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1. De acordo com a Lei 9.605/98 quem mata espécime da fauna silvestre ameaçada de extinção terá a pena: aumentada de um terço diminuída de um terço aumentada de metade diminuída de metade aumentada de um sexto Gabarito Comentado Gabarito Comentado Gabarito Comentado 2. A 5º Turma do Superior Tribunal de Justiça condenou uma pessoa jurídica de direito privado em razão de ter praticado crime ambiental ao causar poluição em leito de um rio por meio de lançamento de resíduos de graxa, óleo, produtos químicos, areia e lodo resultante da atividade do estabelecimento comercial, conforme prevê o art.54, §2º, V e artigo 60 da Lei 9.605/98. Marque a alternativa CORRETA quanto à Responsabilidade penal da pessoa jurídica. A responsabilidade penal das pessoas jurídicas exclui a das pessoas físicas, autoras, coautoras ou partícipes do mesmo feito e nos casos em que a infração seja cometida por decisão de seu representante legal ou contratual, ou de seu órgão colegiado, no interesse ou benefício da sua entidade. As pessoas jurídicas serão responsabilizadas, administrativa e penalmente conforme o disposto na Lei de Crimes Ambientais, Lei 9.605/98, dependentemente da obrigação de reparar os danos causados. A responsabilidade ambiental penal da pessoa jurídica não está expressa constitucionalmente e é questionável, pois não se enquadre nos institutos clássicos de direito penal, devendo submeter apenas às sanções administrativas. A Responsabilidade Penal Ambiental surge quando em virtude de conduta omissiva ou comissiva o infrator viola uma norma de direito penal, consubstanciando a prática de crime ou contravenção penal ambiental. A responsabilidade penal da pessoa jurídica, nos crimes contra a administração ambiental, independe do sujeito ser funcionário público ou representante legal da pessoa jurídica. Gabarito Comentado 3. Nos arts. 14 e 15 da Lei de Crimes Ambientais, Lei 9.605/98, estão elencadas as circunstâncias atenuantes e agravantes aplicáveis especificamente aos crimes ambientais. Ao analisarmos o Art.14, verificamos que são circunstâncias que atenuam a pena: Ter o agente cometido o crime por motivo de relevante valor social ou moral. Arrependimento do infrator, manifestado pela espontânea reparação do dano. Ter o agente confessado espontaneamente, perante a autoridade, a autoria do crime. O desconhecimento da lei. Ser o agente menor de 21 anos na data do fato e maior de 70 anos na data da sentença. Gabarito Comentado Gabarito Comentado Gabarito Comentado 4. Cuidando-se da Lei nº 9.605/98 que dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente é correto afirmar que: Não constitui crime a destruição de ninho, abrigo ou criadouro natural. Não constitui crime, perseguir, apanhar e utilizar espécime da fauna silvestre nativo, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, desde que o espécime não seja morto. Não são espécimes da fauna silvestre as espécies migratórias e outras aquáticas ou terrestres, que apenas permaneçam parte de seu ciclo de vida dentro dos limites do território brasileiro, ou águas jurisdicionais brasileiras. No caso de guarda doméstica de espécie silvestre não considerada ameaçada de extinção, pode o juiz, considerando as circunstâncias, deixar de aplicar a pena. Não constitui crime adquirir e guardar ovos da fauna silvestre nativa. Gabarito Comentado 5. Segundo Celso Antonio Pacheco Fiorillo, em sua obra intitulada Crimes Ambientais, o Direito Ambiental Criminal possui características peculiares inerentes ao seu caráter -preventivo- fundado na proteção constitucional, justificando a antecipação da tutela penal nos crimes de perigo concreto e nos crimes de perigo abstrato. Assinale a alternativa que melhor distingue tais espécies: São crimes de perigo abstrato os que exigem a comprovação da efetiva ocorrência do perigo do risco ao bem protegido. O tipo penal dispensa a exposição a perigo. Nos crimes de perigo concreto não se exige a comprovação do risco ao bem protegido. Há uma presunção legal do perigo que precisa ser provado. São crimes de perigo concreto os que exigem a comprovação da efetiva ocorrência do perigo do risco ao bem protegido. Há uma presunção legal do perigo, independente da existência de perigo real no caso concreto. Nos crimes de perigo abstrato não se exige a comprovação do risco ao bem protegido. O tipo penal requer a exposição a perigo. São crimes de perigo concreto os que o legislador comina uma pena à conduta pelo mero fato de considerá-la perigosa. Não exige a comprovação da efetiva ocorrência do perigo do risco ao bem protegido. Nos crimes de perigo abstrato, depende da existência de perigo real no caso concreto, mas não se exige a comprovação do risco ao bem protegido. Não há presunção legal do perigo, que, portanto, precisa ser provado. São crimes de perigo abstrato os que exigem a comprovação da efetiva ocorrência do perigo do risco ao bem protegido. O tipo penal requer a exposição a perigo. Nos crimes de perigo concreto não se exige a comprovação do risco ao bem protegido. Há uma presunção legal do perigo, que, por isso, não precisa ser provado. São crimes de perigo concreto os que exigem a comprovação da efetiva ocorrência do perigo do risco ao bem jurídico protegido. A tipificação penal exige a exposição ao perigo. Nos crimes de perigo abstrato não se exige a comprovação do risco ao bem protegido. Há uma presunção legal do perigo, independente da existência de perigo real no caso concreto. Gabarito Comentado Gabarito Comentado 6. A reincidência genérica na prática de infração administrativa ambiental: não tem qualquer influência na fixação da sanção da nova infração. é circunstância agravante, ensejando a aplicação da sanção de multa em grau apreciado discricionariamente pelo órgão sancionador. é circunstância agravante, passível de livre apreciação pelo órgão sancionador. é circunstância agravante, ensejando a aplicação da sanção de multa em triplo. é circunstância agravante, ensejando a aplicação da sanção de multa em dobro. 7. No Art. 4º da Lei 9 .605/98 o legislador adotou a teoria que objetiva a proteção da autonomia patrimonial da pessoa jurídica, assegurando a distinção entre ela e seus integrantes, de modo a coibir fraudes e abusos de toda ordem e evitar eventual frustração ao ressarcimento dos prejuízos causados à qualidade do meio ambiente. Esta teoria, que teve sua origem na jurisprudência americana (disregard doctrine) é denominada: Teoria da desconsideração da pessoa jurídica Teoria da dissociação da pessoa jurídica Teoria da despersonalização da pessoa jurídica Teoria da consideração da pessoa jurídica Teoria do abuso de direito da pessoa jurídica Gabarito Comentado Gabarito Comentado 8. A Brigada Militar não detém competência administrativa para lavrar autos de infração, devendo limitar-se a lavrar autos de constatação, comunicando os fatos à autoridade competente (Decisão TJMS). A Lei 9.605/98 define quais são as autoridades competentes para lavrar auto de infração ambiental e instaurar processo administrativo,assim sendo, marque a resposta CORRETA sobre os órgãos competente conforme o estabelecido na Lei de Crimes Ambientais: I- os funcionários de órgãos ambientais integrantes do Sistema Nacional de Meio Ambiente - SISNAMA, designados para as atividades de fiscalização II- os funcionários de órgãos ambientais integrantesdo Sistema Nacional de Meio Ambiente, SISNAMA III- os agentes das Capitanias dos Portos, do Ministério da Marinha do Ministério do Meio Ambiente Somente III está correta Somente I está correta I e III estão corretas I e II estão corretas Somente II está correta
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