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Recurso especial

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EXMO. DR. DESMBARGADOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO RIO DE JANEIRO 
Processo n° XXXXXXXX-XX
Recorrente: Serafim 
Recorrido: Incorporadora X
SERAFIM, Já devidamente qualificado nos autos do processo em epigrafe, por seu advogado que esta subscreve, vem a doutra presença de VSª, com fundamento no artigo 105, III, a, da Constituição Federal de 1988 c/c artigo 1.029 e seguintes do Código de Processo Civil de 2015, interpor a presente 
RECURSO ESPECIAL 
Em face do acordão exarado pelo Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão que manteve sentença que extiguieu o processo sem resolução do mérito, nos termos do art 485,VI, do CPC/15
Na oportunidade, requer que seja recorrida, Incorporadora X, intimada para, apresentar contrarrazões e, após o exame de admissibilidade, seja o presente, juntamente com as razões recursais anexas, remetido ao Superior Tribunal de Justiça para analise do julgamento.
Termos em que, pede deferimento. 
	
Local e data
Advogado 
	OAB/MA
EGRÉGIO SUPERIOS TRIBUNAL DE JUSTIÇA 
Processo n° XXXXXXXX-XX
Origem: Tribunal de Justiça do Maranhão 
Recorrente: Serafim 
Recorrido: Incorporadora X
RAZÕES RECURSAIS
I. CABIMENTO DO RECURSO ESPECIAL
O acórdão recorrido foi proferido e julgado em última instância pelo Tribunal Regional. 
O acórdão caminhou, data máxima vênia, em sentido contrário à lei federal, afrontando, contradizendo e negando-lhe vigência. Isto posto, à luz do que dispõe o art. 105, III a e c da CF/88 e também do que está esculpido no artigo 1029, II do CPC/2015
II. TEMPESTIVIDADE.
Exige-se para o acolhimento do Recurso Especial, que a matéria tenha sido prequestionada. Esse requisito foi cumprido já que no julgamento dos embargos de declaração, o competente Tribunal a quo manifestou-se sobre a matéria, restando assim demonstrado tal requisito na forma do artigo 1025 do CPC/2015.
III. SINTESE DA LIDE
O recorrente, promitente comprador do imóvel, ajuizou ação judicial em face da recorrida, promitente vendedora, requerendo sua condenação ao pagamento de quantias indenizatórias a título de lucros cessantes em razão da demora exacerbada na entrega da unidade imobiliária e danos de ordem moral. 
Na contestação, a autora suscitou preliminar de ilegitimidade passiva, apontando como devedora de eventual indenização, a Construtora Y, contratada para a execução da obra.
Alegou, no mérito, o descabimento de danos morais por mero inadimplemento contratual e, ainda, aduziu que a situação casuística não demonstrou a ocorrência dos lucros cessantes alegados pelo autor. 
O juízo de primeira instância, transcorridos regularmente os atos processuais sob o rito comum, acolheu a preliminar de ilegitimidade passiva. 
Da sentença proferida já à luz da vigência do CPC/15, o recorrente interpôs recurso de apelação, mas o acórdão no Tribunal de Justiça correspondente manteve integralmente a decisão pelos seus próprios fundamentos, sem motivar específica e casuisticamente a decisão.
IV. DO DIREITO 
O recorrente sofreu danos pelo inadimplemento contratual da construtora recorrida. O artigo 389 do CC 2002 dispõe que não cumprida a obrigação responde o devedor por perdas e danos, bem como lucros cessantes.
 
O acórdão esgrimado não fundamentou especificamente a decisão, , ausente assim a essencialidade prevista no artigo 489, parágrafo 1º do NCPC, razão pela qual deve a mesma ser invalidada. 
A multa aplicada em razão do entendimento do Tribunal de que os embargos de declaração interpostos consistiram meramente protelatórios, também deve ser rechaçada, visto que a aplicabilidade do artigo 1026 parágrafo 2º viola entendimento jurisprudencial de que embargos de declaração manifestados com notório propósito de prequestionamento não possui caráter protelatório conforme disposto na súmula 98 do STJ.
V. DOS PEDIDOS
Diante do exposto, requer seja conhecida e reconhecido e provido integralmente o presente Recurso Especial, 
a) Condenar a recorrida a o quantum indenizatório solicitado anteriormente.
b) Condenar afastar a multa imposta pelo r. acordão.
VI. DOS REQUERIMENTOS.
Requer-se, fulcro no art. 1.029, §5º, CPC, que seja liminar concedido efeito suspensivo ope iuris ao representante agravo de instrumento a fim de obstar a eficácia da decisão interlocutória agravada.
Requer-se também, consoante o art. 85, § 11, a majoração, na forma da lei, dos honorários sucumbenciais, previamente estabelecidos.
Nestes termos, 
Cidade-UF, dia de mês de ano . 	
Advogado 
OAB/UF

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