Buscar

AULA 10

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Doenças Ocupacionais
Aula 10: Novas tecnologias no trabalho, novas doenças. É
possível um trabalho saudável?
Apresentação
Apresentaremos a temática das novas tecnologias ao longo do percurso histórico do Brasil relativas ao mundo do
trabalho, apresentando os principais problemas resultantes das inovações tecnológicas, como a precarização da saúde
dos trabalhadores por motivos de desemprego e informalidade.
Abordaremos novas doenças que impõem desa�os de cuidado à saúde do trabalhador em nosso mundo contemporâneo.
Objetivo
Analisar as modi�cações históricas que deram início às novas tecnologias no Brasil;
Identi�car as diferenças entre os conceitos de tecnologia, técnica e inovação tecnológica;
Examinar o contexto das novas doenças e transtornos dentro da concepção de trabalho formal e informal.
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
Novas tecnologias no mundo do trabalho
O mundo do trabalho contemporâneo vem sendo modi�cado juntamente com a humanidade. Historicamente, já passamos
pelos trabalhos artesanais, fabris (na Revolução Industrial), informatizados, pela era da internet e, agora, estamos cada vez
mais em um mundo globalizado, em que a conexão e as mídias se fazem presentes no dia a dia do trabalho, o que chamamos
de era digital.
Assim, como houve mudanças na forma de trabalhar, houve também na forma de adoecer com o trabalho; logo, essas
mudanças exigem novas estratégias de cuidado.
 Fonte: geralt / Picabay.
Platão, 300 anos antes de Cristo, já discutia a natureza do ser humano, dizendo que, para o ser humano sobreviver, dependia de
criar meios técnicos para isso. Logo, o termo tecnologia é muito utilizado para pensar maneiras de melhorar as atividades do
ser humano, ou seja, inventar novas técnicas para o trabalho. Segundo Lorenzetti et al. (2012):
É importante registrar que o desenvolvimento técnico-
cientí�co da humanidade, infelizmente, teve nas guerras e
lutas de dominação entre os seres humanos uma motivação
preponderante. No século XX, a ocorrência de duas guerras
mundiais gerou uma corrida desenfreada pelo
desenvolvimento de tecnologias para a destruição, mas, de
forma ambivalente, estas também têm servido para a
melhoria da vida das pessoas.
LORENZETTI (2012)
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
Logo, foi diante da necessidade de disputa entre os seres humanos, como as guerras mundiais, por exemplo, que tivemos
avanços tecnológicos. Então, a tecnologia pode ser de�nida como “o modo tipicamente moderno do homem interagir com o
mundo, um ‘paradigma’ ou ‘padrão’ característico e limitador da existência, intrínseco à vida cotidiana” (CUPANI, 2004).
Técnica, tecnologia e inovação tecnológica
Há necessidade de fazer uma diferença entre técnica e tecnologia, sendo a técnica uma “capacidade humana de modi�car
deliberadamente materiais, objetos e eventos (chegando a produzir elementos novos, não existentes na natureza)”(CUPANI,
2004).
Logo, a tecnologia é um modo de vida adotado por uma determinada cultura dentro de um contexto histórico e social, que
inventa técnicas novas para sua existência. Podemos pegar como exemplo o Brasil; em cada época do nosso país vivemos um
contexto social, cultural e histórico, que modi�cou nossas tecnologias no trabalho ao longo dos anos, e que, diante de
necessidades, modi�caram-se as técnicas para alcançar determinados objetivos.
No nosso país, o trabalho veio igualmente se ajustando às novas formas de trabalhar ao longo de sua história, ainda que, se
compararmos com os países europeus, o Brasil é relativamente jovem, tendo começado suas modi�cações industriais
tardiamente (pela perspectiva da história cientí�ca ocidental
Saiba mais
O território brasileiro existe desde que o mundo é mundo, e suas terras sempre foram habitadas por muitos povos, muito antes
dos europeus chegarem aqui. Porém, a ciência nasce na Europa ocidental, bem como a disciplina “história”(que aprendemos
desde cedo na escola). Sendo europeia, a disciplina segue o marco cristão;portanto, o Brasil passa a ser contado historicamente
no tempo pelo viés europeu a partir de 1500. Essa data não corresponde à contagem de tempo dos povos que aqui habitavam e
que tinham culturas milenares; esses povos não estavam atrasados, apenas eram de culturas diferentes.
As primeiras décadas do século XX no Brasil são consideradas um tempo de muitas mudanças no mundo industrial, ou seja, do
trabalho e suas tecnologias, visto que, na época da colônia, o trabalho era com manufatura (com escravatura e imigrantes), e,
na época imperial, apesar de alguns esforços da corte portuguesa em acompanhar a Revolução Industrial europeia, não houve
grandes mudanças.
Logo, fomos mudando nossa maneira de produzir tecnologia, o que,
enquanto evolução ou expansão, podemos considerar como avanços
e inovações tecnológicas.
Porém, há também muitas consequências quando modi�camos nossas maneiras de produzir tecnologias no trabalho, pois, a
depender do ritmo dessa expansão, algumas pessoas podem �car de fora dessas inovações, causando muitas exclusões
sociais, como,por exemplo,o desemprego e a informalidade trabalhista.
A Lei da Inovação brasileira 10.973, de dezembro de 2004, de�ne inovação como “introdução de novidade ou aperfeiçoamento
no ambiente produtivo ou social que resulte em novos produtos, processos ou serviços”.
Em décadas anteriores à essa lei (1980 e 1990), já entravam em discussão temas como “tecnologia de ponta” e “inovação
tecnológica”. OBrasil tornava possível algumas inovações, gerando debates sobre o que se entendia por inovação tecnológica,
pois era uma época em que o país passava por uma grande reestruturação produtiva.
No senso comum, há uma confusão com termos “tecnologia” e “técnica”, de acordo com Lorenzetti et al. (2012):
É importante registrar que o desenvolvimento técnico-
cientí�co da humanidade, infelizmente, teve nas guerras e
lutas de dominação entre os seres humanos uma motivação
preponderante. No século XX, a ocorrência de duas guerras
mundiais gerou uma corrida desenfreada pelo
desenvolvimento de tecnologias para a destruição, mas, de
forma ambivalente, estas também têm servido para a
melhoria da vida das pessoas.
Discute-se o entendimento presente no senso comum, que
associa a própria expressão ‘tecnologia’ com novas máquinas
e equipamentos colocados no mercado e na produção. No
entanto, a inovação tecnológica do processo de
reestruturação produtiva nunca esteve associada apenas a
novas máquinas, apesar de seu papel signi�cativo na
transformação do processo de produção e nas mudanças
ocorridas no chão das fábricas.
A inovação tecnológica ‘envolve um processo sociotécnico’
que pode ser mais bem entendido em uma perspectiva
dinâmica, uma vez que qualquer tecnologia é determinada
por um número complexo de inter-relações — tanto no nível
social quanto no nível das empresas.
LORENZETTI (2012)
Logo, não devemos entender a tecnologia como os novos equipamentos e máquinas, mas sim um processo que envolve a
cultura, os modos de vida e a sociedade como um todo, que, em determinada época, produz uma maneira de vida diferente da
anterior.
Novas tecnologias e trabalho informal no Brasil
Sobre a informalidade no contexto brasileiro, Oliveira (2005) localiza um crescimento desse problema em meados da década
de 1980 e por toda a década de 1990.
Ele critica o sistema capitalista brasileiro, que não conseguiu absorver a mão de obra e nem instituiu políticas públicas que
inseríssemos trabalhadores no mercado de trabalho formal, não restando outras alternativas de sobrevivência para essas
pessoas se não a informalidade.
 Fonte: Shutterstock.
Podemos dizer que essas décadas tiveram expansões
tecnológicas, porém, o sistema de trabalho não conseguiu
absorver muitas pessoas, que �caram de fora do mercado
formal.
O trabalho informal é de�nido mais tradicionalmente como
o trabalho desenvolvido por quem não tem carteira de
trabalho assinada. Porém, há autores como Dalberto e
Cirino (2018) queconsideram a informalidade como “os
trabalhadores por conta própria, ou ainda o conjunto dos
trabalhadores que não contribui para a previdência social”.
A informalidade foi efeito de uma modi�cação tecnológica que o país viveu
em um determinado contexto histórico e cultural, resultando em novas
tecnologias, mas também em exclusão social de alguns trabalhadores.
Como exemplo temos visto, desde a década de 1980, um crescimento dos
trabalhos informais como os vendedores ambulantes, camelôs, entre outros.
Algumas vezes, nosso país absorveu as inovações no
trabalho de maneira informal, fazendo com que grande
parte da população aderisse a elas.
 Camelódromo de Campo Grande, RJ. Fonte: Shutterstock.
Comentário
Um exemplo mais recente foi um crescente número de motoristas de aplicativo que, diante da crise econômica instaurada em
meados de 2013, deu ao mercado de trabalho e à população essa opção de trabalho informal, que utiliza mídia social, plataforma
digital, aplicativos (APPS), entre outras inovações.
 Protesto na cidade do Rio de Janeiro contra a chegada de motoristas de aplicativo.
Fonte: Wikipédia.
Na cidade do Rio de Janeiro, houve muitas revoltas
populares por parte de alguns segmentos no ramo do
transporte particular, como, por exemplo, a rede de táxi, que,
diante do crescente aumento dos motoristas de aplicativos
e empresas de transporte particular, perderam grande parte
do público, instaurando assim crise �nanceira também para
esses trabalhadores taxistas.
Esse é um exemplo de tecnologia, quando um determinado
acontecimento utilizando técnicas e inovações modi�ca o modo como
vivem as pessoas de uma determinada época.
 Formalização do trabalho em algumas pro�ssões
 Clique no botão acima.
Alguns trabalhos começam na informalidade e, a partir do apelo social por políicas públicas, passam a ter uma
regulamentação, como foi o caso do motofrete ou motoboy. Era uma atividade com muitas irregularidades que
colocavam essas pessoas em grandes riscos, principalmente,o de acidente de trânsito.
Sendo assim, em 2009 foi regulamentada como pro�ssão com a lei nº 12.009, o que impôs algumas regras, mas
também impulsionou acontratação desses trabalhadores de maneira digna, ou seja, com direitos trabalhistas por
regime de CLT.
Apesar da lei regulamentadora da pro�ssão de motoboy, há pouca �scalização e muitas empresas contratam esses
motoristas de motocicletas de maneira irregular, colocando muitas vezes suas vidas em risco e sem garantias de
direitos trabalhistas.
Outro exemplo de pro�ssionalização foi a regulamentação do emprego doméstico no em 2015. A lei complementar
número 150 de 01 de junho assegurou direitos trabalhistas à essa categoria, podendo colaborar com a saída da
informalidade desses trabalhadores, em sua grande maioria mulheres negras e de classe social baixa.
Porém, mesmo com a formalização, há contratações em modalidades que não resolveram os problemas precários em
que as trabalhadoras e trabalhadores domésticos viviam e vivem.
A própria formalização vem colocando desde 2015 uma realidade cruel para com a classe, pois, ao invés da
incorporação ao trabalho formal, tiveram dispensas de suas atividades, já que grande parte dos empregadores não
viabilizou a contratação dessas pessoas por CLT, alegando gastos acima das capacidades, gerando um cenário
caótico na vida desses trabalhadores, que �caram sem nenhuma fonte de renda.
1
https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/go0691/aula10.html
Precarização do trabalho
A precarização do trabalho põe os trabalhadores em informalidade, colocando em risco a saúde do trabalhador, que �ca
exposto a muitas doenças e agravos, sem garantias de direitos, como no caso do trabalho terceirizado informal.
Segundo o Ministério da Saúde (BRASIL, 2001):
A precarização do trabalho caracteriza-se pela
desregulamentação e perda de direitos trabalhistas e
sociais, a legalização dos trabalhos temporários e da
informalização do trabalho. Como consequência,
podem ser observados o aumento do número de
trabalhadores autônomos e subempregados e a
fragilização das organizações sindicais e das ações de
resistência coletiva e/ou individual dos sujeitos sociais.
A terceirização, no contexto da precarização, tem sido
acompanhada de práticas de intensi�cação do trabalho
e/ou aumento da jornada de trabalho, com acúmulo de
funções, maior exposição a fatores de riscos para a
saúde, descumprimento de regulamentos de proteção à
saúde e segurança, rebaixamento dos níveis salariais e
aumento da instabilidade no emprego. Tal contexto
está associado à exclusão social e à deterioração das
condições de saúde.
Algumas doenças são mais recorrentes em trabalhadores do mercado
informal, como depressão, diabetes, hipertensão, infecção urinária, artrite,
infarto, entre outras. Esses trabalhadores, por não estarem vinculados a
uma organização, �cam sem possibilidade de cuidar de sua saúde por meio
dos programas preventivos obrigatórios, como PCSMO, PPRA e CIPA, que as
organizações possibilitam.
 Fonte: Shutterstock.
Apesar disso, esses trabalhadores podem e devem contar com o INSS, uma vez que, contribuindo como autônomo, o
trabalhador pode contar com tais benefícios: Aposentadoria por tempo e por idade, invalidez, auxílio doença, auxílio
maternidade, entre outros.
Para cada auxílio ou aposentadoria, há um valor mínimo de contribuição para que o trabalhador tenha seus direitos como
contribuinte autônomo.
Em relação à saúde individual desses trabalhadores há necessidade de políticas públicas intersetoriais que cuidem dessas
pessoas nos diversos lugares em que trabalham.
Clique nos botões para ver as informações.
O setor da saúde, por exemplo, pode atingir com atendimentos de saúde e serviços de atenção primária a trabalhadores
que mantêm atividades em via pública, como pro�ssionais do sexo, camelôs, ambulantes, entre outros.
Um dos serviços de saúde que consegue chegar nessas pessoas é o consultório na rua, que realiza ações com pessoas
em situação vulnerável de moradia e trabalho.
Ainda no setor da saúde, as unidades de atenção básica, principalmente a Estratégia Saúde da Família (ESF), identi�cam
em seu território pessoas com trabalhos informais ou autônomos e, a partir desse mapeamento, podem realizar ações de
promoção à saúde e prevenção de doenças, bem como avaliação da saúde, diagnóstico precoce, tratamento e
encaminhamento para outros níveis de atenção.
Setor de saúde 
Os setores de Assistência Social, como o CRAS - Centro de Referência de Assistência Social e o CREAS – Centro de
Referência Especializado de Assistência Social, podem se aliar, trabalhando em rede e determinando ações na
comunidade para trabalhadores em situações de vulnerabilidade de saúde.
O CRAS atua na prevenção dos problemas de vulnerabilidade social e o CREAS atua nos problemas já existentes de um
determinado território. Junto com os setores de urbanização de um município, mais os serviços dos setores da saúde,
podem mensurar tanto a população de rua quanto os trabalhadores informais que possuem moradias ou não, ou aqueles
que residem em moradias inadequadas.
Podem também dimensionar desemprego, subemprego, situação análoga à escravidão e trabalhos informais de todo tipo.
A partir dessa ação integrada entre os setores, é possível traçar estratégias de cuidado à saúde desses trabalhadores,
bem como fomentar políticas de inserção no mercado de trabalho formal.
Setor de assistência social 
Novas tecnologias, novas doenças
No século XXI, o mundo avançou em relação à maneira de produzir e consumir tecnologia. Houve o surgimento do que
chamamos de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), como internet, redes sociais e plataformas digitais. O Brasil
passou gradativamente por mudanças. Vejamos algumas consequências nesse percurso.
Algumas das consequências são doenças relacionadas às novas TIC (Tecnologia da informação e comunicação) que nascem
com a expansão tecnológica em torno da temática da comunicação.Segundo Sanches (2003), a TIC é um conjunto de recursos tecnológicos usados para produzir e disseminar informações:
“Dentre tais recursos, salienta-se o telefone (�xo e celular), o fax, a televisão, as redes (de cabo ou �bra ótica) e o computador.
01
A tecnologia da computação trouxe a internet. A partir da conexão entre computadores, vieram as redes. Essa nova
maneira tecnológica inaugurou também novas maneiras de adoecer, pois sãodoenças e/outranstornos provenientes
do uso excessivo e da superexposição às TIC, que têm por base a internet e o computador.
02
O advento da internet fez com que a assimilação e a compreensão da informação levem poucos segundos até serem
processadas pela mente humana. Essa aceleração impôs novos ritmos ao trabalho,agora muito mais expostos a
esses mecanismos informativos, além de uma conexão muitas vezes ininterrupta.
03
A internet, sistemas informatizados, plataformas digitais, APP e outros tipos de mídias que dependem de conexão têm
aumentado consideravelmente, possibilitando novas formas de trabalho, como o home-o�ce.
Apesar de alguns trabalhadores considerarem ver benefícios com esse tipo de trabalho (controlar o próprio horário, não perder
tempo com deslocamento nem passar horas no trânsito), há um crescente adoecimento pela incapacidade do trabalhador em
conseguir separar suas atividades pessoais das laborais, fazendo com que o trabalho ultrapasse o tempo desejável para se ter
uma vida saudável.
Na modalidade home-o�ce, ocorre principalmente:
Doenças osteomusculares
Lombalgia cervicalgia, LER/DORT, que se
desenvolvem por tempo excessivo em má
postura, pois, nessa modalidade, os
equipamentos disponíveis para o trabalho
costumam ser de uso pessoal, não sendo
apropriados para o trabalho como os
equipamentos ergonômicos que as
organizações são obrigadas a disponibilizar.
Doenças relacionadas ao estresse
Há várias doenças também relacionadas ao
estresse desenvolvido pelo volume de
trabalho, ritmo e intensidade das tarefas com
prazos exíguos.
Comentário
Quando o home-o�ce está associado ao trabalho formal, há maiores possibilidades de cuidado com a saúde, pois a empresa se
responsabiliza pela saúde do trabalhador; porém, quando relacionado aos trabalhos informais e autônomos, o trabalhador �ca
mais expostoa doenças e transtornos.
Novas doenças
Algumas doenças contemporâneas, consideradas pela literatura como emergentes, estão adoecendo trabalhadores.


Exemplo
Síndrome do toque fantasma, a nomofobia, a náusea digital ou cybersickness, a depressão de Facebook e o transtorno de
dependência de internet.
A Classi�cação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde — CID-10 não conta com as
doenças consideradas emergentes, tratadas dentro de alguns transtornos psíquicos como o de ansiedade.
Apesar de a nova CID-11 já ter sido lançada pela OMS, com previsão de passar a vigorar em janeiro de 2022, não há no
documento de lançamento novas classi�cações de doenças do trabalho. Portanto, esses novos modos de adoecer a partir das
novas tecnologias do trabalho continuarão sendo tratadas e classi�cadas a partir da base de sintomas de doenças já
conhecidas, sendo essas apenas modi�cações do objeto pelo qual o transtorno se apresenta, não mudando sua natureza.
Veja os casos a seguir:
Clique nos botões para ver as informações.
Barros e Roldão (2017) de�nem essa síndrome como:“Quando o indivíduo acredita que determinado dispositivo móvel
está vibrando, quando, na verdade, não está. Isso ocorre devido a mecanismos de respostas emitidos pelo cérebro
levando o indivíduo a crer que, a todo instante, necessita consultar o dispositivo e veri�car se existe algo que requer sua
atenção.”
Essa síndrome costuma apresentar-se com sintomas leves, podendo ter um agravamento e transformar-se em uma fobia,
como a nomofobia.
Por se tratar de sintomas leves, o tratamento costuma ser com terapias psicológicas para acompanhamento; em caso de
agravamento, é preciso intervir com medicação ou intensi�cação das terapias.
Prevenção: Manter-se desconectado dos dispositivos eletrônicos, como celulares e tabletes usados no trabalho; se
possível, usar aparelhos diferentes para o trabalho dos de uso pessoais; manter noti�cações silenciosas; regrar o uso
desses dispositivos tanto no horário de trabalho quanto fora dele; manter agenda física para evitar olhar compromissos
em aparelhos eletrônicos; habituar-se a utilizar anotações em blocos e calendários físicos, evitando manuseio excessivo
dos aparelhos.
Síndrome do toque fantasma- Transtorno de ansiedade 
Rabelo, Alexandre e Rodrigues (2020) de�nem esse transtorno “como uma perturbação mental da sociedade virtual e
digital atual [...] relacionada à ansiedade, desconforto, nervosismo ou à angústia produzida pela falta de contato com o
computador ou celular”.
O termo fobia contido na palavra nomofobia está relacionado a um medo desproporcional despendido pela pessoa, que
chega a atrapalharsuas atividades cotidianas e sua qualidade de vida.
Essa doença deve ser diagnosticada por pro�ssional médico psiquiatra ou psicólogos, e o tratamento pode ser
medicamentoso, comportamental (com terapias de mudança de comportamento) e, geralmente, podem ser
utilizadasterapias psicológicas individuais ou coletivas.
Prevenção: Utilizar as tecnologias digitais moderadamente e dentro do tempo estipulado pela carga horária diária de trabalho,
delimitar horários de uso de celulares mesmo para assuntos pessoais para diminuir o contato e estímulo, utilizar outros métodos para
diversão que não utilizem os mesmos aparelhos que tragam notificações de trabalho.
Incluir na rotina diária atividades que tenham contato direto com pessoas, evitar estreitar laços afetivos por vias
midiáticas.
Afastar equipamentos eletrônicos durante período noturno e antes da hora do sono, manter o hábito de silenciar
noti�cações dos tabletes e aparelhos telefônicos.
Nomofobia- Transtorno de ansiedade 
Barros e Roldão (2017) de�nem esse transtorno como: “corresponde a uma sensação de enjoo vivenciada quando se
usam telas virtuais”. Esse transtorno é muito característico, pois a pessoa desenvolve uma incapacidade para estar em
meios digitais e virtuais, sentindo náuseas toda vez que precisam entrar em contato com esses ambientes, seja para
realizar estudos, apresentações ou vídeo chamadas.
Além dosofrimento físico, o trabalhadorpode �car muito culpado psíquica e psicologicamente, pois esses transtornos
costumam ser minimizados por colegas e gestores da organização, o que di�culta sua detecção e tratamento.
O tratamento costuma ser sintomático, com medicações para enjoos; porém, a causa também deve ser tratada. Como é
um acometimento psíquico de ansiedade, podem ser prescritas, por pro�ssional médico, medicações ansiolíticas, bem
como terapia individual.
Prevenção: Consiste em manter o mínimo de contato com os ambientes virtuais no trabalho;a partir do diagnóstico, a
organização pode realocar os funcionários em funções que não passem muito tempo nos ambientes virtuais, dando
prioridades às atividades presencialmente em ambiente físico.
A náusea digital ou cybersickness- Transtorno de ansiedade 
Apesar do nome do transtorno levar o termo de uma rede especí�ca, Facebook, esse transtorno pode ser gerado por
qualquer rede social midiática. Lorenzetti et al. (2012) apontam para o problema das mídias sociais e o desejo em ser
reconhecido e amado, e que, a partir desse não reconhecimento, as pessoas começam a se comparar com o que é
exposto por outros.
Nem todo mundo consegue responder à mídia, pois a vida cotidiana é feita de sentimentos que não são alegres o tempo
todo; porém, as mídias convocam para esse �m, restando um sentimento de vazio e gerando estados graves depressivos.
O grande problema é quando aatividade de renda e trabalho da pessoa é exatamente esse, o de gerar conteúdo digital de
entretenimento, como blogueiros e criadores de conteúdo. Essas novas pro�ssões ainda não foramregulamentadaspelas
leis trabalhistas, mashá inúmeros pedidos de regulamentação por diversas pessoas que trabalham com comunicação e
marketing.
Como esse trabalho não é regulamentado, a pessoa é considerada um trabalhador informal e deve contribuir para a
previdência social para ter direito a benefícios já descritos nessa aula no tópico informalidade.
O tratamento costuma ser medicamentoso prescrito e diagnosticado pelo pro�ssional médico psiquiatra, aliado às
terapias psicológicas com psicólogos terapeutas.
Prevenção: Quem trabalha como comunicador e gerador de conteúdodeve manter parte de sua vida não exposta para
resguardar alguma intimidade, além de não se comparara outras pessoas.
Deve manter um espaço dedicado só para esse �m, evitando que o local de trabalho se misture com sua vida particular
(mesmo em home-o�ce), delimitandoo tempo de exposição e o consumo da rede.
Depressão de Facebook- Transtorno do humor 
Esse transtorno está relacionado à compulsão ou descontrole com o uso da internet. As compulsões levam o indivíduo a
sofrer por não conseguir barrar a ação frente ao estímulo.
Barros e Roldão (2017) de�nem esse transtorno como uso desmedido da tecnologia, ainda que os termos “dependência” e
“transtorno” sejam um tanto controversos dentro da comunidade médica, que acredita que a compulsão da internet está
relacionada a outras doenças.
No trabalho, as pessoas costumam sentirem-se “supere�cientes”, não percebendo que estão entrando em processo de
adoecimento; diferente dos transtornos de ansiedade que provocam no indivíduo um impedimento ao trabalho, às vezes
até �sicamente, como a náusea e a fobia (medo).
Esse transtorno funciona ao contrário; a pessoa nega que está em processo de co-dependência, muitas vezes relatando
um vazio quando não está trabalhando ou recebendo informações da rede, ou quando está off-line. É um caso muito
parecido com o transtorno já conhecido como workaholic ; porém, no transtorno da dependência pela internet, a
compulsão se relaciona com o trabalho nas redes.
Essas pessoas consideram que podem resolver todo tipo de problema de trabalho e são altamente sofredoras.
O transtorno relativo à internet no trabalho caracteriza-se como uma dependência, fazendo com que a pessoa trabalhe
initerruptamente, perdendo vida pessoal, e trazendo sofrimentos familiares, pois não consegue se desvencilhar ou
desconectar das atividades, apresentando um comportamento compulsivo.
Após diagnosticada corretamente, é necessária terapia psicológica e, dependendo da gravidade, medicação prescrita por
médico psiquiatra.
Prevenção: Quando pessoas têm tendências a se tornarem dependentes de atividade no trabalho com a internet, é
recomendável que se faça um planejamento de vida, incluindo atividades que não estejam relacionadas ao trabalho, bem
como atividades físicas, lúdicas, práticas de relaxamento antes dormir, uma boa alimentação que ajude na regulação de
sono e repouso adequado.
Transtorno de dependência de internet-Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) 
2
Conclusão
É possível um trabalho saudável?
Como podemos ver, o mundo do trabalho vem passando por grandes transformações tecnológicas ao longo da história, tanto
no Brasil como no mundo. No nosso país, as inovações tecnológicas tiveram efeitos prejudiciais à saúde do trabalhador,
resultando muitas vezes em exclusão do mundo formal do trabalho, além de colocar a precarização do trabalho como um
grave problema social.
Será que é possível que um trabalho seja potencializador e produtor de saúde?
A resposta a essa pergunta não é objetiva, mas sabemos que podemos muito em relação ao trabalho. Se o foco dessa
temática forem sempre os direitos do trabalhador e a saúde, é possível que consigamos construir ambientes mais saudáveis
no trabalho e menos produtores de doenças.
Para que isso seja possível é necessário um esforço coletivo da sociedade em criar políticas públicas que incluam as pessoas
em situações vulneráveisde trabalho esaúde, criando oportunidade para que ingressem ao mercado formal eque sejam
garantidos seus direitos trabalhistas e à saúde no trabalho, bem como regulamentações de novas pro�ssões.
Para os trabalhos em regimes formais há necessidade de estratégias de cuidado que acompanhem as novas tecnologias,
produzindo acolhimento e discussões sobre as novas formas de adoecer e potencializando o trabalho desses trabalhadores.
https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/go0691/aula10.html
Talvez a grande mudança esteja na forma como novos e futuros contrantes e contatados enxerguem e valorizem a vida e o
trabalho, pois, quando a vida é valorizada ao máximo, produzimos entendimento sobre a saúde como algo para além de
medidas preventivas de doenças, esim como um direito que deve ser promovido em âmbitos individuais.
Todas as saídas para um mundo do trabalho mais saudável estão relacionadas às estratégias e ações que garantam um
trabalho mais solidário, calcado na empatia e no cuidado com o outro, e que as leis e estratégias de cuidado em saúde sejam
reforçadas e garantidas para que todos os desa�os impostos pelas novas e antigas tecnologias sejam vencidos coletivamente.
Atividade
1. Trabalho informal é aquele em que o trabalhador não está ligado ao mercado formal nemgoza de direitos trabalhistas
concedidos pela CLT. Sobre a informalidade, responda:
a) No trabalho informal é sempre possível que a pessoa seja contribuinte como autônoma, podendo gozar dos benefícios do INSS.
b) O trabalho informal é aquele em que o trabalhador goza apenas do direito a horário de almoço.
c) Todo trabalho de home-office é um trabalho informal.
d) O ambulante é uma profissão reconhecida pelos órgãos do trabalho.
e) O motoboy é um trabalho informal ainda não reconhecido como profissão.
2. Sabemos que no mundo do trabalho consumimos e produzimos técnicas e tecnologias para desenvolver as tarefas. Marque a
alternativa correta sobre os conceitos:
a) A tecnologia é uma capacidade humana de modificar deliberadamente materiais e objetos.
b) Tanto a tecnologia quanto a técnica são habilidades do ser humano, e não há diferenças entre os conceitos.
c) A técnica é um modo de vida adotado por uma determinada cultura dentro de um contexto histórico e social, que inventa técnicas
novas para sua existência.
d) A tecnologia é a atividade do ser humano que modifica um instrumento de trabalho.
e)A tecnologia é um modo de vida adotado por uma determinada cultura dentro de um contexto histórico e social, que inventa técnicas
novas para sua existência.
3. As novas doenças desenvolvidas pelas novas tecnologias estão causando muitos sofrimentos aos trabalhadores. Aponte a
opção correta sobre esse tema.
a) Tanto a nomofobia quanto a síndrome fantasma não são transtornos de ansiedade e sim do pânico.
b) Tanto a nomofobia quanto a síndrome fantasma são transtornos que estão dentro da classificação de ansiedade.
c) A náusea digital só é diagnosticada oficialmente quando a pessoa sofre devômitos intermitentes.
d) O home-office é sempre um trabalho informal, por isso a pessoa precisa contribuir como autônoma.
e) O transtorno de dependência à internet e a nomofobia são idênticos, só que a nomofobia é uma dependência de aparelhos como o
celular.
Notas
A lei complementar número 150 de 01 de junho1
LEI COMPLEMENTAR Nº 150, DE 1º DE JUNHO DE 2015: Dispõe sobre o contrato de trabalho doméstico; altera as Leis nº
8.212, de 24 de julho de 1991, nº 8.213, de 24 de julho de 1991, e nº 11.196, de 21 de novembro de 2005; revoga o inciso I do
art. 3º da Lei nº 8.009, de 29 de março de 1990, o art. 36 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, a Lei nº 5.859, de 11 de
dezembro de 1972, e o inciso VII do art. 12 da Lei nº 9.250, de 26 de dezembro 1995; e dá outras providências.
Workaholic2
Expressão em idioma inglês que signi�ca compulsão por trabalho; nesse caso, está relacionada com o ritmo do trabalho e não
com a internet.
Referências
ARAYA, E.R.M.; VIDOTTI, S.A.B.G. Direito autoral e tecnologias de informação e comunicaçãono contexto da produção, uso e
disseminação de informação: um olhar para as Licenças CreativeCommons.Informação & Sociedade: estudos. João Pessoa:
Universidade Federal da Paraíba (UFPB), v. 19, n.3, p. 39-51, set./dez. 2009. Disponível em:
https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/ies/article/view/3900/3124. Acesso em: 17 out. 2020.
BARROS, B.M.C; ROLDÃO, M.L. A sociedade em rede e as doenças emergentes: uma proposta baseada na utilização excessiva
das tecnologias digitais. In: Revista sociais & humanas - vol. 30 / nº 1 – 2017 Disponível em:
https://periodicos.ufsm.br/sociaisehumanas/article/view/25959. Acesso em: 17 out. 2020.
BRASIL, Ministério da Saúde. Organização Pan-Americana da Saúde no Brasil. Doenças relacionadas ao trabalho: manual de
procedimentos para os serviços de saúde / Ministério da Saúde do Brasil, Organização Pan-Americana da Saúde no Brasil;
organizado por Elizabeth Costa Dias; colaboradores Idelberto Muniz Almeida et al. – Brasília: Ministério da Saúde do Brasil,
2001. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/doencas_relacionadas_trabalho1.pdf. Acesso em: 17 out.
2020.
BRASIL, Lei N 10.973 de 2 de dezembro de 2004. Dispõe sobre incentivos à inovação e à pesquisa cientí�ca e tecnológica no
ambiente produtivo e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-
2006/2004/lei/l10.973.htm#:~:text=1%C2%BA%20Esta%20Lei%20estabelece%20medidas,218%20e%20219%20da%20Constitui%C3%A7%C3%A3o
. Acesso em: 17 out. 2020.
CUPANI, A. A tecnologia como problema �losó�co: três enfoques. ScientiaeZudia. 2004 Dez; 2(4):493- 518. Disponível em:
https://www.scielo.br/pdf/ss/v2n4/a02v2n4.pdf. Acesso em: 17 out. 2020.
DALBERTO, C.R; CIRINO, J.F. Informalidade e segmentação no mercado de trabalho brasileiro: evidências quantílicas sob
alocação endógena. Nova economia, v.28 n.2 p.417-460, 2018. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/neco/v28n2/1980-
5381-neco-28-02-417.pdf. Acesso em: 17 out. 2020.
LORENZETTI, J. et al. Tecnologia, inovação tecnológica e saúde: uma re�exão necessária.Texto Contexto Enferm,
Florianópolis, 2012 Abr-Jun; 21(2): 432-9. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/tce/v21n2/a23v21n2.pdf. Acesso em: 17out.
2020.
MOROMIZATO, M.S. et al. O Uso de Internet e Redes Sociais e a Relação com Indícios de Ansiedade e Depressão em
Estudantes de Medicina. In: Revista Brasileira de Educação Médica, 7 41 (4): 497-504; 2017. Disponível em:
https://www.scielo.br/pdf/rbem/v41n4/0100-5502-rbem-41-04-0497. Acesso em: 17 out. 2020.
OLIVEIRA, F. Crítica à razão dualista: o ornitorrinco. São Paulo: Boitempo, 2005.
RABELO, L.M.;ALEXANDRE, K.V.;RODRIGUES, G.M.M. Nomofobia, uso de telefone e redes sociais prejudicam o aprendizado de
estudantes universitários?In: Revista LiberumAccessum, 3(1): 1-7, jul, 2020.Disponível em:
http://revista.liberumaccesum.com.br/index.php/RLA/article/view/33/34. Acesso em: 31 out. 2020.
SANCHES, O.A. O Governo Eletrônico no Estado de São Paulo. São Paulo: Série Didática n. 7, 2003.Disponível em:
http://www.cedec.org.br/�les_pdf/DIDATI7-GOV%20ELETR.pdf. Acesso em: 17 out. 2020.
javascript:void(0);
javascript:void(0);
javascript:void(0);
javascript:void(0);
javascript:void(0);
javascript:void(0);
javascript:void(0);
javascript:void(0);
javascript:void(0);
javascript:void(0);
Próxima aula
Explore mais
Leia os textos:
OPAS - Organização Pan-americana de Saúde
Violência simbólica e redes sociais no facebook: o caso da fanpage “Diva Depressão”
O Trabalho Informal e as Repercussões para a Saúde do Trabalhador: Uma Revisão Integrativa
javascript:void(0);
javascript:void(0);
javascript:void(0);

Continue navegando