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Fazer teste_ AVALIAÇÃO I ESTUDOS DISCIPLINARES VII _

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27/03/2022 01:32 Fazer teste: AVALIAÇÃO I – ESTUDOS DISCIPLINARES VII ...
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 Fazer teste: AVALIAÇÃO IESTUDOS DISCIPLINARES VII 6670-15_SEI_SS_1020_R_20221 CONTEÚDO
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PERGUNTA 1
Leia o texto a seguir.
  
Energia solar contra a escuridão do Amazonas: Brasil gera com placas
fotovoltaicas apenas 0,02% da produção total de eletricidade 
Heriberto Araújo – 08 mai. 2016.
“A visão romantizada da Amazônia convida a pensar num lugar idílico em que a
pegada humana esteja entre as menores do planeta. Mas a vida na maior
reserva natural é dura para o homem, como Daniel Everett narrou em seu
clássico Don’t Sleep, There are Snakes (Não durma, há serpentes, sem tradução
para o português). Comunidades inteiras vivem completamente desconectadas,
e não apenas nas profundezas da selva, mas sim nas movimentadas margens
dos rios — únicas vias de comunicação, num ambiente em que a eletricidade é
um bem desejado, escasso e administrado a conta-gotas. 
‘No Estado do Amazonas há mais de dois milhões de pessoas sem eletricidade
de qualidade’, explica Otacílio Soares Brito, membro do Instituto de
Desenvolvimento Sustentável Mamirauá. ‘A enorme área da �oresta torna
inviável a criação de uma rede de distribuição, e os povoados só conseguem
produzir eletricidade das 6 às 10 da noite, com geradores a gasolina fornecidos
pelo Governo. Depois dessa hora acaba tudo: luz, refrigeração e lazer’, relata do
município amazônico de Tefé. 
O Instituto Mamirauá está desenvolvendo um projeto para fornecer eletricidade
por meio de painéis solares a dezenas de comunidades amazônicas de
pescadores e camponeses, com o objetivo de melhorar suas condições de vida,
segundo Soares Brito. 
Duas comunidades instalaram placas fotovoltaicas — um sistema �utuante,
sobre boias no rio, e o outro no telhado de uma fábrica de gelo — para permitir,
um, o envio da água desde o leito do rio até as casas, e o outro, a fabricação de
barras de gelo. O fornecimento da água do rio por meio de uma bomba elétrica
alimentada por painéis permitiu, entre outras coisas, que as crianças passassem
a tomar quantos banhos quisessem sem que seus pais �quem com medo que
um jacaré lhes tire a vida na escuridão das margens. 
‘Estamos cuidando de melhorar a vida das pessoas, mas também queremos
permitir que elas agreguem valor a produtos como polpa de frutas e peixe. Sem
gelo, esses produtos di�cilmente podem ser comercializados no exterior ou
simplesmente conservados’, diz Soares Brito. 
Os resultados positivos da fase experimental estão criando consciência nessa
imensa região normalmente esquecida pelos centros brasileiros de poder,
concentrados no Sudeste e que priorizam as políticas públicas nas regiões
densamente po oadas (de eleitores) Um gr po de pescadores da com nidade
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a.
b.
c.
d.
e.
densamente povoadas (de eleitores). Um grupo de pescadores da comunidade
amazônica de Boa Esperança pediu ao Mamirauá a construção de uma pequena
fábrica — prevista para abril — com 3 congeladores alimentados por painéis
solares para poder extrair das frutas a polpa, congelá-la e vendê-la em
mercados situados a horas de barco do povoado, como Manaus. 
A revolução solar que alguns especialistas preveem para o Brasil durante a
próxima década, após a implementação em 1º de março de novas regras que
permitem, pela primeira vez, a geração distribuída de energia e sua ligação às
redes de distribuição, trará consequências principalmente para os grandes
centros urbanos. 
Depois de três anos de secas históricas e consequentes apagões, que
evidenciaram a excessiva dependência do Brasil de seu sistema hidroelétrico,
que gera cerca de 70% da eletricidade consumida, milhões de brasileiros
poderão se tornar agora prosumidores, neologismo que re�ete o novo
paradigma sob o qual parece avançar a geração de eletricidade: o consumidor é
o produtor de pelo menos uma parte de sua demanda. ‘Estamos diante do
início de uma revolução, porque pela primeira vez a sociedade brasileira pode
participar diretamente da criação de uma nova matriz energética’, diz Rodrigo
Sauaia, presidente da Associação Brasileira de Energia Fotovoltaica (Absolar). 
As regras aprovadas pela Aneel permitem, segundo Sauaia, ‘a geração
compartilhada de energia solar entre vários clientes, que podem se agrupar em
forma de consórcio ou de cooperativas, assim como a conexão de seus sistemas
fotovoltaicos domésticos ou comerciais à rede elétrica para abastecê-la quando
os painéis produzirem mais do que o que é consumido, e vice-versa’. 
A Absolar estima que, se fossem instalados painéis solares em todas as
residências do país, a produção de energia abasteceria mais que o dobro da
totalidade da demanda dos domicílios brasileiros. Os especialistas indicam que
a região brasileira menos exposta à irradiação solar tem potencial para gerar
pelo menos 25% mais energia que a região mais favorecida na Alemanha, país
que já gera cerca de 7% de sua eletricidade com placas fotovoltaicas.” 
Fonte: https://bit.ly/32SbzUo. Acesso em: 10 jun. 2016. 
Com base na leitura, analise as a�rmativas: 
I. O novo paradigma da geração de energia elétrica é o de que o próprio
consumidor produza 30% da sua demanda, tornando-se “prosumidor”. 
II. De acordo com a estimativa da Absolar, a instalação de painéis solares em
todas as residências do país faria com que a produção brasileira de energia
superasse a alemã em 18%. 
III. O projeto desenvolvido pelo Instituto Mamirauá tem como foco
comunidades da Amazônia, onde há aproximadamente dois milhões de
pessoas sem acesso à energia elétrica de qualidade. 
IV. O principal problema da Amazônia é a seca, que afeta sua produção
hidrelétrica e, por isso, a energia solar é uma boa alternativa.
Assinale a alternativa correta:
Todas as a�rmativas são corretas.
Apenas as a�rmativas I e II são corretas.
Apenas a a�rmativa III é correta.
Apenas as a�rmativas II, III e IV são corretas.
Nenhuma a�rmativa é correta.
PERGUNTA 2
Leia o texto e a charge e analise as a�rmativas a seguir. 
  
    Pokémon GO no Brasil: como foi o primeiro dia do jogo no país Jogo dos
monstrinhos leva pessoas à rua e faz estranhos se socializarem Bruno Silva -
04/08/2016 
  
“A febre de Pokémon GO no Brasil já era mais do que esperada. Desde os
pedidos desesperados nas redes sociais, os protestos que levaram à invasão da
conta do criador do game no Twitter ao lançamento o�cial do jogo no país, na
última quarta-feira (3), alcançando o topo da AppStore em menos de um dia,
era de se imaginar que o jogo teria,aqui, o mesmo sucesso encontrado lá fora.
E d í i ã ? P d t
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E nas ruas do país, como seria a recepção? Para responder a essa pergunta,
aguardamos, como muitos, o raiar do sol (o jogo chegou aqui às 18h da quarta)
para embarcar na nossa própria jornada Pokémon. Andei pelas ruas de São
Paulo e a resposta é: sim, Pokémon GO é uma febre. Na capital paulista, grupos
se juntaram espontaneamente para jogar. Foi fácil encontrar pessoas de todos
os gêneros, idades e estilos nas ruas, com um comportamento aparentemente
duvidoso frente à tela do celular, procurando seus monstros. 
Nossa jornada começou por volta das 9h30. Como a Niantic já a�rmou que os
monstros têm mais possibilidade de serem encontrados em parques e em
pontos turísticos, fui ao local que junta as duas características: o Parque do
Ibirapuera. No caminho, dentro de um Uber (nunca jogue ao volante!) liguei o
aplicativo na esperança de achar mais monstros, aproveitando o movimento do
carro, mas só encontrei Pidgeys e Zubats - os tipos mais comuns na rua. A
aposta no Ibirapuera deu certo: logo na entrada do portão 9 do parque
encontrei um Eevee, um Goldeen e um Paras. A janelinha de monstros
próximos acusava a presença de mais monstros que ainda não havia
encontrado até então: Geodude, Staryu e um Bulbasaur. Procurei um bocado,
mas o inicial de grama não deu as caras. 
Observando o parque, era fácil observar que algo estava diferente. Além dos
habituais corredores e ciclistas, um terceiro tipo de pessoa era bem comum nas
pistas e gramados do parque: pessoas andando com a cabeça baixa, olhando
para a tela do celular. Olhei de relance para a tela quando pude; em quase
todos os casos, era Pokémon GO. Na maioria das vezes, nem era necessário
bisbilhotar: quando duas pessoas ou mais estava com o celular na mão, a
conversa invariavelmente era algo como ‘capturei um Zubat com 150 CP’ ou ‘tô
quase evoluindo meu Pidgey’. 
O mais surpreendente veio quando me aproximei do Planetário do Ibirapuera,
que no game, é um ponto com quatro pokéstops adjacentes. Nas quatro, foram
colocados Lure Modules - itens que servem para atrair monstros para a
pokéstop - e, com isso, cerca de 15 pessoas estavam por ali, sentadas ou
andando em círculos, olho �xo no smartphone, o polegar se arrastando de
baixo para cima da tela. 
O problema de Pokémon GO 
No meio do caminho, deparei com o principal problema que a�ige o jogador de
Pokémon GO: a bateria do celular. O uso do jogo no carro a caminho do parque
e no local fez a energia do smartphone despencar de 100% a 10% em pouco
menos de uma hora e meia de uso. Depois que o celular apagou, perambulei
pelo parque até achar uma tomada em uma lanchonete, e passei 40 minutos
esperando o aparelho voltar a um nível seguro de bateria. Lá, tive um encontro
inusitado: o entregador da lanchonete estava jogando Pokémon GO e
imediatamente começamos a bater papo. 
‘Peguei uns três ‘Bulbassauro’ já. Estou aproveitando as minhas entregas e o
caminho de ônibus pra capturar mais’, me contou o entregador, também
reclamando que o celular gasta muita bateria. ‘Vou voltar aqui no �m de
semana com meu amigo pra capturar mais’, �nalizou.” 
Fonte: https://omelete.uol.com.br/games/artigo/pokemon-go-no-brasil-como-foi
-o-primeiro-dia-do-jogo-no-pais/. Acesso em: 10 ago. 2016. 
  
                                       
 
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a.
b.
c.
d.
e.
                                                                    Fonte: acervo pessoal. 
  
I. O texto e a charge mostram que o Pokémon Go encontrou grande aceitação
entre os brasileiros e enaltecem o poder de engajamento do jogo. 
II. A charge critica a alienação de pessoas que aderem ao jogo e se desconectam
da realidade em que vivem. 
III. O texto e a charge apontam os problemas do Pokémon Go no
comportamento das pessoas, pois o jogo leva o usuário para uma realidade
paralela, promovendo a falta de sociabilidade. 
IV. O objetivo da charge é mostrar os aspectos positivos do jogo, que torna
felizes seus usuários, poupando-os dos problemas do mundo em que vivemos. 
É correto o que se a�rma somente em:
I e II.
II e III.
I e IV.
II, III e IV.
II.
PERGUNTA 3
Leia o texto a seguir: 
                                                                         São Paulo, a capital mundial do gra�te  
              A cidade mais populosa da América Latina concentra um dos mais
grandiosos museus a céu aberto de arte urbana do mundo  
“Quando estiver andando por São Paulo, olhe para cima. Ou para os lados. Não
importa muito se está caminhando por um bairro de classe média ou pela
periferia. Há uma característica comum às diferentes regiões da maior cidade
mais populosa da América Latina: os gra�tes e as pichações, que vêm tomando
conta dos muros nos mais de 1.500km2 da área de extensão, estão
transformando São Paulo na capital mundial do gra�te. 
A arte urbana não agrada a todos os gostos. Mas é unânime a opinião de que
São Paulo é uma cidade cinza, e o gra�te insere cor a esse cenário. ‘O gra�te é
uma manifestação artística que faz parte do cotidiano de todos, quer você goste
ou não. Ele se impõe’, dizem os irmãos Otávio e Gustavo Pandolfo, mais
conhecidos como 
Os Gêmeos. A dupla de artistas é conhecida, ao redor do mundo, pelos
trabalhos que misturam certo realismo fantástico com personagens bem
característicos, sempre com cores e �guras geométricas parecidas. Os irmãos
começaram a gra�tar em 1987 no bairro onde cresceram, o Cambuci, na zona
sul da capital paulista. ‘A arte não é para você gostar, é para você re�etir e
pensar’, completa Thiago Mundano, 27 anos, que se autointitula ’artivista’, por
atrelar o gra�te a ações sociais.  
a Avenida Cruzeiro do Sul, na zona norte da capital, bem próximo a uma das
duas rodoviárias da cidade, um grupo de 58 artistas fez 66 painéis, criando, em
2011, o primeiro Museu Aberto de Arte Urbana de São Paulo (MAAU). Eles
levaram para as ruas uma das maiores características dessa arte: a
acessibilidade. ‘O fato de a arte estar na rua já é muito mais democrático. A
pessoa não precisa entrar numa galeria fechada para ver’, diz a artista e gra�teir
a Prila Paiva, 35 anos.  
Organizado com autorização da Prefeitura, esse museu é uma exceção. Como o
grande negócio do gra�te é ocupar a cidade, os artistas nem sempre pintam em
muros autorizados. Existe um aspecto de subversão, que envolve, entre outras
coisas, ‘a adrenalina de pichar’, segundo Mundano. Para ele, tudo é relativo. ‘Um
outdoor é tão agressivo quanto um gra�te. Eu posso achar ruim, para a minha
�lha, por exemplo, abrir a janela de casa e dar de cara com uma mulher de
calcinha e sutiã numa propaganda para vender lingerie’.  
São Paulo adotou, em janeiro de 2007, a Lei Cidade Limpa, durante a gestão do
ex-prefeito Gilberto Kassab, proibindo a propaganda em outdoors e em imóveis
públicos e privados. Já em relação aos gra�tes, ainda não houve um acordo
entre artistas e o poder público. Por isso, de um lado, a Prefeitura apaga,
cobrindo com tinta cinza, muitos dos muros gra�tados. De outro, gra�teiros e
i h d i l i d ‘N i
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 Estado de Conclusão da Pergunta:
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http://www.hypeness.com.br/2011/10/1-museu-aberto/
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a.
b.
c.
d.
e
pichadores pintam os locais apagados novamente. ‘Nunca sentimos, por parte
da prefeitura, interesse de entender e respeitar a cultura do gra�te’, contam Os
Gêmeos. ‘Existem problemas sérios em São Paulo que precisam desse dinheiro
do contribuinte, em vez de ser investido em tinta cinza para apagar trabalhos de
arte’. 
Mesmo assim, no �nal da gestão de Kassab, a Prefeitura publicou um guia
bilíngue de lugares para ver os grafites na cidade, com uma pequena �cha de
alguns artistas. Por tratar-se de uma arte muito efêmera, um dia a obra está lá e
no outro pode já ter sido apagada, o consultor �nanceiro Ricardo Czapski e a
produtora cultural Marina Gonzalez tiveram a ideia de eternizar algumas
pinturas. Eles acabam de lançar o livro Graffiti em São Paulo, que nasceu de um
acervo de mais de dez mil fotos que Czapski tirou, por 5 anos, de muros
gra�tados. ‘O gra�te tem uma recepção muito boa em todos os níveis. Não tem
mais aquela má impressão da arte marginal’, diz Gonzalez.  
Com o passar dos anos, além do reconhecimento do público, o gra�te foi se
tornando um negócio mais rentável. Hoje, a arte urbana está presente em
galerias e exposições pelo Brasil e pelo mundo. ‘Depois que �zemos a exposição
dos Gêmeos, ganhamos outro público na galeria. Esses artistas têm um apelo
que outros não têm’, diz Alexandre Gabriel, diretor da galeria que representa Os
Gêmeos.  
Neste momento, a cidade abriga a 14ª edição da Graffiti Fine Art, um projeto
com curadoria do artista Binho Ribeiro, que expõe gra�tes no Museu Brasileiro
da Escultura (MuBE). A exibição é gratuita. O museu �ca em um bairro nobre da
capital, no Jardim Europa, uma prova de que essa arte marginal anda mais ao
centro do que à margem da cidade. ‘Não existe preconceito do mercado, o que
existe são pessoas preconceituosas’, conclui Ribeiro. 
Pimp My Carroça 
Exemplo do cunho social que o gra�te pode desenvolver, em 2007, Thiago
Mundano começou a pintar as carroças dos mais de 20.000 catadores de lixo
reciclável de São Paulo, que transportam, em um carrinho improvisado,
toneladas de papelão, vidro e alumínio para os centros de reciclagem. ‘Percebi
que essas pessoas são invisíveis, ninguém olha para elas’, diz Mundano. 
A meta, na época, era pintar 100 carroças, mas, com o tempo, Mundano viu que
apenas pintar não bastava. As carroças precisavam de itens de segurança, como
tintas re�etoras para a noite, espelhos retrovisores, luvas e cordas para os
catadores. Assim, nasceu o projeto Pimp My Carroça.  
Por meio do site de crowdfunding Catarse, Mundano arrecadou 64.000 reais
(27,8 mil dólares), de 792 apoiadores. O projeto cresceu, se transformou em um
evento no centro de São Paulo, onde as carroças foram pintadas e os catadores
ganharam camisetas, alimentos e uma consulta com um clínico geral. 
De lá pra cá, o Rio de Janeiro e Curitiba, a capital do Paraná, no Sul do país,
receberam uma edição do projeto, contabilizando mais de 120 voluntários e um
número já incontável de carroças pintadas. O próximo passo é desenvolver um
aplicativo para que qualquer um possa localizar os catadores que estiverem
mais próximos e entregar a eles o lixo reciclável.” 
Fonte: adaptado de: http://brasil.elpais.com/brasil/2013/11/23/cultura/1385165
447_940154.html. Acesso em: 05 jun. 2016.  
Com base na leitura, analise as a�rmativas:  
I. Apesar de haver controvérsias quanto à aceitação do gra�te e da pichação
como formas de arte, há indícios de que o reconhecimento dessas expressões
artísticas está aumentando, como a criação do Museu Aberto de Arte Urbana de
São Paulo.  
II. O gra�te agrava o preconceito social contra as pessoas mais pobres, uma vez
que se trata de uma manifestação popular que não alcança o prestígio das artes
o�cialmente reconhecidas.  
III. De acordo com o texto, o gra�te e a pichação são comparáveis aos outdoors e
deveria haver uma legislação semelhante à Cidade Limpa para proibir essas
manifestações. 
IV. A acessibilidade, a efemeridade e a relação com causas sociais são
características da arte urbana. 
É correto o que se a�rma apenas em:
I e II.
II e III.
III e IV.
I e IV.
I II IV
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http://www.cidadedesaopaulo.com/sp/images/pdf/roteirostematicos/roteiro_arte_urbana_ld.pdf
http://www.graffitisaopaulo.com.br/
http://www.fortesvilaca.com.br/
http://mube.art.br/projetos/graffiti-fine-art/
http://www.pimpmycarroca.com/
http://catarse.me/pt
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e. I, II e IV.
a.
b.
c.
d.
e.
PERGUNTA 4
Leia a charge e o texto a seguir: 
                
 
                                                         Fonte: https://bit.ly/34xNNO9. Acesso em: 06
nov. 2014. 
                                                             ACNUDH condena violência em presídios
brasileiros 
“O Escritório Regional para América do Sul do Alto Comissariado das Nações
Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) condenou a violência ocorrida
nesta semana em distintos presídios brasileiros. 
Na Penitenciária Estadual de Cascavel, no Paraná, pelo menos cinco presos
foram mortos durante uma rebelião. Informações indicam que duas das vítimas
teriam sido decapitadas e mais duas foram jogadas do telhado do presídio. Em
Minas Gerais, dois motins acabaram com outro preso morto e dezenas de
feridos. Autoridades revelaram que mais um homem foi morto no complexo
penitenciário de Pedrinhas, no Maranhão. 
‘Pedimos às autoridades competentes uma apuração rápida, imparcial e efetiva
dos fatos e das causas das revoltas, e que os responsáveis pelos crimes
respondam na justiça’, comentou o Representante do ACNUDH, Amerigo
Incalcaterra. ‘Ficamos consternados com o nível de violência observado
recentemente nos presídios brasileiros. Não é admissível que, no Brasil, a
violência e as mortes dentro das prisões sejam percebidas como normais e
cotidianas’, disse Incalcaterra. 
Além disso, ele instou as autoridades brasileiras a adotarem medidas para
prevenir a violência nas unidades prisionais. ‘Superlotação, condições
penitenciárias inadequadas, torturas e maus-tratos contra detentos são uma
realidade em muitos presídios do Brasil, e isso também contribui com a
violência e constitui grave violação aos direitos humanos’, apontou o
Representante do Escritório na América do Sul. ‘O país deve reformar seu
sistema penitenciário, incluindo pelo menos uma revisão integral da política
criminal brasileira e do uso excessivo da privação de liberdade como punição a
crimes’, concluiu Incalcaterra.” 
Fonte: adaptado de:http://acnudh.org/pt-br/2014/08/21813. Acesso em: 06 nov.
2014. 
Com base na leitura, analise as a�rmativas e assinale a alternativa correta: 
I. A charge evidencia a inadequação do sistema prisional brasileiro e sugere a
aplicação de penas alternativas. 
II. Segundo Amerigo Incalcaterra, os motins e as rebeliões têm estreita relação
com a inadequação das unidades prisionais brasileiras. 
III. De acordo com o ACNUDH, a impunidade contribui com o aumento da
violência no Brasil.
Apenas a a�rmativa I está correta.
Apenas a a�rmativa II está correta.
Apenas as a�rmativas I e II estão corretas.
Apenas as a�rmativas II e III estão corretas.
Apenas a a�rmativa III está correta.
1 pontos   Salva
 Estado de Conclusão da Pergunta:
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http://acnudh.org/pt-br/2014/08/21813
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a.
b.
c.
d.
e.
PERGUNTA 5
Leia o texto a seguir:
EUA e China anunciam acordo para reduzir emissão de gases poluentes
“Os presidentes Barack Obama, dos Estados Unidos, e Xi Jinping, da China,
assinaram nesta quarta-feira (12.11.2014) em Pequim um acordo para a luta
contra a mudança climática, que incluirá reduções de suas emissões de gases
do efeito estufa na atmosfera. A iniciativa constitui o primeiro anúncio de corte
das emissões de gases poluentes por parte da China e mais um pelos EUA. 
Pelo acordo, os EUA pretendem cortar entre 26% e 28% as emissões de gases
em até 11 anos, ou seja, até 2025, o que representa um número duas vezes
maior que as reduções previstas entre 2005 e 2020. Os chineses se
comprometem a cortar as emissões até 2030, embora isso possa começar
antes. Segundo o presidente chinês, até lá 20% da energia produzida no país vai
ter origem em fontes limpas e renováveis. 
Estados Unidos e China representam juntos 45% das emissões planetárias de
CO2, um dos gases apontado como culpado pela mudança climática. 
A União Europeia representa 11% das emissões planetárias de CO2. No mês
passado, o bloco se comprometeu a reduzir em pelo menos 40% as emissões
até 2030, na comparação com os níveis de 1990. 
Fonte: adaptado de:https://glo.bo/3AU1cMu. Acesso em: 14 nov. 2014. 
Com base na leitura, analise as a�rmativas: 
I. O comprometimento da China em reduzir as emissões de poluentes até 2030
signi�ca que a poluição proveniente do país continuará em crescente aumento
por mais uma década. 
II. Apesar da importância do acordo entre Estados Unidos e China, a União
Europeia será responsável por um corte maior nos volumes de gases poluentes
emitidos do que o corte dos dois países, uma vez que reduzirá 40% das
emissões. 
III. Se Estados Unidos e China, juntos, cumprirem a meta de cortar 28% da
emissão dos gases poluentes, eles serão responsáveis por 27% das emissões
planetárias em 2025. 
Assinale a alternativa correta.
Nenhuma a�rmativa é correta.
Apenas a a�rmativa I é correta.
Apenas as a�rmativas I e II são corretas.
Apenas as a�rmativas II e III são corretas.
Apenas a a�rmativa III é correta.
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PERGUNTA 6 1 pontos   Salva
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http://g1.globo.com/topico/barack-obama.html
http://g1.globo.com/topico/china/
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a.
b.
c.
d.
e.
Considere a ilustração e as a�rmativas a seguir: 
                          
                            Fonte: https://bit.ly/3uqabUm. Acesso em: 20 jun. 2016. 
I. O objetivo da ilustração é mostrar que os meios de comunicação tecem o
conhecimento das crianças, contribuindo para um mundo mais bem informado.
II. A ilustração é uma crítica aos meios de comunicação ultrapassados, que não
promoviam o acesso à informação como a internet faz atualmente. 
III. A ilustração sugere que os meios de comunicação de massa provocam perda
de autonomia do raciocínio. 
É correto o que se a�rma somente em:
I.
II.
III.
I e III.
II e III.
PERGUNTA 7
Leia o texto a seguir: 
  
Pesquisa aponta que 45,9% dos brasileiros não fazem exercícios físicos 
  
“Pesquisa feita pelo Ministério do Esporte mostrou que 45,9% dos brasileiros de
15 a 74 anos estão sedentários, o que signi�ca cerca de 67 milhões de pessoas
sem praticar nenhum esporte ou nenhuma atividade física. A maior fatia de
sedentários está na região Sudeste: 54,4%. 
Os motivos? Falta de tempo (para 58,8%), problemas de saúde (em 9,5% dos
casos) e a preguiça ou falta de interesse, declarada por 11,8% dos entrevistados.
A pesquisa teve 8.902 entrevistas pessoais, realizadas em 2013. Foi considerado
sedentário quem declarou não ter feito esporte ou atividade física no tempo
livre. 
  
Abandono 
Além de avaliar quem está sedentário, o ministério também perguntou a quem
estava parado se havia deixado alguma prática física. Concluiu que quase 90%
dos brasileiros abandonam a prática esportiva e viram sedentários até os 34
anos. Como a estudante Isabela Markman, 20 anos: ‘Eu fazia academia, mas
parei no começo do ano e noto diferença. Passear e brincar com minha
cachorrinha me deixa mais cansada’. 
  
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a.
b.
c.
d.
e.
 
Fonte: adaptado de: https://bit.ly/3gl9GTi. Acesso em: 08 jun 2016. 
  
Com base na leitura, analise as a�rmativas e assinale a alternativa correta. 
I. De acordo com a pesquisa, 9,5% das pessoas apresentam problemas de
saúde causados pelo sedentarismo. 
II. Conforme o texto, quase 90% dos brasileiros acima de 34 anos são
sedentários, pois abandonam as práticas esportivas. 
III. Cerca de 60% dos brasileiros praticam futebol, segundo a pesquisa.
Nenhuma a�rmativa é correta.
Apenas as a�rmativas II e III são corretas.
Apenas as a�rmativas I e II são corretas.
Apenas a a�rmativa III é correta.
Todas as a�rmativas são corretas.
PERGUNTA 8
Observe a charge e analise as a�rmativas a seguir: 
  
                            Fonte:https://bit.ly/3rj0YeG. Acesso em: 08 fev. 2015.
I. A charge enaltece a evolução humana, ilustrando a saída de um passado
primitivo e a chegada ao desenvolvimento tecnológico que melhora as
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https://bit.ly/3gl9GTi
https://bit.ly/3rj0YeG
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a.
b.
c.
d.
e.
primitivo e a chegada ao desenvolvimento tecnológico, que melhora as
condições de vida da população. 
II. O código de barras, na �gura, representa a “coisi�cação” do homem no atual
sistema socioeconômico. 
III. A crítica da charge se refere ao uso de novas tecnologias na atualidade, uma
vez que elas não são acessíveis a todos. 
IV. A charge mostra que o ser humano ainda é primitivo, apesar das novas
tecnologias. 
É correto o que se a�rma somente em:
II e IV.
II.
I e III.
I e IV.
II e III.
PERGUNTA 9
Leia o texto a seguir: 
                                     Obesidade, consumo e política: uma conversa sobre as
mudanças mundiais na alimentação 
  
“Por que estamos engordando? O que a política tem a ver com os alimentos?
Por que não vemos publicidade de legumes na TV? Essas e outras questões
relacionadas às transformações na alimentação e suas consequências no
cenário internacional foram abordadas por Pedro Graça, diretor do Programa
Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável do Ministério da Saúde de
Portugal e doutor em Nutrição Humana pela Universidade do Porto. Em visita
ao Brasil, ele participou do Seminário Internacional: Escolhas Alimentares e seus
Impactos, no Sesc Santos. 
Con�ra algumas questões levantadas. 
Estamos engordando 
Ao comparar grá�cos da presença da obesidade nas populações dos Estados
Unidos e da área rural de Bangladesh, por exemplo, o professor Pedro Graça
conclui: essa é uma epidemia global. A obesidade cresceu nos últimos 20 anos
não só em países industrializados, com ampla oferta de alimentos, mas chegou
até áreas rurais da Ásia. 
  
Os mais pobres engordam mais 
Até recentemente, acreditava-se que essa era uma epidemia que atingia
principalmente as populações que estavam melhorando economicamente,
associada ao acesso à alimentação,ao acesso à caloria, à gordura, à proteína.
Mas não é bem assim: ‘O que nós estamos a viver é não só o aumento da
doença no mundo inteiro, mas, ao contrário do que se esperava, quem é mais
afetada é a população mais carente, mais vulnerável. Pobreza e obesidade se
aproximam de tal maneira que a pessoa pode ter fome e ser obesa ao mesmo
tempo. Coisa que para nós da biologia é um paradoxo’, a�rma. 
  
Somos treinados para engordar 
‘Nós somos uma máquina de engordar’. Isso porque a capacidade de acumular
reservas de energia na forma de gordura foi essencial para a sobrevivência do
ser humano, diante da escassez de alimentos. ‘O ser humano está preparado
para lidar com a fome há dois milhões de anos. E começou a lidar com excesso
de calorias há 50 anos. Não estamos preparados biologicamente para isso’,
a�rma Pedro. 
  
O que mudou? 
Diversas alterações demográ�cas causaram mudanças na alimentação: a
entrada da mulher no mercado de trabalho e na vida acadêmica, o
envelhecimento da população e a necessidade de se trabalhar mais horas são
alguns exemplos. E, se aumenta o tempo do trabalho, o que �ca para trás é o
tempo de cozinhar e de �car com os �lhos. Os alimentos que já vêm prontos
têm, portanto, muito mais apelo do que aqueles que exigem tempo e
conhecimentos culinários para o preparo Além disso em muitos lugares é mais
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a.
b.
c.
d.
e.
conhecimentos culinários para o preparo. Além disso, em muitos lugares é mais
fácil e barato encontrar produtos ultraprocessados e calóricos - ricos em açúcar,
sal e gordura - em vez de alimentos frescos. 
  
Você já viu propaganda de alface na TV? 
Provavelmente não. Mas vemos diariamente publicidade de produtos
ultraprocessados e supercalóricos, não é mesmo? Pedro Graça chama atenção
para o fato de que grandes indústrias alimentícias lucram muito, enquanto
quem trabalha no campo com frutas e legumes, em geral, tem ganhos
pequenos e são os que mais sofrem com oscilações na economia e nos preços
dos alimentos. Assim �ca fácil entender como um lado tem muito mais
capacidade de investir e produzir comunicação do que o outro. 
  
É preciso reconhecer o ambiente 
De acordo com o pesquisador Philip James, durante décadas pensou-se que a
atenção e o esforço individual fossem su�cientes para prevenir a obesidade,
porém depois de décadas desse esforço, as taxas de ganho de peso
continuaram a subir. Essa epidemia re�ete a presença de um ambiente tóxico
ou obesogênico. Isso signi�ca que não adianta ensinar as pessoas sobre
alimentação saudável, se não há um ambiente favorável a isso, ou seja, se não
há oferta de alimentos saudáveis em local próximo, a preços acessíveis.  ‘Eu
tenho primeiro que me preocupar com as condições que existem ou que eu
posso criar para que o suco de laranja apareça, para em seguida dizer como é
importante consumir suco de laranja’, exempli�ca Pedro Graça.” 
Fonte: adaptado de: http://www.sescsp.org.br/online/artigo. Acesso em: 08 jun.
2016. 
  
Com base na leitura, analise as a�rmativas e assinale a alternativa correta. 
I. De acordo com o texto, o cuidado com o peso é uma questão de educação
individual e a obesidade aumenta entre os mais pobres por falta de instrução. 
II. As alterações no modo de vida têm responsabilidade pelo aumento da
obesidade, uma vez que há incentivo ao consumo de produtos
ultraprocessados, mais práticos do que os alimentos frescos. 
III. A melhora econômica facilita o acesso da população aos alimentos e,
consequentemente, aumenta a prevalência de obesidade. 
IV. A propaganda e o marketing têm in�uência sobre a venda de produtos
industrializados e atingem apenas as regiões urbanas.
Nenhuma a�rmativa está correta.
Apenas as a�rmativas I e II estão corretas.
Apenas a a�rmativa II está correta.
Apenas as a�rmativas III e IV estão corretas.
Apenas as a�rmativas II e III estão corretas.
PERGUNTA 10
Leia o texto e os quadrinhos a seguir. 
“O Brasil de hoje é herdeiro de uma sociedade colonial e imperial escravocrata,
em que o negro ocupou fundamentalmente a posição de pessoa escravizada. O
Brasil em 1888 foi o último país a abolir a escravidão nas Américas. Um
abolicionismo incompleto, que não permitiu incluir o negro na ordem social
capitalista (BASTIDE; FERNANDES, 2008). 
A escravidão negra deixou marcas profundas de discriminação em nossa
sociedade, inclusive escutamos insultos raciais atuais exigindo que negros e
negras voltem ‘para a senzala’. Mas será que o racismo contra o negro brasileiro
atualmente só existe por causa do ‘tempo do cativeiro’? Há pessoas racistas que
nem sabem e nem mencionam esse contexto. Elas a�rmam que não gostam de
‘negros’, tem raiva dos ‘pretos’ e que estes são ‘fedidos’, ‘sujos’ e ‘preguiçosos’. O
racismo opera cotidianamente por meio de piadas, causos, ditos populares etc.
A�nal de contas, temos uma variedade de expressões correntes na língua
portuguesa recheadas de racismo contra os negros.” 
Fonte: https://bit.ly/3rnLMgv. Acesso em: 13 jun. 2016. 
  
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a.
b.
c.
d.
e.
 
Fonte: https://bit.ly/35KvjdP. Acesso em: 08 jun. 2016. 
  
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, analise as a�rmativas: 
I. Os quadrinhos visam a criticar o fato de que as acusações de racismo têm se
tornado cada vez mais frequentes. 
II. Os quadrinhos ilustram o comportamento descrito no texto: as pessoas
mantêm na linguagem seu preconceito. 
III. O texto coloca, entre as raízes do preconceito racial, o sistema escravocrata,
que imperou até o �nal do século XIX no Brasil. 
IV. De acordo com o texto, a abolição da escravidão no Brasil, embora tardia,
permitiu que os negros se integrassem completamente à sociedade capitalista. 
É correto o que se a�rma somente em:
II e III.
II e IV.
I e III.
I e II.
I e IV.
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