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FLUÍDOS CORPORAIS

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FLUÍDOS CORPORAIS
URINA
 É o ultrafiltrado da circulação com sanguínea. Uma hora essa circulação chega aos rins e o mesmo realiza a filtração, onde uma parte será retida (os elementos que são essenciais para o nosso organismo) e a outra (resíduos de um processo metabólico que já não que não tem utilidade ou que se permanecerem no organismo proporcionarão uma certa toxicidade) será liberada em forma de urina. A urina é um líquido transparente, amarelo, formado nos rins e que transporta produtos residuais do metabolismo até o exterior do organismo. Constituída em 95% de água e 5% de uréia toxinas e sais minerais (cloro magnésio potássio sódio cálcio entre outros). Pode conter substâncias comuns utilizadas frequentemente pelo organismo que em excesso são excretadas pela urina.
Hematúria: presença de sangue (principalmente hemácias) na urina, pode ocorrer de diversas formas, como a menstruação.
Corpos Cetônicos: Pode estar associado na evolução do paciente diabético, que levam a cetoacidose.
Leucocitúria: Presença de leucócitos (células de defesa) na urina. Não necessariamente por um processo infeccioso
Cilindrúria: Presença de cilindros na urina, estes são formados apenas dentro dos túbulos renais. Na presença é indicativo de dano glomerular, em grande quantidade pode estar associado a quadros de insuficiência renal.
ITU: Infecção do trato urinário, pode ser causada por bactérias, vírus ou fungos. 
Bacteriúria: presença de bactérias na urina. Nem sempre a presença delas é indicativo de infecção.
Tubulopatias: Doenças dos túbulos renais 
UI: Urina tipo I.
Sedimentoscopia: estudo do sedimento urinário. Após a centrifugação, o estudo do preciptado.
Glicosúria: Presença de glicose na urina. Comumente vista em pacientes diabéticos. 
Antissepsia: Limpeza do local. 
Prova de função renal: Testes que avaliam o funcionamento dos rins 
Urocultura: Cultura da urina.
Microalbinúria: Presença de albumina na urina (proteína com função de transporte e importante), indica lesão glomerular. 
Hemoglobinúria: Presença de hemoglobina na urina (pigmento presente no interior das hemácias, importante no transporte de O2). Hemólises causadas por exemplo por anemias hemolíticas (como talassemia ou anemia falciforme), traumas ou processos cirúrgicos causam esse aparecimento. 
Uréia, creatinina, sódio, potássio...: Metabólitos, íons e substâncias a serem avaliadas 
Avaliação física, química e microscópica da urina: odor, pH, densidade, volume, aspecto, cor...
Importância da análise da urina
-Verificar o estado fisiopatológico do organismo 
 -Fisiologia renal
 - Nefrolitíase, EIM, infecções do trato urinário, doenças renais
-Monitorização de evolução de doenças
-Controle de atividades laborativas
-Teste antidoping e análise toxicológica
-Exame pré-operatório
SISTEMA URINÁRIO 
Localizado no espaço retroperitonial, de cada lado da coluna vertebral dorso-lombar.
Rins: Realizam a seleção para a filtração, eliminação de produtos do metabolismo (uréia, creatinina, ácido úrico), controle das concentrações de água e dos constituintes dos líquidos (sódio, potássio, cloro, bicarbonato e fosfatos). Constituído de unidades filtrantes denominadas Néfrons (menor unidade do rim, aproximadamente 1.200.000 em cada rim).
Pélvis renal: local de inserção dos ureteres
Ureteres: transportam a urina até a bexiga
Bexiga: servem como reservatório para a urina
Uretra: encaminha a urina para a sua eliminação
Glândula suprarenal
ASPECTOS GERAIS E APLICAÇÕES CLÍNICAS DA UROANÁLISE
Da coleta, processamento, conservação e armazenamento da amostra.
Aplicações clínicas 
Conceitos gerais: fácil obtenção, baixo custo, confiável, preciso, seguro, custo-efetivo; auxílio ao diagnóstico de doenças; triagem de populações assintomáticas; acompanhamento de pacientes doentes: avaliação da progressão de doenças, eficácia do tratamento; Clearence- depuração de creatinina. 
FATORES INTERFERENTES 
Ingestão alimentar, atividade física, metabolismo corporal, funções endócrinas, posição corporal.
Volume urinário 
Dependente: ingesta hídrica e da filtração renal, perda não renal de água, variações na secreção de ADH, necessidade de excretar sólidos (glicose ou sais) 
Normal: 1.200 a 1.500 mL de urina por dia
Termos importantes 
Oligúria: diminuição do débito urinário. Associado a vômitos, diarreia, suor, queimaduras graves.
Anúria: Cessação do fluxo de urina. Associado a danos renais graves e interrupção de fluxo sanguíneo renal. Um dos primeiros sinais de falência renal. 
Nictúria: Aumento da excreção/produção urinária noturna. 
Poliúria: Aumento na produção do volume urinário diário. Associado a diabetes, indução diurética, cafeína, álcool.
*Diabetes: Poliúria (faz muita urina), polidipsia (muita sede), polifagia (sente muita fome)
Diabetes mellitus-DM. Volume urinário aumentado com aumento da densidade urinária. (Elevação da glicose-necessária a diluição).
COLETA DA AMOSTRA
Cuidados:
EPIS; frascos limpos e secos: descartáveis, transparentes e translúcidos, +/- 50mL (12mL recomendado para análise); frasco estéril (somente obrigatório caso seja feita culturas e coletas com demora de análise); identificação imediata e única (anexada ao recipiente e não à tampa); formulário: modo de coleta, tipo de amostra, medicações e possíveis interferentes, informações clínicas, horário da coleta, horário do recebimento da amostra.
Critérios de rejeição: 
Erros de identificação, informações clínicas incompletas, volume insuficiente, etiquetas e formulários discordantes, erros de coleta, amostras contaminadas com fezes ou papel higiênico, transporte indevido de amostra e critérios de aceitação com restrição.
Seguir sempre orientações do POP- Procedimento Operacional Padrão 
Orientações: assepsia, tipo de frasco, volume...
Manuseio da amostra
Manuseio e análise devem ser feitos em até duas horas ou então ponderar as avarias e realizar as análises em tempos corretos. 
 
CONSERVANTES 
2 a 8°C- Diminui o crescimento bacteriano e metabolismo
Cultura: refrigerado por todo o tempo e no máximo 24hrs 
Para análise: temperatura ambiente 
Pode-se utilizar conservantes químicos, não existe um que seja o ideal, deve-se checar a finalidade e análise a ser feita. 
TIPOS DE AMOSTRAS 
Amostra aleatória 
Detecção de anormalidades evidentes 
Não é necessária nenhuma preparação ou jejum, 
É comumente utilizada em pacientes hospitalizados, testes toxicológicos, ou testes de checagem na hora (pois algum preparo pode mascarar) 
Jato médio 
 Influência: atividade física e ingestão alimentar 
Primeira amostra da manhã (8hrs de retenção) 
Amostra ideal para triagem 
Evita falso-negativo para BHCG
 Concentrado
Coletar imediatamente após levantar-se
UI: Jato médio 
Cultura: Jato médio
Alguns autores demostram que a retenção de 2hrs é igualmente satisfatória quanto a de 8hrs
Amostra de jejum 
Segunda amostra da manhã 
Nenhum metabólito de alimentos 
 Monitoramento da glicose 
Amostra pós-prandial 
Esvaziar a bexiga antes da refeição 
Coletar urina duas horas após a refeição 
 Glicose- monitoramento terapêutico (insulina)
Amostra do TTG 
Concomitantemente com a CG
Comparativa-metabolização 
Amostra de 24hrs 
Precisão- mediação exata de produto
Variação metabólica 
 Períodos de produção diferenciados 
 Esvaziar a bexiga antes da primeira coleta 
 Coletar 24hrs
 Coletar a última amostra no mesmo horário do primeiro desprezo
 Homogenizar todo o conteúdo 
 Refrigerar (local fresco)
 Conservantes podem ser utilizados 
Amostra Cateterizada 
Sonda estéril 
 Muito utilizada para culturas
 Coletar no momento da troca do cateter para sondas de alto tempo de parâmetro 
AMOSTRAS INFANTIS 
Punção suprapúbica 
 Introdução de agulha através do abdome na bexiga 
 Recém-nascidos 
Amostra pediátrica 
Saco coletor 
 Difícil coleta, desafiante
 Culturas
Amostra para análise toxicológica 
Formuláriosespecíficos 
Coleta assistida ou sem testemunha 
 Mensurar a temperatura da urina (32,5 a 37,7 °C)
 Checar contaminação- nova amostra caso haja
Inspeção da cor da urina, contaminantes 
Encaminhar ao laboratório
AMOSTRA JATO MÉDIO 
Antissepsia, não traumático, desprezar primeiro jato, colher jato médio 
Exame TIPO I 
Físico 
Cor, aspecto, densidade, volume 
Químico 
Glicosúria, Proteinúria, ... tiras reativas
Sedimento (microscopia)
Bactérias, leveduras, cristais, células leucocitárias
ANÁLISE FÍSICA DA URINA 
URINA TIPO I
Tópicos: 
Cor, aspecto, densidade, odor 
Antigamente: cor e aspecto eram ferramentas para decisões médicas. 
Hoje: são informações preliminares (hemorragia glomerular, hepatopatias, ITU) 
COR 
Variável de incolor a preta 
Amarela clara, amarela, amarela escura, âmbar 
Causas: Ingesta hídrica, metabolismo, atividade física e ingesta de substâncias 
Thudichum, 1864 
Urocromo (cor amarela) 
Aumentada: jejum, urina em temperatura ambiente 
Uroeritrina (cor vermelha) 
Rosa: rosa- sob refrigeração- liga-se ao ureto 
Urobilina (cor amarela) 
Castanho-alaranjado: oxidação do urobilinogênio 
Urobilinogênio (degradação da bilirrubina): pigmento incolor, que quando convertido a urobilina no rim, confere a cor amarela característica
 normalmente não-detectável; 
se presente: em baixos níveis manifestam-se icterícias congênitas, icterícias obstrutivas, ácido ascórbico
Em altos níveis: hemólise maciça, disfunção ou sobrecarga hepática 
 
AMARELA ESCURA/ ÂMBAR/ LARANJA 
Presença anormal de bilirrubina: espuma amarela 
Presença anormal de proteínas: espuma branca 
Oxidação do urobilinogênio: formação de urobilina- amarela-alaranjada e sem aparecimento de espuma amarela 
Oxifação da bilirrubina: formação de urina verde-amarelada
AMARELA-ALARANJADA 
Medicamentosa- Pyridium (Fenazopiridina) espuma amarela- pode-se confundir com presença de bilirrubina. 
Interferência na análise química, observação no laudo 
VERMELHA/ RÓSEA/ MARROM 
Presença de sangue, mas nem sempre. 
Tonalidade varia de acordo com o pH da urina, quantidade de sangue e tempo de contato.
 GV+pH ácido- por tempo: marrom- oxidação da hemoglobina em metamoglobina 
 Urina recente: marrom-com sangue= hemorragia glomerular= hemoglobina em metemoglobina (tipo de hemoglobina que transporta oxigênio pelo sangue mas não o libera para as células) 
 Urina vermelha turva-GV- hematúria 
 Urina vermelha turva- hemoglobina e mioglobina- hemoglobinúria ou mioglobinúria 
  
 
URINA VERMELHA 
Porfirinas (degradação dos GV) 
 Oxidação do porfobilinogênio em porfirina
 Cor de vinho do porto 
Contaminação menstrual 
Alimentos hiperpigmentados 
Medicações: Rifampicina, Fenolfitaleína, Fenindiona, Fenotiazinas
Beterraba+pH alcalino = urina vermelha 
Amoras+pH ácido = urina vermelha 
 
CASTANHA/ PRETA 
Negativo para sangue 
Melanina: oxidação do melanogênio (precurssor da melanina eliminados pelo TU de melanócitos)- Em excesso no Melanoma 
Ácido homogentísico: metabólito da fenilalanina (aminoácido essencial)- cor preta em pH alcalino-Alcaptonúria (doença que ocorre por deficiência da enzima ácido homogentísico-oxidase)
Medicamentoso: levodopa, metildopa, fenol, metronidazol
 
AZUL/ VERDE
Patológicas 
ITU por pseudômonas (bactérias gram-negativas causa infecções respiratórias, urinárias em pacientes hospitalizados, com cateteres ou imunodeprimidos, otite em crianças e conjuntivite em quem usa lentes.) 
Ingestão de desodorizantes de ar 
Medicamentoso: metocarbamol, Azul de metileno, Amitripilina, Fenil oxidato 
   
ASPECTO 
Transparência e turvação 
Aspectos: límpido, opalescente, ligeiramente turvo, turvo, leitoso
   
Normal: clara e límpida, ligeira opalescência branca- precipitação de fosfato e carbonato 
Turvação não-patológica
Células epiteliais escamosas e muco 
 Ligeiramente opalescente-normal 
Turvação patológica
 GV, GB, ITU, doenças orgânicas sistêmicas 
 Leveduras, cristais anormais, quantidades anormais de células epiteliais não escamosas, fluido linfático, lipídeos
    
DENSIDADE
Avalia a capacidade reabsortiva renal 
Desidratação 
Anormalidades do ADH- Hormônio antidiurético 
Urina = água com substâncias físico-químicas 
Correlações clínicas 
Densidade do plasma filtrado que entra no glomérulo- 1,010
Isostenúria = 1,010
Hipostenúricas < 1,010
Hipertenúricas > 1,010
Faixa mais observada: 1,015-1,025
 Tira reagente 
  Urodensímetro: volume, temperatura- interferentes. Correção para altas concentrações de glicose e proteínas 
 Refratômetro: Pouco volume- Correção para altas concentrações de glicose e proteínas (menos interferentes que no urodensímetro)- Calibração com água destilada- 1,000
ODOR
Sui Geniris 
Aromático-normal 
Fétido 
 
ANÁLISE QUÍMICA DA URINA
Introdução 
Desenvolvimento das tiras reagentes 
 Almofadas absorventes impregnadas com substâncias químicas 
 Reação química colorimétrica 
 Comparação de cor 
Valores: 
Negativa/normal 
Traços 
Cruzes ou mg/dL 
Técnica: 
Não centrifugar a urina, amostra bem homogeneizada, imergir a tira na urina, horizontalmente retirar o excesso de urina 
 60-120 segundos 
 Leitura e com fonte de luminosidade adequada 
Tiras: 
Mantidas longe de calor, luz, umidade, < 30°C, mantê-las nos frascos originais, não cortá-las, controles +/- a cada 24hrs 
    
 
 
ANÁLISE QUÍMICA DA URINA 
POP, capacitação técnica, cada fabricante tem uma orientação, tempos diferentes para cada química, controles internos e externos de qualidade, rastreabilidade dos procedimentos de CQ e manutenção 
 
pH 
Pulmões e rins
 Reabsorção de bicarbonato e secreção de íons H+ 
 Regulação do equilíbrio ácido-base 
Alterações metabólicas ou respiratórias 
Valores de referência 
 Primeira urina- 5,0 a 6,0 
 Após as refeições- pH alcalino 
 Amostra aleatória- 4,5 a 8,0 
 Normalidade- averiguada em conjunto com outras informações 
 
PROTEÍNAS 
Indicativo de doença renal precoce, mas nem sempre é 
Normal: < 100mg/dL ou 100mg/24hrs 
 Proteínas de baixo peso molecular 
 Filtradas ou produzidas no trato geniturinário 
 Albumina sérica é a mais comum 
Patológicas 
>30mg/dL 
 Pré-renal, renal e pós-renal
Ptúria pré-renal 
Condições antes de atingir os rins 
 Aumento de Pt plasmática 
 Hemoglobina, mioglobina 
 Presentes por exceder LR de reabsorção 
Ptúria Renal 
 Doença renal verdadeira 
Ptúria pós-renal 
 TU inferior 
 Contaminações 
Causas de proteinúria: renal por lesão glomerular, glomerulonefrites, síndrome nefrótica, nefropatia diabética, por lesão tubular como nas tubulopatias congênitas... 
Normalidade: ~100/150mg/24hrs; avaliar em urina de 24hrs (turbidimetria com ácido sulfosalicílico 3%, tricloroacético a 12% ou nefelométricos); tira reativa: screening 
 
GLICOSE 
Avaliação de Diabetes Mellitus e distúrbio de reabsorção tubular 
 Valores de referência: negativo...... positivo 
CETONA 
Avaliação de Diabétes Mellitus (cetoacidose), jejum prolongado- hálito com sabor metálico 
Valores de referência- negativo ...... positivo 
Traços, pequena, moderada, e grande quantidade 
Cetonúria: presença de corpos cetônicos na urina, acontece quando o corpo não consegue utilizar glicose para gerar energia e vai buscar na gordura corporal a energia de que precisa.
Sangue 
Detecção e avaliação das hematúrias 
Valores de referência: 
Fita positiva e sedimento negativo: lise, agentes oxidantes, mioglobina, hemoglobina 
Fita negativa e sedimento positivo: hipocromia 
Hemoglobinúria: hemólises intravasculares, pós-transfusões incompatíveis, em alguma anemias hemolíticas, etc. 
Bilirruibinas: indicação precoce de hepatopatias 
Valores de referência 
Fita negativa na presença de icterícia: demora na realização do exame, aumento da BI
Fita positiva sem icterícia: excreção rápida da bilirrubina, antes do aparecimento clínico, uso de medicações
A sua presença na urina se denomina colúria 
Presença de bilirrubina direta na urina, aparece em todas as icterícias obstrutivasou parenquimatosas,ausente nas icterícias hemolíticas ou pré-hepáticas.
Urobilinogênio 
Avaliação de distúrbios hepáticos e hemolíticos
Valores de referência: <1mg/dL 
Positivo liberar em mg/dL 
Normalmente em índices normais, aumenta nas anemias hemolíticas por grande produção de bilirrubina que leva a uma maior produção e excreção de urobilinogênio 
Dentro da normalidade nas icterícias obstrutivas (obstrução biliar) 
Nitrito 
Avaliação de processos infecciosos do trato urinário (ITU) 
Valores de referência: negativo 
Positivo pela ação da nitrato redutase presente nas enterobactérias (bactérias gram-negativas)
Prova rápida- especificidade de 94-100% para ITU
Esterases de leucócitos 
Avaliação de processos infecciosos e inflamatórios do trato urinário (ITU) 
Pode ocorrer com ou sem bacteriúria 
Valores de referência:negativo 
Positivo liberar em + a +++ ou traços, pequena, moderada ou grande quantidade
Densidade 
  
PROVA DE FUNÇÃO RENAL 
Uréia: é o principal metabólito nitrogenado derivado da degradação das proteínas. É totalmente filtrada no glomérulo e cerva de 25 a 40% é reabsorvida. 
Síntese: principalmente no fígado. Pequena quantidade pode ser formada nos rins e cérebro. A concentração de uréia sérica depende de vários fatores: velocidade de síntese, volume de H2O do organismo e velocidade de eliminação renal. 
Excreção: mais de 90%- renal e ~10% pela pele 
VR: Criança até 47mg/dL, adulto até 49mg/dL, >65anos até 70mg/dL (varia de critérios metodológicos)

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