Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
O que você ingere, aonde vai? INGESTÃO DE ALIMENTOS Mastigação Dentes: incisivos (cortam) e molares (trituram). Músculos mastigatórios: temporal, masseter, pterigóideo lateral, pterigóideo medial. Mastigação Inervação dos músculos: ramo motor do quinto nervo craniano; Controle: núcleos no tronco encefálico; Estimulação: áreas reticulares específicas, nos centros do paladar do tronco cerebral. Mastigação Reflexo da mastigação: Bolo de alimento na boca Inibição reflexa mm. da mastigação Reflexo de estiramento mm. mandibulares Elevação da mandíbula Depressão da mandíbula inferior Deglutição Estágio Voluntário Músculo estriado inicia o processo de deglutição; o alimento é comprimido e empurrado VOLUNTARIAMENTE; Pressão da língua para cima e para trás contra o palato; Iniciação nervosa do estágio faríngeo: Deglutição 2) Estágio Faríngeo Receptores sensoriais faríngeos Nervos trigêmeo e glossofaríngeo Bulbo e ponte inferior (CENTRO DA DEGLUTIÇÃO) 5°,9°,10° e 12° n. cranianos e alguns n. cervicais sup. Faringe e parte superior do esôfago Deglutição 2) Estágio Faríngeo passagem pela faringe até o esôfago; Processo dura menos de 2 segundos: Palato mole é puxado para cima, impede o refluxo do alimento nas cavidades nasais; Pregas palatofaríngeas formam uma fenda sagital, impede a passagem de objetos grandes; Cordas vocais se aproximam e a laringe é puxada para cima e para frente (pelos músculos do pescoço), epiglote se dobra para trás sobre a abertura da laringe, impede que o alimento passe para a traquéia; Esfíncter esofágico superior relaxa, permite a passagem do alimento para o esôfago; Uma onda peristáltica rápida, que se inicia na faringe, força o bolo alimentar para a porção superior do esôfago. Deglutição 2) Estágio Faríngeo Deglutição Peristaltismo primário: Da faringe para o estômago – cerca de 8 a 10 segundos; Continuação da onda peristáltica. Peristaltismo secundário: Quando a onda peristáltica é insuficiente; Distensão do esôfago; Por circuitos neurais intrínsecos do SN mioentérico e por reflexo iniciado na faringe. 3) Estágio Esofágico 11 Estágio esofágico e respiração: INIBE Ocorre em menos de 6 segundos; Interrompe a respiração em qualquer parte do ciclo. Centro da deglutição Centro respiratório do bulbo Faringe e terço superior do esôfago: Músculo: estriado Controle: fibras nervosas motoras de músculo esquelético dos nervos glossofaríngeo e vago. Dois terços inferiores do esôfago: Músculo: liso. Controle: Nervos vagos, conexões com o SN mioentérico esofágico. FARINGE E ESÔFAGO Disfagia: transferência e condução Esfíncter esofágico inferior: Músculo circular esofágico; Permanece em contração tônica; Esfíncter relaxa com a onda peristáltica; Evita refluxo do conteúdo gástrico. ESTÔMAGO Anatomia básica, Atividade elétrica e Secreções Gástricas Anatomia básica ATIVIDADE ELÉTRICA DO MÚS. GI Ondas Lentas Céls. Intersticiais de Cajal Potenciais em Ponta (Acima de -40mV) Mudanças na voltagem do Potencial de repouso da Membrana Íons Cálcio e Contração Muscular CONTRAÇÃO TÔNICA DO MUSCULO LISO GASTROINTESTINAL CAUSAS: 1)Potenciais em ponta repetidos sem interrupção 2) Hormônios, sem provocar potencial de ação 3) Entrada cotínua de íons cálcio FUNÇÕES MOTORAS DO ESTÔMAGO Nervo vago faz inervação parassimpática (acetilcolina) Estimulação de secreção ácida Funções: Armazenamento Mistura e propulsão ( piloro e “ondas lentas” de mistura ) Esvaziamento COLECISTOCININA INIBE ESFÍNTER PILÓRICO Movimento de mistura Ondas constritivas peristálticas fracas Porção média e superior da parede gástrica Em direção ao antro Uma em cada 15s Ritmo elétrico básico Vão ganhando intensidade ao percorrer o estômago Contrações de Fome Movimento de propulsão Gerado pelo potencial de ação peristáltico originado pelas ondas de mistura Anéis constritivos que empurram o alimento do Antro para o Piloro Retropulsão – importante na mistura Secreções e Enzimas Secreções e Enzimas Glândulas Gástricas Células Mucosas do Colo – Muco Células Parietais – Ácido Clorídrico e Fator Intrínseco Células Principais – Pepsinogênio Glândulas Pilóricas Células Mucosas – Muco e Gastrina Secreções e Enzimas Glândulas pilóricas(20%) – Liberação de Muco Muco e Gastrina Glândulas gástricas(80%) – Liberação de Ácido Ácido Clorídrico, Pepsinogênio, Fator Intrínseco e Muco Fator intrínseco – Absorção de Vit. B12 no Íleo Destruição das Céls. Parietais – Acloridria e Anemia Perniciosa Ação da Acetilcolina, Gastrina e Histamina Acetilcolina excita a secreção de Pepsinogênio, Ácido Clorídrico e Muco. Gastrina e Histamina – aumento da secreção de ácido Pepsinogênio + Ácido Clorídrico = Pepsina Gastrina – Céls. G -> Aumenta o Peristaltismo – Bomba pilórica Controladas pelas Células D por Feedback Ácido Clorídrico Gastrina Células G Histamina Células Principais Acetilcolina Células Parietais Glândulas Semelhantes às Enterocromafins Pepsinogênio Pepsina Células D Somatostatina O Duodeno Um pouco de anatomia... Fisiologia do Duodeno Músculo Liso Visceral Sincício Ondas lentas e Steaks (Tensão X Contração) Marca-Passo elétrico do T.G.I Fisiologia do Duodeno Sistema nervoso entérico (Secreção X Peristaltismo) Estimulação Simpática X Estimulação Parassimpática Sistema Entérico Reflexos Gastrointestinais S. N. Simpático M. E. ou T. Cerebral Fisiologia do Duodeno Hormônios Gastrointestinais Célula-Alvo Células I do Duodeno e Jejuno Quimo Gorduroso Secreção Endócrina de Colecistocinina (CCK) Células S da mucosa duodenal Secreção Endócrina de Secretina Quimo ácido Agora, vamos falar de vias biliares? Um pouco sobre anatomia hepática Pesa em torno de 1,5 kg Possui 4 lobos macroscopicamente visíveis Ductos biliares Vesícula biliar Duodeno Funções do Fígado, um olhar especial sobre a bile Produção de BILE Produção de fatores de coagulação Metabolismo de proteínas Metabolismo de carboidratos Metabolismo de lipídeos Histologia : Produção biliar Células Hepatócitos Células do Ito Células de Kupffer Tríade Hepática Veia porta ( chegando ) Artéria Hepática ( chegando) Ducto biliar ( saindo) BILE Via de escoamento biliar: Viagem para o duodeno Regulação da vesícula biliar Bile Sais biliares Bilirrubina Colesterol Emulsificação de GORDURAS Absorção de vitaminas Lipossolúveis A, D, E, K Lipídeo Ácidos graxos Álcool Glicerol Acetil coA Ciclo de Krebs Energia Hepatócitos Bile 600ml Canalículos hepáticos Ducto biliar comum É armazenada na vesícula biliar Vai para o Duodeno A CCK é o principal estimulo á liberação da bile!!! O duodeno recebe bile pelo ducto biliar e enzimas pancreáticas pelo ducto pancreático em resposta a colecisticinina e bicarbonato de sódio e água em resposta a secretina. Os ductos acima convergem para papila duodenal. Pâncreas Explorando nosso querido pâncreas... SUCO PANCREÁTICO Função digestiva: Carboidratos, gorduras e Proteínas Proteolíticas: Tripsina, quimiotripsina e carboxipolipeptidase Inibidor de tripsina Função de alcalinização Secreção de íon bicarbonato REGULAÇÃO DA SECREÇÃO PANCREÁTICA Estímulos : ACETILCOLINA COLECISTOCININA SECRETINA Fases da secreção pancreática: CEFÁLICA GÁSTRICA INTESTINAL PRÓ- SECRETINA( CÉL. S ) MEIO ÁCIDO SECRETINA SECREÇÃO DE ÍONS BICARBONATOHCL + NaHCO3 NACL + H2CO3 COLECISTOCININA( CÉL. I ) PROTEOSES, PEPTONAS E AC GRAXOS DE CADEIA LONGA SECREÇÃO ENZIMAS PANCREÁTICAS ( 70 – 80%) Fonte : Guyton e Hall Fisiologia do Duodeno Motilidade do duodeno Movimento propulsivo Movimento de mistura Reflexo Peristáltico Anel contrátil “Lei do Peristaltismo” Enfraquecimento pela Atropina e Nifedipinas Ondas de mistura Trituração mecânica e digestão entérica Movimentos do Intestino Delgado Contrações de Mistura x Contrações propulsivas Controle do Peristaltismo por Sinais Nervoso e Hormonais Efeitos Propulsivo dos Movimentos de Segmentação Surto Peristáltico Movimentos Causados pela Mucosa e por Fibras Musculares das Vilosidades O Intestino grosso Motilidade do Cólon Absorção de água e eletrólitos do quimo Armazenamento do material fecal Metade proximal: absorção Metade distal: armazenamento #Não há necessidade de movimentos vigorosos Semelhante às do intestino delgado Movimentos de mistura – “Haustrações” Constricções circulares Cada uma – 2,5 cm de m. liso – quase fechando o lúmen Haustrações (máx. 30 s e desaparece em 60s) 80 a 200ml fezes/dia 8 a 15 h p/ sair da válvula ileocecal até se transformar em material fecal Movimentos propulsivos – “Movimentos de Massa” Surtos de movimentos de massa por vários minutos 1 a 3 vezes por dia / 15 minutos após 1h desjejum Peristaltismo diferente: Anel constritivo (=distensão ou irritação em um ponto - transverso) Contração: 30 s/ Relaxamento: 2 a 3 min Duração 30 min/ volta meio dia depois Iniciação de movimentos de massa por reflexos gastrocólicos e duodenocólicos Distensão do estômago e duodeno – facilitam o aparecimento dos mov. de massa São transmitidos por meio do SNA Irritação do cólon propicia mov. Colite ulcerativa (Frequentes mov.do cólon) Defecação Reto vazio sem fezes – fraco esfíncter funcional (20cm do ânus) – Angulação Aguda A passagem de mat. fecal pelo ânus é evitada por 1)esfíncter anal interno – m. liso 2)esfíncter anal externo – m. estriado vol.: fibras do n. pudendo (SNS)/ controle vol. consc. ou subcons. – mantem contraído Início: reflexos da defecação: reflexo intrínseco (SNE). Plexo mioentérico Reflexo da defecação parassimpático “ Porquanto tu me alegras a alma, com os teus feitos; as obras das tuas mãos motivam-me a cantar jubiloso. Quão maravilhosas são as tuas obras, ó Eterno, e insondáveis os teus desígnios! O insensato fica sem entender nada, e o néscio não percebe o menor sentido...” Salmo 92: 4 - 6
Compartilhar