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GESTAÇÃO FISIOLOGIA

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As superfícies internas dos tentáculos fimbriados são revestidas por epitélio ciliado e os
cílios são ativados pelo estrogênio ovariano, que faz com que eles batam na direção da
abertura, ou óstio, da tuba envolvida e ovóvito junto com a coroa radiata entram nela. (há
registros de que o óvulo consegue entrar até mesmo na tuba oposta)
Após ejaculação, os espermatozóides são transportados até a ampola das tubas-
conseguem chegar através da secreção de ocitocina, contrações uterinas e das tubas e
prostaglandinas seminais. Entretanto, antes que o espermatozóide consiga entrar no óvulo,
ele precisa primeiro penetrar nas múltiplas camadas de células da granulosa anexadas ao
exterior do óvulo (a coroa radiada) e em seguida se fixar e penetrar na zona pelúcida que
circunda o óvulo.
Uma vez que o espermatozóide tenha entrado no óvulo (que ainda se encontra no estágio
de desenvolvimento de oócito secundário), o oócito se divide mais uma vez formando o
óvulo maduro, mais um segundo corpo polar, que é expelido. O óvulo maduro ainda carrega
em seu núcleo (agora denominado pronúcleo feminino) 23 cromossomos. Um desses
cromossomos é o cromossomo feminino, conhecido como cromossomo X.
GESTAÇÃO
MATURAÇÃO E FERTILIZAÇÃO DO ÓVOCITO
Pouco antes de ser liberado do folículo ovariano, O núcleo do ovócito primário se divide
por meiose e o primeiro corpo polar é expelido do núcleo do oócito. O primeiro oócito em
seguida torna-se o segundo oócito. Neste processo, cada um dos 23 pares de
cromossomos perde um de seus componentes, que se incorpora no corpo polar que é
expelido, deixando 23 cromossomos sem par no oócito secundário- nesse momento
ocorre a ovocitação
ENTRADA DO OVÓCITO NAS TUBAS UTERINAS
Nesse momento, o espermatozóide fertilizador
também passou por alterações. Ao entrar no óvulo,
sua cabeça incha formando o pronúcleo masculino.
Posteriormente, os 23 cromossomos sem pares do
pronúcleo masculino e os 23 cromossomos sem pares
do pronúcleo feminino alinham-se para formar o
complemento final de 46 cromossomos.
DETERMINAÇÃO DE SEXO
- espermatozóide X = sexo feminino
- espermatozóide Y = sexo masculino
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Ao chegar no útero, o blastocisto permanece na cavidade uterina durante 1 a 3 dias, se
nutrindo a partir do "LEITE UTERINO" ( secreções endometriais uterinas) . A sua
implantação irá ocorrer, a grosso modo, no sétimo dia após a ovocitação.
As células TROFOBLÁSTICAS na superfície do blastocisto secretam enzimas proteolíticas
que digerem e liquefazem as células adjacentes do endométrio uterino. Parte do líquido e
dos nutrientes liberados é transportada para o blastocisto, dando mais sustento ao seu
crescimento. Após a implantação essas células e as células adjacentes, proliferam e
formarão a placenta e diversas outras membranas. 
Após a fertilização o ovócito chega ao útero após 3 a 5 dias. Esse transporte é feito,
basicamente, pela fraca corrente de líquido na tuba, decorrente da secreção epitelial mais
a ação do epitélio ciliado que reveste a tuba; os cílios sempre batem na direção do útero.
Contrações fracas da tuba uterina também podem ajudar a passagem do ovo.
 são revestidas por superfície criptoide rugosa que impede a passagem do óvulo a
despeito da corrente de líquido. Além disso, o istmo da tuba (os últimos 2 centímetros
antes da entrada da trompa no útero) permanece espasticamente contraído por cerca
dos primeiros 3 dias após a ovulação. Após isso o corpo lúteo secreta cada vez mais
progesterona, aumentando os receptores nas tubas para relaxamento tubular permitindo a
entrada do ovócito no útero. Ao chegar no útero já ocorreram diversas divisões celulares,
e esse ovócito será agora um blastocisto.
IMPLANTAÇÃO DO BLASTOCISTO
quando o concepto se implanta no endométrio, a secreção contínua de progesterona faz
com que as células endometriais inchem ainda mais e armazenem mais nutrientes. Essas
células são agora chamadas células decíduas, e a massa total de células é denominada
decídua. Durante a primeira semana o único meio de nutrição é pela digestão das células
da decídua a partir dos trofoblastos ( e até a oitava semana continua obtendo pelo
menos uma parte por esse meio). Até o desenvolvimento placentário - quando começa a
ocorrer a difusão placentária.
FUNÇÃO DA PLACENTA: Enquanto os cordões trofoblásticos dos blastocistos estão se
ligando ao útero, capilares sanguíneos crescem nos cordões do sistema vascular do novo
embrião em formação. Após 21 dias da fertilização, o sangue também começa a ser
bombeado pelo coração do embrião humano. 
Simultaneamente, sinusoides sanguíneos supridos de sangue materno se desenvolvem em
torno das partes externas dos cordões trofoblásticos. As células trofoblásticas enviam 
NUTRIÇÃO DO EMBRIÃO
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cada vez mais projeções, que se tornam vilosidades placentárias nas quais capilares fetais
crescem. Assim, as vilosidades carregando sangue fetal são rodeadas por sinusoides que
contêm sangue materno. sangue fetal flui pelas duas artérias umbilicais, depois para os
capilares das vilosidades e finalmente volta pela única veia umbilical para o feto. Ao
mesmo tempo, o sangue materno flui de suas artérias uterinas para os grandes sinusoides
maternos que circundam as vilosidades e, em seguida, volta para as veias uterinas da mãe
nutrientes e outras substâncias atravessam essa membrana placentária basicamente por
difusão, mais ou menos do mesmo modo como a difusão que ocorre através das
membranas alveolares dos pulmões, e das membranas capilares de outras partes do corpo
.A principal função da placenta é proporcionar difusão de nutrientes e oxigênio do sangue
materno para o sangue do feto, e difusão de produtos de excreção do feto de volta para
a mãe.
Nos primeiros meses a placenta é espessa e a
permeabilidade é baixa, até o seu desenvolvimento
completo.
DIFUSÃO DO OXIGÊNIO: O oxigênio, dissolvido no
sangue dos grandes sinusoides maternos, passa para
o sangue fetal por difusão simples, conduzido pelo
gradiente de pressão do oxigênio do sangue materno
para o sangue fetal ( Po2 do sangue materno nos
sinusoides placentários fica em torno de 50 mmHg, e
a média de Po.; do sangue fetal, depois de oxigenado
na placenta, é cerca de 30 mmHg.)
a hemoglobina do feto é basicamente hemoglobinafetal ( com níveis baixos de oxigênio
no sangue fetal , essa hemoglobina consegue carregar cerca de 20% a 50% mais oxigênio
do que a hemoglobina materna) O sangue fetal que entra na placenta carrega grande
quantidade de dióxido de carbono, mas grande parte desse dióxido de carbono se difunde
do sangue fetal para o sangue materno. A capacidade de difusão total de oxigênio de toda
a placenta a termo é de aproximadamente 1,2 mililitro de oxigênio por minuto por milímetro
de mercúrio de diferença de pressão de oxigênio pela membrana. 
DIFUSÃO DE DIÓXIDO DE CARBONO: o único meio de excretar esse dióxido de carbono
fetal é através da placenta para o sangue materno. A Pco2 do sangue fetal é 2 a 3
mmHg maior que a do sangue materno. a solubilidade extrema do dióxido de carbono na
membrana placentária permite que ele se difunda cerca de 20 vezes mais rápido que o
oxigênio.
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DIFUSÃO DOS NUTRIENTES: Outros substratos metabólicos necessários ao feto se
difundem no sangue fetal da mesma maneira que o oxigênio ( ex: glicose no fim da
gestação) Devido à alta solubilidade dos ácidos graxos nas membranas celulares, eles
também se difundem do sangue materno para o sangue fetal, porém mais lentamente
EXCREÇÃO DE RESÍDUOS: produtos excretórios formados no feto também se difundem
através da membrana placentária para o sangue materno, e então são excretados em
conjunto com os produtos excretórios da mãe. ( incluem especialmente os produtos
nitrogenados não proteicos como ureia- ligeiramente maior que o da mãe, ácido úrico e
creatinina)
Durante a gravidez a placenta forma 4 hormônios essenciais.
GONADOTROPINA CORIÔNICA HUMANA: Causa Persistência do Corpo Lúteo e Evita a
Menstruação. Simultaneamente ao desenvolvimento das células trofoblásticasdo ovo
recém-fertilizado, o hormônio gonadotropina coriônica humana é secretado pelas células
trofoblásticas sinciciais para os líquidos maternos. É perceptível no sangue 8 a 9 dias
depois da ovocitação, em seguida a secreção aumenta rapidamente até a décima a décima
segunda semana, posteriormente baixando sua secreção até se tornar constante.
HORMÔNIOS DA TIREÓIDE: o feto necessita dos homônios da tireóide maternos até a
décima segunda semana da gestação. A disfunção do T3, T4, E TSH ,na mãe, podem
causar aborto espontâneo, parto prematuro ou até mesmo dificultar as chances de
engravidar.
SECREÇÃO PELAS GLÂNDULAS PARATIREOIDES AUMENTADA: O aumento dessas
glândulas causa absorção de cálcio dos ossos maternos, mantendo assim a concentração
normal de íons cálcio no líquido extracelular materno, mesmo quando o feto remove cálcio
para ossificar seus próprios ossos. Essa secreção do hormônio paratireóideo é ainda mais
intensificada durante a lactação após o nascimento do bebê, porque o bebê em
crescimento requer mais cálcio do que o feto.
RELAXINA: secretado pela placenta e ovários ( corpo lúteo) : Sua secreção aumenta por
efeito estimulador da gonadotropina coriônica humana, ao mesmo tempo em que o corpo
lúteo e a placenta secretam grande quantidade de estrogênios e progesterona. Seu efeito
é fraco ou possivelmente até mesmo ausente na gestante. Entretanto, durante o parto ela
amolece o colo uterino da gestante.
FATORES HORMONAIS NA GRAVIDEZ
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Durante a gravidez as repostas mais aparentes são: o aumento de tamanho dos vários
órgãos sexuais e os diversos hormônios podem causar mudanças acentuadas na aparência
da gestante, às vezes resultando no desenvolvimento de edema, acne e traços masculinos
ou acromegálicos. 
Em média, a gestante engorda durante a gravidez cerca de 11 a 15 kg, e grande parte
deste ganho de peso ocorre durante os últimos dois trimestres.
cerca de 3,5 kg são do feto e 2 kg do líquido amniótico da placenta e das membranas
fetais. O útero aumenta cerca de 1,3 kg e as mamas outro 1 kg, ainda restando aumento
médio de peso de 3,4 a 7,8 kg, cerca de 2 kg são líquido extra no sangue e no líquido
extracelular, e geralmente os 1,3 a 5,6 kg restantes são acúmulo de gordura.
Durante a gravidez, a mulher normalmente sente mais vontade de comer, em parte como
consequência da remoção de substratos alimentares do sangue materno pelo feto e em
parte devido aos hormônios. 
METABOLISMO: devido a mudanças hormonais o metabolismo basal da gestante aumenta
por cerca de 15% durante a última metade da gravidez. ( relaciona-se com a sensação de
calor excessivo). O peso do feto também gera maior necessidade de energia.
NUTRIÇÃO: o peso do feto duplica durante os últimos 2 meses, e a mãe não absorve
proteínas, cálcio, fosfatos e ferro suficientes pela dieta, durante os últimos meses de
gestação para suprir essas necessidades extras do feto - normalmente a mãe armazena
essas substâncias ao longo da gestação.
Se os elementos nutricionais apropriados não estiverem presentes na dieta da gestante,
pode ocorrer série de deficiências maternas, especialmente de cálcio, fosfatos, ferro e
vitaminas. Por isso, sem ferro suficiente na dieta, a gestante muitas vezes desenvolve
anemia hipocrômica. Além disso, é particularmente importante que ela receba vitamina D
porque, embora a quantidade total de cálcio usada pelo feto seja pequena, o cálcio
normalmente é mal absorvido pelo trato gastrointestinal materno, sem vitamina D. Por fim,
pouco antes de o bebê nascer, geralmente acrescenta-se vitamina K à dieta materna, de
maneira que o bebê tenha protrombina suficiente para evitar hemorragia, particularmente
hemorragia cerebral causada pelo processo do parto.
GANHO DE PESO NA GESTANTE
MUDANÇAS NO SISTEMA CIRCULATÓRIO MATERNO
O Fluxo de Sangue Através da Placenta e Débito Cardíaco Materno Aumentam Durante a
Gravidez., aumenta o débito cardíaco materno por 30% a 40% acima do normal na 27ª
semana de gestação
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então, por razões inexplicadas, o débito cardíaco diminui até pouco acima do normal
durante as últimas 8 semanas de gravidez, independente do elevado fluxo sanguíneo
uterino.
O volume de sangue materno pouco antes do parto é cerca de 30% acima do normal.
Esse aumento ocorre principalmente durante a última metade da gravidez,
então, por razões inexplicadas, o débito cardíaco
diminui até pouco acima do normal durante as
últimas 8 semanas de gravidez, independente do
elevado fluxo sanguíneo uterino.
O volume de sangue materno pouco antes do parto
é cerca de 30% acima do normal. Esse aumento
ocorre principalmente durante a última metade da
gravidez,
provavelmente é devido, pelo menos em parte, à aldosterona e aos estrogênios que
aumentam muito durante a gravidez e à maior retenção de líquido pelos rins. Além disso, a
medula óssea fica cada vez mais ativa, e produz hemácias extras na época do nascimento
do bebê, a mãe tem cerca de 1 a 2 litros de sangue extra no seu sistema circulatório.
Cerca de apenas um quarto desse montante é normalmente perdido através do
sangramento, durante o trabalho de parto do bebê, sendo assim fator de segurança
considerável para a mãe.
RESPIRAÇÃO MATERNO AUMENTA: Devido ao aumento do metabolismo basal da gestante
e por causa do aumento de tamanho da mãe, a quantidade total de oxigênio usado pela
mãe pouco antes do nascimento do bebê é aproximadamente 20% acima do normal e
quantidade proporcional de dióxido de carbono é formada, resultando no aumento da
ventilação materna ( pode estar associado também a secreção de progesterona).
Simultaneamente, o útero em crescimento pressiona os conteúdos abdominais para cima,
fazendo pressão ascendente contra o diafragma; assim, a excursão total do diafragma
diminui. Consequentemente, a frequência respiratória aumenta para manter a ventilação
extra
FUNÇÃO RENAL MATERNA: a formação de urina na gestante geralmente é maior devido
ao aumento da ingestão de líquido e a maior carga de produtos excretórios. Além disso, a
gestante sente mais vontade de urinar graças a pressão do feto no útero em cima da
bexiga.
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a capacidade reabsortiva dos túbulos renais de sódio, cloreto e água, aumenta por até
50% em decorrência do aumento da produção de sal e água que retêm hormônios,
especialmente hormônios esteroides pela placenta e pelo córtex adrenal. A filtração
glomerular e de fluxo sanguíneo renal aumentam por até 50% durante a gravidez normal
devido à vasodilatação renal - provavelmente ocorre, pelo menos em parte, como
compensação por maior reabsorção tubular de sal e água. Assim, a gestante normal
acumula, em geral, apenas 2,2 kg de água e sal extras
LÍQUIDO AMNIÓTICO
O volume de líquido amniótico (o líquido dentro do útero no qual o feto flutua) fica entre
500 mililitros e 1 litro, mas pode ser de até poucos milímetros ou vários litros ( estudos
mostram que a água no líquido amniótico é substituída a cada 3 horas, e os eletrólitos
sódio e potássio são repostos em média uma vez a cada 15 horas.) 
Grande parte do líquido deriva da excreção fetal e eterminada quantidade de absorção
ocorre através do trato gastrointestinal e dos pulmões do feto. 
PRÉ- ECLÂMPSIA E ECLÂMPSIA
Cerca de 5% de todas as gestantes apresentam rápido aumento da pressão arterial em
níveis hipertensivos durante os últimos meses de gravidez. Isso também está associado à
perda de grande quantidade de proteína na urina. 
A pré-eclâmpsia ( toxemia gravídica): se caracteriza por retenção excessiva de sal e água
pelos rins maternos e pelo ganho de peso e desenvolvimento de edema e hipertensão na
mãe. ocorre comprometimento da função do endotélio vascular, ocorrendo espasmo
arterial em muitas partes do organismo materno, mais particularmente nos rins, no cérebro
e no fígado
Durante o desenvolvimento placentário normal, os trofoblastos invadem as arteríolas do
endométrio uterino e remodelam inteiramente as arteríolas maternas, em grandes vasos
sanguíneos com baixa resistência ao fluxo de sangue. Em pacientes compré-eclâmpsia, as
arteríolas maternas não apresentam essas alterações adaptativas e não ocorre aporte de
sangue suficiente à placenta. Isso, por sua vez, faz com que a placenta libere diversas
substâncias que entram na circulação materna e comprometem a função endotelial
vascular, causam menor fluxo de sangue aos rins, excesso de retenção de sal e água, e
aumento da pressão sanguínea. 
Eclâmpsia é um grau extremo de pré-eclâmpsia, caracterizada por espasmo vascular por
todo o corpo; convulsões clônicas na mãe, às vezes seguidas por coma; grande redução
do débito renal; disfunção hepática; geralmente hipertensão grave; e toxemia generalizada.
Geralmente ocorre pouco antes do nascimento do bebê. Sem tratamento, a mortalidade
das gestantes é alta
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Parto significa o nascimento do bebê. Ao final da gravidez, o útero fica progressivamente
mais excitável, até que finalmente desenvolve contrações rítmicas tão fortes que o bebê é
expelido. Principais eventos responsáveis: mudanças hormonais progressivas que aumentam
a excitabilidade da musculatura uterina e mudanças mecânicas progressivas.
MUDANÇAS HORMONAIS: A progesterona inibe a contratilidade uterina durante a gravidez,
ajudando assim a evitar a expulsão do feto. Por sua vez, os estrogênios têm tendência
definida para aumentar o grau de contratilidade uterina, em parte porque aumentam o
número de junções comunicantes entre as células do músculo liso uterino adjacentes. a
partir do sétimo mês a secreção de estrogênio continua a aumentar, enquanto a de
progesterona permanece constante ou até mesmo diminui um pouco. 
A ocitocina é hormônio secretado pela neuro-hipófise que especificamente causa
contrações uterinas. 
- hormônios fetais: A hipófise do feto secreta grande quantidade de ocitocina, o que teria
um papel na excitação uterina. Além disso, as glândulas adrenais do feto secretam grande
quantidade de cortisol, outro possível estimulante uterino. E mais, as membranas fetais
liberam prostaglandinas em concentrações elevadas, no momento do trabalho de parto,
que também podem aumentar a intensidade das contrações uterinas.
com o uso imediato e adequado de agentes vasodilatadores de ação rápida para reduzir a
pressão arterial aos níveis normais, seguida pela interrupção imediata da gravidez — por
cesariana, se necessário — a mortalidade, mesmo em gestantes eclâmpticas, foi reduzida
a 1% ou menos.
O PARTO
FATORES MECÂNICOS
DISTENÇÃO DA MUSCULATURA: A simples distensão de órgãos
de musculatura lisa geralmente aumenta sua contratilidade.
Ademais, a distensão intermitente como ocorre repetidamente
no útero, por causa dos movimentos fetais, pode também
provocar a contração dos músculos lisos. 
DISTENÇÃO OU IRRITAÇÃO DO COLO UTERINO
Durante grande parte da gravidez, o útero sofre episódios periódicos de contrações
rítmicas fracas e lentas denominadas contrações de Braxton Hicks - ficam mais fortes
ao final da gravidez e mudam subitamente e ficam EXTREMAMENTE fortes começando
INÍCIO DO TRABALHO DE PARTO
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a distender o colo uterino e posteriormente forçando o bebê a sair - Esse processo é
denominado trabalho de parto e as contrações fortes que resultam na parturição final são
denominadas contrações do trabalho de parto. teoria do feedback positivo sugere que a
distensão do colo uterino pela cabeça do feto fica finalmente tão grande que provoca
forte reflexo no aumento da contratilildade do corpo uterino. Isso empurra o bebê para
frente, o que distende mais o colo e desencadeia mais feedback positivo ao corpo uterino.
Assim, o processo se repete até o bebê ser expelido.
2 tipos de feedback positivo que aumentam as contrações: distensão do colo uterino faz
com que todo o corpo do útero se contraia, e tal contração distende o colo ainda mais,
devido à força da cabeça do bebê para baixo. A distensão cervical também faz com que
a hipófise secrete ocitocina, que é outro meio de aumentar a contratilidade uterina. 
CONTRAÇÕES MUSCULARES ABDOMINAIS NO PARTO
Quando as contrações uterinas se tornam fortes durante o trabalho de parto, sinais de
dor originam-se tanto do útero quanto do canal de parto. além de causarem sofrimento,
provocam reflexos neurogênicos na medula espinal para os músculos abdominais,
causando contrações intensas desses músculos. As contrações abdominais acrescentam
muito à força que causa a expulsão do bebê. 
-MECANISMOS DE PARTO: As contrações uterinas durante o trabalho de parto começam
basicamente no topo do fundo uterino e se espalham para baixo por todo o corpo
uterino. Além disso, a intensidade da contração é grande no topo e no corpo uterino,mas
fraca no segmento inferior do útero adjacente ao colo. Portanto, cada contração uterina
tende a forçar o bebê para baixo na direção do colo uterino.
INÍCIO - a cada 30 min FREQUÊNCIA FINAL: uma vez a cada 1 a 3 minutos com períodos
breves de relaxamento. 
As contrações da musculatura uterina e abdominal combinadas durante a expulsão do
bebê causam força descendente do feto equivalente a 12 kg durante cada contração
forte
obs: o uso excessivo de diversos estimulantes uterinos, como a ocitocina, pode causar
espasmo uterino em vez de contrações rítmicas e levar o feto ao óbito
- POSIÇÃO FETAL: Em mais de 95% dos nascimentos, a cabeça é a primeira parte do
bebê a ser expelida e, na maioria dos outros casos, as nádegas apresentam-se primeiro.
Quando o bebê entra no canal de parto primeiro com as nádegas ou os pés, isso é
chamado de apresentação pélvica
@A
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A cabeça age como uma cunha que abre as estruturas do canal de parto enquanto o feto
é forçado para baixo. A primeira grande obstrução à expulsão do feto é o próprio colo
uterino. Ao final da gravidez, o colo se torna friável, permitindo que se distenda quando as
contrações do trabalho de parto começam no útero. O chamado primeiro estágio do
trabalho de parto é o período de dilatação cervical progressiva, que vai até a abertura
cervical estar tão grande quanto a cabeça do feto ( dura em média , na 1ª gravidez, 8 a
24 horas)
Quando o colo está totalmente dilatado, as membranas fetais geralmente se rompem e o
líquido amniótico vaza abruptamente pela vagina. Em seguida, a cabeça do feto se move
rapidamente para o canal de parto e, com a força descendente adicional, ele continua a
forçar caminho através do canal até a expulsão final. Trata-se do segundo estágio do
trabalho de parto.
SEPARAÇÃO E EXPULSÃO DA PLACENTA
Durante 10 a 45 minutos depois do nascimento do bebê, o útero continua a se contrair,
diminuindo cada vez mais de tamanho, causando efeito de cisalhamento entre as paredes
uterinas e placentárias, separando assim a placenta do seu local de implantação. A
separação da placenta abre os sinusoides placentários e causa sangramento. Portanto, a
contração do útero depois da expulsão do bebê contrai os vasos que antes proviam
sangue à placenta. 
DORES DO TRABALHO DE PARTO
A cada contração uterina, a mãe sente uma dor considerável. A cólica no início do trabalho
de parto provavelmente se deve, em grande parte, à hipoxia do músculo uterino
decorrente da compressão dos vasos sanguíneos no útero. Essa dor não é sentida quando
os nervos hipogástricos sensoriais viscerais, que carregam as fibras sensoriais viscerais
que saem do útero, tiverem sido seccionados. Já no segundo estágio do trabalho de parto
quando o feto está sendo expelido através do canal de parto, dor muito mais forte é
causada pela distensão cervical, distensão perineal e distensão ou ruptura de estruturas no
próprio canal vaginal. Esta dor é conduzida à medula espinal e ao cérebro da mãe por
nervos somáticos, em vez de por nervos sensoriais viscerais 
INVOLUÇÃO DO ÚTERO DEPOIS DO PARTO
Durante as primeiras 4 a 5 semanas depois do parto, o útero involui. Seu peso fica
menor que a metade do peso imediatamente após o parto, dentro de 1 semana e em 4
semanas, se a mãe amamentar, o útero torna-se tão pequeno quanto era antes da
gravidez ( a lactação resulta da supressão da secreção de gonadotropinahipofisária e
dos hormônios ovarianos durante os primeiros meses de lactação. o local placentário
na superfície endometrial sofre autólise, causando uma excreção vaginal conhecida
como “lóquia” que primeiro é de natureza sanguinolenta e depois serosa ( dura cerca de
10 dias)
@A
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