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ESTUDOS DISCIPLINARES XIII AVALIAÇÃO I

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Prévia do material em texto

● Pergunta 1
● 1 em 1 pontos
●
Considere a ilustração e as afirmativas a seguir:
Fonte: https://bit.ly/3uqabUm. Acesso em: 20 jun. 2016.
I. O objetivo da ilustração é mostrar que os meios de comunicação tecem
o conhecimento das crianças, contribuindo para um mundo mais bem
informado.
II. A ilustração é uma crítica aos meios de comunicação
ultrapassados, que não promoviam o acesso à informação como a
internet faz atualmente.
III. A ilustração sugere que os meios de comunicação de massa
provocam perda de autonomia do raciocínio.
É correto o que se afirma somente em:
Resposta Selecionada: c.
III.
●
● Pergunta 2
● 1 em 1 pontos
●
Leia a charge a seguir.
Fonte: http://sorisomail.com/img/1304789819776.jpg. Acesso em: 18
jun. 2016.
Assinale a alternativa que indica um ditado popular que tenha
relação com a charge.
Resposta
Selecionada:
a. “O maior cego é aquele que se
recusa a ver”.
●
● Pergunta 3
● 1 em 1 pontos
●
Leia o texto e a charge e analise as afirmativas a seguir.
Pokémon GO no Brasil: como foi o primeiro dia do jogo no país Jogo
dos monstrinhos leva pessoas à rua e faz estranhos se socializarem
Bruno Silva - 04/08/2016
“A febre de Pokémon GO no Brasil já era mais do que esperada.
Desde os pedidos desesperados nas redes sociais, os protestos que
levaram à invasão da conta do criador do game no Twitter ao
lançamento oficial do jogo no país, na última quarta-feira (3),
alcançando o topo da AppStore em menos de um dia, era de se
imaginar que o jogo teria, aqui, o mesmo sucesso encontrado lá fora.
E nas ruas do país, como seria a recepção? Para responder a essa
pergunta, aguardamos, como muitos, o raiar do sol (o jogo chegou
aqui às 18h da quarta) para embarcar na nossa própria jornada
Pokémon. Andei pelas ruas de São Paulo e a resposta é: sim,
Pokémon GO é uma febre. Na capital paulista, grupos se juntaram
espontaneamente para jogar. Foi fácil encontrar pessoas de todos os
gêneros, idades e estilos nas ruas, com um comportamento
aparentemente duvidoso frente à tela do celular, procurando seus
monstros.
Nossa jornada começou por volta das 9h30. Como a Niantic já
afirmou que os monstros têm mais possibilidade de serem
encontrados em parques e em pontos turísticos, fui ao local que junta
as duas características: o Parque do Ibirapuera. No caminho, dentro
de um Uber (nunca jogue ao volante!) liguei o aplicativo na esperança
de achar mais monstros, aproveitando o movimento do carro, mas só
encontrei Pidgeys e Zubats - os tipos mais comuns na rua. A aposta
no Ibirapuera deu certo: logo na entrada do portão 9 do parque
encontrei um Eevee, um Goldeen e um Paras. A janelinha de
monstros próximos acusava a presença de mais monstros que ainda
não havia encontrado até então: Geodude, Staryu e um Bulbasaur.
Procurei um bocado, mas o inicial de grama não deu as caras.
Observando o parque, era fácil observar que algo estava diferente.
Além dos habituais corredores e ciclistas, um terceiro tipo de pessoa
era bem comum nas pistas e gramados do parque: pessoas andando
com a cabeça baixa, olhando para a tela do celular. Olhei de relance
para a tela quando pude; em quase todos os casos, era Pokémon
GO. Na maioria das vezes, nem era necessário bisbilhotar: quando
duas pessoas ou mais estava com o celular na mão, a conversa
invariavelmente era algo como ‘capturei um Zubat com 150 CP’ ou ‘tô
quase evoluindo meu Pidgey’.
O mais surpreendente veio quando me aproximei do Planetário do
Ibirapuera, que no game, é um ponto com quatro pokéstops
adjacentes. Nas quatro, foram colocados Lure Modules - itens que
servem para atrair monstros para a pokéstop - e, com isso, cerca de
15 pessoas estavam por ali, sentadas ou andando em círculos, olho
fixo no smartphone, o polegar se arrastando de baixo para cima da
tela.
O problema de Pokémon GO
No meio do caminho, deparei com o principal problema que aflige o
jogador de Pokémon GO: a bateria do celular. O uso do jogo no carro
a caminho do parque e no local fez a energia do smartphone
despencar de 100% a 10% em pouco menos de uma hora e meia de
uso. Depois que o celular apagou, perambulei pelo parque até achar
uma tomada em uma lanchonete, e passei 40 minutos esperando o
aparelho voltar a um nível seguro de bateria. Lá, tive um encontro
inusitado: o entregador da lanchonete estava jogando Pokémon GO e
imediatamente começamos a bater papo.
‘Peguei uns três ‘Bulbassauro’ já. Estou aproveitando as minhas
entregas e o caminho de ônibus pra capturar mais’, me contou o
entregador, também reclamando que o celular gasta muita bateria.
‘Vou voltar aqui no fim de semana com meu amigo pra capturar mais’,
finalizou.”
Fonte:
https://omelete.uol.com.br/games/artigo/pokemon-go-no-brasil-como-f
oi-o-primeiro-dia-do-jogo-no-pais/. Acesso em: 10 ago. 2016.
Fonte: acervo pessoal.
I. O texto e a charge mostram que o Pokémon Go encontrou grande
aceitação entre os brasileiros e enaltecem o poder de engajamento do
jogo.
II. A charge critica a alienação de pessoas que aderem ao jogo e se
desconectam da realidade em que vivem.
III. O texto e a charge apontam os problemas do Pokémon Go no
comportamento das pessoas, pois o jogo leva o usuário para uma
realidade paralela, promovendo a falta de sociabilidade.
IV. O objetivo da charge é mostrar os aspectos positivos do jogo, que
torna felizes seus usuários, poupando-os dos problemas do mundo
em que vivemos.
É correto o que se afirma somente em:
Resposta Selecionada: e.
II.
●
● Pergunta 4
● 1 em 1 pontos
●
Leia o texto a seguir:
Obesidade, consumo e política: uma conversa
sobre as mudanças mundiais na alimentação
“Por que estamos engordando? O que a política tem a ver com os
alimentos? Por que não vemos publicidade de legumes na TV? Essas
e outras questões relacionadas às transformações na alimentação e
suas consequências no cenário internacional foram abordadas por
Pedro Graça, diretor do Programa Nacional para a Promoção da
Alimentação Saudável do Ministério da Saúde de Portugal e doutor
em Nutrição Humana pela Universidade do Porto. Em visita ao Brasil,
ele participou do Seminário Internacional: Escolhas Alimentares e
seus Impactos, no Sesc Santos.
Confira algumas questões levantadas.
Estamos engordando
Ao comparar gráficos da presença da obesidade nas populações dos
Estados Unidos e da área rural de Bangladesh, por exemplo, o
professor Pedro Graça conclui: essa é uma epidemia global. A
obesidade cresceu nos últimos 20 anos não só em países
industrializados, com ampla oferta de alimentos, mas chegou até
áreas rurais da Ásia.
Os mais pobres engordam mais
Até recentemente, acreditava-se que essa era uma epidemia que
atingia principalmente as populações que estavam melhorando
economicamente, associada ao acesso à alimentação, ao acesso à
caloria, à gordura, à proteína. Mas não é bem assim: ‘O que nós
estamos a viver é não só o aumento da doença no mundo inteiro,
mas, ao contrário do que se esperava, quem é mais afetada é a
população mais carente, mais vulnerável. Pobreza e obesidade se
aproximam de tal maneira que a pessoa pode ter fome e ser obesa ao
mesmo tempo. Coisa que para nós da biologia é um paradoxo’,
afirma.
Somos treinados para engordar
‘Nós somos uma máquina de engordar’. Isso porque a capacidade de
acumular reservas de energia na forma de gordura foi essencial para
a sobrevivência do ser humano, diante da escassez de alimentos. ‘O
ser humano está preparado para lidar com a fome há dois milhões de
anos. E começou a lidar com excesso de calorias há 50 anos. Não
estamos preparados biologicamente para isso’, afirma Pedro.
O que mudou?
Diversas alterações demográficas causaram mudanças na
alimentação: a entrada da mulher no mercado de trabalho e na vida
acadêmica, o envelhecimento da população e a necessidade de se
trabalhar mais horas são alguns exemplos. E, se aumenta o tempo do
trabalho, o que fica para trás é o tempo de cozinhar e de ficar com os
filhos. Os alimentos que já vêm prontos têm, portanto, muito mais
apelo do que aqueles que exigem tempo e conhecimentos culinários
para o preparo. Além disso, em muitoslugares é mais fácil e barato
encontrar produtos ultraprocessados e calóricos - ricos em açúcar, sal
e gordura - em vez de alimentos frescos.
Você já viu propaganda de alface na TV?
Provavelmente não. Mas vemos diariamente publicidade de produtos
ultraprocessados e supercalóricos, não é mesmo? Pedro Graça
chama atenção para o fato de que grandes indústrias alimentícias
lucram muito, enquanto quem trabalha no campo com frutas e
legumes, em geral, tem ganhos pequenos e são os que mais sofrem
com oscilações na economia e nos preços dos alimentos. Assim fica
fácil entender como um lado tem muito mais capacidade de investir e
produzir comunicação do que o outro.
É preciso reconhecer o ambiente
De acordo com o pesquisador Philip James, durante décadas
pensou-se que a atenção e o esforço individual fossem suficientes
para prevenir a obesidade, porém depois de décadas desse esforço,
as taxas de ganho de peso continuaram a subir. Essa epidemia reflete
a presença de um ambiente tóxico ou obesogênico. Isso significa que
não adianta ensinar as pessoas sobre alimentação saudável, se não
há um ambiente favorável a isso, ou seja, se não há oferta de
alimentos saudáveis em local próximo, a preços acessíveis. ‘Eu
tenho primeiro que me preocupar com as condições que existem ou
que eu posso criar para que o suco de laranja apareça, para em
seguida dizer como é importante consumir suco de laranja’,
exemplifica Pedro Graça.”
Fonte: adaptado de: http://www.sescsp.org.br/online/artigo. Acesso
em: 08 jun. 2016.
Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a alternativa
correta.
I. De acordo com o texto, o cuidado com o peso é uma questão de
educação individual e a obesidade aumenta entre os mais pobres por
falta de instrução.
II. As alterações no modo de vida têm responsabilidade pelo aumento
da obesidade, uma vez que há incentivo ao consumo de produtos
ultraprocessados, mais práticos do que os alimentos frescos.
III. A melhora econômica facilita o acesso da população aos alimentos
e, consequentemente, aumenta a prevalência de obesidade.
IV. A propaganda e o marketing têm influência sobre a venda de
produtos industrializados e atingem apenas as regiões urbanas.
Resposta Selecionada: c.
Apenas a afirmativa II está correta.
●
● Pergunta 5
● 0 em 1 pontos
●
Leia a charge e o texto a seguir:
Fonte: https://bit.ly/34xNNO9. Acesso
em: 06 nov. 2014.
ACNUDH condena violência em
presídios brasileiros
“O Escritório Regional para América do Sul do Alto Comissariado das
Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) condenou a
violência ocorrida nesta semana em distintos presídios brasileiros.
Na Penitenciária Estadual de Cascavel, no Paraná, pelo menos cinco
presos foram mortos durante uma rebelião. Informações indicam que
duas das vítimas teriam sido decapitadas e mais duas foram jogadas
do telhado do presídio. Em Minas Gerais, dois motins acabaram com
outro preso morto e dezenas de feridos. Autoridades revelaram que
mais um homem foi morto no complexo penitenciário de Pedrinhas,
no Maranhão.
‘Pedimos às autoridades competentes uma apuração rápida, imparcial
e efetiva dos fatos e das causas das revoltas, e que os responsáveis
pelos crimes respondam na justiça’, comentou o Representante do
ACNUDH, Amerigo Incalcaterra. ‘Ficamos consternados com o nível
de violência observado recentemente nos presídios brasileiros. Não é
admissível que, no Brasil, a violência e as mortes dentro das prisões
sejam percebidas como normais e cotidianas’, disse Incalcaterra.
Além disso, ele instou as autoridades brasileiras a adotarem medidas
para prevenir a violência nas unidades prisionais. ‘Superlotação,
condições penitenciárias inadequadas, torturas e maus-tratos contra
detentos são uma realidade em muitos presídios do Brasil, e isso
também contribui com a violência e constitui grave violação aos
direitos humanos’, apontou o Representante do Escritório na América
do Sul. ‘O país deve reformar seu sistema penitenciário, incluindo
pelo menos uma revisão integral da política criminal brasileira e do
uso excessivo da privação de liberdade como punição a crimes’,
concluiu Incalcaterra.”
Fonte: adaptado de:http://acnudh.org/pt-br/2014/08/21813. Acesso
em: 06 nov. 2014.
Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a alternativa
correta:
http://acnudh.org/pt-br/2014/08/21813
I. A charge evidencia a inadequação do sistema prisional brasileiro e
sugere a aplicação de penas alternativas.
II. Segundo Amerigo Incalcaterra, os motins e as rebeliões têm
estreita relação com a inadequação das unidades prisionais
brasileiras.
III. De acordo com o ACNUDH, a impunidade contribui com o
aumento da violência no Brasil.
Resposta
Selecionada:
d.
Apenas as afirmativas II e III estão
corretas.
●
● Pergunta 6
● 1 em 1 pontos
●
Leia o texto a seguir.
Criminologia – Eduardo Galeano
“A cada ano, os pesticidas químicos matam pelo menos três milhões de
camponeses.
A cada dia, os acidentes de trabalho matam pelo menos dez mil
trabalhadores.
A cada minuto, a miséria mata pelo menos dez crianças.
Esses crimes não aparecem nos noticiários. São, como as guerras,
atos normais de canibalismo.
Os criminosos andam soltos. As prisões não foram feitas para os que
estripam multidões. A construção de prisões é o plano de habitação
que os pobres merecem.”
Fonte:https://bit.ly/3J08yRy. Acesso em: 24 ago. 2016.
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, avalie as afirmativas:
I. Do texto, apreende-se que práticas econômicas e sociais vigentes
causam a morte de milhões de cidadãos.
II. Quando o autor afirma que “os criminosos estão soltos”, quer dizer
que o sistema prisional tem vagas insuficientes para abrigar aqueles
que são responsáveis por estripar multidões.
III. Os pesticidas, os acidentes de trabalho e a miséria, por não serem
indivíduos, não podem ser presos. Portanto, quando alguém morre
por uma dessas causas, não há culpados.
IV. O autor considera que a justiça poupa grandes corporações e
instituições e defende a ideia de que as prisões sejam habitações
https://bit.ly/3J08yRy
destinadas aos mais pobres.
É correto o que se afirma somente em:
Resposta Selecionada: b.
I.
●
● Pergunta 7
● 1 em 1 pontos
●
Leia o texto a seguir:
São Paulo, a capital mundial
do grafite
A cidade mais populosa da América Latina concentra um dos
mais grandiosos museus a céu aberto de arte urbana do mundo
“Quando estiver andando por São Paulo, olhe para cima. Ou para os
lados. Não importa muito se está caminhando por um bairro de classe
média ou pela periferia. Há uma característica comum às diferentes
regiões da maior cidade mais populosa da América Latina: os grafites
e as pichações, que vêm tomando conta dos muros nos mais de
1.500km2 da área de extensão, estão transformando São Paulo na
capital mundial do grafite.
A arte urbana não agrada a todos os gostos. Mas é unânime a opinião
de que São Paulo é uma cidade cinza, e o grafite insere cor a esse
cenário. ‘O grafite é uma manifestação artística que faz parte do
cotidiano de todos, quer você goste ou não. Ele se impõe’, dizem os
irmãos Otávio e Gustavo Pandolfo, mais conhecidos como
Os Gêmeos. A dupla de artistas é conhecida, ao redor do mundo,
pelos trabalhos que misturam certo realismo fantástico com
personagens bem característicos, sempre com cores e figuras
geométricas parecidas. Os irmãos começaram a grafitar em 1987 no
bairro onde cresceram, o Cambuci, na zona sul da capital paulista. ‘A
arte não é para você gostar, é para você refletir e pensar’, completa
Thiago Mundano, 27 anos, que se autointitula ’artivista’, por atrelar o
grafite a ações sociais.
a Avenida Cruzeiro do Sul, na zona norte da capital, bem próximo a
uma das duas rodoviárias da cidade, um grupo de 58 artistas fez 66
painéis, criando, em 2011, o primeiro Museu Aberto de Arte Urbana
de São Paulo (MAAU). Eles levaram para as ruas uma das maiores
características dessa arte: a acessibilidade. ‘O fato de a arte estar na
rua já é muito mais democrático. A pessoa não precisa entrar numa
galeria fechada para ver’, diz a artistae grafiteira Prila Paiva, 35 anos.
Organizado com autorização da Prefeitura, esse museu é uma
exceção. Como o grande negócio do grafite é ocupar a cidade, os
artistas nem sempre pintam em muros autorizados. Existe um aspecto
de subversão, que envolve, entre outras coisas, ‘a adrenalina de
pichar’, segundo Mundano. Para ele, tudo é relativo. ‘Um outdoor é
tão agressivo quanto um grafite. Eu posso achar ruim, para a minha
filha, por exemplo, abrir a janela de casa e dar de cara com uma
mulher de calcinha e sutiã numa propaganda para vender lingerie’.
São Paulo adotou, em janeiro de 2007, a Lei Cidade Limpa, durante a
gestão do ex-prefeito Gilberto Kassab, proibindo a propaganda em
outdoors e em imóveis públicos e privados. Já em relação aos
grafites, ainda não houve um acordo entre artistas e o poder público.
Por isso, de um lado, a Prefeitura apaga, cobrindo com tinta cinza,
muitos dos muros grafitados. De outro, grafiteiros e pichadores pintam
os locais apagados novamente. ‘Nunca sentimos, por parte da
prefeitura, interesse de entender e respeitar a cultura do grafite’,
contam Os Gêmeos. ‘Existem problemas sérios em São Paulo que
precisam desse dinheiro do contribuinte, em vez de ser investido em
tinta cinza para apagar trabalhos de arte’.
http://www.hypeness.com.br/2011/10/1-museu-aberto/
http://www.hypeness.com.br/2011/10/1-museu-aberto/
Mesmo assim, no final da gestão de Kassab, a Prefeitura publicou um
guia bilíngue de lugares para ver os grafites na cidade, com uma
pequena ficha de alguns artistas. Por tratar-se de uma arte muito
efêmera, um dia a obra está lá e no outro pode já ter sido apagada, o
consultor financeiro Ricardo Czapski e a produtora cultural Marina
Gonzalez tiveram a ideia de eternizar algumas pinturas. Eles acabam
de lançar o livro Graffiti em São Paulo, que nasceu de um acervo de
mais de dez mil fotos que Czapski tirou, por 5 anos, de muros
grafitados. ‘O grafite tem uma recepção muito boa em todos os níveis.
Não tem mais aquela má impressão da arte marginal’, diz Gonzalez.
Com o passar dos anos, além do reconhecimento do público, o grafite
foi se tornando um negócio mais rentável. Hoje, a arte urbana está
presente em galerias e exposições pelo Brasil e pelo mundo. ‘Depois
que fizemos a exposição dos Gêmeos, ganhamos outro público na
galeria. Esses artistas têm um apelo que outros não têm’, diz
Alexandre Gabriel, diretor da galeria que representa Os Gêmeos.
Neste momento, a cidade abriga a 14ª edição da Graffiti Fine Art, um
projeto com curadoria do artista Binho Ribeiro, que expõe grafites no
Museu Brasileiro da Escultura (MuBE). A exibição é gratuita. O museu
fica em um bairro nobre da capital, no Jardim Europa, uma prova de
que essa arte marginal anda mais ao centro do que à margem da
cidade. ‘Não existe preconceito do mercado, o que existe são
pessoas preconceituosas’, conclui Ribeiro.
Pimp My Carroça
Exemplo do cunho social que o grafite pode desenvolver, em 2007,
Thiago Mundano começou a pintar as carroças dos mais de 20.000
catadores de lixo reciclável de São Paulo, que transportam, em um
carrinho improvisado, toneladas de papelão, vidro e alumínio para os
centros de reciclagem. ‘Percebi que essas pessoas são invisíveis,
ninguém olha para elas’, diz Mundano.
A meta, na época, era pintar 100 carroças, mas, com o tempo,
Mundano viu que apenas pintar não bastava. As carroças precisavam
de itens de segurança, como tintas refletoras para a noite, espelhos
retrovisores, luvas e cordas para os catadores. Assim, nasceu o
projeto Pimp My Carroça.
Por meio do site de crowdfunding Catarse, Mundano arrecadou
64.000 reais (27,8 mil dólares), de 792 apoiadores. O projeto cresceu,
se transformou em um evento no centro de São Paulo, onde as
carroças foram pintadas e os catadores ganharam camisetas,
alimentos e uma consulta com um clínico geral.
De lá pra cá, o Rio de Janeiro e Curitiba, a capital do Paraná, no Sul
do país, receberam uma edição do projeto, contabilizando mais de
120 voluntários e um número já incontável de carroças pintadas. O
próximo passo é desenvolver um aplicativo para que qualquer um
possa localizar os catadores que estiverem mais próximos e entregar
a eles o lixo reciclável.”
Fonte: adaptado de:
http://brasil.elpais.com/brasil/2013/11/23/cultura/1385165447_940154.
html. Acesso em: 05 jun. 2016.
Com base na leitura, analise as afirmativas:
I. Apesar de haver controvérsias quanto à aceitação do grafite e da
http://www.cidadedesaopaulo.com/sp/images/pdf/roteirostematicos/roteiro_arte_urbana_ld.pdf
http://www.cidadedesaopaulo.com/sp/images/pdf/roteirostematicos/roteiro_arte_urbana_ld.pdf
http://www.graffitisaopaulo.com.br/
http://www.fortesvilaca.com.br/
http://mube.art.br/projetos/graffiti-fine-art/
http://www.pimpmycarroca.com/
http://catarse.me/pt
pichação como formas de arte, há indícios de que o reconhecimento
dessas expressões artísticas está aumentando, como a criação do
Museu Aberto de Arte Urbana de São Paulo.
II. O grafite agrava o preconceito social contra as pessoas mais
pobres, uma vez que se trata de uma manifestação popular que não
alcança o prestígio das artes oficialmente reconhecidas.
III. De acordo com o texto, o grafite e a pichação são comparáveis
aos outdoors e deveria haver uma legislação semelhante à Cidade
Limpa para proibir essas manifestações.
IV. A acessibilidade, a efemeridade e a relação com causas sociais
são características da arte urbana.
É correto o que se afirma apenas em:
Resposta Selecionada: d.
I e IV.
●
● Pergunta 8
● 1 em 1 pontos
●
Leia o texto de autoria de Vladimir Safatle e analise as afirmativas a
seguir:
Quem tem o direito de falar? Estabelecer que minorias só podem falar dos
problemas de seu grupo é uma forma astuta de silenciamento
“A política não é uma questão apenas de circulação de bens e riquezas.
Ou seja, ela não se funda simplesmente em uma decisão a respeito
de como as riquezas e os bens devem circular, como eles devem ser
distribuídos. Embora essa seja uma questão central que mobiliza
todos nós, ela não é tudo, nem é razão suficiente de todos os
fenômenos internos ao campo que nomeamos ‘política’. Na verdade,
a política é também uma questão de circulação de afetos, da maneira
com que eles irão criar vínculos sociais, afetando os que fazem parte
destes vínculos.
A maneira com que somos afetados define o que somos e o que não
somos capazes de ver, o que somos e não somos capazes de sentir e
perceber. Definido o que vejo, sinto e percebo, define-se o campo das
minhas ações, a maneira com que julgo, o que faz parte e o que está
excluído do meu mundo. Percebam, por exemplo, como um dos
maiores feitos políticos de 2015 foi a circulação de uma mera foto, a
foto do menino sírio morto em um naufrágio no Mar Mediterrâneo.
Nesse sentido, foi muito interessante pesquisar as reações de certos
europeus que invadiram sites de notícias de seu continente com posts
e comentários. Uma quantidade impressionante deles reclamava
daqueles jornais que decidiram publicar a foto. Por trás de sofismas
primários, eles diziam basicamente a mesma coisa: ‘parem de nos
mostrar o que não queremos ver’, ‘isto irá quebrar a força de nosso
discurso’. Pois eles sabiam que seu fascismo ordinário cresce à
condição de administrar uma certa zona de invisibilidade.
É necessário que certos afetos não circulem, que a humanização bruta
produzida pela morte estúpida de um refugiado não nos afete. Todo
fascismo ordinário é baseado em uma desafecção.
Toda verdadeira luta política é baseada em uma mudança nos
circuitos hegemônicos de afetos. Prova disso foi o fato de tal foto
produzir o que vários discursos até então não haviam conseguido: a
suspensão temporária da política criminosa de indiferença em relação
à sorte dos refugiados.
Mas essa quebra da invisibilidade também se dá de outras formas. De
fato, sabemos como faz parte das dinâmicas do poder decidir qual
sofrimento é visível e qual é invisível. Mas, para tanto, devemos antes
decidir sobre quem fala e quem não fala, qual fala ouvirei e qual fala
representará, para mim, apenas algumaforma de ressentimento.
Há várias maneiras de silêncio. A mais comum é simplesmente calar
quem não tem direito à voz. Isso é o que nos lembram todos aqueles
que se engajaram na luta por grupos sociais vulneráveis e objetos de
violência contínua (negros, homossexuais, mulheres, travestis,
palestinos, entre tantos outros).
Mas há ainda outra forma de silêncio. Ela consiste em limitar sua fala.
Assim, um será a voz dos negros e pobres, já que o enunciador é
negro e pobre. O outro será a voz das mulheres e lésbicas, já que o
enunciador é mulher e lésbica. A princípio, isto pode parecer um ato
de dar voz aos excluídos e subalternos, fazendo com que negros
falem sobre os problemas dos negros, mulheres falem sobre os
problemas das mulheres, e por aí vai.
Essa é apenas uma forma astuta de silêncio, e deveríamos estar mais
atentos a tal estratégia de silenciamento identitário. Ao final, ela quer
nos levar a acreditar que negros devem apenas falar dos problemas
dos negros, que mulheres devem apenas falar dos problemas das
mulheres. Pensar a política como circuito de afetos significa
compreender que sujeitos políticos são criados quando conseguem
mudar a forma como o espaço comum é afetado.
Posso dar visibilidade a sofrimentos que antes não circulavam, mas
quando aceito limitar minha fala pela identidade que supostamente
represento, não mudarei a forma de circulação de afetos, pois não
conseguirei implicar quem não partilha minha identidade na narrativa
do meu sofrimento. Minha produção de afecções continuará
circulando em regime restrito, mesmo que agora codificada como
região setorizada do espaço comum.
Ser um sujeito político é conseguir enunciar proposições que implicam
todo mundo, que podem implicar qualquer um, ou seja, que se
dirigem a esta dimensão do ‘qualquer um’ que faz parte de cada um
de nós. É quando nos colocamos na posição de qualquer um que
temos mais força de desestabilização de circuitos hegemônicos de
afetos. O verdadeiro medo do poder é que você se coloque na
posição de qualquer um.”
Fonte: https://bit.ly/3AThhBX. Acesso em: 13 jun. 2016.
I. Segundo o autor, grupos de minorias estão sendo silenciados, pois
vivemos em um regime autoritário, não democrático.
II. O autor defende que os políticos sejam os legítimos representantes dos
grupos minoritários, já que as minorias tendem a ser silenciadas na
sociedade.
III. A publicação da foto do menino sírio, morto no naufrágio ao tentar
chegar à Europa como imigrante, foi, segundo o texto, uma forma de
sensacionalismo da imprensa e, por isso, gerou conflitos políticos.
Assinale a alternativa correta:
Resposta Selecionada: e.
Nenhuma alternativa é correta.
●
● Pergunta 9
● 1 em 1 pontos
●
Leia o texto a seguir.
Energia solar contra a escuridão do Amazonas: Brasil gera com placas
fotovoltaicas apenas 0,02% da produção total de eletricidade
Heriberto Araújo – 08 mai. 2016.
“A visão romantizada da Amazônia convida a pensar num lugar idílico em
que a pegada humana esteja entre as menores do planeta. Mas a
vida na maior reserva natural é dura para o homem, como Daniel
Everett narrou em seu clássico Don’t Sleep, There are Snakes (Não
durma, há serpentes, sem tradução para o português). Comunidades
inteiras vivem completamente desconectadas, e não apenas nas
profundezas da selva, mas sim nas movimentadas margens dos rios
— únicas vias de comunicação, num ambiente em que a eletricidade
é um bem desejado, escasso e administrado a conta-gotas.
‘No Estado do Amazonas há mais de dois milhões de pessoas sem
eletricidade de qualidade’, explica Otacílio Soares Brito, membro do
Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá. ‘A enorme área
da floresta torna inviável a criação de uma rede de distribuição, e os
povoados só conseguem produzir eletricidade das 6 às 10 da noite,
com geradores a gasolina fornecidos pelo Governo. Depois dessa
hora acaba tudo: luz, refrigeração e lazer’, relata do município
amazônico de Tefé.
O Instituto Mamirauá está desenvolvendo um projeto para fornecer
eletricidade por meio de painéis solares a dezenas de comunidades
amazônicas de pescadores e camponeses, com o objetivo de
melhorar suas condições de vida, segundo Soares Brito.
Duas comunidades instalaram placas fotovoltaicas — um sistema
flutuante, sobre boias no rio, e o outro no telhado de uma fábrica de
gelo — para permitir, um, o envio da água desde o leito do rio até as
casas, e o outro, a fabricação de barras de gelo. O fornecimento da
água do rio por meio de uma bomba elétrica alimentada por painéis
permitiu, entre outras coisas, que as crianças passassem a tomar
quantos banhos quisessem sem que seus pais fiquem com medo que
um jacaré lhes tire a vida na escuridão das margens.
‘Estamos cuidando de melhorar a vida das pessoas, mas também
queremos permitir que elas agreguem valor a produtos como polpa de
frutas e peixe. Sem gelo, esses produtos dificilmente podem ser
comercializados no exterior ou simplesmente conservados’, diz
Soares Brito.
Os resultados positivos da fase experimental estão criando
consciência nessa imensa região normalmente esquecida pelos
centros brasileiros de poder, concentrados no Sudeste e que
priorizam as políticas públicas nas regiões densamente povoadas (de
eleitores). Um grupo de pescadores da comunidade amazônica de
Boa Esperança pediu ao Mamirauá a construção de uma pequena
fábrica — prevista para abril — com 3 congeladores alimentados por
painéis solares para poder extrair das frutas a polpa, congelá-la e
vendê-la em mercados situados a horas de barco do povoado, como
Manaus.
A revolução solar que alguns especialistas preveem para o Brasil
durante a próxima década, após a implementação em 1º de março de
novas regras que permitem, pela primeira vez, a geração distribuída
de energia e sua ligação às redes de distribuição, trará
consequências principalmente para os grandes centros urbanos.
Depois de três anos de secas históricas e consequentes apagões,
que evidenciaram a excessiva dependência do Brasil de seu sistema
hidroelétrico, que gera cerca de 70% da eletricidade consumida,
milhões de brasileiros poderão se tornar agora prosumidores,
neologismo que reflete o novo paradigma sob o qual parece avançar
a geração de eletricidade: o consumidor é o produtor de pelo menos
uma parte de sua demanda. ‘Estamos diante do início de uma
revolução, porque pela primeira vez a sociedade brasileira pode
participar diretamente da criação de uma nova matriz energética’, diz
Rodrigo Sauaia, presidente da Associação Brasileira de Energia
Fotovoltaica (Absolar).
As regras aprovadas pela Aneel permitem, segundo Sauaia, ‘a
geração compartilhada de energia solar entre vários clientes, que
podem se agrupar em forma de consórcio ou de cooperativas, assim
como a conexão de seus sistemas fotovoltaicos domésticos ou
comerciais à rede elétrica para abastecê-la quando os painéis
produzirem mais do que o que é consumido, e vice-versa’.
A Absolar estima que, se fossem instalados painéis solares em todas
as residências do país, a produção de energia abasteceria mais que o
dobro da totalidade da demanda dos domicílios brasileiros. Os
especialistas indicam que a região brasileira menos exposta à
irradiação solar tem potencial para gerar pelo menos 25% mais
energia que a região mais favorecida na Alemanha, país que já gera
cerca de 7% de sua eletricidade com placas fotovoltaicas.”
Fonte: https://bit.ly/32SbzUo. Acesso em: 10 jun. 2016.
Com base na leitura, analise as afirmativas:
I. O novo paradigma da geração de energia elétrica é o de que o
próprio consumidor produza 30% da sua demanda, tornando-se
“prosumidor”.
II. De acordo com a estimativa da Absolar, a instalação de painéis
solares em todas as residências do país faria com que a produção
brasileira de energia superasse a alemã em 18%.
III. O projeto desenvolvido pelo Instituto Mamirauá tem como foco
comunidades da Amazônia, onde há aproximadamente dois milhões
de pessoas sem acesso à energia elétrica de qualidade.
IV. O principal problema da Amazônia é a seca, que afeta sua
produção hidrelétrica e, porisso, a energia solar é uma boa
alternativa.
Assinale a alternativa correta:
Resposta Selecionada: c.
Apenas a afirmativa III é correta.
●
● Pergunta 10
● 1 em 1 pontos
●
Leia o texto a seguir:
EUA e China anunciam acordo para reduzir emissão de gases poluentes
“Os presidentes Barack Obama, dos Estados Unidos, e Xi Jinping, da
China, assinaram nesta quarta-feira (12.11.2014) em Pequim um
acordo para a luta contra a mudança climática, que incluirá reduções
de suas emissões de gases do efeito estufa na atmosfera. A iniciativa
constitui o primeiro anúncio de corte das emissões de gases
poluentes por parte da China e mais um pelos EUA.
Pelo acordo, os EUA pretendem cortar entre 26% e 28% as emissões de
gases em até 11 anos, ou seja, até 2025, o que representa um
número duas vezes maior que as reduções previstas entre 2005 e
2020. Os chineses se comprometem a cortar as emissões até 2030,
embora isso possa começar antes. Segundo o presidente chinês, até
lá 20% da energia produzida no país vai ter origem em fontes limpas
e renováveis.
Estados Unidos e China representam juntos 45% das emissões
planetárias de CO2, um dos gases apontado como culpado pela
mudança climática.
A União Europeia representa 11% das emissões planetárias de CO2. No
mês passado, o bloco se comprometeu a reduzir em pelo menos 40%
as emissões até 2030, na comparação com os níveis de 1990.
Fonte: adaptado de:https://glo.bo/3AU1cMu. Acesso em: 14 nov.
2014.
Com base na leitura, analise as afirmativas:
I. O comprometimento da China em reduzir as emissões de poluentes
até 2030 significa que a poluição proveniente do país continuará em
crescente aumento por mais uma década.
II. Apesar da importância do acordo entre Estados Unidos e China, a
União Europeia será responsável por um corte maior nos volumes de
gases poluentes emitidos do que o corte dos dois países, uma vez
que reduzirá 40% das emissões.
III. Se Estados Unidos e China, juntos, cumprirem a meta de cortar
28% da emissão dos gases poluentes, eles serão responsáveis por
27% das emissões planetárias em 2025.
Assinale a alternativa correta.
Resposta Selecionada: a.
Nenhuma afirmativa é correta.
http://g1.globo.com/topico/barack-obama.html
http://g1.globo.com/topico/china/
https://glo.bo/3AU1cMu
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