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Casos concretos Direito Processual Civil III

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DIREITO PROCESSUAL CIVIL III - CCJ0037 Título Caso Concreto 1 Descrição 1) A data da sessão de julgamento da apelação interposta por Manoel Carlos foi devidamente publicada no Diário Oficial. Diante do alto número de recursos pautados para serem julgados, o julgamento da apelação de Manoel foi transferida para sessão do dia seguinte. Após o julgamento desfavorável do respectivo recurso, o advogado de Manoel requereu a nulidade do julgamento vez que não foi intimado e que o recurso não poderia ter sido julgado no dia posterior à data previamente designada. Assiste razão ao patrono de Manoel?
Sim, assiste razão ao advogado de Manoel Carlos, segundo a inteligência do artigo 935/CPC que estabelece entre publicação da data da sessão e a sessão de julgamento, deve haver um lapso temporal de, no mínimo. 5 dias.
Questões objetivas: 2) Incumbe ao relator, exceto: 
a) negar provimento a recurso que for contrário a súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal. 
b) não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisão recorrida. 
c) dirigir e ordenar o processo no tribunal, inclusive em relação à produção de prova, bem como, quando for o caso, homologar autocomposição das partes. 
d) decidir o incidente de desconsideração da personalidade jurídica, quando este for instaurado em sede de primeiro grau de jurisdição. 
3) Quando o resultado do julgamento do recurso de apelação não for unânime deverá o Presidente do respectivo órgão fracionário do respectivo Tribunal: 
a) dar prosseguimento ao julgamento considerando a extinção do recurso de embargos de infringentes; 
b) deverá sobrestar o julgamento do recurso até a resolução da divergência pelos Supremo Tribunal Federal; 
c) deverá instaurar incidente para resolução da divergência instaurada no julgamento do recurso; 
d) inadmitir o recurso de apelação que originou a divergência.
 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL III - CCJ0037 Título Caso Concreto 2 Descrição Questão discursiva: 1) João ingressou com uma ação de reintegração de posse em face de Valdomiro visando obter a retomada de seu imóvel como também a indenização por perdas e danos. A pretensão foi acolhida em parte pelo juízo tão somente para determinar a reintegração do autor na posse do imóvel. O autor interpõe recurso de apelação para o respectivo Tribunal de Justiça visando obter a indenização por perdas e danos, o que foi negado pela Câmara que apreciou o recurso. O recorrente, diante da omissão do colegiado acerca de pontos relevantes abordados no recurso, apresenta pedido de reconsideração no prazo de 15 dias, que foi rejeitado imediatamente pelo relator. Diante do caso indaga-se: 
 a) O pedido de reconsideração possui natureza recursal? 
 O pedido de reconsideração não tem natureza jurídica de recurso, pois não está previsto no artigo 994 do CPC, além disso, trata-se de sucedâneo recursal. 
B) Poderia o relator aplicar o princípio da fungibilidade recursal nesse caso? 
A fungibilidade recursal somente poderá ser aplicada, conforme entendimento do STF, no caso de ocorrer dúvida objetiva sobre a interposição do recurso correto. No caso em tela, o “recorrente” apresentou o pedido de reconsideração no prazo de dez dias, o que configura erro grosseiro. Caso o pedido de reconsideração tivesse sido formulado no prado de cinco dias, poderia ter sido acolhido na forma de embargos de declaração.
Questões objetivas: 2) São princípios fundamentos dos recursos previstos no Código de Processo Civil (Promotor de Justiça/SP-2006): 
a) o duplo grau de jurisdição, a taxatividade, a singularidade, a infungibilidade e a garantia do reformatio in peius. 
b) o duplo grau de jurisdição, a taxatividade, a singularidade, a singularidade, a fungibilidade e a proibição do reformatio in peius. 
c) o duplo grau necessário de jurisdição, a taxatividade, a singularidade, a fungibilidade e a garantia do reformatio in peius. 
d) o duplo grau necessário de jurisdição, a ausência de taxatividade, a singularidade, a infungibilidade e a garantia do reformatio in peius. 
e) o duplo grau de jurisdição, a ausência de taxatividade, a singularidade, a infungibilidade e a proibição do reformatio in peius.
3) Considerando o que dispõe o CPC a respeito de recursos, assinale a opção correta (OAB Nacional – 2009/1).
a) Havendo sucumbência recíproca e sendo proposta apelação por uma parte, será cabível a interposição de recurso adesivo pela outra parte. 
b) A procuração geral para o foro, conferida por instrumento público, habilita o advogado a desistir do recurso. 
c) O MP tem legitimidade para recorrer somente no processo em que é parte. 
d) A desistência do recurso interposto pelo recorrente depende da concordância do recorrido.
DIREITO PROCESSUAL CIVIL III - CCJ0037 Título Caso Concreto 3 Descrição
 Questão discursiva: 1) Marcos Antônio ingressou com uma ação declaratória em face do plano de saúde Vida Saudável, responsável por atender importante parcela da população brasileira, visando obter reconhecimento da abusividade de determinada cláusula que impede o tratamento de pacientes com doenças infectocontagiosas. Diante da repercussão social do julgado, a associação de portadores de HIV solicitou seu ingresso como amicus curiae, o que foi prontamente autorizado pelo juiz da causa. Diante do caso indaga-se: 
a) Poderá a associação atuar como se parte fosse?
 Não. O Amicus Curiae não tem natureza jurídica de parte na relação processual, sendo possível sua participação nas demandas de grande repercussão social n o afã de colaborar com a resolução do conflito por meio de adequada representação e argumentos sólidos.
B) Qual a diferença entre amicus curiae e a assistência simples? 
A principal diferença reside no requisito formal. O assistente precisa demonstrar interesse jurídico para ingressar em determinado processo. No entanto o amicus curiae poderá atuar no feito desde que a causa tenha forte repercussão social e desde que este apresente adequada representação. 
Questões objetivas: 2) Indique, dentre as alternativas abaixo, o requisito extrínseco de admissibilidade dos recurso em geral (Promotor de Justiça/ MG – 2005): 
a) cabimento. 
b) legitimação para recorrer. 
c) interesse para recorrer. 
d) inexistência de fato impeditivo ou extintivo do poder de recorrer.
 
3) De acordo com o Código de Processo Civil, assinale a alternativa correta (Juiz de Direito – SC – 2009): a) A insuficiência no valor do preparo implicará deserção independentemente de intimação; b) Cabe agravo na forma retida da decisão que não admite apelação; c) Das decisões interlocutórias proferidas na audiência de instrução e julgamento caberá agravo imediatamente, na forma retida ou por instrumento no prazo de dez dias, quando se tratar de decisão suscetível de causar lesão grave ou de difícil reparação; d) O recorrente poderá, a qualquer tempo, sem anuência do recorrido, desistir do recurso;
e) Decisão além ou fora do pedido é passível de interposição de embargos de declaração apenas quando resultar contradição.
DIREITO PROCESSUAL CIVIL III - CCJ0037 Título Caso Concreto 4 Descrição
 
Questão discursiva: 1) Carlos ingressou com uma ação indenizatória em face da Construtora JSP com o objetivo de obter indenização pela demora na entrega de seu imóvel. Após a citação, constatou-se que a construtora encerrou suas atividades irregularmente, o que motivou o autor a requerer a desconsideração da personalidade jurídica, que foi indeferido de plano pelo juiz. Terminada a instrução, o juiz condenou a construtora a indenizar ao autor no valor de R$10.000,00, devidamente atualizado e com juros legais. Irresignado com a sentença o autor interpôs recurso de apelação visando reformar a decisão interlocutória que indeferiu a desconsideração da personalidade como também aumentar o valor fixado a título de indenização.
Diante do caso indaga-se:
a) A apelação de Carlos foi formulada adequadamente? 
Só se a decisão interlocutória for um agravo de instrumento.
Ele deveriater entrado com um agravo de instrumento no prazo de 5 dias da decisão do juiz.
b) O juiz sentenciante poderá inadmitir o recurso de Carlos?
O Juiz recebe e o juízo de inadmissibilidade será julgado pelo tribunal. Art. 1010 parágrafo III
 
Questões objetivas:
2) O recurso de apelação será recebido somente no efeito devolutivo quando interposto conta sentença que julgar ação (Promotor de Justiça – RO – 2006):
a) de manutenção de posse ou interdito proibitório referentes a posse nova; b) condenatória de prestação alimentícia; c) de reparação de danos causados em acidente de veículos processada pelo rito sumário; d) de reparação de danos morais, sem repercussão patrimonial, fundamentada no Código de Defesa do Consumidor; e) não confirmando os efeitos da tutela. 3) É correto afirmar que o recurso de apelação comporta juízo de retratação nas seguintes hipóteses (XLIV Concurso para ingresso da Magistratura do TJ/RJ) : a) excepcionalmente, nos casos em que há deferimento de tutela de urgência, seja antecipada ou cautelar. 
b) em regra, nas hipóteses do art. 520 do CPC, em que não há recebimento no efeito suspensivo. c) excepcionalmente, nos casos de julgamento liminar de improcedência e nos de indeferimento da inicial. d) em regra, em todas as ações de conhecimento, seja o procedimento ordinário ou sumário, cautelar ou execução.
DIREITO PROCESSUAL CIVIL III - CCJ0037 Título Caso Concreto 5 Descrição 1)Rafael e José impetraram Mandado de Segurança em face do Município visando obter a reintegração na Guarda Municipal, considerando que foram exonerados arbitrariamente por abuso de poder da municipalidade. O juiz excluiu José sob o fundamento de que, na hipótese, não cabe litisconsórcio. José interpôs agravo de instrumento que, após a devida distribuição, foi inadmitido sob o fundamento de que contra a referida decisão o recurso cabível é a apelação. Agiu adequadamente o Relator?
 O recorrente está certo o relator errado. Contra a decisão do relator cabe agravo interno.
Questões objetivas:
 2) Da decisão que julgar a liquidação de sentença caberá (MPE-SP - 2011 - MPE-SP - Promotor de Justiça):
 a) embargos do devedor, seguro o juízo. b) recurso de apelação. c) recurso especial. d) objeção de pré-executividade. e) recurso de agravo de instrumento.
 
3) Em um processo que observa o rito comum ordinário, o juiz profere decisão interlocutória contrária aos interesses do réu. É certo que, se a decisão em questão não for rapidamente apreciada e revertida, sofrerá a parte dano grave, de difícil ou impossível reparação. Assim sendo, o advogado do réu prepara o recurso de agravo de instrumento, cuja petição de interposição contém a exposição dos fundamentos de fato e de direito, as razões do pedido de reforma da decisão agravada, além do nome e endereço dos advogados que atuam no processo. A petição está, ainda, instruída com todas as peças obrigatórias que irão formar o instrumento do agravo. Contudo, o agravante deixou de requerer a juntada, no prazo legal, aos autos do processo, de cópia da petição do agravo de instrumento e do comprovante de sua interposição, assim como a relação dos documentos que instruíram o recurso, fato que foi arguido e provado pelo agravado. Com base no relatado acima, assinale a alternativa correta a respeito da consequência processual decorrente ( FGV - 2011 - OAB - Exame de Ordem Unificado - III - Primeira Fase).
a) Haverá prosseguimento normal do recurso, pois tal juntada caracteriza mera faculdade do agravante.
 b) Não será admitido o agravo de instrumento.
 c) O agravo de instrumento será julgado pelo tribunal, inviabilizando-se, apenas, o exercício do juízo de retratação pelo magistrado.
 d) Estará caracterizada a litigância de má-fé, por força de prática de ato processual manifestamente protelatório, devendo a parte agravante ser sancionada, e o feito, extinto sem resolução do mérito.
DIREITO PROCESSUAL CIVIL III - CCJ0037 Título Caso Concreto 6 Descrição Questão discursiva: 1) Marcia ingressou com uma ação de revisão de cláusulas contratuais em face da Editora Encanto no I Juizado Especial da Comarca de Salvador. Após a realização da audiência de instrução e julgamento o juiz proferiu sentença julgando procedente o pedido da autora. A ré opôs embargos de declaração, sob o argumento de que houve erro material e omissão no julgado, no prazo legal, sendo este rejeitado pelo julgador. Após a publicação da decisão que julgou os embargos a empresa embargante interpôs recurso inominado no prazo de 10 dias. O recurso foi inadmitido pelo juiz por intempestividade, considerando a regra disposta no art. 50 da Lei nº 9.099/95. Agiu adequadamente o juiz?
Não! Os embargos de declaração suspendia agora imterrompem os prazos então os prazos são zerados. O recurso é tempestivo. 
 
Questões objetivas: 2) Sobre os embargos de declaração, é INCORRETO afirmar que (Técnico Judiciário do TJ/RJ – Prova 1 – Concurso 2014): a) têm por finalidade primordial o aclaramento ou a integração da decisão judicial. b) devem ser interpostos no prazo de cinco dias. c) suspendem o prazo para a interposição de outro recurso, por qualquer das partes. d) podem dar azo à aplicação de multa, caso o órgão jurisdicional os reconheça como manifestamente protelatórios. e) não estão sujeitos a preparo.
 
3) O TRF da 2a Região denegou a ordem de segurança pleiteada em processo de sua competência originária. Nesse caso, qual seria o recurso cabível contra tal decisão? a) Recurso Extraordinário ao STF, se a decisão contrariar dispositivo constitucional. b) Recurso Especial ao STJ, se a decisão contrariar lei federal. c) Recurso Ordinário ao STJ, se a decisão contrariar lei federal. d) Recurso Ordinário ao STF, independentemente do conteúdo da decisão.
e) Recurso Ordinário ao STJ, independentemente do conteúdo da decisão.
DIREITO PROCESSUAL CIVIL III - CCJ0037 Título Caso Concreto 7 Descrição Questão discursiva: 1) Determinado Tribunal Regional Federal confirmou a sentença proferida por juízo federal no sentido de negar a equiparação de soldos entre militares das forças armadas. Inconformado, o recorrente interpôs recurso extraordinário, que foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal. O Ministro Relator entendeu que a violação ao texto constitucional era reflexa, por necessitar de revisão de lei federal, e inadmitiu o recurso extraordinário. Agiu adequadamente o relator? 
R: Violação de uma possível igualdade. Mas os cargos tem funções, atividades diferentes. Não o relator não deveria inadmitir o recurso. Pois deveria converter pelo princípio da fungibilidade passando do recurso extraordinário para o recurso especial. De acordo com o artigo 1033 do CPC/2015, sendo considerada reflexa a ofensa à CF, deveria remetê-lo ao STJ para julgamento como Recurso Especial.
Tirar o maior proveito possível com o principio do julgamento do mérito.
Lei nº 13.105 de 16 de Março de 2015
Código de Processo Civil.
Art. 6º Todos os sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito justa e efetiva.
Questões objetivas: 2) Em sede de recurso extraordinário, a questão constitucional nele versada deverá oferecer repercussão geral sob pena de (OAB/SP – 2007) 
a) não ser provido pelo STJ. 
b) não ser provido perante o juízo a quo. 
c) não ser conhecido pelo juízo ad quem. 
d) não ser provido pelo juízo ad quem.
 
3) Em relação ao recurso extraordinário, a decisão do Supremo Tribunal Federal que não admite a repercussão geral é (OAB/RS – 2007) 
a) irrecorrível. 
b) passível de embargos infringentes. 
c) passível de reclamação. 
d) agravável.
DIREITO PROCESSUAL CIVIL III - CCJ0037 Título Caso Concreto 8 Descrição Questão discursiva: 1) Diante da multiplicidade de recursos especiais com fundamento em idêntica questão de direito em face da União, o Presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul) selecionou dois recursos representativos da controvérsia e encaminhou para o Superior Tribunal de Justiça para o julgamento repetitivo. O relatorno STJ determinou a suspensão de todos os processos afetados pendentes em tramitação no território nacional. Diante dessa circunstância indaga-se 
a) Em relação aos processos suspensos em todo território nacional, é possível a desistência da ação? Em que fase processual? 
R: SIM É POSSÍVEL . A desistência da Ação até a prolação da sentença, conforme dispõe o art. 485, §5º, CPC e art. 1040, §1° do CPC, é possível a desistência quando o processo esta suspensos, discorrendo que, antes da citação do réu, a desistência é livre, após a citação somente com anuência do réu e após o saneamento não poderá haver a desistência .
Lei nº 13.105 de 16 de Março de 2015
Código de Processo Civil.
Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:
I - indeferir a petição inicial;
II - o processo ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes;
III - por não promover os atos e as diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias;
IV - verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo;
V - reconhecer a existência de perempção, de litispendência ou de coisa julgada;
VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual;
VII - acolher a alegação de existência de convenção de arbitragem ou quando o juízo arbitral reconhecer sua competência;
VIII - homologar a desistência da ação;
IX - em caso de morte da parte, a ação for considerada intransmissível por disposição legal; e
X - nos demais casos prescritos neste Código.
§ 1º Nas hipóteses descritas nos incisos II e III, a parte será intimada pessoalmente para suprir a falta no prazo de 5 (cinco) dias.
§ 2º No caso do § 1º, quanto ao inciso II, as partes pagarão proporcionalmente as custas, e, quanto ao inciso III, o autor será condenado ao pagamento das despesas e dos honorários de advogado.
§ 3º O juiz conhecerá de ofício da matéria constante dos incisos IV, V, VI e IX, em qualquer tempo e grau de jurisdição, enquanto não ocorrer o trânsito em julgado.
§ 4º Oferecida a contestação, o autor não poderá, sem o consentimento do réu, desistir da ação.
§ 5º A desistência da ação pode ser apresentada até a sentença.
§ 6º Oferecida a contestação, a extinção do processo por abandono da causa pelo autor depende de requerimento do réu.
§ 7º Interposta a apelação em qualquer dos casos de que tratam os incisos deste artigo, o juiz terá 5 (cinco) dias para retratar-se.
Lei nº 13.105 de 16 de Março de 2015
Código de Processo Civil.
Subseção II
Do Julgamento dos Recursos Extraordinário e Especial Repetitivos
Art. 1.040. Publicado o acórdão paradigma:
I - o presidente ou o vice-presidente do tribunal de origem negará seguimento aos recursos especiais ou extraordinários sobrestados na origem, se o acórdão recorrido coincidir com a orientação do tribunal superior;
II - o órgão que proferiu o acórdão recorrido, na origem, reexaminará o processo de competência originária, a remessa necessária ou o recurso anteriormente julgado, se o acórdão recorrido contrariar a orientação do tribunal superior;
III - os processos suspensos em primeiro e segundo graus de jurisdição retomarão o curso para julgamento e aplicação da tese firmada pelo tribunal superior;
IV - se os recursos versarem sobre questão relativa a prestação de serviço público objeto de concessão, permissão ou autorização, o resultado do julgamento será comunicado ao órgão, ao ente ou à agência reguladora competente para fiscalização da efetiva aplicação, por parte dos entes sujeitos a regulação, da tese adotada.
§ 1º A parte poderá desistir da ação em curso no primeiro grau de jurisdição, antes de proferida a sentença, se a questão nela discutida for idêntica à resolvida pelo recurso representativo da controvérsia.
§ 2º Se a desistência ocorrer antes de oferecida contestação, a parte ficará isenta do pagamento de custas e de honorários de sucumbência.
§ 3º A desistência apresentada nos termos do § 1º independe de consentimento do réu, ainda que apresentada contestação.
b) Caso a parte identifique que a controvérsia estabelecida no julgamento repetitivo diverge da controvérsia existente em seu processo, como deverá proceder?
R: A parte deverá realizar o INSTITUTO DO DISTINGUISH, ou seja, fazer a 1 distinção entre o seu caso e os demais, deverá fazer um requerimento demonstrando a distinção e solicitando o prosseguimento da demanda. art. 1037 § 9º 10º, CPC.
Técnica de Distinguishing
O distinguishing-resultado, ou distingushing, é, portanto, a técnica processual oriunda da doutrina dos precedentes anglo-americana pela qual é oportunizado ao magistrado o afastamento do poder vinculante do precedente que, numa análise superficial, deveria ser aplicado ao caso em discussão.
https://jus.com.br/artigos/41364/aplicacao-pratica-do-precedente-judicial-ratio-decidendi-obiter-dictum-distinguishing-e-overruling
Os critérios de análise do distinguishing como fundamento ao cabimento de embargos de declaração
https://www.migalhas.com.br/coluna/cpc-na-pratica/276834/os-criterios-de-analise-do-distinguishing-como-fundamento-ao-cabimento-de-embargos-de-declaracao
Lei nº 13.105 de 16 de Março de 2015
Código de Processo Civil.
Subseção II
Do Julgamento dos Recursos Extraordinário e Especial Repetitivos
Art. 1.037. Selecionados os recursos, o relator, no tribunal superior, constatando a presença do pressuposto do caput do art. 1.036, proferirá decisão de afetação, na qual:
I - identificará com precisão a questão a ser submetida a julgamento;
II - determinará a suspensão do processamento de todos os processos pendentes, individuais ou coletivos, que versem sobre a questão e tramitem no território nacional;
III - poderá requisitar aos presidentes ou aos vice-presidentes dos tribunais de justiça ou dos tribunais regionais federais a remessa de um recurso representativo da controvérsia.
§ 1º Se, após receber os recursos selecionados pelo presidente ou pelo vice-presidente de tribunal de justiça ou de tribunal regional federal, não se proceder à afetação, o relator, no tribunal superior, comunicará o fato ao presidente ou ao vice-presidente que os houver enviado, para que seja revogada a decisão de suspensão referida no art. 1.036, § 1º .
§ 2º É vedado ao órgão colegiado decidir, para os fins do art. 1.040, questão não delimitada na decisão a que se refere o inciso I do caput .
(Revogado pela Lei nº 13.256, de 2016)
§ 3º Havendo mais de uma afetação, será prevento o relator que primeiro tiver proferido a decisão a que se refere o inciso I do caput .
§ 4º Os recursos afetados deverão ser julgados no prazo de 1 (um) ano e terão preferência sobre os demais feitos, ressalvados os que envolvam réu preso e os pedidos de habeas corpus .
§ 5º Não ocorrendo o julgamento no prazo de 1 (um) ano a contar da publicação da decisão de que trata o inciso I do caput, cessam automaticamente, em todo o território nacional, a afetação e a suspensão dos processos, que retomarão seu curso normal.
(Revogado pela Lei nº 13.256, de 2016)
§ 6º Ocorrendo a hipótese do § 5º, é permitido a outro relator do respectivo tribunal superior afetar 2 (dois) ou mais recursos representativos da controvérsia na forma do art. 1.036 .
§ 7º Quando os recursos requisitados na forma do inciso III do caput contiverem outras questões além daquela que é objeto da afetação, caberá ao tribunal decidir esta em primeiro lugar e depois as demais, em acórdão específico para cada processo.
§ 8º As partes deverão ser intimadas da decisão de suspensão de seu processo, a ser proferida pelo respectivo juiz ou relator quando informado da decisão a que se refere o inciso II do caput .
§ 9º Demonstrando distinção entre a questão a ser decidida no processo e aquela a ser julgada no recurso especial ou extraordinário afetado, a parte poderá requerer o prosseguimento do seu processo.
§ 10. O requerimento a que se refere o § 9º será dirigido:
I - ao juiz, se o processo sobrestado estiver em primeiro grau;
II - ao relator, se o processo sobrestado estiver no tribunal de origem;
III - ao relator do acórdãorecorrido, se for sobrestado recurso especial ou recurso extraordinário no tribunal de origem;
IV - ao relator, no tribunal superior, de recurso especial ou de recurso extraordinário cujo processamento houver sido sobrestado.
§ 11. A outra parte deverá ser ouvida sobre o requerimento a que se refere o § 9º, no prazo de 5 (cinco) dias.
§ 12. Reconhecida a distinção no caso:
I - dos incisos I, II e IV do § 10, o próprio juiz ou relator dará prosseguimento ao processo;
II - do inciso III do § 10, o relator comunicará a decisão ao presidente ou ao vice-presidente que houver determinado o sobrestamento, para que o recurso especial ou o recurso extraordinário seja encaminhado ao respectivo tribunal superior, na forma do art. 1.030, parágrafo único .
§ 13. Da decisão que resolver o requerimento a que se refere o § 9º caberá:
I - agravo de instrumento, se o processo estiver em primeiro grau;
II - agravo interno, se a decisão for de relator.
 
Questões objetivas: 2) Cabe o recurso de Embargos de Divergência o acórdão de órgão fracionário que: 
I. Em recurso extraordinário ou em recurso especial, divergir do julgamento de qualquer outro órgão do mesmo tribunal, sendo os acórdãos, embargado e paradigma, relativos ao jízo de admissibilidade. 
II. Em recurso extraordinário ou em recurso especial, divergir do julgamento de qualquer outro órgão do mesmo tribunal, sendo os acórdãos, embargado e paradigma, de mérito. 
III. Nos processos de competência originária, divergir do julgamento de qualquer outro órgão do mesmo tribunal. 
a) Apenas o item II está correto. 
b) Os itens I e II estão corretos. 
c) Apenas o item III está correto. 
d) Os itens II e III estão corretos. 
e) Apenas o item I está correto. 
3) Está incorreta a seguinte assertiva: 
a) No recurso de Embargos de Divergência, será observado o procedimento estabelecido no regimento interno do respectivo tribunal superior. 
b) Cabe o recurso de Embargos de Divergência quando o acórdão paradigma for da mesma turma que proferiu a decisão embargada, desde que sua composição tenha sofrido alteração em mais da metade de seus membros. 
c) Cabe agravo contra decisão do presidente ou do vice-presidente do tribunal recorrido que inadmitir recurso extraordinário ou recurso especial, salvo quando fundada na aplicação de entendimento firmado em regime de repercussão geral ou em julgamento de recursos repetitivos. 
d) O prazo para interpor Embargos de Divergência é de 05 dias.
DIREITO PROCESSUAL CIVIL III - CCJ0037 Título Caso Concreto 9 Descrição Questão discursiva: 1) Antônio Silva, funcionário público, ajuizou ação em face do município de Jacarezinho, alegando que o Plano de Cargos e Salários de sua categoria profissional, estabelece como critério de progressão, níveis de escolaridade diferenciados e isso violaria o princípio da isonomia e o artigo 39, §1° da CRFB, eis que para o exercício do cargo exige-se apenas nível médio. Diante dos fatos, requereu seu reenquadramento na forma da Lei Municipal n. 388/2011, realizando de forma imediata a majoração de seu salário-base. O magistrado em sentença julgou procedente o pedido de Antônio. Inconformado, o ente público recorreu alegando, dentre outros motivos, que os requisitos estabelecidos na lei municipal são constitucionalmente válidos. O órgão colegiado, por unanimidade, acordou em suscitar o incidente processual cabível. Indaga-se: Qual incidente processual enquadra-se na hipótese? Explique e fundamente a sua resposta. Questões objetivas: 
Resposta: A coisa julgada sobre a questão prejudicial incidental dependerá de remessa necessária. Assim, poderá provocar os embargos de declaração que tem como objetivo sanar uma omissão, contradição ou obscuridade na decisão impugnada; art. 535, CPC. E ainda deverá observar os demais pressupostos para a incidência do duplo grau obrigatório.
Lei nº 13.105 de 16 de Março de 2015
Código de Processo Civil.
Art. 535. A Fazenda Pública será intimada na pessoa de seu representante judicial, por carga, remessa ou meio eletrônico, para, querendo, no prazo de 30 (trinta) dias e nos próprios autos, impugnar a execução, podendo arguir:
I - falta ou nulidade da citação se, na fase de conhecimento, o processo correu à revelia;
II - ilegitimidade de parte;
III - inexequibilidade do título ou inexigibilidade da obrigação;
IV - excesso de execução ou cumulação indevida de execuções;
V - incompetência absoluta ou relativa do juízo da execução;
VI - qualquer causa modificativa ou extintiva da obrigação, como pagamento, novação, compensação, transação ou prescrição, desde que supervenientes ao trânsito em julgado da sentença.
§ 1º A alegação de impedimento ou suspeição observará o disposto nos arts. 146 e 148 .
§ 2º Quando se alegar que o exequente, em excesso de execução, pleiteia quantia superior à resultante do título, cumprirá à executada declarar de imediato o valor que entende correto, sob pena de não conhecimento da arguição.
§ 3º Não impugnada a execução ou rejeitadas as arguições da executada:
I - expedir-se-á, por intermédio do presidente do tribunal competente, precatório em favor do exequente, observando-se o disposto na Constituição Federal ;
II - por ordem do juiz, dirigida à autoridade na pessoa de quem o ente público foi citado para o processo, o pagamento de obrigação de pequeno valor será realizado no prazo de 2 (dois) meses contado da entrega da requisição, mediante depósito na agência de banco oficial mais próxima da residência do exequente.
§ 4º Tratando-se de impugnação parcial, a parte não questionada pela executada será, desde logo, objeto de cumprimento.
§ 5º Para efeito do disposto no inciso III do caput deste artigo, considera-se também inexigível a obrigação reconhecida em título executivo judicial fundado em lei ou ato normativo considerado inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal, ou fundado em aplicação ou interpretação da lei ou do ato normativo tido pelo Supremo Tribunal Federal como incompatível com a Constituição Federal, em controle de constitucionalidade concentrado ou difuso.
§ 6º No caso do § 5º, os efeitos da decisão do Supremo Tribunal Federal poderão ser modulados no tempo, de modo a favorecer a segurança jurídica.
§ 7º A decisão do Supremo Tribunal Federal referida no § 5º deve ter sido proferida antes do trânsito em julgado da decisão exequenda.
§ 8º Se a decisão referida no § 5º for proferida após o trânsito em julgado da decisão exequenda, caberá ação rescisória, cujo prazo será contado do trânsito em julgado da decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal.
Caso concreto 9:
Incidencias de demandas repetitivas
Incidente de arquição de inconstitucionalidade – controle difuso de constitucionalidade
A e B
Letra C
2) Na hipótese é cabível a instauração do incidente de resolução de demandas repetitivas quando houver: 
I - simultaneamente efetiva repetição de processos que contenham controvérsia sobre a mesma questão unicamente de direito e risco de ofensa à isonomia e à segurança jurídica. 
II - efetiva repetição de processos que contenham controvérsia sobre a mesma questão de fato e de direito. 
III - risco de ofensa à isonomia e à segurança jurídica. 
a) Apenas o item I está correto. 
b) Apenas o item III está correto. 
c) Os itens II e III estão correto. 
d) Apenas o item II está correto.
DIREITO PROCESSUAL CIVIL III - CCJ0037 Título Caso Concreto 10 Descrição 1) Em sessão plenária o Supremo Tribunal Federal alterou o entendimento pacificado através do precedente judicial extraído da ADPF 186, no sentido de admitir a constitucionalidade das cotas raciais nas universidades públicas, determinando que a partir da data da referida sessão o único critério a ser utilizado para ingresso nas universidades deve ter como base a meritocracia. Considerando a sistemática de aplicação dos precedentes judiciais podemos afirmar que o Supremo Tribunal Federal agiu adequadamente?2) Com o objetivo de expandir a prestação jurisdicional e aperfeiçoar a legislação outrora em vigor, promulgou-se a Lei nº 9.099/95, criando os ?Juizados Especiais Cíveis e Criminais?. A sentença proferida em processo seguindo este rito está sujeita a recurso ao próprio Juizado, sendo julgado por turma composta por 3 (três) juízes togados, em exercício no primeiro grau de jurisdição. No âmbito civil, o acórdão prolatado pela turma recursal está sujeito (XLV Concurso para ingresso na Magistratura do TJRJ):
 
(A) à reclamação ao Superior Tribunal de Justiça, desde que o acórdão contrarie jurisprudência firmada na Corte Superior, versando sobre direito material.
(B) à interposição de recurso extraordinário, dispensando- -se o prequestionamento em razão da informalidade e simplicidade que regem a lei. (C) à interposição de recurso especial, nas hipóteses constitucionalmente previstas. (D) à oposição de embargos infringentes, para casos em que a decisão tenha sido não unânime.
 
3) A autoridade federal competente para julgar processo administrativo de imposição de multa decidiu por aplicar a pena de multa ao administrado, impondo-lhe, ainda, o ônus de depositar o respectivo valor como condição de admissibilidade do recurso administrativo cabível.
 
Sabendo que a exigência da autoridade administrativa contraria teor da súmula vinculante 21 (segundo a qual é inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para a admissibilidade de recurso administrativo), o administrado pretende propor reclamação constitucional para que não seja obrigado a depositar o valor da multa como condição de admissibilidade do recurso administrativo.
 
De acordo com a Constituição Federal, a reclamação constitucional é, em tese,
 
a) incabível; b) cabível, devendo ser proposta perante o Supremo Tribunal Federal. c) cabível, devendo ser proposta perante o Superior Tribunal de Justiça. d) cabível, devendo ser proposta perante o Tribunal Regional Federal competente. 
e) cabível, devendo ser proposta perante a autoridade administrativa superior.
DIREITO PROCESSUAL CIVIL III - CCJ0037 Título Caso Concreto 11 Descrição
 
Questão discursiva: 1) Arlete celebrou com José um contrato de promessa de compra e venda de um imóvel cujo pagamento do valor do bem foi parcelado em 50 parcelas de R$10.000.00. José, diante da necessidade financeira, realizou contrato de mútuo com o Banco XZV onde ofereceu o referido imóvel em garantia, sem comunicar previamente a Arlete. Diante do descumprimento do contrato de mútuo por José, o Banco instaurou processo judicial visando a execução da garantia. Considerando que José está em local incerto e Arlete não mais vem recebendo os boletos para pagamento das parcelas, a compradora propôs ação de consignação em pagamento, nos termos do art. 547 do CPC, em face de José e do Banco XZV, pois teve dúvida acerca da titularidade do crédito. O juiz extinguiu o feito, sem resolução do mérito, por entender que inexiste, nesse caso, interesse de agir vez que não há dúvida acerca de quem é o titular do crédito. O juiz agiu corretamente? 
O juiz não agiu corretamente.
O credor está em local incerto e o Banco se apresentou como o real credor devido a garantia dada por Jose.
O credor pode ser Jose ou o Banco. A Arlete preserva o seu negócio efetuando os depósitos em consignação.
Questões objetivas: 2) Na ação de consignação em pagamento o réu, em contestação, poderá alegar, exceto: a) que foi justa a recusa. b) que não houve recusa ou mora em receber a quantia ou a coisa devida. c) que o depósito não é integral. d) que o depósito apesar de efetuado dentro do prazo pactuado não foi no lugar onde deveria ocorrer o pagamento. 
3) Na ação interposta por aquele que pretende exigir a prestação de contas, conforme a disposição do CPC, se o réu não negar a obrigação de prestar contas, é incorreto afirmar que, em consequência: a) o Juiz conhecerá diretamente do pedido, proferindo sentença. b) a sentença que julgar procedente a ação condenará o réu a prestar as contas no prazo de quarenta e oito (48) horas. c) as contas serão, desde logo, apresentadas pelo autor, em dez (15) dias, sendo julgadas segundo o prudente arbítrio do Juiz.
d) a sentença que julgar procedente a ação, condenando o réu a prestar as contas, também, imporá a este a pena de não lhe ser lícito impugnar as que o autor apresentar, caso não cumpra a condenação no prazo fixado.
DIREITO PROCESSUAL CIVIL III - CCJ0037 Título Caso Concreto 12 Descrição
 
Questão discursiva: 1) Lindalva, após preencher todos os requisitos legais pertinentes, peticionou ao 10° cartório de Notas da cidade do Rio de Janeiro pleiteando o reconhecimento extrajudicial de usucapião do imóvel localizado no município de Juiz de Fora, Minas Gerais. Sobre o tema, indaga-se: É possível ser acolhido o pleito de Lindalva pelo Tabelião? Fundamente a sua resposta.
Lei processual não trata mas de uso capião
Deverá ser proposta a ação no cartório de registro de imóveis do local do imóvel.
Questões objetivas: 2) Assinale a alternativa que apresenta a afirmação correta no que tange às ações possessórias no Código de Processo Civil (Analista Judiciário do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul – 2012 - ). a) A propositura de uma ação possessória em vez de outra obsta a que o juiz outorgue a proteção legal correspondente àquela. c) A pendência do processo possessório não obsta a propositura de ação de reconhecimento do domínio. d) O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de esbulho e reintegrado no caso de turbação. d) Estando a petição inicial devidamente instruída, o juiz deferirá, desde que ouvido o réu, a expedição do mandado liminar de manutenção ou de reintegração. e) Contra as pessoas jurídicas de direito público, não se defere a manutenção ou a reintegração liminar sem prévia audiência dos respectivos representantes judiciais.
 3) Sobre a usucapião, marque a alternativa correta: a) Trata-se de Procedimento especial de Jurisdição contenciosa previsto no CPC. b) O artigo 1.071 do CPC trouxe inovação para a lei de Registros Públicos que passou a admitir o pedido de reconhecimento extrajudicial de usucapião. c) Trata-se de Procedimento especial de Jurisdição voluntária previsto no CPC. d) O Código de Processo Civil não previu a ação de usucapião dentre os procedimentos especiais, por esta razão esse procedimento deixou de existir no CPC.
DIREITO PROCESSUAL CIVIL III - CCJ0037 Título Caso Concreto 13 Descrição Questão discursiva: 1) Fernando José propôs ação de Reintegração de Posse em face de Pedro Feijó sob o fundamento de que o réu praticou esbulho possessório. A demanda tramitou regularmente e, ao final, o juiz julgou procedente o pedido possessório para determinar a retomada da posse do imóvel em favor de Fernando. Após o trânsito em julgado e a consequente expedição do competente mandado de Reintegração, Diego de Sá e sua esposa Marieta opuseram embargos de terceiros, nos termos do art. 674 do CPC, para defesa de sua propriedade alegando, para tanto, que têm a posse mansa e pacífica do imóvel há mais de 12 anos. Por outro lado, argumentaram, também, que adquiriram a posse do imóvel antes mesmo do bem se tornar litigioso. Agiu corretamente o advogado de Diego e Marieta ao opor embargos de terceiros para a defesa da posse de seus clientes?
Questões objetivas: 2) A ação monitória (FCC - 2013 - TRT - 18ª Região (GO) - Analista Judiciário - Área Judiciária): a) segue o mesmo rito da ação de execução. b) admite prova exclusivamente testemunhal. c) demanda a existência de prova escrita sem eficácia de título executivo e pode ter como objeto a entrega de bem fungível. d) permite que o réu ofereça embargos ao mandado monitório, desde que deposite o valor integral do débito ou preste caução idônea. e) leva, quando da rejeição dos embargos, à constituição de título executivo extrajudicial.
 
3) Em relação à ação monitória é correto afirmar:a) Não se admite o procedimento monitório para adimplemento de obrigação de fazer ou não fazer. b) Não cabe ação rescisória contra decisão proferida no procedimento monitório quando o devedor não oferecer embargos. c) O prazo para ajuizamento de ação monitória em face do emitente de cheque sem força executiva é bienal.
d) Admite-se a condenação do réu por litigância de má-fé.
DIREITO PROCESSUAL CIVIL III - CCJ0037 Título Caso Concreto 14 Descrição
 
Questão discursiva: 1) Maria de Souza propôs ação de inventário judicial para partilha de bens de seu falecido marido Carlos Otávio. Além da inventariante foram incluídos, também, nas primeiras declarações Othon Souza e Maurício Souza, herdeiros do de cujus. Considerando que Carlos era sócio da Empresa de Transportes Via Jato, a inventariante propôs Apuração de Haveres para viabilizar, através da respectiva perícia, o valor do saldo devido ao de cujus pela sociedade empresária. O juiz instaurou o incidente em apartado e, após a perícia contábil, homologou o valor do saldo credor fixado na apuração de haveres em favor do Espólio de Carlos Otávio. A Empresa Via Jato interpôs recurso de apelação sob o argumento de que a apuração de haveres, por se tratar de matéria de alta indagação, deveria ter sido processada pelo juízo cível razão pela qual o juízo orfanológico é absolutamente incompetente, nos termos do art. 612 do CPC. O Tribunal de Justiça confirmou a decisão proferida pelo juízo orfanológico. Os argumentos da Empresa procedem?
 
Questões objetivas: 2) Lindalva faleceu em Minas Gerais, em um acidente durante a prática de montanhismo. Não tinha feito testamento, mas deixou dois filhos maiores que residem em dois estados da Federação. Apesar de não ter domicílio certo, deixou bens situados nos estados da Bahia e de Mato Grosso. A respeito da ação de inventário, de acordo com o que dispõe o Código de Processo Civil, assinale a afirmativa correta. a) A ação de inventário deve ser ajuizada no foro do domicílio dos filhos de Lindalva, pois são eles os inventariantes. b) O foro competente para o inventário é o da situação dos bens, de forma que o inventário deverá ser aberto na Bahia, local onde a maioria dos bens está localizada. c) A ação de inventário poderá ser ajuizada no foro da situação de qualquer dos bens, uma vez que o autor da herança possui bens em lugares diferentes. d) O inventário deverá ser aberto pelos herdeiros no estado de Minas Gerais, uma vez que Lindalva não tinha domicílio certo e seus bens estavam em lugares diferentes.
3) O requerimento de inventário e de partilha incumbe a quem estiver na posse e na administração do espólio, contudo possui legitimidade concorrente, exceto: a) o cônjuge ou companheiro supérstite. b) o cessionário do herdeiro ou do legatário. c) o Ministério Público, havendo herdeiros incapazes. d) a União, quando tiver interesse público.
DIREITO PROCESSUAL CIVIL III - CCJ0037 Título Caso Concreto 15 Descrição Questão discursiva: 1) Deise Lucia e Álvaro ingressaram com uma ação de separação judicial consensual perante o Juízo de Família da Comarca de Recife. O juiz indeferiu a petição inicial sob o argumento de que a separação judicial consensual foi extinta após a Emenda Constitucional nº66/2010. O juiz agiu adequadamente?
 
Questões objetivas: 2) Sobre a jurisdição voluntária, é correto afirmar que (Analista do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro – 2011): a) assim como na contenciosa, o juiz é obrigado na jurisdição voluntária a observar a legalidade estrita. b) o Ministério Público pode atuar como órgão interveniente na jurisdição voluntária, mas não como órgão agente. c) o interditando não pode constituir advogado, devendo ser nomeado curador especial para sua defesa; d) cessando as funções do tutor ou curador pelo decurso do prazo em que era obrigado a servir, ser-lhe-á lícito requerer a exoneração do encargo; e) o tutor ou curador poderá eximir-se do encargo, apresentando escusa ao juiz a qualquer tempo.
 
3) A interdição daqueles que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiveram o necessário discernimento para os atos da vida civil será declarada em procedimento de jurisdição: a) contenciosa, sendo dispensada a intervenção do Ministério Público se o interditando constituir advogado para defendê-lo, mas é o Ministério Público também legitimado para promover a interdição em casos especificados em lei. b) contenciosa, com intervenção obrigatória do Ministério Público que, entretanto, em nenhuma hipótese tem legitimidade para promover a interdição.
c) voluntária, se o interditando concordar com o pedido e contenciosa, se o interditando resistir ao pedido de interdição. d) voluntária, não sendo obrigatória a intervenção do Ministério Público, nem sendo o Ministério Público legitimado em qualquer hipótese para requerer a interdição. e) voluntária, com intervenção obrigatória do Ministério Público, o qual, também, tem legitimidade para promover a interdição em casos especificados na lei.
DIREITO PROCESSUAL CIVIL III - CCJ0037 Título Caso Concreto 16 Descrição
 
Questão discursiva: a) Maria alugou de Mauro imóvel residencial urbano. Ocorre que a locatária está desempregada há 5 meses, razão pela qual encontra-se inadimplente com sua obrigação contratual. Mauro, inconformado com o atraso de Maria, aproveitou que esta não se encontrava no referido imóvel, adentrou no mesmo, retirou todos os pertences pessoais de Maria e trocou a fechadura. Diante dos fatos narrados, indaga-se: a) Qual ação possessória é cabível a defesa dos interesses de Maria? b) Qual remédio processual caberia a Mauro para reaver o seu imóvel e receber os encargos da locação em atraso? Fundamente a sua resposta.
 
Questões objetivas: 2) Analise as seguintes assertivas: I. Cabe ao proprietário a ação de demarcação, para obrigar o seu confinante a estremar os respectivos prédios, fixando-se novos limites entre eles ou aviventando-se os já apagados. II. A demarcação e a divisão jamais poderão ser realizadas por escritura pública. III. Cabe ao condômino a ação de divisão, para obrigar os demais consortes a estremar os quinhões. a) Apenas o item II está correto. b) Os itens I e III estão corretos. c) Apenas o item III está correto. d) Os itens I e II estão corretos.
LPA - Lei nº 9.784 de 29 de Janeiro de 1999
Regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal.
Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.
Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:
I - atuação conforme a lei e o Direito;
II - atendimento a fins de interesse geral, vedada a renúncia total ou parcial de poderes ou competências, salvo autorização em lei;
III - objetividade no atendimento do interesse público, vedada a promoção pessoal de agentes ou autoridades;
IV - atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé;
V - divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas na Constituição ;
VI - adequação entre meios e fins, vedada a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público;
VII - indicação dos pressupostos de fato e de direito que determinarem a decisão;
VIII - observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos administrados;
IX - adoção de formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de certeza, segurança e respeito aos direitos dos administrados;
X - garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de provas e à interposição de recursos, nos processos de que possam resultar sanções e nas situações de litígio;
XI - proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei;
XII - impulsão, de ofício, doprocesso administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados;
XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação.

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