreja de várias 
formas, aliviar com a promessa da sua revinda e aponta para passagens futuros. 
Criação do cânone neotestamentário(A.T) para a Igreja Primitiva Cristã, o atual 
Antigo Testamento era a verdadeira Bíblia. (Além disso, as “palavras do Senhor” 
9 
 
9
 
(logias) legado dar início por ganhar uma estimação particular). Primeiramente, as 
logias eram comunicadas de boca-em-boca. Ainda antes de serem registados por 
escrito qualquer dos relatos da ação de Jesus, já continham elas nas comunidades de 
igrejas confissões de fé e hinos nos quais já professavam a morte e a ressurreição de 
Nosso Senhor Jesus Cristo. 
As profissões de fé também ficaram incluídas nos registros escritos dos 
apóstolos. As escrituras mais remotas do cristianismo primitivo, que nos foram 
deixadas, são as cartas do apóstolo Paulo. Elas eram lidas nos ofícios divinos e 
também passadas para as comunidades vizinhas. 
As Cartas Paulinas, no Evangelho de Marcos é o testemunho escrito mais antigo 
da fé cristã o teor e a estrutura como foi conduzido dos Evangelhos de Mateus e Lucas 
eles estão muito envolvidos ao mais antigo dos Evangelhos, para preservação da 
tradição apostólica, poder transmiti-la e distingui-la das doutrinas falsas já na época 
preocupava, tornou-se necessário criar uma compilação de escrituras que fossem 
vinculativas para a Igreja dos últimos dias da graça.Uma das cartas festivas para a 
Páscoa do bispo Atanásio de Alexandria, datada do ano 367 d.C., enumera a 
vinculação de todas as 27 Escrituras do Novo Testamento, então, este cânone veio a 
receber aprovação pelos concílios da Igreja reunidos em Hippo Regius (393 d.C.) e 
Cartago (397 d.C.), estes cânone veterotestamentário e o cânone neotestamentário 
devem a sua origem não apenas a avaliações humanas, mas antes, e por sobre de 
tudo, à vontade divina. 
4. BÍBLIA DE LUTERO 
 Os Livros do Novo Testamento na Bíblia de Lutero, o Novo Testamento é 
subdividido nas próprias categorias que o Antigo Testamento, os cinco Livros históricos 
são os seguintes: O Evangelho de Mateus, Evangelho de Marcos, Evangelho de Lucas, 
Evangelho de João, os Atos dos Apóstolos de Lucas, os 21 Livros Sapienciais são os 
seguintes: A Epístola de Paulo aos Romanos; as duas Epístolas de Paulo aos 
Coríntios;Epístola de Paulo aos Gálatas; Epístola de Paulo aos Efésios; Epístola de 
Paulo aos Filipenses; Epístola de Paulo aos Colossenses; as duas Epístolas de Paulo 
aos Tessalonicenses; as duas Epístolas de Paulo a Timóteo; Epístola de Paulo a Tito; A 
Epístola de Paulo a Filemom; Epístola aos Hebreus; Epístola de Tiago; duas Epístolas 
de Pedro; três Epístolas de João; A Epístola de Judas; um Livro Profético que é o 
seguinte: O Apocalipse de João. 
 
SÍNTESE: 
 O autor da Escritura Sagrada é Deus. Os seus redatores foram homens que 
foram inspirados pelo Espírito Santo. Na forma de edição e as formas de expressão 
destes livros bíblicos são distinguidas pela visão conceitual vivente na era dos 
respectivos redatores bíblico. A Escritura Sagrada dá testemunho da revelação divina, 
10 
 
1
0 
mas não representa um relato integral de todos os atos de Deus. Sabemos que Bíblia, 
ou seja, a Escritura Sagrada é composta pelo Antigo Testamento e pelo Novo 
Testamento. As duas partes dão testemunho do plano de salvação de Deus em relação 
aos homens e, nesse sentido, estão interligadas. 
O cânone cristão do Antigo Testamento é baseado no cânone hebraico. O Antigo 
Testamento é composto por 17 Livros Históricos, 5 Livros Sapienciais e 17 Livros 
Proféticos; conteúdo dos 14 livros veterotestamentários morosos (livros apócrifos) 
representa um elo de união respeitável entre as escrituras veterotestamentárias e as 
escrituras neotestamentárias. Para a fé e a doutrina, estes livros são tão vinculativos 
como as demais escrituras canônicas do Antigo Testamento. 
Novo Testamento contém vários registros sobre o envio e o desempenho atuante 
de Jesus e dos seus apóstolos. Os 27 livros do Novo Testamento passaram a ser 
analisados como partes vinculativas (canônicos) no século IV. O Novo Testamento é 
composto por cinco Livros Históricos, 21 Livros Sapienciais e um Livro Profético, a 
significação da Escritura Sagrada para a doutrina e a fé a Escritura Sagrada é o 
embasamento para a doutrina da Igreja de Jesus Cristo. 
Por imediata, a divulgação da palavra nos serviços divinos também é baseada na 
Escritura Sagrada, pois ela é o ponto de partida e o fundamento para a prédica 
interpretação da Palavra através do Espírito Santo conseguir entender a Escritura 
Sagrada da forma certa, baseada na inspiração divina, só é possível através desse 
mesmo Espírito; estar na vontade de Deus e, por conseguinte, também a Escritura 
Sagrada dada por Ele, só são compreensíveis, em todo o seu alcance, por meio do 
efeito do Espírito Santo ”Mas Deus no-las revelou pelo seu Espírito penetra todas as 
coisas, ainda as profundezas de Deus...” (1Co 2,10-12). Enquanto ministros de Cristo e 
despenseiros dos mistérios de Deus, “Ainda os homens nos considerem como ministros 
de Cristo, e despenseiros dos ministérios de Deus” (1Co 4,1), os apóstolos também 
estão na incumbência da interpretação da Escritura Sagrada, então só alcançam 
através do Espírito Santo, em nome de Jesus Cristo o centro da Escritura. 
Na interpretação cristã, o Antigo Testamento tem como função principal 
organizar a vinda do Messias e dar testemunho d'Ele; sendo o próprio Jesus a 
confirmá-lo (Jo 5.39; Lc 4.17-21; 24-27). “Ele explicou aos seus discípulos a Escritura 
aceitando por referência a sua atuação; e, nesse contexto, Ele fez uma observação: 
“Que convinha que se cumprisse tudo o que de mim estava na lei de Moisés, e nos 
profetas e nos Salmos” (Lc 24.44)”. 
Assim sendo, o Antigo Testamento tem de ser interpretado a partir do Filho de 
Deus. A Antiga Aliança exerce a sua finalidade em Cristo, a encarnação do Filho de 
Deus é a automanifestação central de Deus e representa o núcleo da história de 
salvação, este fato é expresso pelas palavras: "JesusCristo é o centro da Escritura." a 
definição que as afirmativas feitas nos diferentes livros veterotestamentários ou nos 
livros veterotestamentários tardios têm para a fé e a doutrina, é acurado pelo grau de 
harmonia do seu conteúdo com aquilo que o Evangelho ensina. 
11 
 
1
1 
 
 
5. LEITURA DA BÍBLIA EM TUDO. 
A utilização pessoal da Escritura Sagrada é uma recomendação que cada crente 
leia regularmente trechos da Escritura Sagrada, “Bíblia” com muito cuidado porque 
existem outras literalmente chamamos de “A Bíblia Sagrada” a importância de sua 
leitura é oferecer conforto e aperfeiçoamento, dar orientação e advertência, e serve 
para enriquecer os conhecimentos que são edificantes. O mais importante é sempre a 
atitude no coração com a qual o leitor se dedica à leitura da Bíblia. O experimento de 
aumentar temor a Deus e santificação, seguida de uma oração sincera, solicitando a 
benesse do entendimento certo, é muito admirável para uma leitura útil da Bíblia. A 
leitura clara da Escritura Sagrada coopera para um melhor entrosamento do Evangelho. 
E isso faz desenvolver os conhecimentos e fortifica a segurança na fé. SÍNTESE A 
Escritura Sagrada é o fundamento da doutrina da Igreja conseguir entender da forma 
certa e em toda a sua profundidade, só é possível sob o efeito da atuação do Espírito 
Santo. Os apóstolos de Jesus também estão incumbidos de interpretar a Escritura 
Sagrada. E só o conseguem através do Espírito Santo. Jesus Cristo é o centro da 
Escritura. Sendo assim, a definição das escrituras veterotestamentárias também se 
define pela concordância com aquilo que o Evangelho ensina. Para o crente, a leitura 
da Escritura Sagrada como Bíblia sua leitura nos oferece cada momento consolação, 
edificação, orientação, advertência e aumento do reconhecimento sobre Deus. 
Manifestações atuais do Espírito Santo é uma recomendação inconfundível de 
que o Espírito Santo, depois de Jesus Cristo ter voltado para o lado do Seu Pai, e 
apareceria algo de novo, ou seja, algo que até àquela data era oculto, referida em João 
16.12-14 “Ainda tenho muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora”. 
Porém, quando vier aquele Espírito de verdade, ele vos conduzirá em toda a verdade; 
porque não falará de si mesmo, mas falará tudo o que tiver ouvido, e vos propagará o 
que há de vir. 
Ele “me glorificará; porque há-de receber do que é meu, e vo-lo há de anunciar”. 
Foi com estas palavras que Jesus Cristo anunciou aos seus apóstolos que eles 
receberiam, pelo meio do Espírito Santo, mais conhecimentos sobre a natureza de 
Deus e o seu plano salvífico. Os apóstolos do cristianismo primitivo vivenciaram o agir 
do Espírito Santo da forma anunciada pelo Senhor. As cartas dos apóstolos confirmam 
que o Espírito Santo deu entrada a vastas informações sobre o Senhor (Fl 2.6-11; Cl 
1.15-20) e episódios futuros (1Co 15.51-57). A ação e a declaração deles eram 
distinguidas por aquilo que o Espírito Santo lhes revelava (Ef 3.1-7).A oração dos 
apóstolos de Jesus do nosso tempo é motivada nas afirmações da Escritura Sagrada; 
no exercício da sua missão de ensinamento, eles são guiados pelo Espírito Santo desta 
forma, o compromisso do Filho de Deus acima referido também se cumpre atualmente: 
o Espírito Santo mantém viva a automanifestação divina em Jesus Cristo, confirmar e 
conduz os crentes em direção à revelação de Cristo na sua volta. Jesus se fez carnal, 
12 
 
1
2 
viu a morte, a ressurreição e a vinda do Filho de Deus estão no centro da revelação 
atual. Além disso, o Espírito Santo comunica-se a igreja novos conhecimentos sobre a 
atuação de Deus e o seu plano e salvação, que, embora já referidos na Escritura 
Sagrada, ainda não foram revelados em toda a sua complexidade. 
Um exemplo importante disso é a doutrina da mediação salvífica para os 
falecidos (1Pe 3.18-20, 4.6; 1 Tm 2.4-6; Jo 3.16; 1Ts 4.16) Cabe ao apóstolo maior, 
pelo poder do ministério doutrinal em .que foi investido, proclamar tais conhecimentos 
inspirados no Espírito Santo e declará-los parte da doutrina vinculada a Igreja. Claro 
que não quero dizer que oramos para os falecidos como costumes ocidentais de dia de 
finados, mas aquele que em lutas pela obra em campo de batalha não tiveram o tempo 
de voltar a sua casa e tombaram pedindo que fizessem holocaustos em nome do 
Senhor todos poderoso porque reconhecia no inimigo uma forma divina que 
diferenciava da sua como sendo os judeus. 
 
 SÍNTESE: 
Jesus Cristo prometeu aos Seus apóstolos que receberiam, através do Espírito 
Santo, mais conhecimentos sobre a natureza de Deus e o Seu plano de salvação. O 
Espírito Santo oferece ao apostolado novos reconhecimentos, sobre a atuação de Deus 
e o Seu plano de salvação, que são referidos subtilmente na Escritura Sagrada. A fé 
como resposta do homem às manifestações divinas a fé, ou o crer, faz parte das 
condições fundamentais da vida humana. Em primeiro plano, não se trata de uma 
determinada doutrina, ou de um determinado mundo de imaginação, mas antes de uma 
convicção mais ou menos fundamentada, uma suposição, que se distingue dos 
conhecimentos comprováveis. 
 No seu sentido não religioso, a crença também determina a postura subjetiva 
de confiar em alguém. Qualquer ser humano crê independentemente do fato de 
professar ou não uma determinada doutrina religiosa. Na organização da sua vida, ele 
deixa-se guiar, quase integralmente, por aquilo que crê. Desse ponto de vista, a crença 
pessoal do Homem também forma a sua personalidade. A crença religiosa evidencia-se 
pelo fato de o Homem acreditar numa divindade ou num princípio divino. 
 O fundamento e o conteúdo da fé cristã é o Deus Trino. A fé em Deus como 
Pai, Filho e Espírito Santo tornou-se aberto ao homem pelo meio de Jesus Cristo. Em 
Hebreus 11, vamos achar afirmações fundamentais sobre a fé: “Ora, a fé é o firme 
fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se vêem” 
(versículo 1). A fé é confirmada como sendo indispensável para se puder estar perto de 
Deus: “Ora, sem fé, é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se 
aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam” 
(versículo 6). Entretanto continua a ser um ato da graça de Deus, quando o homem o 
consegue achar através da fé. 
13 
 
1
3 
 O crente deve reconhecer a fé como dádiva e realizá-la na sua vida Fé em 
Deus Pai a Bíblia prova que Deus se manifestou em todas as épocas e das mais 
variadas formas, através das quais Deus se torna inteligível ao homem, são em primeiro 
lugar, as obras da criação (Rm 1.18-20), exemplo nos Salmos; os crentes louvam essas 
obras, Deus ainda se manifesta ao homem através da sua palavra e interfere com toda 
a sua pujança na vida do ser humano. Deus exortou Abraão, para deixar a terra do seu 
pai. Ele obedeceu a Deus e seguiu a orientação d'Ele com uma confiança absoluta (Gn 
12.1-4). Assim, confirmou que cria em Deus, sempre que Deus se manifesta, Ele exorta 
o homem a ter fé: a única forma de o homem responder adequadamente à abordagem 
de Deus consiste em crer, quer dizer, em acender a manifestação e em aceitá-la. 
Ademais, o crente conecta voluntária e incondicionalmente a Deus e esforça-se 
por conduzir a sua vida em dependência a Ele na antiga Aliança era a fé em Deus, o 
Criador, o Sustentador e o Libertador, que também já se manifestava como Pai pode ler 
sobre isso no livro do profeta Isaías: “Atenta, desde os céus, e olha, desde a tua santa 
e gloriosa habitação. [...] Mas tu és nosso Pai” (Is 63.15.16; Dt 32.6). 1.4.2 fé em Deus, 
o Filho com a encarnação de Deus, o Filho, cumpriram-se as promessas 
veterotestamentárias que assinalavam para a vinda do Messias. Jesus Cristo exorta: 
“Credes em Deus, crede, também, em mim” (Jo 14.1). Assim, ordenar a fé em Deus, 
que se manifesta no seu Filho, e não apenas a fé em Deus como o Criador onipotente 
do céu e da Terra, que fez uma aliança com o povo de Israel. 
A fé que agora se exigeexclui a seguimento das palavras de Jesus Cristo (Jo 
8.51; 14.23). Na Antiga Aliança, "Deus, o Pai" explicava que Deus cuidava do seu povo, 
através de Jesus Cristo torna-se evidente: Deus é Pai do Filho unigênito desde toda a 
eternidade. Através da regeneração pela água e pelo espírito, isto é, pela recepção do 
Santo Batismo com Água e do Santo Selamento, Jesus Cristo dá ao homem acesso a 
filiação divina e a probabilidade do alcance dos direitos de primogenitura, ambos os 
dons não são fundamentados na descendência de Abraão, antes na fé no Redentor e 
na recepção de todos os sacramentos (Rm 3.22-30; Ef 2.11-18). 
A obtenção dos direitos de primogenitura exprime-se diretamente no 
arrebatamento para junto do Senhor aquando da Sua volta. A primícia recebe, para 
toda a eternidade, o direito à comunhão direta com Deus. Fé em Deus, o Espírito Santo 
já no Antigo Testamento existem provas da atuação do Espírito Santo: reis e profetas 
eram dirigidos pelo Espírito Santo (Sl 51.11; Ez 11.5 Daniel, Zacarias e outros). 
Segundo as palavras do Senhor, a atuação neotestamentária, isto é no Novo 
Testamentoo Espírito Santo é uma manifestação divina (Jo 14.16,17, 26). 
Também aqui, a única forma de o Homem responder adequadamente é com a 
fé: a fé no Espírito, que atualmente conduz em toda a verdade e manifesta a vontade 
de Deus. Fé e prédica e Jesus Cristo mostrou que a fé n'Ele e no Seu Evangelho é 
despertada pela recepção da palavra dos enviados, dos Seus apóstolos: “Assim como 
Tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo”. “E não rogo somente por 
estes, mas, também, por aqueles que, pela sua palavra, hão-de crer em mim” (Jo 
17.18-20). A pregação do Evangelho gera a fé: “Portanto, a fé surge da pregação, e a 
14 
 
1
4 
pregação surge pela palavra de Cristo” (Rm 10.17).O Ressuscitado incumbiu os Seus 
apóstolos de pregar o Evangelho no mundo inteiro e de guardar a Sua palavra (Mt 
28.19-20). No que concerne à bem-aventurança, à salvação futura, é um requisito 
fundamental aceitar a prédica do 
Evangelho com fé; algo que encontramos no texto bíblico, em Mc 16.16 “Quem 
crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado”. 
 
 
6. SÍNTESEDA FÉ E O CREDO 
A fé, ou o crer, faz parte das qualidades que são fundamentais da vida humana, 
fundamento econteúdo da fé cristã é o Deus, e é embasado no Trino que Deus se 
aparece, Ele exorta o homem a buscar e ter fé, a fé é um ato que se manifesta da graça 
de Deus que o homem deve realizar com mutuo respeito na sua conduta de vida. A 
Antiga Aliança era a fé em Deus, o Pai, que também já se manifestava como Criador, 
Sustentador e Libertador. Com o advento da encarnação de Deus no Filho, Ele 
cumprira-se as promessas veterotestamentárias alusivas à vinda do Messias. 
Desde então, é ordenada a fé em Deus, que não é meramente o Criador, mas 
que se manifesta em seu Filho Jesus, Jesus Cristo concebe o acesso à filiação divina 
para o homem, pelo meio do arrependimento e o batismo por água e espírito, aceitando 
que ele alcance os direitos de primogenitura. A fé em Deus, o Espírito Santo, é a fé no 
espírito, que agora conduz toda a verdade e se manifesta a vontade de Deus. A prédica 
dos enviados de Jesus desperta a fé. Para ser salvo, é um mandamento aceitar a 
palavra de Deus comunicada através da oração. 
 A fé resume os conteúdos essenciais de um ensinamento de fé, de quem a 
aceitar, está a atender um dos requisitos necessários para pertencer à respectiva que 
congregação religiosa: ele crê naquilo que também todos os restantes membros de 
uma motivada denominação religiosa seguem, desse ponto de vista, a designação 
religiosa decidir pela sua de fé e abalizar, assim, de outras igrejas e doutrinas. O ato de 
fé bíblicas na Antiga Aliança tinha as suas fórmulas de atos de fé: o ato da fé em Javé, 
como Deus de Israel, é associado ao ato salvífico histórico de Deus para com o seu 
povo: a salvação face ao jugo escravizador egípcio (Dt 26.5-9). A atitude de fé no Deus 
único implica a renúncia a outros deuses (Js 24.23). No fulcro do serviço divino nas 
sinagogas está o ato de fé "Ouve Israel" (em hebraico. "Schma Jisrael"), da qual consta, 
entre outros aspetos: “Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor” [...] 
“E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; e as intimarás aos 
teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa» (Dt 6.4-7). Nos atos ou prática de fé 
é expresso o ato salvação de Deus em Jesus Cristo, já antigamente havia fórmulas com 
as quais os cristãos expressavam a sua fé durante o batismo ou no serviço divino; um 
15 
 
1
5 
exemplo dessas fórmulas é a expressão “Jesus é o Senhor” (Rm 10.9), afirmação 
importante nas práticas de fé da Igreja antiga é o anúncio da ressurreição do Senhor: 
“Ressuscitou verdadeiramente o Senhor” (Lc 24.34; 1Co 15.3-5). Ou “Maranata” (1Co 
16.22) cuja tradução significa: "o Senhor vem!”, que mesmo pode ser interpretado como 
uma profissão de fé que começou a ser usada nas comunidades de expressão 
aramaica da Igreja Primitiva. Outras práticas de fé em Jesus Cristo, a sua natureza e a 
sua obra podemos achar nos hinos do cristianismo primitivo, como, por exemplo, em 
1Tm 3.16: “Aquele que se manifestou em carne, foi justificado em espírito, visto dos 
anjos, pregado aos gentios, crido no mundo, e recebido acima na glória” (Fl 2.6-11; Cl 
1.15-20). 2.2 aparecimento dos credos na Igreja antiga quando o Evangelho principiou 
a alastrar-se cada vez mais no Império Romano, muitos que se tornaram cristãos 
permaneceram em parte, apegados às suas anteriores crenças religiosas ou filosóficas. 
 O encontro destes sistemas de ideias com a doutrina cristã germinou em 
doutrinas contrárias, o que aborreceu com uma grande insegurança entre os crentes 
especialmente a Trindade de Deus e a doutrina da natureza de Jesus Cristo, 
acenderam ampla polêmica e agitações, para evitar esta incerteza, fez-se um empenho 
para estabelecer a fé em Cristo, que tendiam ser um meio vinculativos para a fé da 
comunidade e, como tal, ainda para a fé de cada indivíduo. A referência para resolver 
se uma determinada declaração incluída com a natureza e os atos de Deus precisaria 
ou não ser contida nos princípios da era a sua harmonia com a doutrina de Cristo e 
dosseus apóstolos. Depois foram ordenados os seguintes credos religiosos: o Credo 
dos Apóstolos ("apostolicum"), o Credo Niceno-Constantinopolitano e o Credo de 
Atanásio. Credo dos Apóstolos. O Credo dos Apóstolos tem a sua genealogia no início 
da ocasião pós-apostólica. Alguma das principais afirmativas fundamenta-se na prédica 
que o apóstolo Pedro fez na casa do centurião Cornélio (At 10.37-43). 
Com base na fé dos Apóstolos que foi escrito no século II d.C., apresentando 
tendo levemente concluído no século IV d.C., sua redação é a seguinte: 
"Creio em Deus Pai, Todo-Poderoso, Criador do céu e da terra e em Jesus Cristo, seu 
único Filho, nosso Senhor, que foi concebido pelo poder do Espírito Santo, nasceu da virgem 
Maria; padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado; desceu à mansão dos 
mortos; ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos Céus; está sentado à direita de Deus Pai Todo-
Poderoso, de onde há-de vir a julgar os vivos e os mortos. Creio no Espírito Santo, na Santa 
Igreja de Cristo, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, 
na vida eterna. Amém”. 
Ainda que a Igreja Católica mantenha o Credo Niceno-Constantinopolitano do 
ano 325 d.C., o imperador Constantino solicitou o Concílio de Nicéia, cerca de duzentos 
e cinqüenta e trezentos bispos aceitaram o convite do imperador. 
 
7. POR QUE O CREDO DE NICEIA? 
O monarca viu na grande divulgação da fé cristã uma forma de poder, que 
virtualmente poderia apoiar o Estado, dado que a adesão no cristianismo permanecia 
16 
 
1
6 
em risco, devido a alguma discórdia sobre a natureza de Jesus Cristo ("A Controvérsia 
Ariana"), ele procurou empenhadamente que os bispos estabelecessem uma doutrinaexclusiva, resultando no mais importante deste Concílio foi o Credo de Nicéia. Foi 
preciso em outros concílios entre eles, o respeitável Concílio de Constantinopla (381 
d.C.) que tiveram lugar até ao século VIII, e denominado "Credo Niceno-
Constantinopolitano". Dois dos aspectos mais evidentes deste Credo, que vão muito 
além do Credo dos Apóstolos, são a decretação da profissão de fé na Trindade de 
Deus e a significação das características da Igreja. 
 
 
 
O Credo Niceno-Constantinopolitano tem a seguinte redação: 
“Creio em um só Deus, Pai Todo-Poderoso, Criador do Céu e da Terra, de todas as 
coisas visíveis e invisíveis”. Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho Unigênito de Deus, 
nascido do Pai antes de todos os séculos: Deus de Deus, luz da luz, Deus verdadeiro de Deus 
verdadeiro; gerado, não criado, consubstancial ao Pai. Por Ele todas as coisas foram feitas. E 
por nós, homens, e para nossa salvação desceu dos Céus. E encarnou pelo Espírito Santo, no 
seio da Virgem Maria. E se fez homem. 
Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado. 
Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as Escrituras; e subiu aos Céus, onde está sentado à 
direita do Pai. De novo há-de vir em sua glória para julgar os vivos e os mortos; e o seu Reino 
não terá fim. Creio no Espírito Santo, Senhor que dá a vida, e procede do Pai e do Filho, [2] e 
com o Pai e o Filho é adorado e glorificado: Ele que falou pelos Profetas. Creio na Igreja una 
santa, [universal, geral] e apostólica. Professo um só batismo para a remissão dos pecados. E 
espero a ressurreição dos mortos e a vida do mundo que há-de vir. “Amém.” 
Quando se declara uma dedicação na fé como pratica para si e para outros é 
chamada de profissão com declarações adequadas àquelas contidas no Credo Niceno-
Constantinopolitano é o Credo de Atanásio, um Credo muito mais detalhado, 
presumivelmente redigido no séc. VI e tornado público durante um sínodo realizado em 
Autun (por volta de 670 d. C.). Com a afirmativa de que o Espírito Santo também 
"procede do Filho" ("filioque") não faz parte do texto original do Credo. Esta formulação 
passou a ser arraigada desde o século VIII dentro da Igreja Ocidental. Assim se 
aumentou uma discordância com a Igreja Oriental, que até hoje nunca chegou a 
receber este acrescento. 
 
 
 
8. O GRANDE CISMA 1054 d.C 
17 
 
1
7 
Com esta discordância foi um dos motivos da divisão da Igreja em Igreja 
Ocidental e Oriental (O Grande Cisma) no ano de 1054 d. C. Assim sendo Igreja 
Ocidental nasceu a Igreja Católica Romana, as Igrejas Vétero-Católicas, e as Igrejas da 
Reforma, enquanto da Igreja Oriental surgiram as Igrejas Nacionais Ortodoxas. Credos 
na Igreja antiga e seu sentido para a Igreja Apostólica que é baseada na Escritura 
Sagrada. Vemos que os Credos da Igreja antiga falam dos fundamentos da fé cristã, tal 
como são referidos no Antigo e Novo Testamento. A Igreja antiga não ultrapassa o que 
é definido na Escritura Sagrada, mas antes o resumem em palavras concisas e 
vinculativas. Nessa definição, os Credos suplantam quaisquer fronteiras confessionais e 
representam tal como o Santo Batismo com Água é um elo de união entre os cristãos. A 
Igreja embasada no Evangelho aceita as fórmulas contidas nestes dois Credos da 
Igreja antiga porque confessa crer no Deus Trino, em Jesus Cristo como verdadeiro 
Deus e verdadeiro homem, no Seu nascimento através da virgem Maria, não em 
adoração predominante, mas no envio do Espírito Santo, na Igreja, nos sacramentos, 
na espera da revinda de Cristo e na ressurreição dos mortos. 
SÍNTESE: 
Uma profissão de fé resume os conteúdos essenciais de uma doutrina de fé. É 
assim que uma denominação religiosa se define e se distingue de outras. Já na Antiga 
Aliança existiam fórmulas de profissão de fé, nas quais se interligavam a profissão de fé 
num único Deus e o Seu ato salvífico histórico, a salvação do Egito. Nas profissões de 
fé neotestamentárias é expresso o ato salvífico de Deus em Jesus Cristo. Quando se 
gerou a grande polêmica sobre a Trindade de Deus e a doutrina de Jesus Cristo, 
formularam-se profissões de fé para a Igreja. A base para a sua formulação foi o Novo 
Testamento, ou seja, a doutrina de Cristo e dos Seus apóstolos. Foram definidos o 
Credo dos Apóstolos ("apostolicum") e o Credo Niceno-Constantinopolitano. 
O fundamento do Credo dos Apóstolos foi redigido no século II, tendo sido 
ligeiramente complementado no século IV. O Credo Niceno-Constantinopolitano dá 
particular ênfase à Trindade de Deus. As profissões de fé da Igreja antiga resumem o 
testemunho dado na Escritura Sagrada de forma concisa e vinculativa. Assim sendo, 
estes credos ultrapassam quaisquer fronteiras confessionais e representam um elo de 
união entre os cristãos. (2.3) A Igreja Nova Evangelica professa a fé formulada nestes 
dois Credos da Igreja antiga. Profissão de fé apostólica a interpretação da Escritura 
Sagrada e dos Credos da Igreja antiga, de forma vinculativa para a fé, compete ao 
apostolado. Um dos resultados importantes é a profissão de fé em nosso Senhor e 
Salvador Jesus Cristo. É nela que se expressa de forma vinculativa à fé e a doutrina da 
Igreja noiva em Jesus Cristo Salvador porque nossas crenças são baseadas na Bíblia 
Sagrada, mas sintetizamos alguns pontos; conforme diz a ICEB: 
 lº Cremos que há um só Deus na Sua essência, mas que 
subsiste em trêspessoas distintas, co-iguais em poder e em glória e co-eternas - Deus 
Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo, tendo os mesmos atributos e perfeições. Mt 
3.16,17; 28.18,19; Jo 14.16,17; 16.12-15; 2 Co 13.13; Gl 4.6,7; Hb 9.14; I Jo 2.22,23; 
5.6-12. 
18 
 
1
8 
2º Cremos em Deus Pai, pessoal, espírito, eterno, infinito, imutável e insondável 
em seu Ser, criador, preservador e consumador de todas as coisas; o Qual Se revelou 
ao mundo pelo Filho e pelas Suas obras, dando-nos a conhecer a Si mesmo e tudo 
quanto requer para nossa conduta e procedimento aqui no mundo. Dt 33.24; Sl 9.2; 
139.7-12; Is 40.28; Jr 10.10; 23.24; Mt 5.45-48; Mc 12.19-30; Lc 12.32; 24.39; Jo 1.18; 
4:24; 5.37-39; 14.28; At 17.24-29; Rm 1.20; I Co 8.4-6; I Tm 1.17; Hb 11-4; 7.3; Tg 1.1-
18. 
3º Cremos em Deus Filho, Jesus Cristo, o unigênito do Pai, concebido da Virgem 
Maria por Obra e graça do Espírito Santo, que viveu sem pecado, morreu para expiação 
de nossas culpas, ressuscitou para nossa justificação, ascendeu à destra do Pai para 
nossa mediação, de onde voltará para julgar os vivos e os mortos. Sl 2.1-8; Is 7.14; Mt 
1.18-21; Jo 1.1-3; 8.56-58; 10.30; Rm 4.24,25; I Ts 2.5,6; Hb 4.14-16; I Pe 4.5; I Jo 
4.8,9. 
4º Cremos em Deus Espírito Santo, da mesma essência do Pai e do Filho, 
regenerador, santificador, consolador das nossas vidas, o qual habita no crente desde o 
momento da sua conversão a Jesus Cristo. Sl 4.6; Jo 14.16,17; 16.7-14; 2Co 3.16-18; 
Ef 2.17,18; 2 Ts 2.13; Tt 3.4,5; I Pe 1.3-12. 
Cremos no batismo com o Espírito Santo efetuado no momento da conversão a 
Jesus Cristo pelo qual o crente é introduzido no Corpo de Cristo.Cristo é a Igreja. Jo 
1.33,34; 14.16,17; I Co 12.12,13; Gl 3.27; Ef 1.13. 
Cremos nos dons espirituais concedidos por Cristo, por intermédio do Espírito 
Santo, a todo crente, para edificação, aperfeiçoamento e unidade do Corpo de Cristo. 
Rm 12.6-8; I Co 12.4-11; Ef 4.7-12; I Pe 4.10,11. 
 5º Cremos na plena inspiração divina e na inerrância dos manuscritos originais 
das Escrituras Sagradas - Antigo e Novo Testamento, formados por sessenta e seis 
livros que foram escritos por homens santos e da parte de Deus. Aceitamo-las como 
única regra de fé suficiente e infalível da revelação de Deus em Seu propósito redentor 
e como norma para a nossa conduta aqui no mundo. A regra infalível de interpretação 
das Escrituras é a própria Escritura. Dt 4.2; Sl 119.112; Is 8.19,20; Dn 9.2; At 7.38; 2Tm 
3.16; Hb 1.1; 2 Pd 1.19-21; Ap 22.18,19. 
6º Cremos que houve rebelião no céu, chefiada por Lúcifer e seguida por seus 
anjos,cujo alvo, desde então, é destruir as obras de Deus, tornando-se, assim, o 
agente da maldade com hostes demoníacas e o principal responsável pela entrada do 
pecado no mundo e a infelicidade humana. Gn 3.1-7; Is 14.12-15; Ez 28.13-17; Mt 
4.8,9; Jo 12.31; Ef 5.12; Jo 5.19. 
Reconhecemos que Lúcifer, também conhecido por Satanás ou diabo, é uma 
pessoa, autor do pecado e causador da queda do homem. Mt 4.1-11, 25-41; I Pe 5.8; 
Ap 20.10. 
19 
 
1
9 
Reconhecemos a operação demoníaca de Satanás e seus anjos (demônios) ou 
espíritos maus, no sentido de impedir a conversão dos homens a Jesus Cristo e oprimir 
os crentes. Jó 1.1-12, Mc 9.37-43; Ef 6.11,12; I Pe 5. 8,9. 
7º Cremos que o Homem foi criado por Deus, exatamente conforme a descrição 
de Gênesis, livre e responsável, com santidade positiva, em estado ideal de perfeição, 
porém, não guardou o seu estado original, sendo tentado por satanás, não resistiu, caiu 
em pecado e foi expulso da presença de Deus, passando a viver em miséria moral e 
espiritual, comprometendo todo o gênero humano. Gn 2.7-17; 9.24; Sl 51.5; Rm 3.24; 
5.12-21. 
Art. 8º Cremos na imortalidade da alma, em sua existência perpétua e 
consciente, em estado de salvação e gozo no céu ou em estado de perdição e miséria 
no inferno. Gn 2.7; Ec 3.11; 12.7; Dn 12.2; Mt 25.31-46; Lc 16.22-31; 19.21; Ap 20.10-
14; 21.7-8. 
9º Cremos na existência do inferno, lugar que Deus preparou para o diabo e seus 
anjos (demônios), mas que será também o destino eterno das almas que recusam a 
Jesus como Salvador e Senhor. Mt 25.41-46; Mc 9.43-48; Lc 16.22-23; Ap 20.10-14; 
21.8. 
10º Cremos na salvação eterna somente pela graça de Deus mediante a fé no 
sacrifício expiatório de Nosso Senhor Jesus Cristo, consumado na cruz, operada pela 
persuasão regeneradora do Espírito Santo, através do novo nascimento, selando-nos 
para o dia da redenção. Lc 19.10; Jo 16.7-11; At 4.12; Rm 4.24-25; 6.23; 2Co 5.17; 2Tm 
2.19. 
11º Cremos na Igreja como universal assembléia dos santos existindo em todas 
as partes da Terra em congregações locais, como unidade do povo de Deus, eleita e 
separada do mundo, instituída por Nosso Senhor Jesus Cristo, para o aperfeiçoamento 
e serviço dos santos. Mt 16.16-19; Jo 17.22-26; 2Co 11.2; Ef 4.10-16; 5. 22-27; 2Tm 
3.15; Hb 12.22-24; 1Pe 2.9-10. 
12º Cremos no batismo nas águas, após a profissão de fé, realizado em nome do 
Pai, do Filho e do Espírito Santo, em testemunho público de fé e como símbolo externo 
da obra regeneradora operada interiormente pelo batismo do Espírito Santo, para união 
ao Corpo de Cristo. Mt 28.18-20; At 10.44-48; Rm 6.1-14; 8.12-17; I Co 12.12-14. 
13º Cremos que o Senhor Jesus Cristo instituiu a Santa Ceia, com os elementos 
pão e vinho, representantes de Seu corpo e sangue, para manter a comunhão dos 
santos e anunciar a morte, ressurreição e a segunda vinda de Cristo. Mt 26.26-31; Mc 
14.22-26; Jo 6.42-59; 1 Co 11.23-29. 
14º Cremos na segunda vinda de Cristo, pessoal, física e visível, para 
ressurreição dos mortos, arrebatamento da Igreja, julgamento das nações, 
estabelecimento do Seu Reino e consumação de todas as coisas. Dn 12.2; Mt 24.29-
20 
 
2
0 
31; 25.31-32; 26.63-64; Mc 13.3-37; Lc 21.25-28; Jo 14.1-3; At 1.9-11; 1 Ts 4.13-18; 
2Ts 2.7-8; Ap 3.11; 20.1-13. 
15º Cremos no juízo final de Deus, no estabelecimento de um novo céu e uma 
nova terra para habitação eterna dos salvos e na implantação do governo universal de 
Deus. Is 65.17-25; I Co 15.24-28; Ap 20.11-15; 21.1-5. 
Fonte: Igreja Cristã Evangélica do Brasil – ICEB 
Página publicada em 10/07/2016. 
9. PROFISSÃO DE FÉ 
A profissão de fé da Igreja Evangélica está muito ligada aos Credos da Igreja 
antiga, os três artigos1,2,3 iniciais obedecem quase inteiramente ao Cristo dos 
Apóstolos; ou seja, enfatizam o significado dos Credos da Igreja primitiva; conforme 
escreveu Justino Martim (100-165) e Tertuliano (155-220 d.C), como sacramentos da 
igreja, essa palavra não se encontra na Bíblia, é preciso conhecer o significado original 
desta palavra no tempo de Jesus e derivou do vocábulo latino ”sacramentum” que tinha 
três acepções: uma militar, outra jurídica e outra espiritual, a militar dividiam-se em 
duas: moral e material como um voto de compromisso entre o soldado e seu 
comandante, a segunda como dinheiro depositado para uma demanda pelas duas 
partes, e a terceira e a conotação espiritual pelo sacramento “um sinal exterior e visível 
de uma graça interior e espiritual” assim definiu Agostinho o sacramento. 
Os sete artigos subsequentes representam uma interpretação, continuação e 
ampliação destes Credos os ministérios, os sacramentos, o estudo sobre os últimos 
acontecimentos, e ainda a relação entre o homem e a sociedade; de sua criação, até a 
profissão de fé igreja da evangélica foi modificada várias vezes. 
Feito as alterações foram imprescindíveis para fazer jus a um desenvolvimento 
prático e atualizado da doutrina de fé, a explicação é uma metodologia que pode ser 
progressivo. Faz parte de uma memória viva, exercitada tanto nas próprias Escrituras 
do Novo Testamento no trabalho de interpretação aperfeiçoado nelas e realizado pelas 
gerações subsequentes. Assim sendo, a memória viva não é algo austero, mas antes 
marcado pelo cuidado e, ao mesmo tempo, pela transformação. 
Ambos os fatores são extremamente importantes para a tradição, em parte 
também para a interpretação: O preservar é imprescindível para a doutrina eclesial, 
para que não se perca da sua história e não se aparte das suas raízes ou origens, 
mudança é se fazem necessárias para sua doutrina eclesial, para que continue a ser 
compreendida pelas famílias atuais e não fique como que petrificada no nível de 
informações do passado. Ao longo dos tempos, a profissão de fé sempre foi prestando 
a fé no Deus Trino, em Jesus Cristo como a encarnação de Deus, na sua morte 
sacrificial, na sua ressurreição e na sua revinda, na Igreja como instância intercessora 
21 
 
2
1 
da salvação, no envio dos apóstolos e nos sacramentos como atos de Deus. Os 
cristãos novos convertidos devem professar a sua fé nos artigos de fé. 
A profissão ou declaração de fé deve demonstrar a sua crença na prática como 
também serve para de uma forma concisa e bem clara, de dar a conhecer os conteúdos 
essenciais da fé em Jesus a outras pessoas. A profissão de fé Cristã foi ordenada 
reconhecendo que o amor de Deus, a sua graça sua onipotência nunca poderão ser 
inteiramente compreendidos através de meras explanações doutrinais e confessionais e 
que serão sempre mais maravilhosas do que aquilo que o homem será capaz de 
exprimir ou apresentar assim sendo a profissão de fé não define qualquer determinação 
que limite ou que negue a participação dos outros cristãos na salvação. O primeiro 
artigo de fé “Creio em Deus, o Pai, o Todo-Poderoso, o Criador do céu e da terra”. O 
primeiro artigo fala-nos da natureza criadora de Deus, o Pai. Que Deus é o Criador é 
testemunhado tanto no Antigo como no Novo Testamento. A criação engloba o céu e a 
terra, nomeadamente, como diz o Credo Niceno-Constantinopolitano «De todas as 
coisas visíveis e invisíveis.” A natureza material e espiritual permanece como resultado 
do ato criador de Deus: Deus é o autor de todas as coisas e elas dão testemunhos 
d'Ele. Deus não é apenas todo-poderoso em relação à Sua obra de criação: Ele é 
sempre o Todo-Poderoso. A autoridade absoluta de Deus está também demonstrada 
no fato de Ele ser o autor absoluto da Criação: o ato criador voluntário de Deus cria o 
ser do nada (“creatioexnihilo”, cf. Hb 11.3). Embora, no primeiro artigo de fé, se fale de 
Deus, o Pai, como Criador, Deus, o Filho, e Deus, o Espírito Santo, estão integrados 
nos acontecimentos da Criação. Porque o Deus Trino é Criador global, o que se 
percebe de Gn 1.26: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme à nossa 
semelhança.” Em Jo 1.1 e Cl 1.16 fala-se expressamente da natureza criadora do Filho. 
 
O segundo item de fé Crê em Jesus Cristo, unigênito Filhode Deus, nosso 
Senhor, o qual foi concebido pelo Espírito Santo, e nasceu da virgem Maria; padeceu 
sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado; entrou no reino da morte; 
ressuscitou dos mortos ao terceiro dia, subiu aos céus; e está sentado à direita de 
Deus, Pai todo-poderoso, de onde virá. 
O segundo artigo de fé fala de Jesus Cristo, o embasamento e o conteúdo da fé 
cristã; afirmativa neste artigo tem um ponto de referência neotestamentário direto. A 
mera designação “Jesus Cristo” já é uma profissão de fé, pois confessa Jesus de 
Nazaré como sendo o Messias prometido e esperado por Israel (do hebraico: "Ungido", 
em grego: "Cristo"). Mas Jesus não é apenas o Messias, mas também “Filho 
unigênito de Deus” (Jo 1.14-18). Esta formulação confirma a ligação existente entre a 
natureza de Deus, o Pai, e Deus, o Filho. 
 
 
10. OS CREDOS NA IGREJA 
22 
 
2
2 
Quanto ao significado da fórmula “Filho unigênito”, observemos o Credo Niceno-
Constantinopolitano: o Filho é “nascido do Pai antes de todos os séculos: Deus de 
Deus, luz da luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro; gerado, não criado, 
consubstancial ao Pai.” Este “Filho unigênito” é “nosso Senhor Jesus Cristo”. No 
Antigo Testamento, “SENHOR” é a denominação de Deus; no Novo Testamento, 
é transferida para Jesus, para sublinhar a sua natureza divina. Neste contexto, “Senhor” 
quando escrito com inicial maiúscula também significa que Jesus Cristo desempenha e 
rege sobre o céu e a terra (Fl 2.9-11). Com as afirmativas seguintes se referem à 
origem majestosa de Jesus enquanto homem e ao seu nascimento milagroso, Jesus 
nasceu do Espírito Santo (Lc 1.35; Mt 1.18), assim sendo, a Sua origem não se deve à 
procriação com a influência de um homem, porque a Escritura confirma que Maria era 
virgem quando teve Jesus (Lc 1.27). O ato de nascer virginal não deve ser visto como 
um aspeto auxiliar ou somente como uma ideia antiga e mitológica: ele faz parte das 
persuasões básicas cristãs. Essa menção de Maria nos Evangelhos é a manifestação 
que Jesus foi um homem de verdade e que teve dores, cansaços, fome sede, vontade e 
teve uma mãe. 
 Para, além disso, a história de Jesus também é confirmado pela menção de 
“Pôncio Pilatos” De 26 a 36 d.C., este homem foi governador romano na Palestina, o 
que significa que a paixão de Cristo ocorreu durante este império no seu governo (Jo 
18.28ss). Depois, são referidos três episódios essenciais relativamente a Jesus: “foi 
crucificado, morto e sepultado”. Com isso mostra uma vez mais a veracidade da 
natureza humana de Jesus: Ele teve de sofrer uma morte, morte de cruz. Ele morreu e 
foi sepultado. Ou seja, participou no destino geral da humanidade. O caráter exagerado 
só surge com o fato de que Ele ressuscitou ao terceiro dia. Ou seja, trata-se de algo 
completamente fora do âmbito do conhecimento humano que só pode ser expresso e 
compreendido do ponto de vista da fé. Por detrás de esta formulação estar uma 
profissão de fé, que já é mencionada em 1Co 15.3.4: “Porque primeiramente vos 
entreguei o que também recebi: Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as 
Escrituras; e que foi sepultado e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as 
Escrituras”. O fato de ser feita duas vezes a observação segundo as Escrituras mostra 
que não se trata aqui de casos arbitrários, todavia antes de necessidades essenciais 
histórico-salvíficos. Jesus Cristo “ressuscitou dos mortos”, a Sua ressurreição é a 
qualidade e a promessa da ressurreição dos mortos em geral. 
 No entanto, o Credo dos Apóstolos ainda sobrepuja uma menção inserida entre 
“morto” e ressuscitou ao terceiro dia: desceu à mansão dos mortos. Concernente 
comprovativo encontra-se em 1Pe 3.19. Este texto bíblico relata que Jesus, após a sua 
morte na cruz, “pregou aos espíritos em prisão”; depois ressuscitou dos mortos, a 
redação continua, dizendo que Jesus Cristo “subiu aos céus” (cf. At 1.9-11). Com este 
ato, ficou terminada a vida terrena de Jesus, como igualmente a sua presença imediata 
como Ressuscitado. A aceitação do Ressuscitado no céu representa o seu regresso 
para junto do Pai e o seu enaltecimento. Este enaltecimento de Jesus Cristo expressa-
se linguisticamente na fórmula: “e está sentado à direita de Deus, Pai Todo-Poderoso” 
23 
 
2
3 
(Cl 3.1). No fim do segundo artigo de fé, é expressa a fé de que o Senhor enaltecido irá 
voltar para levar consigo os seus (Jo 14.3). 2.4.3. 
O terceiro artigo de fé do Credo no Espírito Santo, na Igreja una santa, universal 
na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição dos mortos e na 
vida eterna. No início do terceiro artigo de fé, encontra-se a profissão da fé no Espírito 
Santo. O Espírito Santo é a terceira pessoa da divindade. Também uma vez, é o Credo 
Niceno-Constantinopolitano que expressaa natureza divina do Espírito Santo, a sua 
união com o Pai e o Filho: “Creio no Espírito Santo, Senhor que dá a vida, e procede do 
Pai e do Filho; e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado: Ele que falou pelos 
Profetas”. Ou seja, se é um crente que professa a fé no Espírito Santo e na Sua 
divindade. Alguma das obras do Espírito Santo é a Igreja, a Igreja não é qualquer coisa 
que parta do ser humano ou que tenha sido criada por ele: é algo instituído por Deus, 
ela é a reunião daqueles que são batizados, que levam a sua vida tentando imitar e 
seguir Cristo e que professam Jesus Cristo como seu Senhor. A deliberação da Igreja 
de Jesus Cristo incide, por um lado, em dar ao homem acesso à redenção e à 
comunhão eterna com o Deus e, por outro, em adorar e louvar a Deus. A Igreja de 
Jesus Cristo tem um lado escondido e um lado visível. Neste aspecto, obedecem às 
duas naturezas de Jesus Cristo, que é, ao mesmo tempo, verdadeiro Homem e 
verdadeiro Deus. Esse lado que é escondido da Igreja não pode ser alcançado só pelo 
intelecto do ser humano, apenas através da fé, e pode ser experienciável, por exemplar 
nos sacramentos e na palavra de Deus na oração, isto é, em todos os sinais que vem 
proceder da salvação divina e da proximidade com o Espírito Santo de Deus. O lado 
aparente da Igreja manda para a verdadeira caridade de Jesus Cristo, assim tal como o 
homem Jesus, a Igreja de Cristo faz parte da história da humanidade, então o Homem 
Jesus foi puro, algo que não ocorre no caso do lado visível da igreja, assim como 
através dos seres humanos que na igreja atuam, ela toma parte do caráter pecaminoso 
desses homens. 
 Constitui isso que os erros e os defeitos da história da humanidade também se 
acham juntos na Igreja, a fé dos Apóstolos, apenas se fala na "Santa Igreja universal". 
A formulação "numa Igreja una, santa, universal e apostólica" é retirada do Credo 
Niceno-Constantinopolitano. Esta formulação evidencia os critérios essenciais da Igreja 
de Cristo: ela é “uma”, ela é «santa», ela é «universal» e ela é «apostólica». A Igreja é 
«una»: o fato de a Igreja de Jesus Cristo ser una, é fundamentado na profissão de fé de 
um único Deus. Deus, o Pai, é o Criador. Jesus Cristo é a única cabeça da Igreja, Ele é 
o único Senhor. É um único Espírito Santo que atua nesta Igreja e que preenche os 
crentes com o conhecimento da verdade. A Igreja é “santa”: a santidade da Igreja é 
uma dádiva de Deus. Nela se confirma algo santo, por exemplo, os santos sacramentos 
e o Espírito Santo que atua nela; a igreja é “universal” (do termo grego "katholikós"): a 
universalidade ou catolicidade da Igreja denota que ela é oni-abrangente, pode-se dar a 
denominação que desejar, mas continua sendo a igreja única do evangelho de Jesus 
Cristo isto é, ultrapassa largamente os limites daquilo que é experienciável pelo 
Homem. É na Igreja que a vontade salvífica universal de Deus se exprime diretamente, 
o que implica que abrange o aquém e o além, o passado e o presente. Também 
abrange o futuro e encontra a sua plenitude na nova criação. 
24 
 
2
4 
A igreja é “apostólica evangélica”: a apostolicidade da igreja tem duas vertentes, 
uma pautada com o conteúdoda verdade salvífica e outra de cunho pessoal. Por um 
lado toda igreja é apostólica, ela condiz o que os evangelistas imitaram a Jesus, porque 
é nela que se proclama o Evangelho da morte, da ressurreição e da volta de Cristo, tal 
como os apóstolos do cristianismo primitivo o pregaram. 
Por outro lado, a igreja é apostólica, porque se realiza historicamente o ministério 
apostólico na pessoa dos apóstolos como os ministros; oficiais e servos evangélicos 
contemporâneos, que atualmente estão ativos na palavra. 
Na sua consolidação histórica, a Igreja de Jesus Cristo não consegue fazer 
totalmente necessário correto ao mandamento da unicidade, da santidade, da 
universalidade e apostólica, isso também se deve, em parte, ao caráter impuro dos 
homens que nela operam, apesar destas carências, a igreja de Cristo não conservar-se 
no oculto nem no enclausuramento. Ela torna-se individualmente perceptível onde 
estiver atuando o ministério de apóstolo, onde é praticada a ministração dos três 
sacramentos: aos vivos e aos mortos e onde é proclamada a verdadeira palavra de 
Deus. 
11. DOIS MIL ANOS DEPOIS DE CRISTO 
Seus mandamentos 
É aí que está erguida a obra de redenção do Senhor, onde a “Noiva de Cristo”, a 
Igreja-noiva, está a ser organizada para as bodas no céu, apesar dos crentes, na sua 
totalidade, tome parte na santidade da Igreja, a "comunhão dos santos", na própria 
acepção da palavra, não deixa de ser uma grandeza escatológica. É arranjada por 
aqueles que irão fazer parte da igreja-noiva, ou seja, só será visível na ocasião da volta 
de Cristo. Mas na definição mais amplo, a "comunhão dos santos" também é uma 
grandeza da época presente: incluem todos aqueles que fazem parte da Igreja de 
Nosso Senhor Jesus Cristo. 
Enfim, a "comunhão dos santos" evidenciar-se-á, em toda a sua plenitude, na 
nova Criação; a possibilidade da “remissão dos pecados”, criada pelo sacrifício de 
Jesus Cristo, o mesmo é uma parte complementar da declaração de fé. A liberação 
principal do domínio do pecado ocorre no Santo Batismo com Água, quando o pecado 
original é redimido. O terceiro artigo de fé termina com promessas escatológicas, 
nomeadamente com a esperança na “ressurreição dos mortos” e com a esperança na 
“vida eterna”. a crença na ressurreição de Jesus e na ressurreição dos mortos nela 
fundamentada é uma das certezas cristãs fundamentais. "Ressurreição dos mortos" 
significa que os que morreram em Cristo recebem o seu corpo glorificado, com o qual 
poderão participar na glória de Deus (1Co 15.42-44). 
O terceiro artigo de fé termina com uma visão da “vida eterna”, da comunhão 
eterna com Deus na nova Criação. O princípio geraldo termo "obra de redenção do 
Senhor" apresenta o ato salvífico de Jesus, que está concluído. Porque este termo é 
25 
 
2
5 
usado no contexto, doutrinário e é a parte da Igreja na qual os apóstolos atuaram e 
transmitiram a salvação que se destina à preparação das primícias, da noiva (Igreja-
noiva) de Cristo. 
O quarto artigo de fé Creio que o Senhor Jesus rege a Sua Igreja e que para tal 
enviou os Seus apóstolos, e que continua a enviá-los até à Sua revinda, dando-lhes a 
missão de ensinar, e de, em Seu nome, perdoar pecados e batizar com água e Espírito 
Santo. 
O quarto artigo de fé especifica a fé na Igreja, da qual já se fala no terceiro artigo. 
Este artigo começa 2.2 GALATA; sela a regência de Jesus Cristo: é Ele quem rege a 
Sua Igreja; porque Ele é a cabeça do corpo da Igreja (Cl 1.18). Esta regência se 
expressa, entre outros meios, no envio dos apóstolos. A Grande Comissão (Mt 28.19-
20) mostra que a proclamação do Evangelho e a ministração dos sacramentos estão 
originalmente ligados ao apostolado. A apostolicidade da Igreja, da qual já se falou 
genericamente no terceiro artigo de fé, é retomada neste artigo deverá ser colocada no 
contexto concreto da Igreja dentro da sua experienciabilidade histórica. No âmbito 
histórico, a duração do apostolado não é limitada à época da Igreja Primitiva, mas antes 
deverá cumprir a sua tarefa até a sua [de Jesus] revinda. O que Jesus faz através dos 
seus apóstolos e o que é experienciável para cada crente da igreja de hoje, são 
descrito a seguir: “de ensinar, e de, em Seu nome, perdoar pecados e batizar com água 
e Espírito Santo”. A missão "de ensinar" refere-se à proclamação devida do Evangelho, 
da morte, da ressurreição e da vinda do Senhor. Outra função do apostolado consiste 
em nome [de Jesus], perdoar pecados (Jo 20.23), ou seja, em prometer 
vinculativamente ao homem a remissão dos pecados através do sacrifício e do mérito 
de Jesus Cristo. No fim do quarto artigo de fé, faz-se uma referência aos sacramentos 
do Santo Batismo com Água e do Santo Selamento. O apostolado tem a função de 
batizar com água e Espírito Santo, isto é, de realizar a ministração dos sacramentos, 
através dos quais se torna possível uma nova existência perante Deus. 2.4-5 
O quinto artigo de fé Crê que aqueles que são designados por Deus para 
exercerem um ministério apenas são ordenados por apóstolos, e que a autoridade, a 
bênção e a santificação necessárias para exercerem o seu ministério lhes advêm do 
apostolado. Tal como o quarto artigo de fé, o quinto também fala do significado do 
apostolado. 
Enquanto no quarto artigo de fé se sublinhou a interligação entre apostolado e 
doutrina certa, remissão dos pecados e ministração dos sacramentos aqui se tratam do 
ministério espiritual. É Deus quem elege alguém para um ministério e não a vontade do 
homem como hierarquia. Assim sendo, o ministério não é obra humana, nem tão pouca 
obra da comunidade, mas antes uma dádiva de Deus à Sua Igreja. O artigo de fé 
expressa que o homem é detentor do seu ministério por vontade divina e não por 
decisão humana. 
A realização ou concretização dessa eleição acontece através do ministério de 
apóstolo. O ministério e o apostolado estão diretamente correlacionados. Só poderá 
26 
 
2
6 
existir um ministério espiritual onde o ministério de apóstolo atuar (vide 7). Além desses 
ministérios, também existem na Igreja de Cristo muitos serviços, destinados à 
proclamação do Evangelho e ao bem dos crentes, que podem muito bem ser realizados 
sem qualquer tipo de ordenação ministerial. Os ministros recebem do ministério de 
apóstolo “a autoridade, a bênção e a santificação necessárias para exercerem o seu 
ministério”. O ministério não é a finalidade em si, não está orientado para si próprio, 
mas antes tem o seu lugar na Igreja e, geralmente, numa determinada comunidade. O 
"exercício do seu ministério" representa a atuação com dedicação a Jesus Cristo e à 
comunidade. A ordenação para um ministério espiritual contempla três aspetos: “a 
autoridade, a bênção e a santificação”. Especialmente no caso dos ministros 
sacerdotais, o aspeto da “autoridade” é o mais decisivo, porque eles estão mandatados 
para proclamar a remissão dos pecados por encargo do apóstolo e de consagrar as 
hóstias para a Santa Ceia. Ou seja, os ministros sacerdotais participam na 
administração certa dos sacramentos exercida pelos apóstolos. “A proclamação certa 
da vontade salvífica universal de Deus também se realiza através da autoridade” que o 
apostolado confere. A “bênção” é a promessa do acompanhamento divino e do amparo 
do Espírito Santo no exercício do ministério sacerdotal e do ministério diaconal ou 
diacônico. A santificação indica que é Deus, na Sua santidade e intangibilidade, quem 
quer agir pessoalmente através do ministério. A “santificação” também é necessária 
pelo fato de a própria Igreja ser santa, embora o ministro seja eleito por Deus, pode 
ocorrer que não consiga fazer jus ao seu ministério ou que fracasse no seu exercício. 
Entretanto, jamais fica colocada sobre dúvida a vocação original de Deus. Dado 
que é o “apostolado que dá a autoridade, a bênção e a santificação necessárias para os 
ministros desempenharem o seu ministério”, cada ministro fica num envolvimento 
irreversível com o ministério do evangelho. 
Sexto artigoconfissão de fé Crê que o Santo Batismo com água é o primeiro 
passo para a renovação do homem no Espírito Santo, e que, assim, o batizado é 
admitido na comunhão dos que creem em Jesus Cristo e que o confessam como seu 
Senhor. 
 O sexto artigo de fé dedica-se ao Santo Batismo com Águaveja o que fala: 
Ele aborda elementos essenciais do batismo com água. Através dele fica 
revogada a separação fundamental existente entre o homem e Deus. Isto não ocorre 
pelo mérito de um homem, pela sua inclinação voluntária a Deus, mas antes pelo fato 
de Deus se aproximar do homem e de libertá-lo do domínio do pecado. Pelo meio deste 
apego divino, o homem participa do sacrifício de Cristo, do poder que vence o pecado. 
Isso fica abertamente comprovado no fato de o pecado original ser redimido através do 
batismo com água e de o batizado passar a agregar a Igreja de Jesus Cristo; quer 
dizer, ele torna-se cristão. 
O Batismo com Água ainda não contém tudo o que é necessário para uma nova 
existência do homem diante de Deus, é “o primeiro passo para a renovação do homem 
no Espírito Santo”. O ato de restauração no Espírito Santo, que começou com o Santo 
27 
 
2
7 
Batismo com Água, terá a sua permanência na transmissão do Espírito Santo através 
do Santo Selamento. Só assim é que o homem se regenera através de água e espírito. 
O batismo com água não constitui apenas a comunhão com Deus, mas também a 
comunhão dos cristãos entre si, pois “o batizado é aceito na comunhão dos que creem 
em Jesus Cristo e que o confessam como seu Senhor”. 
 A fé em Jesus, como sendo Ele o Cristo e como sendo Ele o Senhor, 
principalmente o poder que decide a vida, é algo que une os cristãos crentes que 
praticam o evangelho. 
O sétimo artigo de fé Crê que a Santa Ceia foi instituída pelo próprio Senhor, no 
Getsêmani ou Jardim das Oliveiras em memória do sacrifício de Cristo, feito uma vez e 
inteiramente válido, do seu amargo sofrimento e da Sua morte. O conhecimento digno 
na Santa Ceia garante-nos a comunhão de vida com Cristo Jesus, nosso Senhor, que 
écelebrada com pão ázimo e vinho; ambos têm de ser consagrados e administrados por 
um ministro autorizado pelo pastor da igreja. Depois de o sexto artigo de fé ter 
tematizado o Santo Batismo com Água, o sétimo artigo trata da Santa Ceia. A primeira 
frase manda para a sua instituição por Jesus Cristo. A segunda frase fala do efeito 
inseparável inerente à participação digna na Santa Ceia e a frase final comprova que a 
consagração e ministração da Santa Ceia solicitam o ministério mandatado. Primeiro, 
ficamos, a saber, que a Santa Ceia é uma ceia memorial. Este aspecto já é frisado 
numa das mais antigas redações do texto da Santa Ceia; é o próprio Jesus quem diz 
para o fazerem em memória d'Ele (1Co 11.24.25). A Santa Ceia é um memorial, “em 
memória do sacrifício de Cristo, feito uma vez e plenamente válido, do seu amargo 
sofrimento e da sua morte”. O objeto do memorial começa por ser o holocausto de 
Jesus e o seu sentido supratemporal. 
E é também associado ao memorial relativo ao "sofrimento e à m+orte" de Jesus, 
tal como testemunhado pelos evangelistas em seus Evangelhos. 
Quer dizer em que a Santa Ceia relembra os acontecimentos concretos que 
aconteceram imediatamente antes da crucificação, e o significado imutável da morte de 
Cristo na cruz. A participação na Santa Ceia tem um grande impacto. A condição é a 
"participação digna" (1Cor 11.27), é aceitável através da fé em Cristo, do consentimento 
da absolvição dos pecados e da contrição. A nossa participação digna na Santa Ceia 
garante-nos a comunhão de vida com Cristo Jesus, nosso Senhor, “Quem comer da 
minha carne e beber o meu sangue permanece em mim, e eu, nele”, (cf. Jo 6.56). Neste 
sentido, a Santa Ceia fortalece a fé em Jesus Cristo, bem como a vontade e a 
disposição de acompanhar. 
É na Santa Ceia que o crente recebe a comunhão sacramentalmente com Jesus 
Cristo, como seu Senhor, sendo vigorado para levar a sua vida de forma consentânea; 
em seguida, fala-se da conciliação dos meios sacramentais: “É celebrada com pão 
ázimo e vinho”. Para que se possa celebrar a Santa Ceia, deve haver o pão ázimo, sem 
fermento que é oferecido isto é, pão não fermentado, e vinho, ambos como símbolos da 
Ceia Pascal. Assim como a água no Santo Batismo com água, “pão ázimo” e “vinho” 
28 
 
2
8 
são as condições preliminares concretas para o sacramento da Santa Ceia do Senhor, 
depois de se ter falado dos sinais exteriores mencionados em capítulos anteriores, são 
mencionadas as condições necessárias para se alcançar a realidade do sacramento, 
nomeadamente à presença do corpo e do sangue do Cordeiro em Cristo, exemplos 
muitos não tomarem conhecimento da importância para o crente que escolheu Jesus 
como seu único salvador encontrou na explicação de SOUZA. Diz 
 Embora o título de primeira igreja evangélica do Brasil tenha sido 
atribuído à uma congregação fundada no século 19 pelo escocês Robert Reid Kalley, 
no Rio de Janeiro, um estudo indica que os primeiros protestantes brasileiros falavam 
tupi. Conforme relatou a historiadora Jaquelini de Souza à Folha de São Paulo, os 
índios potiguaras formaram uma igreja protestante dois séculos antes de Kalley, por 
volta de 1630, na região da atual Paraíba, durante a ocupação holandesa. 
 Em seu livro, “A Primeira Igreja Protestante do Brasil: Igreja Reformada 
Potiguara” (Ed. Mackenzie, 136 págs., 2013, Jaquelini explica que o primeiro 
contato entre índios e europeus aconteceu em francês, pois a língua teria sido 
anteriormente ensinada aos nativos brasileiros por piratas). No século 17, os europeus levaram 
aos Países Baixos dois membros da elite indígena local, Pedro Poty e Antônio Paraupaba, que 
receberam a educação holandesa e se converteram ao protestantismo. 
 Quando retornaram ao Brasil, os índios exerceram cargos de liderança na 
Nova Holanda, colônia que ocupou grande parte do Nordeste brasileiro. Dentre as suas 
funções, estavam a tradução e auxílio na atração de índios para o lado holandês, em meio à 
guerra entre portugueses e batavos. Diante da vitória lusitana, os índios protestantes tiveram 
que se refugiar na Serra do Ibiapaba, no Ceará. 
 Enquanto isso, Antônio Paraupaba foi à Europa em busca de ajuda dos 
holandeses, mas não recebeu apoio. Segundo Jaquelini, o último registro de índios protestantes 
na região é de meados da década de 1690. Fidelidade à língua Durante a Reforma Protestante, 
um dos pontos defendidos por Martinho Lutero era que a fé cristã não deveria ser professada 
apenas em latim, mas também na língua dos fiéis. 
 No Brasil Holandês, planejou-se a escrita dos ensinos religiosos em tupi, 
mas o projeto foi abandonado pelo Devido ao estereótipo do canibalismo que ainda recaía 
sobre os nativos brasileiros, o sínodo de Amsterdã acabou mudando de ideia. Segundo 
Jaquelini, a parte do texto que fala sobre “comer a carne de Jesus” poderia ser interpretada 
erroneamente. 
 
12. REGENERADOS PELO BATISMO 
O pão e o vinho “têm de ser consagrados e administrados por um ministro 
autorizado pelo apóstolo pastor”. (Ef 4.11-16). Através do ministério de apóstolo, e dos 
ministros por ele autorizados, torna-se possível a presença do corpo e do sangue de 
Cristo no pão e no vinho, respectivamente consagrado. O ministério autorizado 
necessário para a criação de toda a realidade sacramental realiza dois atos: consagra e 
ministra a Santa Ceia. "Consagrar" significa, antes de mais, retirar o pão e o vinho do 
seu contexto habitual (Em nome de Deus, o Pai, o Filho, e o Espírito Santo, consagro 
29 
 
2
9 
pão e vinho para a Santa Ceia) e, pronunciando as palavras da instituição da ceia, 
evidenciar a presença oculta do corpo e do sangue de Cristo nos elementos visíveis, 
que são o pão e o vinho. "Administrar" significa, neste contexto, dar à comunidade 
acesso ao corpo e ao sangue de Cristo, o que se expressa no convite formulado à 
participação

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