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Feijão IPR Uirapuru

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Feijão IPR Uirapuru 
 
Cultivar do grupo preto, de ampla adaptação, registrada para cultivo a partir de julho 
de 2000. Apresenta hábito de crescimento indeterminado, porte ereto, guias curtas, com 
possibilidade de colheita mecânica. O tempo médio até o florescimento é de 43 dias, o ciclo 
médio é de 86 dias da emergência a colheita. Apresenta-se como resistente à ferrugem, oídio e 
mosaico comum e suscetível à antracnose, crestamento bacteriano comum, murcha-de-
curtobacterium, murcha de Fusarium e mancha angular. Tem apresentado boa tolerância a 
déficit hídrico e alta temperatura ocorridos durante a fase reprodutiva, também se mostrou 
relativamente eficiente em condições de baixa disponibilidade de fósforo. 
Em ensaios conduzidos em diversas regiões do Estado, durante a safra das águas e 
seca de 1997 a 2000, apresentou rendimento médio igual ao da cultivar FT Nobre e 10% 
superior a IAC Una e 20% superior a IAPAR44. A sementes apresentam tegumento preto, 
teor médio de proteína de 21% e tempo médio de cozimento de 28 minutos. O peso médio de 
mil sementes é de 246 g. 
 
Descrição: 
Ciclo médio: 86 dias (emergência a colheita) 
Número médio de dias para o florescimento: 43 dias 
Coloração de flor: Roxa 
Porte da planta: Ereto 
Forma: Elíptica 
Grau de achatamento: Semi Cheia 
Brilho: Opaco 
Indicado para colheita mecânica: Sim 
Altura da planta: 68 cm 
Hábito de crescimento: Arbustivo Indeterminado Tipo II 
Resistência ao acamamento: Resistente 
Peso médio de mil sementes: 246g 
 
Características: 
Ápice: Abrupto 
Forma do dente apical: Arqueada 
Posição do dente apical: Marginal 
Número de vagens por planta: 15,3 
Número médio de sementes por vagem: 6,2 
Número médio de lóculos por vagem: 7,5 
 
Densidade de população de plantas: 
População desejada regiões quentes: 240.000 mil plantas por há 
População desejada regiões frias: 240.000 mil plantas por ha 
 
 
 
 V0 GERMINAÇÃO: Início do plantio no dia 01 de março 2021. Uma semeadura 
bem feita é essêncial para o sucesso dessa etapa, a profundidade de deposição das sementes 
deve ser de 3 a 5 cm e a temperatura do solo deve estar adequada . No dia da semeadura o 
solo deve está úmido, devido a chuva ou irrigação. A semente incha e começa a germinar, 
rompendo o solo, ocasião em que os cotilédones atingem a superfície. 
Tempo/dias para germinação 01/03 a 05/03. 
 
 ESTÁDIO V1 EMERGÊNCIA: Nesta fase começa a aparição dos cotilédones até a 
abertura das folhas primárias. O foco de manejo será as pragas que atacam as sementes e 
plântulas e as podridões- radiculares. Um bom tratamento de sementes irá garanti que a nossa 
lavoura passe por esta fase ilesa e saudável. 
Tempo/dias para germinação 05/03 a 08/03. 
 
 ESTÁDIO V2 FOLHAS PRIMÁRIAS: Este estádio é caracterizado pela expansão 
plena das folhas primárias (unifolioladas, sede inicial de conversão de energia), a velocidade 
da abertura bem como o tamanho das folhas são fatores importantes para o bom 
desenvolvimento da cultura. Neste estádio inicia os cuidados com pragas desfolhadoras e 
sugadoras. É muito importante observar o plantio diariamente, pois as plantas apresenta pouca 
área foliar que, se comprometidas, pode prejudicar a produtividade futura. 
Tempo/dias para germinação 08/03 a 12/03. 
 
 ESTÁDIO V3 PRIMEIRAS FOLHAS COMPOSTA ABERTA: Tem início 
quando a primeira folha trifoliolada encontra-se em posição horizontal, totalmente 
desdobrada. Nesta fase acontece a exaustão intensa dos cotilédones, que sofrem abscisão, a 
planta assim depende diretamente dos nutrientes presentes no solo. O período entre V1 e V3 
apresenta a maior tolerância à estresses hídricos e à oscilações de temperatura (ambos 
moderados), há acelerado crescimento radicular. A planta nesse estádio é altamente sensível à 
aplicação de produtos com potencial fitotóxico. Em estádios mais avançados, o feijoeiro pode 
tolerar até 30% de desfolha, mas com já disse anteriormente este acontecimento pode 
comprometer seriamente a produtividade. 
Tempo/dias para germinação 12/03 a 20/03. 
 
 ESTÁDIO V4 TERCEIRA FOLHAS COMPOSTA ABERTA: Este estádio é 
caracterizado pela expansão completa da terceira folha trifoliolada, as plantas aceleram a 
emissão de folhas e o crescimento. Nessa fase o déficit hídrico pode reduzir 
consideravelmente a área foliar e consequentemente a produtividade, porém o feijoeiro 
também apresenta sensibilidade ao excesso de água, devendo haver um fornecimento 
adequado em caso de irrigação. Nesse estádio é recomendado a adubação de cobertura 
nitrogenada e potássica, abaixo a figura demonstra a marcha de absorção dos macronutrientes 
pelo feijoeiro. 
Tempo/dias para germinação 20/03 a 27/03. 
 
 ESTÁDIO R5 PRÉ-FLORAÇÃO: Inicia-se com o aparecimento dos primeiros 
botões florais. É citada por diversos autores como uma das fases mais críticas ao déficit 
hídrico (provoca perda de 15 a 37% dependendo da intensidade). A temperatura influência no 
número de flores e no sucesso de fertilização (é prejudicial acima de 35ºc e inferior a 12ºc 
podem provocar abortamento das flores). É um momento crítico a aplicação de produtos do 
grupo dos triazóis. 
Tempo/dias para germinação 27/03 a 07/04. 
 
 ESTÁDIO R6 FLORAÇÃO: É caracterizado pela abertura das flores. O feijoeiro é 
uma planta de autofecundação, produz grande número de flores porém apresenta alta queda 
natural (40 a 75% a depender das condições climáticas). As flores são sensíveis à danos 
mecânicos e à produtos químicos, devem ser utilizados com cautela fertilizantes e defensivos 
em geral. Em variedades de crescimento determinado (tipo I) ocorre a paralisação da emissão 
de folhas. O feijoeiro de crescimento indeterminado (tipo II e III) deverá apresentar no início 
do florescimento, 16 a 20 folhas trifolioladas fotossintéticamente ativas (Fancelli, 1995). 
Tempo/dias para germinação 07/04 a 12/04 
 
 ESTÁDIO R7 FORMAÇÃO DAS VARGENS: Refere-se ao aparecimento das 
primeiras vagens. Temperatura notura elevada (>24ºC) reduz a retenção e formação de 
vagens, durante o dia temperaturas >35ºC contribue para alta taxa de abortamento de vagens. 
Déficit hídrico diminue a produção reduzindo a fotossíntese, retenção e desenvolvimento das 
vagens (redução no metabolismo). O manejo deve ser voltado a manutenção do equilíbrio 
entre as estruturas (folhas em relação às flores e vagens). Na literatura há evidências de 
resposta à aplicação foliar de nitrogênio, fósforo e potássio (devem ser empregados somente 
quando não há um número excessivo de folhas). 
Tempo/dias para germinação 12/04 a 20/04. 
 
 ESTÁDIO R8 ENCHIMENTO DAS VARGENS: Estádio de início do enchimento 
da primeira vagem. Nas variedades dos tipos II e III a emissão de folhas é paralisada. A partir 
deste estádio, a redução da área foliar (por pragas e doenças) acarreta falhas no enchimento de 
vagens, grãos pequenos e leves. A manutenção de área foliar até o final do ciclo reverte maior 
potencial produtivo, a aplicação de produtos do grupo dos triazois contribue para alongamento 
do ciclo. No fim desta fase há o começo da pigmentação das sementes e posteriormente da 
vagens. 
Tempo/dias para germinação 20/04 a 10/05 
 
 ESTÁDIO R9 MATURAÇÃO: Esse estadio é caracterizado pela mudança na 
coloração das vagens, passando de verde para amarelada ou pigmentada. É acelerado o 
processo de senescência natural. É desejável ausênia ou baixa disponibilidade de água. O 
feijão não tolera atraso na colheita, vagens podem abrir ou as sementes podem germinar no 
interior das vagens.Tempo/dias para germinação 10/05 a 25/05

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