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11
PROFESSOR COMO FONTE MOTIVADORA NO PROCESSO DE INCLUSÃO E A PARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIA NAS AÇÕES DA ESCOLA
	
RESUMO
O presente trabalho acadêmico versa sobre a questão do Professor como fonte motivadora no processo de inclusão e a participação da família nas ações da escola, as políticas públicas e a questão legal, bem como a participação da família nesse processo. Trazendo discussões e dúvidas acerca do que é mais adequado tanto para estas crianças especiais, quanto para as ditas normais. A pessoa com deficiência é um ser humano que merece atenção e respeito, e que deveria ser aceita pela sociedade sem discriminação, mas na realidade as coisas funcionam diferentes. Existem muitas barreiras que precisam ser ultrapassadas para que estas pessoas sejam incluídas socialmente como cidadãos, com direitos e qualidade de vida. Um assunto bastante abordados foi a respeito da escola, sendo um espaço democrático do conhecimento deverá propor a inclusão de todos os alunos propiciando a igualdade de direitos.o percurso histórico da educação especial destacando a prática pedagógica de professores de alunos junto com a família. No que se refere à estrutura, primeiro vem a introdução, em seguida fundamentação teorica, meteriais e metodos, resultados e discussão por fim vem a concluição e as referencias. Quanto à metodologia foi realizada uma pesquisa de cunho bibliográfico com ênfase em autores como Bervian (2002), MEC (1999),Constituição (1988), PNE- Plano Nacional de Educação, a Declaração de Salamanca, a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, Mazzotta (1996), bem como pesquisas em teses, revistas especializadas e sites que fazem referência ao tema aqui apresentado. O estudo evidencia que mesmo diante das leis existentes, que amparam o acolhimento das pessoas com deficiência , ainda é preciso haver uma reflexão para que as mesmas se cumpram, e passem a ser efetivadas sem a marginalização da pessoa com deficiência, pois a inclusão perpassa o estar inserido na escola regular. O estudo aponta ainda que o professor e a família é uma via de crucial importância para a efetivação da inclusão escolar. Por tanto, faz-se necessário que essa relação seja harmoniosa para condizentes com suas necessidades, tornando uma aprendizagem fatisfatoria.
Palavras-chave: Escola.Familia. Aluno. Professor. Educação. 
1. INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como intuito trazer em pauta uma reflexão sobre a importância da inclusão dos alunos com deficiência na escola e a relação professor com a família, ao mesmo tempo um conhecimento sobre o assunto que está sendo pautado em questão. Pois os mesmos são os dois processos distintos que devem caminhar juntos, a escolha pelo assunto resulta dos questionamentos sobre quais as contribuições do contato direto entre professor e aluno da Educação Especial mediante os processos educativos e inclusive no contexto escolar.
A educação inclusiva é um campo que se encontra marcado por necessidades que devem ser examinadas sob diversas perspectivas, pois sua proposta inovadora implica um remanejamento e uma reestruturação radical na dinâmica da escola. Devido a esta complexidade, a abordagem das questões educacionais, e da educação inclusiva, exige a contribuição de diferentes disciplinas, para que procedimentos de diferentes campos de saber possam ser utilizados no sentido de esclarecer e orientar educadores diante do imenso desafio de adotar uma prática pedagógica que privilegie a diversidade na escola.
Ainda é um assunto que gera muito debate, discussões e dúvidas acerca do que é mais adequado tanto para estas crianças especiais quanto para as ditas normais. A pessoa com deficiência é um ser humano que merece atenção e respeito, e que deveria ser aceita pela sociedade sem discriminação, mas na realidade as coisas funcionam diferentes. Existem muitas barreiras que precisam ser ultrapassadas para que estas pessoas sejam incluídas socialmente como cidadãos, com direitos e qualidade de vida.
A justificativa do estudo está na importância de se suscitar novas reflexões para a área da Educação Especial e Educação Inclusiva e para uma boa relação entre o professor de e alunos com necessidades especiais, considerando que esta relação pode possibilitar uma educação de qualidade e uma inclusão satisfatória no âmbito escolar. Mas é preciso ver a globalidade da relação professor-aluno mediante um modelo simples relacionado diretamente com a motivação, mas que necessariamente abarca tudo o que acontece na sala de aula e há necessidade de desenvolver atividades motivadoras levando o aluno a ter desempenho no que diz respeito à leitura e escrita, o mesmo demonstrando ótimo aproveitamento em todas as disciplinas, e possui um bom desenvolvimento cognitivo e autonomia para fazer as atividades.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A escola possui uma realidade cotidiana que se compõe por pessoas em atividades articuladas, ou seja, a equipe, e os meios utilizados para que o aluno seja bem atendido está também acompanhando esse desenvolvimento tecnológico, mas de forma educativa. Alunos, professores, e outros profissionais de educação são parceiros da comunidade escolar. A família também faz parte desse contexto educativo, uma vez que, é ela que coloca o filho na escola.
Tal prática acontece, entre outros momentos, quando o plano pedagógico compreende que o aluno deve ser o principal agente do currículo escolar, ou seja, deve haver uma plena participação do aluno em todas as etapas do ensino escolar e, principalmente, integrar os conteúdos ensinados à realidade dos alunos e sua comunidade. É importante a criação de projetos escolares que possam inserir os alunos em um contexto onde sejam levados, na prática, a uma reflexão sobre assuntos como, por exemplo: violência doméstica, preconceito, violência contra as minorias, bem como que despertem a reflexão para as causas relacionadas ao meio ambiente e a sociedade em geral.
Apesar de haver alguns estudos e pesquisas relacionados a essa questão, inicialmente, pode-se dizer que há uma necessidade da escola estar em perfeita sintonia com a família. A escola é uma instituição que completa a família e juntas se tornam responsáveis para o desenvolvimento educativo do indivíduo. A família deve integrar-se aos projetos da escola, desde o início e inserir-se no cotidiano escolar. Ela não pode ser um elemento introduzido depois que tudo já estiver funcionando. Nonília Alice Querinio de Oliveira( Ano 2018.p. 15).
Se a família cumprir o seu papel, as escolas receberão alunos disciplinados, seguros e abertos a aprendizagem. O professor acrescentará seus conhecimentos, contribuíra na formação de sua personalidade e dará o suporte necessário para que o futuro dele seja um sucesso como cidadãos e profissionais competentes. Afinal, é isso que todos almejam.
Os professores desempenham um papel importante na determinação dos objetivos da escola, tomando decisões, enfrentando desafios, fornecendo apoio e garantindo que a filosofia de inclusão na escola seja realizada de acordo com a lei. Nesse sentido, Lima (2005, p. 86) alerta que “educação inclusiva significa que há uma direção de liderança, gestor de processos, principalmente pessoas que compartilham e participam de uma mesma comunidade educacional”
É necessário ter a clareza de que o trabalho do professor só obterá sucesso se todos os itens discutidos até agora estiverem em consonância. Isto porque a prática pedagógica está diretamente ligada à forma como a gestão educacional conduz a filosofia prevista no Projeto Político-Pedagógico.
Uma prática pedagógica inclusiva é aquela que engloba todos os alunos. Mantoan (2003) ressalta que é fundamental que o professor nutra uma elevada expectativa em relação à capacidade de progredir dos alunos e que não desista nunca de buscar meios para ajudá-los a vencer os obstáculos escolares.
Para que a aprendizagem ocorra em benefício ao aluno com deficiência intelectual, alguns recursos pedagógicos, materiais adaptados devem estar presentes no dia a dia da sala de aula. Estes recursose materiais auxiliam no desenvolvimento do raciocínio lógico já que a dificuldade maior é trabalhar com níveis abstratos.
No momento que se permite o envolvimento com as atividades e com todos da sala de aula, cria-se um ambiente de socialização das informações, revelando outro ponto importante dos recursos didático-pedagógicos, onde despertam nos estudantes a curiosidade, a capacidade de observar, de questionar e a vontade de participar das atividades. Todas as experiências apontam para resultados positivos na utilização dos mesmos. ( Ovídia Kaliandra Costa Santos, 2013, p. 03)
A Educação Especial e Inclusiva está relacionada à igualdade de direitos educacionais e também sociais. Entende-se que os espaços educativos deverão ser adaptados para todos os públicos, independente das suas condições de aprendizado. A escola, sendo um espaço democrático do conhecimento deverá propor a inclusão dos alunos com necessidades especiais de aprendizado propiciando a igualdade de direitos.
	
Inclusão implica que os indivíduos frequentem as mesmas escolas com os seus irmãos e vizinhos e o resto da população em geral, com colegas do mesmo nível etário, com objetivos de aprendizagem pertinentes e individualizados e com os apoios necessários para ajudá-lo a aprender (por exemplo, material específico de apoio como: Todo material letrado transcrito em Braille, intérprete de Libras; além de atendimento específico em sala de recursos). (BORGES, 2013, p. 02)
	
A relação da família e a escola é muito importante para a inclusão do aluno com necessidades especiais, no início da sua infância ter esse contato com os demais colegas um trabalho em conjunto para aceitação da turma. A escola é quem deve garantir a qualidade de ensino educacional para cada um de seus alunos, em parceria com a sua família respeitando e reconhecendo sua diversidade e respondendo a cada um de acordo com a suas necessidades e potencialidades.
Quanto mais cedo o ingresso desses estudantes na sua infância, melhor será o seu desenvolvimento e suas capacidades, além disso o maior ganho os alunos ampliam suas referências, ganhando uma nova versão de mundo, conseguindo interagir com diversas pessoas, para conhecer novas realidades.
Para Taiane Vieira da Silva ( Ano 2015, p. 6) a educação especial é:
A instituição educacional infantil que assume a modalidade de ensino do processo inclusivo, ou seja, a educação especial promove uma série de levantamentos frente a preocupações ou dilemas para a equipe pedagógica e corpo docente, pois tal desconhecimento do assunto afeta na capacidade pedagógica dos professores, influi na criação de espaços e ambientes que devem ser acessíveis aos educandos e ainda remete-se no bem-estar da criança que passará o dia inteiro na instituição.( Taiane Vieira da Silva 2015, p. 6)
Ainda é um desafio que, ao ser devidamente enfrentado pela escola comum, provoca a melhoria da qualidade da educação básica e superior, pois para que os alunos com e sem deficiência possam exercer o direito à educação em sua plenitude, tendo assim uma boa interação com os professores, é indispensável que essa escola aprimore suas práticas, a fim de atender às diferenças. Esse aprimoramento é necessário, Os alunos e professores não passarem pela experiência educacional sem tirar dela o proveito desejável, tendo comprometido um tempo que é valioso e irreversível em suas vidas: o momento do desenvolvimento.
Precisamos romper a barreira do segregacismo, assegurada aos alunos com deficiência o direito de conviver com seus pares “normais, pois a oportunidade de estar junto no cotidiano vai ensinando a todos a respeitar as diferenças e aceitar as limitações recíprocas, base fundamental para a construção da democracia (MOUSSATCHE, 1997, p.235).
Quando o processo de inclusão na escola é bem conduzido, os benefícios são amplos; amizades se desenvolvem e o aprendizado acontece de tornando mais motivados.
A educação inclusiva tem como objetivo a construção de uma sociedade para todos, e, assim, sua prática. [...] repousa em princípios até então considerados incomuns, tais como: a aceitação das diferenças individuais, a valorização de cada pessoa, a convivência dentro da diversidade humana, a aprendizagem através da cooperação (SASSAKI, 1999, p.42).
Situando a Educação Especial no contexto da escola inclusiva e, da atual Política Nacional, é importante ressaltar que esta reconhece e garante o direito de todos os alunos de compartilharem um mesmo espaço escolar, sem discriminações de qualquer natureza. No mesmo contexto, orienta os sistemas de ensino a promoverem e a valorizarem asdiferenças por meio da organização de um currículo que favoreça a aprendizagem de todos os alunos, e, ao mesmo tempo, que estimule transformações pedagógicas das escolas, para que estas busquem, na atualização de suas praticas, atenderem às diferenças e às necessidades dos alunos durante o percurso educacional.
Se o objetivo é a inclusão escolar, então todos os menbros da escola devem estar envolvidos no processo, oferecendo uma sistemática de suporte ao professor para que suga adiante com suas estratégias de ensino. (Ana Paula. Ano 2017, p 60).
3. MATERIAIS E MÉTODOS
Esta é uma pesquisa qualitativa de caráter descritivo, numa abordagem exploratória, tendo sido construída desta maneira por considerarmos o meio mais propício para atingirmos nosso objetivo. 
De acordo com Cervo; Bervian (2002), a pesquisa descritiva observa, registra, analisa e correlacionam fatos ou fenômenos sem manipulá-los, busca conhecer as diversas situações e relações que ocorre na vida social, política, econômica e demais aspectos do comportamento humano, tanto do indivíduo tomado isoladamente como os grupos e comunidades mais complexas.
A pesquisa se embasa em busca de conhecimento previamente constituída e elaborada com base nos objetivos. Realizada coletivamente uma busca de informação sobre importância da inclusão dos alunos com deficiência na escola e a relação professor com a família respeitando as experiências e contribuição de cada membro da equipe. 
Os dados da pesquisa foram analisados por uma metodologia de abordagem qualitativa. Os documentos colhidos foram analisados a partir de uma leitura criteriosa buscando resgatar o historicamente e conhecer a proposta pedagógica da inclusão dos alunos com deficiência na escola e a relação professor com a família a escola coloca em prática. 	
O sistema educacional brasileiro passou por grandes mudanças nos últimos anos e tem conseguido cada vez mais respeitar a diversidade, garantindo a convivência e a aprendizagem de todos os alunos.
A educação inclusiva pressupõe o reconhecimento e a valorização das diferenças. Ou seja, cada um tem o direito de ser como é. Nesse sentido, aspectos relativos ao diagnóstico dos estudantes, assim como qualquer outra de suas características, não podem ser neutralizados ou negados. Conhecê-los pode ajudar os educadores a identificar os apoios necessários para que o aluno participe plenamente e em igualdade de condições da vida escolar.
A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva tem como objetivo assegurar a inclusão escolar de alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, orientando os sistemas de ensino para garantir: acesso ao ensino regular, com participação, aprendizagem e continuidade nos níveis mais elevados do ensino; transversalidade da modalidade de educação especial desde a educação infantil até a educação superior; oferta do atendimento educacional especializado; formação de professores para o atendimento educacional especializado e demais profissionais da educação para a inclusão; participação da família e da comunidade; acessibilidade arquitetônica, nos transportes, nos mobiliários, nas comunicações e informação; e articulação intersetorial na implementação das políticas públicas.
A educação especial como modalidade de ensino ainda está se difundindo no contexto escolar. Para que se torne efetiva, precisarão dispor de redes deapoio que complementem o trabalho do professor. Atualmente, as redes de apoio existentes são compostas pelo Atendimento Educacional Especializado (AEE) e pelos profissionais da educação especial (intérprete, professor de Braille, etc.) da família.
Na sala de aula inclusiva, considera-se que os conteúdos escolares são considerados objetos da aprendizagem, aos alunos cabe atribuir significados e construir conhecimentos e o professor assume a função de mediar esse processo.
O papel do educador é intervir nas atividades que o aluno ainda não tem autonomia para desenvolver sozinho, ajudando o estudante a se sentir capaz de realizá-las. É com essa dinâmica que o professor seleciona procedimentos de ensino e de apoio para compartilhar, confrontar e resolver conflitos cognitivos.
Quando os procedimentos de ensino privilegiam a construção coletiva e são organizados com base nas necessidades dos alunos, leva-se em conta os diferentes estilos, ritmos e interesses de aprendizagem de cada um. Ou seja, todos os estudantes são diferentes e suas necessidades educacionais poderão requerer apoio e recursos diferenciados. A avaliação da aprendizagem, por sua vez, deverá ser coerente com os objetivos, as atividades e os recursos selecionados. Se o processo de aprendizagem for redimensionado, o procedimento de avaliação também deverá ser. 
Além de aprender a adaptar o planejamento e os procedimentos de ensino, é preciso que os educadores olhem para as competências dos alunos, e não apenas para suas limitações.
Existem também diversas políticas públicas que foram criadas a fim de garantir direitos às pessoas com necessidades educacionais especiais. Entre elas a Constituição de 1988, o PNE- Plano Nacional de Educação, a Declaração de Salamanca, a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, dentre outras aqui não mensionadas.
A educação inclusiva constitui um paradigma educacional fundamentado na concepção de direitos humanos, que conjuga igualdade e diferença como valores indissociáveis, e que avança em relação à ideia de equidade formal ao contextualizar as circunstâncias históricas da produção da exclusão dentro e fora da escola.
A inclusão destas crianças na escola é um princípio de valorização do ser humano sem nenhum tipo de preconceito, para que elas possam exercer sua cidadania e se sentir integradas na sociedade, participando ativamente do processo de aprendizagem e das atividades educacionais propostas, contando com o apoio da escola, da equipe multidisciplinar, professores, família e comunidade. 
Para garantir o direito de todos os alunos, independente da sua condição, de estarem juntos participando e aprendendo, sem ser discriminado, o Ministério da Educação apresenta a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, que visa constituir políticas públicas promotoras de uma educação de qualidade para todos. 
	 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
A inclusão escolar não se trata apenas de inserir a criança em um ambiente, promovendo interações recíprocas entre ele, o meio e o outro. É um processo legal, político e social, o qual necessita da ajuda de pais/familiares, escola e comunidade para ser efetivamente concretizado. Esta questão é um tanto quanto individual, pois além de precisar de amparo profissional, a inclusão escolar engloba uma participação simultânea de pais, professor e escola, uma vez que são instituições responsáveis pela formação integral do indivíduo.
É notório que cada um tem o seu papel para consolidar a aprendizagem das crianças, mas nem sempre é isso que acontece. Tem que existir uma relação real de parceria, onde os pais, professor e escola, seriam elementos conectivos, mobilizando-se para a aprendizagem dos educandos. 
 Foi observado que tanto família quanto escola estão passando por profundas transformações e ambas precisam acompanhar tais mudanças de forma conjunta, facilitando o processo de aprendizagem das crianças e ajudando uns aos outros na busca de um objetivo comum, o de educar as crianças, se conscientizarem e se informarem acerca das políticas, e da escola pretendida para terem seus direitos contemplados e acompanhar de perto todo o processo de aprendizagem, tanto no ensino regular quanto no atendimento educacional especializado, e também recorrer a outros serviços, como por exemplo, psicopedagogos, médicos, psicólogos, etc., para garantir um melhor desenvolvimento de seus filhos. 
Enfim, é um dever de todos apoiarem os movimentos de inclusão, para que todo ser humano, independente da sua condição, tenha seus direitos resguardados e seu lugar como cidadão nesta sociedade que ainda precisa ultrapassar essas barreiras que induzem a distinção de pessoas. 
5. CONCLUSÃO
Compreende-se que a relação entre família e escola deverá ser construída através de um convívio efetivo de modo a garantir melhores condições durante o processo de comunicação entre as parte buscando sempre reforçar os ideais da gestão democrática. Esse trabalho deverá ser desenvolvido de forma contínua de modo que toda a comunidade escolar possa ser acolhida e envolvida no alcance dos objetivos da escola bem como o seu desemprenho. A escola não é um sistema isolado, mas sim, uma rede na qual cada indivíduo poderá contribuir com o seu conhecimento, suas ações e seus sonhos garantindo maior qualidade de ensino para os seus alunos.
Além disso, dentro deste contexto deverão também ser reforçados os ideais inclusivos de modo a garantir a igualdade no processo de ensino e aprendizagem a todos os alunos buscando sempre novas formas de ensino nesse sentido aprimorando o conhecimento sobre a importância da diversidade dentro do contexto escolar. Sendo assim, todas as reflexões construídas no presente trabalho evidenciam a necessidade da participação e da inclusão de todos.
REFERÊNCIAS
Ana Paula. Educação Especial e Inclusão escolar. Livro Pós graduação Uniasselvi Edição 1. Indaial. 2017.
ARIÈS, Philippe. História social da criança e da família, 2. Ed. Rio de Janeiro:LTC, 2006. Acesso em: 18 set 2021.
BORGES. Tiago. A importância da Educação Inclusiva. 2013. Artigo. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://intervox.nce.ufrj.br/~tiagoborges/TECNOASSIST2/M%C3%93DULOS%20-%20MATERIAL%20DID%C3%81TICO/DOSVOX/CURSO%20BIA/unidade%203/importancia.pdf>. Acesso em: 13 set. 2021.
Gabriela Bandeira | mar 7, 2018. Família, escola e amigos: Os diferentes papeis na missão de lidar com as diferenças. Disponível em: https://leiturinha.com.br/blog/diferencas/, Acesso em: 02 set 2021.
LIMA, Luzia. Apertem os cintos, a direção (as) sumiu! Os desafios da gestão nas escolas inclusivas. in: Freitas, Soraia; Rodrigues, David; KREBS, Ruy (Orgs.). Educação inclusiva e necessidades educacionais especiais. Santa Maria: UFSM, 2005.p. 86; 97; 106 e 107. Acesso em : 15 set 2021.
MANTOAN, Maria Tereza Égler. Disponível em: Inclusão escolar: O que é? Por quê? Como fazer? São Paulo: Moderna, 2003. P 24; 70. Acesso em: 15 set 2021.
NONÍLIA ALICE QUIRINO DE OLIVEIRA. INTERAÇÃO ENTRE ESCOLA E FAMÍLIA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DA CRIANÇA: ANÁLISE DA REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL. João Pessoa – PB. ( Ano 2018,p.15) Disponível em: https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/14172/1/MAQO19112018.pdf. Acesso em : 18 set 2021.
Ovídia Kaliandra Costa Santos (Graduada em Licenciatura Plena em Pedagogia – FECR; Graduando em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Campina Grande – UFCG). (Ano 2013, p 03). RECURSOS DIDÁTICOS: UMA MELHORIA NA QUALIDADE DA APRENDIZAGEM. Disponível em: file:///C:/Users/arian/Downloads/44940Texto_3.pdf. Acesso em: 02 set 2021.
Rachel Melo, 14 de jul. de 2017. Escola e família em parceria. Disponível em: https://slideplayer.com.br/slide/44167/ . Acesso em 02 out 2021.
SASSAKI, Romeu Kasumi. Inclusão: Construindo Um a Sociedade Para Todos.
Rio de Janeiro:1999, 235p.
Taiane Vieira da Silva. INCLUSÃO ESCOLAR: RELAÇÃO FAMÍLIA-ESCOLA. ( Ano 2015, p. 6). São José dos Pinhais - PR. Disponível em: https://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2015/16662_8048.pdf.Acesso em: 14 set. 2021.
1 Ariane de Liz. Denise Batista Rocha. Elane Fernandes Martins Bonifacio. Michelle Amorin de Souza. Simone Ferreira de Aquino
2 Saionara Aparecida da Silva
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Curso Educação Especial para Licenciados em Pedagogia (FLC-4684EAP) – Prática do Módulo IIIV – 27/11/2021

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