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Projeto de Ensino em Educação Física

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UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ
 sistema de Ensino A DISTÂNCIA
EDUCAÇÃO FÍSICA - LICENCIATURA 
Danclair de Brito
PROJETO DE ENSINO
EM EDUCAÇÃO FÍSICA
BRINCADEIRAS E JOGOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Cidade
RIO DE JANEIRO
2021
Danclair de Brito
PROJETO DE ENSINO
EM EDUCAÇÃO FÍSICA
BRINCADEIRAS E JOGOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Projeto de Ensino apresentado à Universidade Norte do Paraná, como requisito parcial à conclusão do Curso de Educação Física.
Docente supervisor: Prof. [Inserir nome do coordenador do curso] 
RIO DE JANEIRO
2021
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	3
1	TEMA	4
2	JUSTIFICATIVA	5
3	PARTICIPANTES	6
4	OBJETIVOS	7
5	PROBLEMATIZAÇÃO	8
6	REFERENCIAL TEÓRICO	9
7	METODOLOGIA	15
8	CRONOGRAMA	16
9	RECURSOS	17
10	AVALIAÇÃO	18
CONSIDERAÇÕES FINAIS	19
REFERÊNCIAS	20
INTRODUÇÃO
O projeto de ensino escolhido foi sobre: Brincadeiras e jogos na educação infantil, dentro da faixa etária de 5 a 7 anos. Que através dos jogos e brincadeiras com o trabalho da ludicidade que vemos o desenvolvimento da criança e suas fases. Analisamos os conteúdos que foram abordados e assim compreender as lacunas a serem preenchidas com trabalho diferenciado.
	O projeto Jogos e brincadeiras visa trabalhar de uma forma lúdica e de vivência, estimulando o Raciocínio Lógico, a criatividade, auxiliando as crianças no processo de construção do conhecimento. A educação lúdica é uma ação própria da criança, mas também de todas as idades, tendo um significado muito grande, pois está presente em todos os momentos da vida. 
Lúdico é o adjetivo que significa e qualifica tudo o que se relaciona com o jogo ou brincadeira. Quando associado à educação, o lúdico assume o papel de um recurso pedagógico e sua função é auxiliar no processo de ensino-aprendizagem e facilitar a assimilação dos conteúdos.
7
TEMA 
O tema escolhido na melhoria dos movimentos de cada criança da educação infantil. BRINCADEIRAS E JOGOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL, através do objetivo de circuito com utilização de vários materiais de fácil manuseio, as crianças irão observar a explicação do professor e assim brincar de forma lúdica no processo da observação.
Através do circuito a criança aprende a viver o seu mundo e universo infantil de forma lúdica e direcionada. O jogo permite que a criança construa o seu próprio mundo, trazendo assim para a sua própria realidade diversas situações que fazem parte de seu universo imaginário. 
Assim, contribui para o seu desenvolvimento, não representando apenas mais um meio didático que facilita o aprendizado, uma vez que esta ferramenta influência diversas áreas do desenvolvimento da criança, tais como: motricidade, inteligência, sociabilidade, afetividade e criatividade, permitindo que a criança exteriorize seu potencial criativo.
JUSTIFICATIVA
	Dessa forma, antes dos primeiros aprendizados o corpo da criança precisa estar organizado e estruturado no tempo e no espaço. Em décadas anteriores eram utilizadas nas salas de aula métodos repetitivos de ensino que não havia resultados significativos no ensino infantil, até existir estudos exploratórios que caracterizou a ludicidade como ferramenta metodológica eficaz para orientar as crianças, considerando a educação infantil como o campo da experiência que não tinha o papel de ensinar diretamente, mas sim, de promover a orientação e o auxílio por parte dos docentes no intuito de corroborar com o desenvolvimento infantil, mediando o primeiro contato das crianças fora do seu espaço familiar, proporcionando a socialização, a integração em grupos escolares, a motivação e processos de viabilização e conhecimento da sua própria identidade. 
De acordo com Curi sana (2004, p.8) informa que “faz parte da educação básica, mas não tem como objetivo o ensino e sim, a educação das crianças pequenas.
	Já se torna clara a iniciativa do ensino na educação infantil, não é para controlar os conteúdos trabalhados em sala de aula, mas sim, apresentar propostas pedagógicas que tragam possibilidades do desenvolvimento comum do indivíduo, como aguçar o senso cognitivo, psicológico, social, emocional e motor.
	Com isso, é possível compreender que um pedagogo ao laborar na educação infantil ele se torna um exemplo para a criança, considerado o seu exemplo a ser seguido dentro da instituição escolar, é preciso que ao se trabalhar com ferramentas metodológicas em específico a ludicidade seja vista como o produto da criatividade do aluno, trabalhando o contexto do brincar com atividades que realmente venham a agregar no aprendizado durante o campo da experiência, o docente precisa estar capacitado e atualizado sobre as utilizações metodológicas no campo da educação infantil.
PARTICIPANTES
O público alvo selecionado são os acadêmicos da área de educação física e os professores que foram assim convocados afim de introduzir o projeto de intervenção em ação. Alguns pais desejam observar os seus filhos no final da aula dentro da quadra da escola. 
As crianças da sala com o total de 5 meninas e 7 meninos. 
OBJETIVOS
O objetivo é sugerir movimentos corporais como subir, descer, rolar, rastejar, saltar, etc. A proposta é auxiliar o desenvolvimento motor e corporal de cada criança, desafiadas a testar suas próprias habilidades e evoluir, promovendo também a percepção corporal em relação as suas capacidades de movimento.
Desenvolver a coordenação motora fina e ampla, bem como o equilíbrio contribuindo para o desenvolvimento das crianças. 
As crianças entram no mundo da brincadeira e em seus primeiros anos de vida, já começam a identificar os tipos de brincadeiras começando pelas mais simples e passam depois a se dedicar aos jogos adquirindo, respeitando e participando de regras e normas que lhes são propostas. Os jogos e brincadeiras se tornam os recursos lúdicos que a maioria dos professores adota para motivar e/ou facilitar a aprendizagem do aluno.
PROBLEMATIZAÇÃO
	
A problematização encontrada em algumas escolas e creches, é a falta do planejamento escolar ligado a jogos e brincadeiras de forma lúdica. Os jogos e brincadeiras tem o direcionamento adequado dentro da educação infantil?
Grande parte das escolas e creches não tem o planejamento e direcionamento adequado, muitas vezes através das aulas de educação física que a interação ocorra. 	Através da pesquisa, procurou-se verificar e compreender como se constituem as experiências com jogos na instituição de ensino, verificando as concepções dos professores de Educação Infantil acerca dos jogos e brincadeiras na infância, conhecendo como os jogos são propostos pelos professores, identificando como as crianças vivenciam a experiência com jogos. 
No processo educativo da criança é importante que o professor tenha a percepção da importância do significado de brincar para a criança e das contribuições que o lúdico proporciona à aprendizagem e ao desenvolvimento do aluno. 
Os jogos e brincadeiras desde muito cedo fazem parte do universo infantil e as crianças logo em seus primeiros anos de vida já identifica os mais diferentes tipos, iniciando pelas mais simples e depois se dedicam aos jogos adquirindo respeitando, socializando se, participando e entendendo regras e, tornando sua aprendizagem mais fácil e prazerosa.
	Quanto ao fator social que estimulou o desenvolvimento desse exame, é que a educação lúdica é uma ação própria da criança, mas também de todas as idades, tendo um significado muito grande, pois está presente em todos os momentos da vida. Lúdico é o adjetivo que significa e qualifica tudo o que se relaciona com o jogo ou brincadeira.
REFERENCIAL TEÓRICO
A prática de brincadeiras em situação escolar pode criar condições para a criança avançar no seu desenvolvimento cognitivo, porém elas precisam ser cuidadosamente elaboradas pelo professor. As situações que são promovidas por meio das brincadeiras precisam ser discutidas, analisadas e trabalhadas pelo professor para que possam tornar-se um conceito específico.
	Brincar é uma maneira importante decomunicação. É através das brincadeiras que as crianças reproduzem seu cotidiano. O ato de brincar ajuda no processo de aprendizagem, da autonomia, da imaginação, no emocional, no cognitivo e para o desenvolvimento integral.
	Portanto, muito se pergunta sobre a importância do brincar e como ele acontece. Então é necessário conscientizar a sociedade sobre a importância da ludicidade que deve ser vivida e praticada na primeira infância. Também é importante mostrar que o brincar faz parte de um momento de aprendizagem, que se dá de forma prazerosa e que entendam que esse ato não é apenas um momento de lazer, mais sim um ato de construção de conhecimentos e aprendizagem. 
	Ressalto que, o brincar na educação infantil proporciona a criança ter vínculos, aprender regras e contribuir para a integração e socialização. Sendo assim, a criança aprende a resolver conflitos e a compreender as diferenças. A ludicidade constitui-se como ponte do processo do Ensino Aprendizagem e ao aluno ao praticar esse ato sente-se estimulado a desenvolver as atividades pedagógicas.
	O lúdico vem sendo uma ferramenta de grande importância na prática pedagógica, por meio do qual os educadores buscam facilitar o desenvolvimento do ensino e aprendizagem, promovendo assim a comunicação entre as crianças em fase de desenvolvimento escolar
	A realização de pesquisas sobre o tema ganha relevância na medida em que podem oferecer contribuições importantes para a análise das práticas educativas visando uma melhor compreensão do desenvolvimento infantil e do importante papel do brincar, bem como a importância que as instituições educativas têm frente ás diferentes realidades em que vivem
	É através deste processo que os pequenos irão construindo seus conhecimentos, e aprendendo a se relacionar com os colegas, forma proveitosa e significativa. O que o autor quis dizer, é que por meio dessas estratégias, pode haver um avanço significativo na linguagem e no pensamento, uma vez que é por meio dos sons e movimentos que eles oferecem, que o aprendizado acontece. O brincar é uma das formas mais comuns do comportamento humano principalmente durante a infância. As brincadeiras são excelentes oportunidades para nutrir a linguagem verbal se torne mais fluente e haja maior interesse pelo conhecimento de palavras
	O brincar é uma forma de comunicação é por meio das brincadeiras que as crianças desenvolvem atos do seu dia a dia, seja ela com dramatizações que imitam o mundo dos adultos, jogos, o faz de conta, com palavras, ou seja, não importa o tipo da brincadeira, a criança sempre vai está adquirindo habilidades criativas, sociais, intelectuais e físicas. Piaget (1998, p. 160), diz que a atividade lúdica é o berço obrigatório das atividades intelectuais da criança, sendo, por isso, indispensável à prática educativa. Valorizar o lúdico durante os processos de ensino significa considerá-lo na perspectiva das crianças, sendo vivido na sala de aula como algo espontâneo, permitindo-lhes sonhar, fantasiar, realizar desejos e viver como crianças de verdade.
	A criança que brinca pode ser mais feliz, realizada, espontânea, alegre, comunicativa confiança respeitando suas limitações e possibilidades. A situação ideal do ensino-aprendizagem é aquela em que as atividades são de tal maneira agradável e desafiadora que a criança a considere um brincar e não obrigação como se vê na aprendizagem formal.
	No trabalho educacional, com a ajuda do contexto social na sala de aula, pode-se focar em cada um dos pontos fortes das crianças, e trabalhar nos pontos fracos, para trocar experiências entre elas. O elemento básico da interação social é encontrar ferramentas, ou seja, estratégias que facilitem o jogo e o processo de aprendizagem. A comunicação e a interação são uma parte central do aprendizado e, portanto, podem ser vistas como um elo entre brincar e aprender. 
	Nem sempre foi dada importância à ludicidade no contexto escolar. Somente nas últimas três décadas o jogo se tornou importante na Educação Infantil. Na psicologia, nomes como Vygotsky (2015) foram de grande importância nesse sentido. 
	A alegria pode será característica mais importante do jogo, de acordo com sua teoria. Negar isso seria recair no didatismo de intelectualizar os jogos e brincadeiras. É razoável supor que a brincadeira dê à criança alguma forma de realização para diferentes tipos de necessidades, porque está associada à alegria (ALMEIDA, 2015). 
	E, conforme as necessidades mudam, também muda a natureza do jogo durante a infância. Vygotsky (2015) acreditava ainda que o jogo é uma espécie de substituto para outra necessidade de satisfação. O jogo é caracterizado por suas regras, não há jogo sem ordem e a criança, consciente ou implicitamente, adere a certas estruturas para a atividade ou papéis a serem jogados (CINTRA; PROENÇA; JESUÍNO, 2018). 
	O jogo é regulamentado, não é uma atividade livre. Nele, a criança começa a agir de forma independente, a ser libertardos impulsos do momento e a assumir o controle do seu próprio mundo interior através de papéis e regras que ela cria. Vygotsky (2015) enfatizava que é importante que a criança perceba a diferença entre jogo e realidade. 
	No jogo, a atividade tem sua origem em uma performance interna. Na realidade é o relacionamento inverso que é proeminente. A intenção de Vygotsky (2015) era utilizar o potencial da criança com a ajuda do seu entorno cultural. Ele não pensava que era necessário aguardar a criança amadurecer, como Piaget (CINTRA; PROENÇA; JESUINO, 2018).
	Mas seria errado colocar Vygotsky entre os chamados educadores intermediários orientados ao conhecimento. Sua teoria foi a da interação e da comunicação. A diferença entre os educadores de atividades e em Vygotsky é que Vygotsky aponta a importância da atividade social, apoio educacional e influência cultural para os alunos.
	Perceber a história do lúdico é o passo inicial para compreender sua importância na educação infantil e nas brinquedotecas. O lúdico sempre esteve presente na infância, em todas as épocas da história. É uma atividade necessária para os seres humanos a qual se atribui uma grande importância na esfera social, uma vez que permite o controle de certos comportamentos sociais, sendo, por sua vez, uma ferramenta útil para adquirir e desenvolver habilidades intelectuais, motoras ou afetivas (SCHRÖTER, 2004, p.1). Toda parte lúdica é importante devido que o processo de aprendizagem se torna mais fácil 
	Segundo a autora ROSA, 2007:
A ludicidade é uma necessidade do ser humano em qualquer idade e não pode ser vista apenas como diversão. O desenvolvimento do aspecto lúdico facilita a aprendizagem, o desenvolvimento pessoal, social e cultural, colabora uma boa saúde mental, facilita os processos de socialização (ROSA, 2007, p.58).
	O jogo fortalece a capacidade das crianças quando ele é um objetivo e um meio para o desenvolvimento social e a aprendizagem das crianças. Para elas, brincar tem papel central em seu desenvolvimento, o que significa que as crianças, pelo jogo, conquistam o mundo exterior com todos os seus sentidos.
	As crianças conquistam novos conhecimentos e habilidades em interação com outras pessoas, resultando em um desenvolvimento da aprendizagem, tanto no contexto individual quanto no social. Corpo e linguagem são artefatos para recriar ambientes que refletem as experiências das crianças no jogo. Ou seja, elas processam suas experiências e conhecimentos no ato de jogar. Isso resulta no mundo exterior se tornando significativo para as crianças. 
	As teorias das brincadeiras infantis têm mudado no mesmo ritmo da visão desenvolvida sobre as crianças, pois o contexto social e cultural está integrado uns com os outros em maior medida do que no passado. No século XXI, quando os computadores, a banda larga e a Internet se tornaram uma parte central da sociedade, o jogo deve ser visto como parte natural do aprendizado e desenvolvimento das crianças, de tal maneira que elas usem cada vez mais computadores para pesquisar informações (CINTRA; PROENÇA; JESUÍNO, 2018).Grande parte do ensino nas escolas é caracterizado por interação e comunicação que, juntas, formam os alicerces do aprendizado e desenvolvimento das crianças. As menores estão constantemente aprendendo coisas novas sobre a vida, o mundo e o ser humano que faz parte dela. Ambientes criativos afetam a imaginação das crianças de maneira positiva e dão às crianças maiores oportunidades para encontrar jogos ricos em conteúdo.
	Há algumas razões pelas quais o brincar infantil é importante para as atividades educacionais na Educação Infantil. Entre elas, podem-se apontar que os educadores, pais e outras pessoas que observam as brincadeiras das crianças aprendem muito sobre ela se a situação única que o jogo apresenta para as crianças; percebe-se que as crianças fazem experiências enquanto brincam, exploram, tentam e usam a imaginação, elas se auto conhecem e adquirem confiança, as experiência em enfrentar desafios e desenvolver habilidades para se comunicar e se relacionar com os outros também se seguem; as crianças também são socializadas brincando (BARBOSA, 2019). 
	Nota-se que o brincar, tornou-se medida educacional especial nas últimas décadas, especialmente para crianças em idade pré-escolar e crianças em transição entre a Educação Infantil e o Ensino Fundamental I, isto porque o jogo geralmente é atraente e divertido e o processo de brincadeira é o objetivo da atividade. Jogar é importante em si mesmo e para a criança não significa outra coisa. As crianças brincam por brincar e porque acham divertido. Isso significa que é da brincadeira gratuita e auto iniciada que as crianças mais gostam.
	A ludicidade envolve e motiva as crianças totalmente e de maneira controlada internamente “e tem, portanto, uma importância central para a aprendizagem e a socialização. Para as crianças, o jogo é uma zona livre de criatividade e diversão” (RAU, 2012, p. 45). 
	Desta forma, pode-se resumir em vários pontos o que é característico do jogo infantil: uma atividade típica de crianças; algo prazeroso e que traz alegria e prazer ao participante; uma atividade voluntária; o jogo é uma brincadeira de “como se” e se move para fora do mundo real; uma certa ordem é criada com regras, por exemplo; o jogo é localizado em um determinado local e horário; mantém uma tensão positiva na criança; é a expressão de uma operação interna; uma preparação para a vida adulta.
	Há, ainda, uma compilação de diferentes formas ou categorias de jogo: o jogo motor, no qual a ação ou função é repetida, pois a criança gosta da repetição; jogo de papel ou papéis que são desempenhados pela própria criança ou em interação com outras crianças; jogo regular cuja chave são as regras e, muitas vezes, várias crianças participam; jogo de movimento em que os movimentos são importantes e jogos de construção, nos quais as crianças experimentam e constroem com materiais como blocos, caixinhas ou outros materiais (BARBOSA, 2019). 
	Do ponto de vista educacional, os seguintes pontos são característicos do jogo: o jogo não tem outro objetivo do que ele próprio e proporciona satisfação interior; o jogo ensina as crianças a se sentirem bem e seguras; estimula a expressão estética. Pelo jogo, o aprendizado e o desenvolvimento são estimulados e, ao mesmo tempo, o jogo fornece informações sobre a criança. Como, na maioria das vezes, o jogo acontece em interação com os outros, ele ensina às crianças a colaboração e a comunicação (RAU, 2012). 
	Percebe-se que a socialização das crianças no ambiente, sociedade e cultura locais é estimulada e refletida pelo jogo. As dimensões citadas acima dão uma compreensão pedagógica abrangente das brincadeiras das crianças. Ao mesmo tempo, não se deve esquecera perspectiva das crianças, a saber, que brincar é divertido. Assim, as crianças parecem ter diferentes formas de liberdade no jogo, quando elas mesmas podem decidir a estrutura, o conteúdo, o processo e o contexto do jogo.
	O teórico Erik Homburger Eriksson, um dos teóricos da psicologia do desenvolvimento (citado por SANT’ANNA; NASCIMENTO, 2011), indica as seguintes características do que o jogo representa: o jogo consiste em uma maneira fácil e ilimitada de entrar em cooperação / interação com outras pessoas ou objetos; brincar consiste em atividades que são, por assim dizer, auto criadas, e não algo imposto; o jogo surge principalmente em situações caracterizadas por condições não ameaçadora sem relação aos elementos dos ambientes. O jogo pode, assim, ser desenvolvido e implementado sem interrupções (SANT’ANNA; NASCIMENTO, 2011).
METODOLOGIA
Metodologia: Lúdica de forma coletiva. Através de planos de aula de acordo com o BNCC e com amostras de metodologias ativas dentro do contexto estudado.
	O método utilizado para realizar esse trabalho será de natureza qualitativa mediante ao método descritivo, por meio de fontes secundárias como livros, artigos, documentos monográficos, jornais, revistas e sites confiáveis, tendo como finalidade colocar o pesquisador em contato com o que já se produziu e registrou a respeito do tema de pesquisa. 
	De acordo com Beuren e Raupp (2004), a pesquisa qualitativa descreve a complexidade de determinado problema, avalia a interação de certas variáveis, compreende e classifica processos dinâmicos vividos por grupos sociais, se preocupando com o aprofundamento da compreensão e explicação da dinâmica das relações sociais, por tanto, os pesquisadores que utilizam esse tipo de pesquisa não buscam quantificar os valores, mas a objetivação do fenômeno nas ações de descrever, compreender e explicar, procurando resultados mais fidedignos possíveis. 
	Minayo (2001) afirma que a pesquisa qualitativa é criticada por seu empirismo, pela subjetividade e pelo envolvimento emocional do pesquisador, todavia, é preciso respeitar alguns limites e riscos da pesquisa qualitativa, como a falta de metodologias rigorosas para conduzir a vinculação dos achados e a carência de regras precisas sobre as técnicas empregadas, tanto os investigadores como investigados são agentes, o que implica no risco de perder a objetivação, estando em jogo à subjetividade do investigador, por tanto, pode haver redução da compreensão do outro e da realidade a uma compreensão introspectiva de si mesmo.
	Segundo Severino (2007) o método bibliografia é aquela que se realiza a partir do registro disponível decorrente de pesquisas anteriores, é a partir da mesma que se toma conhecimento sobre a produção científica existente, é considerado um dos métodos mais importantes para a realização de uma pesquisa porque serve como base para outros trabalhos a serem construídos.
	
CRONOGRAMA
	ETAPAS DO PROJETO
	PERÍODO
	1 PLANEJAMENTO
	15 dias
	2 EXECUÇÃO
	Durante o 1 dia de aula será observado a socialização entre os alunos.
	3 AVALIAÇÃO
	De forma contínua e com socialização.
RECURSOS 
	Os recursos são disponibilizados de forma prática e criativa dentro da faixa etária coerente com as atividades desenvolvidas. Os recursos advindos da escola escolhida, que fazem as montagens das máquinas de informáticas da sala multimídia. A fim de fornecer assim a melhoria destas duas turmas em cada horário.
Os recursos são destinados à aquisição de materiais, a fim de suprir as necessidades básicas e emergenciais da escola garantindo assim o funcionamento, melhorando a infra - estrutura física e pedagógica, tendo assim a aquisição destes materiais da educação infantil. Humanos e didáticos pedagógicos (livros, internet).
A aula durante os 15 dias será com circuito com o uso de cadeiras, corda, cabo de vassoura, bola e bastões de madeiras, elástico na brincadeira do elástico. Trazendo assim o resgate das brincadeiras de antigamente que se tinha a coordenação motora fina e grossa. 
AVALIAÇÃO
O projeto de ensino antes de ser lançado teve o estudo a analisar as lacunas que precisam ser preenchidas ao longo do percurso dos 15 dias de execução. Antes de tudo o projeto é de intervenção a atingir os aprimoramentos que serão contidos. 	Criar oportunidades de diálogo e a interação entre as crianças. Estimular atravésde jogos recreativos a curiosidade da criança para que ela aprenda brincando. Desenvolver atividades interativas (musicas, danças de roda) que desenvolvam a afetividade e a socialização.
	A avaliação é de forma continuada, durante os 15 dias de aplicação do projeto de intervenção, será observado através dos professores quais os alunos que necessitam de melhor atenção. No que diz respeito à avaliação, considera-se que a mesma é uma ferramenta de averiguação de como está se dando o processo de aprendizagem, bem como uma forma de o professor auto avaliar seu trabalho. As avaliações que utilizam estratégias pontuais, como as avaliações e provas que avaliam o resultado final precisam ser repensadas.
Embora a avaliação da aprendizagem em sala de aula seja o lado mais conhecido da avaliação educacional, este não pode ser o único nível existente de avaliação. A desarticulação ou o desconhecimento da existência dos demais níveis e a desconsideração das semelhanças entre as suas lógicas e suas formas de manifestação acabam por dificultar as soluções de problemas atribuídos à avaliação da aprendizagem. Os resultados desta precisam ser articulados com outros níveis que compõe o campo da avaliação, sob pena de não darmos conta da complexidade que envolve a questão e reduzirmos a possibilidade de construção de processos decisórios mais circunstanciados e menos ingênuos (FREITAS et. al., 2012).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O saber docente não é formado apenas da prática, sendo também nutrido pelas teorias da educação. Mediante esta afirmação fica claro que, a teoria tem importância fundamental, pois ao nos apropriarmos de fundamentação teórica nos beneficiamos de variados pontos de vista para uma tomada de decisão dentro de uma ação contextualizada, adquirindo perspectivas de julgamento para compreender os diversos contextos do cotidiano. 
Entender as diferentes concepções de aprendizagens não significa apenas ler o que diferentes teóricos e pensadores falaram ou escreveram sobre o ensino e a aprendizagem, significa também buscar melhor compreender a pratica educativa vigente de forma que ao refletir sobre a mesma possamos discutir e agir para fora. 
	A aproximação entre teoria e prática nos mostra novos horizontes que nos possibilitam buscar novas práticas de ensino que facilitem a aprendizagem dos educados.
O educador somente poderá ensinar quando atender, e para isso, é preciso ter conhecimento, que é adquirido com dialogo, troca de experiências e pesquisa cientifica.
O Ensino Fundamental é uma fase importantíssima na vida da criança, por isso é tão importante o acadêmico em Pedagogia estagiar nas escolas para conhecer de perto a realidade da escola. E fazer uma união da teoria aprendida no decorrer dos anos na faculdade e desenvolver na pratica com os alunos, a prática pedagógica depende do embasamento teórico para alcançar os objetivos e os alunos desenvolverem os objetivos propostos.
O projeto de ensino ligado a jogos e brincadeiras dentro da educação infantil, vem a ser o processo ensino aprendizagem de forma lúdica assim aprender a construir a construção do saber aos alunos.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, A. Ludicidade como instrumento pedagógico. São Paulo: Moderna, 2015.
BARBOSA, A. R. M. Ludicidade e aprendizagem na Educação Infantil. Curitiba: CRV, 2019.
	
BEUREN, Ilse Maria; Raupp, Fabiano Maury. Metodologia da pesquisa aplicável às ciências sociais. In: BEUREN, Ilse Maria (org). Como elaborar trabalhos monográficos em contabilidade: teoria e prática. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2004.
CINTRA, R. C. G. G.; PROENÇA, M. A. M.; JESUÍNO, M. dos S. A historicidade do lúdico na abordagem histórico-cultural de Vygotsky. Revista Rascunhos Culturais, Coxim/MS, v.1, n.2, p. 225-238, jul./dez.2018.
CURY, Carlos Roberto Jamil. A formação docente e a educação nacional. Brasil, Ministério da Educação e Cultura, 2005. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br>. Acesso em: outubro de 2021.
FREITAS, Luiz Carlos. Avaliação educacional: caminhando pela contramão. Petrópolis: Vozes, 2009. 
	
PIAGET, J. A Formação do Símbolo na Criança: imitação, jogo e sonho, imagem e Representação. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.
	
MINAYO, Maria Cecília de Souza (org.). Pesquisa Social. Teoria, método e criatividade. 18 ed. Petrópolis: Vozes, 2001.
RAU, M. C. T. D. A ludicidade na educação. Curitiba: Intersaberes, 2012.
	
ROSA, Fabiane Vieira da; KRAVCHYCHYN, Helena e VIEIRA, Mauro Luis. Brinquedoteca: a valorização do lúdico no cotidiano infantil da pré escola. Barbaroi [online]. 2010, n.33, pp. 8-27.
	
SANT’ANNA, A.; NASCIMENTO, P. R. do. A história do lúdico na educação. REVEMAT, Florianópolis (SC), v. 06, n. 2, p. 19-36, out. 2011.
	
SCHRÖTER, B. A. F. O Jogo e o Ensino de Línguas. 2004. Acesso em: maio 2021. Disponível em: http://www.tede.udesc.br/tde_arquivos/10/TDE-2006- 02-22T14:01:24Z-70/Publico/Brigite%20A%20Farina.pdf.
	
VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. Trad. Isabel Brites. São Paulo: Martins Fontes, 2015.

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