Fisiologia das diferentes especies - rum

Prévia do material em texto

Fisiologia da Digestão
Bovino
Ruminantes: Regurgitam
Rúmen:
 Sempre em movimento.
 Apresenta 3 porções: sólida, líquida e gasosa.
 Local onde ocorre a fermentação microbiana,
alimento permanentemente misturado.
 Local onde bactárias e protozoários produzem ácidos
graxos voláteis (AGCC).
 Bactérias: 80% do metabolismo ruminal (1011
bactérias/mL conteúdo).
6
7
Gás
Zona Sólida
Zona Pastosa
Zona Líquida
8
9
Rúmen:
AGCC – principal fonte de energia para ruminantes
São absorvidos e transferidos pelas papilas ruminais na 
forma gasosa para o sangue:
10
Rúmen:
Produção de AGCC no rúmen:
 Acético: 60 a 70%
 Propiônico: 15 a 20%
 Butírico: 10 a 15%
Esta proporção está estritamente correlacionada com o 
perfil de alimentos ingeridos.
11
Rúmen:
 É uma verdadeira fábrica;
 Ambiente ruminal deve estar equilibrado para garantia 
do seu perfeito funcionamento;
 Para que esteja equilibrado, “regras” devem ser 
cumpridas como o correto fornecimento da fração fibra 
(vegetais) e concentrado;
 Fibra –Volumoso: Carboidratos Fibrosos.
12
Rúmen:
 Sempre em movimento;
 Motilidade ruminal – contrações (rúmen não para) 
não podem cessar;
 Movimentação da massa de alimento;
 1 ou mais ciclos/min;
 Controle do pH – saliva (regurgitação);
 Ruminante: 100 a 200 L de saliva/dia (deglutida 2 a 3 
vezes);
13
Rúmen:
 Ruminantes – passam horas do dia ruminando;
 Processo intercalado;
 Até 14 períodos/24 horas;
 Dietas ricas em volumoso: 8 horas ruminação/dia;
 Formação de gases: Eructação (“arroto”) dos 
ruminantes;
 Gás Carbônico (60 a 70%) e Metano (30 a 40%); 14
Rúmen:
Timpanismo (“empanzinamento”):
 Formação de “espuma” gasosa no rúmen.
 Animal não consegue mais eructar;
  fruto de alimentação errada ou consumo muito
rápido de alimentos ou de alimentos predisponentes
como leguminosas.
15
Retículo: atua como uma “bomba”, estimulando o 
fluxo líquido para dentro e para fora do rúmen.
16
Omaso: fermentação e absorção contínua de nutrientes
Superfície com “pregas”, aspecto “folhoso” (“livro”)
Alimento é “prensado”/espremido, perdendo boa parte 
da sua fração: água
17
Abomaso: estômago verdadeiro.
Local onde ocorre digestão química.
Atuação de enzimas digestivas e presença de suco 
gástrico.
18
Intestino Grosso Bovino
Equino
Estômago equino
Tipos de digestão:
 Digestão enzimática  estômago e 
intestino delgado;
 Digestão microbiana: ceco, cólon maior e 
menor.
Tipos de digestão:
 Digestão enzimática  ação de enzimas 
produzidas pelo próprio organismo.
 Digestão microbiana: ação de enzimas 
produzidas por bactérias.
maior parte da E  através da 
digestão microbiana;
Tipos de digestão:
Digestão microbiana
Os carboidratos são as principais fontes
de energia e são encontrados de
formas:
Estruturais  mais completos e, por
isso, são digeridos através da ação de
bactérias no intestino grosso.
Não estruturais  menos complexos,
como o amido presente nas rações, são
digeridos no intestino delgado.
Intestino Grosso Equino
Alteração na dieta:
Dietas pobre em fibras X rica em amido
Carboidratos MENOS
complexos
Sofre fermentação 
no intestino 
GROSSO.
DESORDENS 
metabólicas e digestivas.
Alteram o equilíbrio da 
microbiota.