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FIT 320 - Revisão da 2 prova

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Revisão – 2º prova 
 
Lista 2 - Auxínicos ou Mimetizadores de auxinas 
 
1 – Seletividade herbicidas Auxínicos para gramíneas 
 
• Capacidade diferenciada de metabolização da molécula 
de herbicida; 
(2,4-D - aril-hidroxilação/ triclopyr sofre hidrolise) 
 
• Anatomia diferenciada em relação às plantas 
dicotiledôneas; 
(arranjo do tecido vascular em feixes dispersos, sendo estes 
protegidos pelo esclerênquima) 
• Capacidade de exsudação radicular do produto. 
 
 
2 – Comportamento no solo dos seguintes herbicidas: 
a) 2,4-D: 
• Meia vida em torno de 10 dias. 
• A degradação do produto é realizada principalmente por 
microorganismos. 
• Apresenta alta solubilidade (600 mg/L) 
• O 2,4-D é potencialmente móvel, mas a rápida 
degradação no solo e a remoção do solo pelas plantas 
minimizam a lixiviação deste produto. 
 
b) Triclopyr: 
• O grau de adsorção do herbicida depende do pH do solo, 
• Pode haver lixiviação. 
• Koc médio é de 20ml/g de solo. 
• A sua potencial degradação é por microorganismos do 
solo. 
• Este produto é sujeito a fotodegradação, apresentando 
meia-vida fotolíitica inferior a 24 horas. 
• Possuem persistência (meia-vida) no solo de 20 a 45 
dias, dependendo do tipo de solo e das condições 
climáticas. 
 
 
 
c) Picloram: 
 
• Alta persistência no solo 
• Meia vida de 90 dias (variando de 20 a 300 dias) e 
podendo apresentar residual no solo após 2 a 3 anos. 
• É uma molécula que apresenta substituintes, que 
dificultam o ataque microbiano. 
• É considerado altamente lixiviável, pois é fracamente 
adsorvido na matéria orgânica, 
• Solubilidade em água moderada (430 mg/L) 
• Baixo coeficiente de sorção (Koc=20 ml/L). 
• Cuidado com o cultivo de culturas sensíveis( fumo, 
tomate, pimentão, algodão videira) e solos adubados com 
esterco provenientes de áreas tratadas com esse herbicida 
e postergados logo após. 
3- Recomendações do 2,4-D: 
 
• Pastagem 
 
• Dessecação em áreas de plantio direto 
 
• Pós emergência em culturas 
 
• Aplicação dirigida em pomares 
4- Mecanismo de ação dos herbicidas Auxínicos 
• São absorvidos pelo sistema radicular (plantas jovens) ou foliar, e 
translocado para o sítio de ação (enzima RNA-polimerase) 
 
• Leva ao intenso crescimento celular (formação de tumores) - 
interrupção do vaso do floema. 
 
• O sistema radicular de plantas suscetíveis é rapidamente destruído, 
devido ao aumento significativo da enzima celulase, principalmente a 
carboximetilcelulase (CMC), em conseqüência dos efeito do 
herbicidas, 
Sintomas: 
• Crescimento desordenado 
• Epinastia das folhas 
• Retorcimento do caule, engrossando as gemas terminais e morte das 
plantas, em poucos dias ou semanas. 
• Podem também formar raízes aéreas e formação de gemas múltiplas. 
5- Formulações 2,4-D: 
Sal: 
• Koc- 20 ml/g 
 
• Mais lixiviada e menos voláteis que as formulações ésteres 
 
• Pressões de vapor - 5,5 x 10-7 mm Hg 
 
• É absorvida preferencialmente pelo sistema radicular 
 
Éster: 
• Koc- 100 ml/g 
 
• Praticamente insolúveis e apresentam menor residual no solo 
 
• Pressões de vapor são - 3,0 x 10-4 mm Hg 
 
• Absorção se dá via sistema radicular. 
6- Explicar porque o herbicida 2,4-D é muito utilizado quando se pretende 
fazer renovação da pastagem utilizando o sistema integrado lavoura-
pecuaria. 
• Seletividade para as gramíneas 
 
• A aplicação do 2,4-D na fase inicial da cultura do milho poderá controlar 
infestantes dicotiledôneas 
 
• Este produto se aplicado na dose recomendada e nos estádios apropriados das 
culturas não promovem efeitos fitotóxicos (milho e braquiária). 
7- Pastagem: 2,4-D mistura com o Picloran 
 
• Controlam mais eficientemente as plantas infestantes em pastagem, 
principalmente arbustos e pequenas árvores de difícil controle. 
 
• O 2,4-D tem a finalidade de potencializar o efeito do picloram podendo reduzir 
de 90 a 15 dias. 
 
• O picloram apresenta efeito lento, porém extremamente persistente, por isso 
recomendado para plantas daninhas de maior tamanho. 
8- Após aplicação do Tordon, retirar o gado durante 30 dias. 
 
• O gado deve ser retirado da pastagem para que favoreça o controle cultural (das 
gramíneas cultivadas sobre as plantas infestantes). 
 
• Ocorrerão maior crescimento e desenvolvimento da pastagem não pastoreada, 
conseqüentemente maior cobertura foliar dificultando o desenvolvimento e 
emergência as plantas daninhas, promovendo maior eficiência do manejo 
integrado de plantas daninhas. 
 
9- Cuidados ao se aplicar herbicidas reguladores de crescimento 
(Considerar herbicida, tecnologia de aplicação, clima) 
• Deriva- alta toxicidade em doses extremamente baixas, as cultuas 
sensíveis como uva, tomate, fumo e algodão. 
 
• Para diminuir a deriva, utiliza-se formulações menos voláteis, 
pulverização com gotas maiores (200-400 μm). Observando as condições 
climáticas para diminuir a deriva (UR e temperatura) na hora da 
aplicação. 
 
• Descontaminação de pulverizadores 
 
• Observar o estádio de desenvolvimento da cultura para aplicação do 
produto 
 
• A persistência no solo. 
 
10- Herbicidas reguladores de crescimento em pastagem: 
• 2,4-D - DMA 806 BR, 2,4-D 806 Nufarm, Navajo, U-46, D-Fluid 2,4-D, 
Campeon, Grall, Grant, 2,4-D Fersol, Pren-D; 
 
• 2,4-D + picloran – Tordon, Dontor, Mannejo, Arena, Crosser, Grazon BR; 
 
• Picloran + fluroxypyr – Plenum, Pique 240 SL; 
 
• Picloran – Padron, Leopard, Navigador, Tordon 24 K; 
 
• Triclopyr – Garlon 480 BR; 
 
11- Espécies de plantas daninhas infestante em pastagem: 
Acácia plumosa- arranha gato; 
Barnadesia rosea – espinho-agulha; 
Bauhinia variegada – unha-de-vaca; 
Macherium aculeatum – pau-de-angu; 
Memora peregrina- cigarrinha; 
Peschiera fuehsiaefolia- leiteiro. 
Alternanthena tenella- apaga-fogo; 
Chaptalia nutans- língua de vaca; 
Conyza bonariensis- buva; 
Sida cordifolia- quanxuma; 
Solanum paniculatum- jurubeba; 
Senna obtusifolia- fedegoso; 
Vernonia polyanthes- assa-peixe branco. 
12- Espécies de plantas daninhas tóxicas em pastagens: 
• Cafezinho- Palicourea marogravil; 
• Algodão-branco- Ipomea cárnea; 
• Cambará- Lantana cauara; 
• Samambaia- Pteridium aquilinum; 
• Mamona- Ricinus commumis; 
13- Mecanismo de ação dos inibidores do FSII. 
• Competem com a plastoquinona Qb parcialmente reduzida (QbH) pelo sítio da 
proteína D-1, ocasionando a saída da plastoquinona e interrompendo o fluxo de 
elétrons entre os fotossistemas. 
 
• Este fluxo de elétrons interrompido aumenta a concentração de elétrons no meio, 
causando uma serie de reações vindo a danificar as membranas celulares. 
 
• A molécula da clorofila que recebe o elétron e não retorna ao seu estado anterior 
(neutro) tornando-se ainda mais carregada e mais reativa (estado de energia 
tríplice). 
 
• Esse excesso de energia causa o ínicio da peroxidação de lipídios e produção de 
um oxigênio reativo (oxigênio singlete) 
 Surgimento de necrose foliar. 
 
Porque matam plantas sensíveis rapidamente. 
 
• As moléculas de clorofila continuam recebendo elétrons (da oxidação da água) 
independentemente do fluxo de elétrons estar interrompido ou não. 
 
• Em condições normais, o excesso de carga da clorofila é passado para os 
carotenóides, mas na presença do herbicida é ineficiente devido ao excesso de 
clorofila no estado triplet, iniciando rapidamente a peroxidação da membrana, 
com aparecimento de clorose e posteriormente necrose foliar. 
14- Características dos herbicidas inibidores do FSII 
 
• Poucas horas após a aplicação, as taxas de fixação de CO2 pelas plantas 
declinam rapidamente, em biótipos sensíveis. 
• Não provocam nenhum sinal visível de intoxicação no sistema radicular das 
plantas. 
• Todos os herbicidas podem ser absorvidos pelas raízes (a velocidade de 
absorção foliar é diferente paracada herbicida) e translocam na planta via 
xilema. 
• Necessitam de boa cobertura foliar com o produto, com adição de adjuvante 
(não são sistêmicos). 
• Apresentam pressão de vapor baixa e em geral são fortemente adsorvidos aos 
colóides orgânicos e minerais do solo. 
• A persistência do herbicida é muito variável (<30 ou > 720). 
• Apresentam toxicidade baixa para mamíferos. 
• Tem maior facilidade de penetração em plantas que se desenvolvem em baixa 
luminosidade. 
• Podem perder a seletividade, quando ocorre efeito sinérgico, são aplicados em 
mistura com outros herbicidas, inseticidas ou fungicidas inibidores da 
colinesterase. 
 
15- Porque o Propanil é seletivo para a cultura do arroz ? 
 
• Este herbicida apresenta absorção via foliar e movimento limitado das 
folhas tratadas para os pontos de crescimento, assim é de fundamental 
importância, ótima cobertura foliar. 
 
• Esta seletividade, para o arroz, é conferida pela presença da enzima 
arilacilamidase em quantidade suficiente para a metabolização do 
produto nestas plantas. 
 
• Altas ou baixas temperaturas podem afetar a atividade da 
arilacilamidase, promovendo maior sensibilidade das plantas de arroz ao 
produto. 
 
16- Propanil em culturas tratadas recentemente com inseticidas ou fungicidas 
carbamatos ou fosfatados. 
• Estes produtos agem inibindo a enzima acetilcolinesterase e também afetam a 
enzima arilacilamidase, assim a seletividade para a cultura do arroz é afetada. 
 
• Respeitar um intervalo de 15 dias, antes ou após aplicação do produto 
organofosforado para proceder a aplicação do herbicida propanil. 
 
• Respeitar intervalo de 30 dias, antes ou após a aplicação do produto carbamato; 
não se deve aplicar este herbicidas, quando as sementes foram tratadas com 
carbofuran. 
17- Explicar porque o herbicida “diuron” é seletivo para a cultura do algodão. 
• O herbicida é absorvido via radicular. 
• Pouco móvel no perfil do solo 
• Em solos com alto teor de argila e matéria orgânica, o herbicida 
permanece retido nos primeiros 5 cm do perfil do solo, assim não 
atingem o sistema radicular da planta de algodão, conferindo a 
seletividade por posição também denominada de seletividade 
toponômica. 
• Todavia, se for incorporado mecanicamente ao solo de textura 
arenosa e com baixo teor de matéria orgânica, poderá entrar em 
contato com o sistema radicular do algodoeiro e causar severa 
intoxicação à cultura, podendo levá-la a morte. 
 
18- Herbicidas Inibidor do FS II que seja seletivo para as culturas de milho e de 
sorgo. Explicar porque este herbicida é seletivo para estas culturas. 
 
Atrazine - controle eficiente de plantas daninhas dicotiledôneas. 
 
 - Usado em pré e pós emergência 
 
 - Alta seletividade : Se encontra mais ativo nas raizes das plantas, com 
teores elevados de benzoxazinonas. 
 
 -complexo enzimático com capacidade de promover a hidroxilação da 
molécula atrazine a uma molécula de hidroxiatrazine. 
 
 - Ocorrem também reações de dealquilação e conjugação com peptídeos 
(Glutationa) 
19- Explicar como os herbicidas Inibidores do FS II se movimentam nas 
plantas. 
• São absorvidos preferencialmente via radicular. 
 
• São translocados na planta via xilema (não sistêmico), razão pela qual as 
plantas perenes só são eliminadas por estes herbicidas quando tratadas via 
solo. 
 
• Para se obter alta eficiência deste controle, em pós-emergência, é necessária 
uma boa cobertura foliar da planta, sendo necessária a adição de adjuvante 
(óleo mineral). 
 
• São eficiente somente controle de dicotiledôneas jovens. 
 
20- Herbicidas Inibidores do FS II 
 
• Arroz – propanil, bentazon 
 
• Milho – atrazine, bentazon 
 
• Tomate – metribuzim 
 
• Sorgo – atrazine 
 
• Cana-de-açucar – amatryn, atrazine, diuron 
 
• Algodão – diuron 
 
• Soja – bentazon, metribuzin. 
21- Adicionar óleo mineral à calda quando se pretende aplicar o atrazine em 
pós-emergência na cultura do milho. 
• Baixa penetração foliar nas plantas daninhas (não sistêmico) 
 
• A adição de óleo mineral à calda herbicida atuará como agente 
solubilizador na cera da cutícula, proporcionando maior penetração do 
herbicida para o interior da planta. 
 
• É importante que a umidade do solo esteja alta (> 60%) na época de 
aplicação, pois a cultura deve estar bem hidratada para maior eficácia 
do agente solubilizador. 
 
• A completa cobertura da planta daninha é de grande importância, pois 
o herbicida é pouco móvel na planta. 
22-a) Cultivo sistema tradicional: Controle em pré-emergência. Histórico da 
área: Talhão 1: Infestado apenas por plantas dicotiledôneas. 
• Recomenda-se o herbicida atrazine, pelo fato de ser seletivo para a 
cultura do milho e possuir alta eficiência no controle de plantas 
daninhas dicotiledôneas. 
• Aplicar 4,0 a 5,0 l/ha ( p.c) em solo arenoso, médio e pesado. 
• Aplicação em pré ou pós-emergência inicial (até duas folhas), nesse 
caso com adição de óleo mineral. 
 
Talhão 2: Áreas altamente Infestadas com dicotiledôneas e monocotiledôneas. 
• O atrazine pode ser recomendado novamente, ele possui alta eficiência 
dicotiledôneas e média para monocotiledôneas (capim-pé-de-galinha). 
• Para maior eficiência recomenda-se misturar com S-metalachlor. 
• Necessário solo úmido durante a aplicação para melhorar a atividade do 
herbicida através de sua incorporação e desta ligação no perfil do solo. 
• O solo deve estar bem preparado e livre de torrões. 
b) Cultivo sistema plantio direto: Talhão 1: Área altamente infestada por 
plantas dicotiledôneas. 
• Aplicação de produtos pós-emergentes, pois com a dessecação aliada a cobertura 
morta das plantas promovem um eficiente sistema de controle das plantas 
daninhas. 
• Para alguma germinação é necessário a aplicação em pós (atrazine + óleo 
mineral). 
Talhão 2: Área altamente infestada por dicotiledôneas e Brachiaria plantaginea. 
• Mistura em tanque ( atrazine + nicosulfuron) 
• Aplicação devera ser feita em pós-emergência (milho de 2-4 folhas). 
• O atrazine controla com eficiência as plantas daninhas dicotiledôneas, e 
o nicosulfurom aumenta a eficiência no controle da Brachiaria 
plantaginea. 
23- Explicar porque é necessário a cobertura total da planta daninha com a 
calda de herbicida, para que seu controle seja eficiente, quando se aplica 
herbicida Inibidor do FS II, em pós-emergência 
 
• Estes produtos são absorvidos preferencialmente via radicular, sendo translocados 
via xilema. 
 
• A absorção destes herbicidas via foliar é muito baixa, e quando absorvidos não se 
movimentam sistematicamente pela planta, ou seja, atuam como herbicidas de 
contato. 
 
• Devem-se utilizar pulverizações com gotas pequenas e medias e tomar cuidado 
com o efeito guarda-chuva da cultura sobre a planta daninha. 
 
Teste 3 
1- Herbicidas para desecação: Roundup (glyphosate) e Gramocil (paraquat + 
diuron). 
a) Porque são recomendados p/ plantio direto? 
• Ação total 
• Altamente adsorvidos aos colóides do solo 
b) Quando recomendar um ou outro? 
Glyphosate: 
• Aplicação nas folhas e transloca até raizes ( translocação simplástica) 
• Aplicação com gotas grossas e baixa pressão do pulverizador. 
• 4-6 horas sem chuva após aplicação do produto 
• Pode-se aplicar em plantas daninhas em estádio mais avançado de 
desenvolvimento 
Gramocil: 
• Gotas finas – Maior cobertura foliar 
• Doses maiores para plantas que apresentam estádio de desenvolvimento 
mais avançado. 
• Facilmente adsorvido- 30 min sem chuva 
 
2- Paraquat: dessecação para antecipar colheita 
• Rápida ação 
• baixa translocação em alta luminosidade 
 
> Atividade fotossintética < translocação < risco de contaminação 
 
 Paraquat + diuron: dessecação para plantio direto 
• Diuron ( inibidor do FSII)- diminui o fluxo de elétrons ao longo dacadeia 
transportadora – aumenta mobilidade do paraquat “efeito de profundidade” 
3- Mecanismo de ação dos inibidores da EPSPs 
 
• Ponto de ação é a enzima EPSP sintase (5-enolpirunilchiquimato-3-
fosfato sintase) 
 
• Esta enzima é inibida por competição com o substrato PEP 
(fosfenolpiruvato) evitando a transformação do chiquimato em 
corismato. 
 
• Logo após aplicação do herbicida ocorre redução nos níveis de 
aminoácidos aromáticos e as plantas param de crescer. 
 
• A desregulação da rota do ácido chiquímato resulta na perda de 
carbonos disponíveis para outras reações celulares na planta 
 
 
Mecanismo de ação dos inibidores da ALS 
• Inibem a enzima acetolactato sintase (ALS) ou acetohidroxiácido sintase 
(AHAS) 
 
• Esta enzima é responsável pela biossíntese dos aminoácidos ramificados (valina, 
leucina e isoleucina) 
 
• Síntese de proteína é interrompida o que interfere na síntese de DNA e 
crescimento celular. 
 
4- Seletividade dos inibidores da ACCase (gramíneas): 
• Diferença na sensibilidade da enzima ACCase 
 
Gramíneas- ACCase uniproteica que se localiza no citoplasma e nos plastídios que 
é insensível ao graminicida. 
 
Dicotiledôneas- Tem as duas formas de ACCase 
 
 
5- Formulações de glyphosate comercializadas no Brasil: 
 
• Sal de isopropilamina:(Roundup Original, Roundup transorb) 
 
 
• Sal de amônia: (Roundup WDG, Roundup Multiação) 
 
 
• Sal de potássio: (Zap Qi) 
 
 
6- Inativação no solo do: 
• Paraquat: Koc- 1.000.000 mg/g de solo. 
 Dupla carga positiva da molécula de paraquat, formando complexa 
ligação com os locais de carga negativos, de onde não é removido 
mesmo com lavagens de solução saturada de sais. 
 
• Glyphosate: Koc- 24.000 mg/g. 
 Adsorção com sesquióxidos de ferro e alumínio, ligados 
por ligação covalente dativa. 
 Além de serem adsorvidas por pontes de hidrogênio com 
argilas do solo. 
 A molécula de glyphosate apresenta cargas positivas e 
negativas, o que facilita o processo de adsorção. 
 
7- Mistura de 2,4-D ao glyphosate- Dessecação para 
implantar o plantio direto: 
Aumenta amplitude de ação e controle das plantas daninhas. 
 
Deve ser recomendado quando houver alta infestação de 
trapoeraba, poaia, erva-quente dentre outras, pois são 
menos suscetíveis ao glyphosate. 
 
 
CUIDADOS: 
 Com as culturas posteriores sensíveis ao 2,4-D (Soja) 
 
 Lavagem de equipamentos em aplicações pós 
emergência da cultura. 
 
 
 
 
 
 
8- Por que não se pode recomendar o glyphosate (Roundup) em aplicações 
dirigidas em culturas anuais como o milho e o feijão? 
 
 Alta fitotoxicidade (feijão - estatura baixa / milho - folhas baixas e caule 
verde) 
 
 
 Em contato com estas culturas será translocado (erro na tecnologia de 
aplicação poderá matar a cultura) 
9 - Mecanismo de ação do FSI 
• Atuam na membrana dos cloroplastos, desviam os elétrons que, em condições 
normais de fotossíntese, reduzem o NADP +. 
 
• Por processo de auto-oxidação, essas moléculas voltam para seu estado normal, 
cedendo o elétron para o oxigênio 
 
• Radical livre (superóxido) – água oxigenada – PRODUZINDO RADICAIS 
HIDROXIL 
 
• Promovem a degradação rápida das membranas (peroxidação de lipídeos), 
ocasionando o vazamento do conteúdo celular e a morte do tecido. 
 
Recomendações: 
• Antecipação de colheita de feijão e soja. 
• Aplicação dirigida em culturas perenes (café, citrus). 
• Aplicação dirigida em culturas anuais (milho, algodão). 
• Dessecação de áreas para plantio direto, em mistura com herbicidas inibidores 
do FSII. 
10- Para que se pode recomendar o herbicida glyphosate? 
• Dessecação de área para plantio direto 
 
• Aplicação dirigida de culturas perenes (café) 
 
• Aplicação em áreas não agrícolas (estrada de ferro, rodovias, pátios) 
 
• Maturado em cana-de-açúcar. 
 
• Culturas transgênicas resistentes ao glyphosate (soja). 
11- O Aumento da área cultivada com culturas resistente ao 
glyphosate no Brasil vai favorecer a perda da eficiência desse 
herbicida para o controle da plantas daninhas? 
 A alta pressão de seleção exercida por uma molécula (glyphosate) 
sobre as plantas daninhas, poderá resultar no aparecimento de plantas 
daninhas resistentes a esta molécula. 
 
 
 A eficiência do glyphosate poderá ser garantida: 
 
• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação diferentes, 
• cultivo de soja convencional (não poderá utilizar o glyphosate), 
• uso de plantio direto, com cultivo de outras culturas e 
conseqüentemente a utilização de outros produtos. 
12- Propriedades do solo: 
 
• Textura do solo 
 
• Teor de matéria orgânica 
 
• pH 
 
• Porosidade 
Propriedades do herbicida: 
• Coeficiente de partição octanol-água (Kow), propriedade que indica a 
afinidade que a molécula do herbicida tem em relação à fase polar 
(representada pela água) e apolar (representada pelo octanol); 
 
• Solubilidade (S), que representa a afinidade deste composto com a água; 
 
• Capacidade de dissociação eletrolítica quando em solução aquosa (pKa), 
este expressa a capacidade de dissociação da molécula do herbicida, 
sendo representado por um valor numérico de pH no qual ocorrre a 
dissociação de 50% do composto 
 
• Pressão de vapor (PV), esta expressa a possibilidade de evaporação do 
composto, esta característica tem forte relação com possibilidade de 
deriva; e constante da Lei de Henry (H). 
 
13- Três justificativas para o estudo de comportamento de herbicida no solo no 
curso de manejo integrado de plantas daninhas 
• Processos que ocorrem simultaneamente, como; degradação abiótica e biótica, 
sorção, adsorção, lixiviação, etc. – afetando a disponibilidade deste no solo 
 
• Conhecer o comportamento de herbicidas no solo também é importante por 
afetar direta ou indiretamente a eficiência no controle das plantas daninhas 
 
• Aplicações nas dosagens corretas para cada situação (tipo de solo), sem 
ocasionar fitotoxicidade as culturas. 
14- Você suspeita que em uma área de sua propriedade determinado biótipo de 
planta daninha adquiriu resistência cruzada ao herbicida usado. Pergunta-
se: a) Como diferenciar planta daninha tolerante de planta daninha 
resistente a herbicida? 
• Buscar informações na literatura a respeito das espécies. 
• Se ao longo do tempo se o herbicida nunca controlou aquela espécie de planta 
daninhas certamente será tolerância, 
• Porém se o controle começou a ter falhas pode ser resistência. 
• As plantas daninhas resistentes são aquelas que após uma aplicação de um 
determinado herbicida elas sobrevivem na área enquanto outras da mesma 
espécie são controlas, 
• Já a tolerância, ocorre quando após uma aplicação de um determinado herbicida 
os biótipos de uma população de plantas permanecem na área enquanto os 
biótipos das demais populações infestantes da área são controlados. É uma 
característica inata da espécie 
 
B) O que é resistência cruzada? 
 Ocorre quando biótipos de plantas daninhas são resistentes a dois ou mais 
herbicidas, devido a um só mecanismo de resistência 
C) Como se faz para confirmar esta suspeita? 
• Colher sementes de plantas suspeitas de resistência e de plantas sensíveis. 
• Semea-las em vasos e tratá-las com dois crescentes do herbicida em questão 
(metade da dose, dose recomendada, dobro e triplo da dose recomendada). 
Observar se as plantas resistem às doses deste herbicida. 
D) Se confirmada porque isso ocorreu? 
• Pode ter ocorrido pelo uso por vários anos consecutivos de herbicidas de 
mesmo mecanismo de ação, favorecendo a pressão de seleção nas 
plantas daninhas. 
• A variabilidade genética juntamente com o uso intensivo contribuem 
para o surgimento de plantas daninhas resistentes. 
E) O que fazer? 
• Usar herbicidas com diferentes mecanismo de ação 
• Realizar aplicações seqüências do herbicida com diferentes mecanismo de ação, 
• Realizara rotação de mecanismo de ação 
• Limitar aplicações de um mesmo herbicida, 
• Usar herbicidas com menor pressão de seleção 
• Rotacionar o plantio de culturas 
• Rotacionar métodos de controle de plantas daninhas 
• Acompanhar mudanças na flora e usar sementes certificadas. 
 
15-Você pretende recomendar aplicação de um novo herbicida em pré-
emergência. 
 Características deste herbicida: 
 
• Coeficiente de partição octanol-água (Kow) 
• Propriedade que indica a afinidade que a molécula do herbicida tem em 
relação à fase polar (representada pela água) e apolar (representada pelo 
octanol) 
• Solubilidade (S), que representa a afinidade deste composto com a água; 
• Capacidade de dissociação eletrolítica quando em solução aquosa (pKa), 
este expressa a capacidade de dissociação da molécula do herbicida, 
sendo representado por um valor numérico de pH no qual ocorrre a 
dissociação de 50% do composto, isto é, o valor de pH no qual o 
herbicida apresenta aproximadamente 50% das suas moléculas na forma 
dissociada e 50% não dissociada; 
• Pressão de vapor (PV), esta expressa a possibilidade de evaporação do 
composto, esta característica tem forte relação com possibilidade de 
deriva; 
 
 
 
 
 
 
 
Caracteristicas do solo: 
 
• Textura do solo 
 
• Teor de matéria orgânica 
 
• pH - podendo ser mais ou menos disponível dependendo do pH do pH do solo. 
 
• O comportamento de um determinado herbicida no solo depende de mais 
algumas variáveis, sendo difícil de prever a interação entre características do 
solo e do herbicida. 
 
16- Ph do solo e sorção de herbicidas 
Herbicidas não iônicos: 
• Os herbicidas que não doam nem recebem prótons na solução do solo 
permanecendo em sua forma molecular 
• Não reagem com a água e também não possuem carga elétrica líquida. 
• Ex:trifluralin, alachlor, metolachlor, diuron. 
• 
Herbicidas de caráter ácido: 
• Capacidade de doar prótons e formar íons carregados negativamente. 
• Quanto maior for o pKa do herbicida menor será seu caráter ácido e 
menor a sua capacidade de ficar aniônico. 
• pH do solo = pKa, a molécula estará 50% na sua forma molecular ou 
neutra e 50% na forma dissociada (aniônica). 
• pH do solo < pKa , menor será a tendência do herbicida estar na sua 
forma molecular (neutra) e menor será sua capacidade de se adsorver 
nas partículas coloidais do solo. Nesse caso, seu comportamento será 
semelhante às moléculas não iônicas. ( < adsorção) 
• pH do solo > pKa do herbicida, este será prontamente dissociado e 
sua capacidade de ficar retido no solo será muito menor. (> sorção) 
 
 
 
Herbicidas de caráter básico: 
• Capacidade de receber prótons e forma íons carregados positivamente, 
competindo com os sítios de adsorção de nutrientes no solo. 
 
• pH do solo = pKa, a concentração da forma dissociada e neutra serão iguais. 
 
• pH do solo < pKa, maior será a tendência destes herbicidas em ficar na forma 
dissociada ou protonada, podendo facilmente ser adsorvidos às partículas de 
argila e aos grupos funcionais que formam a CTC do solo. 
 
• pH do solo > pKa destes herbicidas, sua forma molecular será favorecida, 
podendo reduzir sua capacidade de adsorção ao solo. 
 
• Isto mostra os possíveis efeitos da prática da calagem no potencial de 
mobilidade dos defensivos agrícolas. 
 
17- Manejo Integrado. Requisitos básicos para se fazer um bom manejo de plantas 
daninhas? 
 Prática com uso dos mais diversos métodos, desde a prevenção da 
entrada das plantas daninhas na área, com os métodos preventivos, 
também os métodos de controle, dentre eles o método cultural, 
biológico, físico (mecânico) e o químico, sempre evitando o uso de 
somente um método de controle, pois com isso há seleção de espécies 
ou biótipos que se adaptem ao método, para obter maior produção e 
qualidade dos produtos, aproveitando de forma sustentável, eficiente 
e segura os recursos ambientais. 
 
• Levantar informações sobre a área de cultivo e a cultura que será 
semeada (habilidade competitiva, melhor época de semeadura,etc) 
• Conhecer as plantas daninhas (biologia de cada espécie, habilidade 
competitiva, ciclo de vida, tolerância a herbicidas, etc) 
• Utilização conjunta, planejada e consciente de todos os métodos de 
controle de plantas daninhas 
18- Comportamento de herbicidas no solo 
a) Adsorção de herbicidas 
• Fenômeno temporário pelo qual uma substância dissolvida se fixa a uma 
superfície sólida ou líquida. 
• Esta fixação ocorre por interação de forças da superfície do adsorvente (solo) 
e do adsorvido (herbicida). 
• A adsorção de herbicidas no solo depende das propriedades do solo e do 
composto estudado, as quais incluem tamanho, distribuição, configuração, 
estrutura molecular, funções químicas, solubilidade, polaridade, distribuição de 
cargas e natureza ácido/base dos herbicidas. 
b) Sorção de herbicidas 
• Adesão ou atração de uma ou mais camadas iônicas ou moleculares para uma 
superfície, 
• É um processo geral, sem distinção dos processos específicos de adsorção, 
absorção e precipitação. 
• As forças responsáveis pelas reações de sorção dos herbicidas no solo incluem 
forças físicas, ligações de hidrogênio, ligações hidrofóbias, ligações 
eletrostáticas, reações de coordenação e ligações de troca, entre outras. 
• De forma mais simples e prática, sorção seria o somatório dos fatores que 
levam ao “desaparecimento” do herbicida aplicado ao solo. 
c)Koc 
• Coeficiente de sorção normalizado para o teor de carbono orgânico do solo (L.Kg- ). 
• É um índice muito utilizado em métodos de classificação de mobilidade e em modelos 
de simulação do comportamento de pesticidas no solo 
• Koc = 100 Kd/foc, 
 foc é o teor de carbono do solo, (dividindo-se o percentual de matéria orgânica por 1,72). 
As estimativas conduzidas em condições laboratoriais por cromatografia liquida e gasosa ou 
pelo bioensaio. 
d) T1/2 
• Tempo necessário para que ocorra a dissipação (sorção e degradação) de 50% da 
quantidade inicial do herbicida aplicado. 
• Quanto maior for o valor de t½ e quanto menor for o valor de Koc, mais sujeito está o 
herbicida à lixiviação. 
e) índice de GUS 
• Critérios utilizados para classificação dos herbicidas conforme o potencial de lixiviação 
• GUS > 2,8 representam produtos lixiviadores 
• GUS < 1,8 são tidos como não lixiviadores. 
• Os valores > 1,8 e < 2,8 são considerados de potencial lixiviador intermediário. 
• Quanto maior for o valor de t½ e quanto menor for o valor de Koc, mais sujeito está o 
herbicida à lixiviação.

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