Prévia do material em texto
Carolina Pithon Rocha | Medicina | 4o semestre 1 Cotovel�, Punh� � Mã� Cotovelo -> quebra e nunca fica 100% Punho -> + quebra Mão -> mais delicada COTOVELO articulação em dobradiça - só movimento de flexão e extensão é uma articulação estável classificada como uma articulação trocogínglima que contém 3 articulações dentro de uma cápsula articular: articulação umeroulnar, radioumeral e radioulnar proximal Ossos: estruturas palpáveis, epicondilos e processos de olécrano Cabeça do rádio - impalpáveis fossa do olécrano - articulação principal do cotovelo tróclea capítulo do úmero chanfradura troclear processo coronóide da ulna colo do rádio tuberosidade radial Articulação umerorradial - em dobradica -> tróclea do úmero se articula com a fossa troclear da ulna é imediatamente lateral à articulação umeroulnar e é formada entre o esférico capítulo do úmero e a extremidade proximal do rádio. Embora a articulação umerorradial seja classificada como uma articulação plana, a articulação umeroulnar imediatamente adjacente restringe o movimento ao plano sagital. Eixo de movimento: representado por uma linha através do centro da tróclea e do capítulo epicondilo medial - troclea lateral - capitulo Carolina Pithon Rocha | Medicina | 4o semestre 2 temos 3 ângulos valgo fisiológico do cotovelo em extensão que faz um ângulo de 15 a 16 graus que fazem o movimento dinâmico desse cotovelo. desvio varo sempre será patológico com necessidade patológica Ângulo de carregar - ângulo observado no seu exame físico (desvio lateral ou valvo) ângulo observado quando o cotovelo é extendido, onde se observa que o antebraço supinado desvia-se lateralmente. Mais pronunciado nas mulheres. Foi sugerido que ele serviria para manter afastados do corpo os objetos carregados na mão. Mas nenhuma função foi realmente confirmada. Articulação radioulnar (não é dobradica) está articulação permite que o rádio rode em relação a ulna, passando de uma posição paralela para cruzada; rádio faz movimento circular em volta da ulna; a mão acompanha os movimentos do rádio Eixo de movimento: passa por uma linha através do centro da cabeça do rádio proximalmente e através do centro da cabeça de ulna distalmente Rádio paralelo a ulna -> FALSO Articulação radioulnar distal (fica no punho más funcionalidade no cotovelo) a superfície articular do rádio é côncava de tal modo que o rádio gira em torno da cabeça da ulna e é interposta por um disco articular Articulação radioulnar proximal (cotovelo - dentro da cápsula articular) fica dentro da cápsula articular do cotovelo e é do tipo pivô (trocóide); o lado da cabeça do rádio articula-se como a chanfradura radial da ulna; o ligamento anular fibroso forma um anel em torno da cabeça do rádio, permite a rotação transversa e impede movimentos em outra direção cabeça do rádio -> intra articular epicondilo medial -> extra Amplitude de movimento (ADM) a flexão em média é de 145o (120 a 160) a sensação final pode ser macia (músculos do braço e antebraço) ou dura (processo coronóide da ulna com fossa coronóide do úmero) extensão é de 0o graus sensação final é dura (processo olécrano da ulna com fossa olecraniana do úmero) hiperextensión 0-10o flexão ativa 145o flexão passiva 160o flexores do cotovelo: braquial, bíceps braquial, braquiorradial -> nervo que inerva sozinho esses músculos -> musculocutâneo e o último radial Carolina Pithon Rocha | Medicina | 4o semestre 3 extensores do cotovelo: tríceps braquial, ancôneo outros: pronador redondo, extensores radiais longos e curto do carpo músculos supinadores: bíceps braquial, supinador, abdutor longo do polegar, extensor curto do polegar e extensor próprio do indicador músculos pronadores: pronador redondo, quadrado, flexor radial do capo, palmar longo e extensor radial longo do carpo sequela no punho -> problema no cotovelo artrodese neutro prono supino só um -> levemente neutro posição para bilateral -> um prono e um supino posição neutra (no meio entre a pronação completa e a supinação) Carolina Pithon Rocha | Medicina | 4o semestre 4 PUNHO capitato (central) e escafóide (pouco vascularizado, fratura passa sem diagnóstico) articulação: rádio-ulnar distal e rádio cárpica A maioria dos movimentos do punho ocorre na articulação radiocarpal, uma articulação condiloide em que o rádio se articula com os ossos escafoide, semilunar e piramidal. A articulação permite movimentos no plano sagital (flexão, extensão e hiperextensão) e movimentos no plano frontal (desvio radial e desvio ulnar), bem como a circundução. extensores chuta radial flexores chuta mediano Flexão músculos são o M. flexor radial do carpo e o poderoso M. flexor ulnar do carpo. O M. palmar longo, que está frequentemente ausente no antebraço em um ou em ambos os Carolina Pithon Rocha | Medicina | 4o semestre 5 lados, contribui para a flexão, quando ele está presente. Os três músculos têm origem no epicôndilo medial do úmero. Extensão e hiperextensão A extensão e a hiperextensão do punho resultam da contração do M. extensor radial longo do carpo, do M. extensor radial curto do carpo e do M. extensor ulnar do carpo. Esses músculos se originam no epicôndilo lateral do úmero. anterior - volar (palma da mão) superior - dorsal (conseguimos ver as unhas) músculos supinadores: bíceps braquial; supinador; abdutor longo do polegar; extensor curto do polegar; extensor próprio do indicador músculos pronadores: pronador redondo, pronador quadrado, flexor radial do carpo, palmar longo e extensor radial longo do carpo bíceps músculo que sai lá do ombro e interfere no cotovelo -> por que a sua inserção, o seu final o rabo estar no rádio -> permitindo a contratação da articulação rádio ulnar MÃO paciente com lesão neurológica consegue ver as pregas da mão? -> NÃO região tenar e hipotenar -> abaixo do dedo mindinho e abaixo do dedão região que mais ocorre lesão na mão por ferimentos -> superior ou infra-digital (zona de ninguém) articulações carpometacarpal (CM), intermetacarpais, metacarpofalângicas (MF) e interfalângicas (IF). Os dedos são chamados de dígitos um a cinco, e o polegar é o primeiro dígito. A articulação carpometacarpal (CM) do polegar, a articulação entre o trapézio e o primeiro metacarpo, é uma articulação em sela clássica. As outras articulações CM são consideradas normalmente como articulações de deslizamento. Todas as articulações carpometacarpais estão envoltas por cápsulas articulares, que são reforçadas pelos ligamentos CM dorsal, palmar e interósseo. As articulações intermetacarpais compartilham essas cápsulas articulares. Articulações metacarpofalângicas As articulações metacarpofalângicas (MF) são articulações elipsóideas entre as cabeças redondas distais dos metacarpos e as extremidades proximais côncavas das falanges. Essas articulações formam os “nós” dos dedos das mãos. Cada articulação está envolta por uma cápsula reforçada por ligamentos colaterais fortes. Um ligamento dorsal também é observado na articulação MF do polegar. A posição de travamento das articulações MF nos dedos e no polegar são a flexão total e a oposição, respectivamente. Articulações interfalângicas As articulações interfalângicas (IF) proximal e distal dos dedos e a articulação interfalângica do polegar são todas articulações em gínglimo. Uma cápsula articular Carolina Pithon Rocha | Medicina | 4o semestre 6 acompanhada pelos ligamentos palmar e colateral envolve cada articulação IF. Essas articulações são mais estáveis na posição de travamento em extensão total. Músculos: região palmar lateral (tenar) -> abdutor curto do polegar, flexor curto do polegar, oponente do polegar e adutor do polegar região palmar medial (hipotenar) -> palmar curto, abdutor do mínimo e oponente do mínimo região superior -> lumbricais, interósseos palmares e interósseos dorsais PATOLOGIAS espondilopatia lateral - definida como patologia inflamatória e ou degenerativa, que envolve lesões da origem dos tendões dos músculos extensores do punho (periósteo, entese e tendão). incidência relativamente altada epicondilite lateral entre praticantes de tênis, a lesão é chamada comumente de cotovelo de tenista. Atividades como natação, esgrima e martelar também podem contribuir para a epicondilite lateral. causa de lesão tecidual -> fisio considerar a demanda que chega sobre m.extensores do punho, o raciocínio focado permite identificar os diferentes fatores que podem aumentar a demanda no tecido alvo. Carolina Pithon Rocha | Medicina | 4o semestre 7 Alta demanda às inserções tendinosas do epicôndilo é resultante dos seguintes fatores alta frequência do movimento do backhand - fator da organização da tarefa fraqueza dos extensores do cotovelo - fator corporal local fraqueza retratores da escápula - fator corporal não local uso da raquete com massa excessiva - fator do ambiente espondilopatia lateral histológicos considera adequado a nomenclatura de tendinose, devido a degeneração do colágeno e ausência de células inflamatórias também denominada de degeneração angioplastica, estudos mostraram alterações fibroblásticas e vascular, levando alterações como fibroses e edemas epicondilite medial anteriormente chamada de cotovelo da liga infantil, é o mesmo tipo de lesão em tecidos da região medial da extremidade distal do úmero. Sinais e Sintomas dor na região lateral do cotovelo, durante a palpação, contração (principalmente excêntrica), alongamento passivo dos extensores do punho dor referida em região de antebraço; diminuição da força de preensão; dificuldade de segurar peso com a mão Carolina Pithon Rocha | Medicina | 4o semestre 8 Limitações Funcionais estrutura e função do corpo (micro lesões tendinosas -> perda de ADM ativa e passiva) consequências nas atividades (limitação em fazer algumas AVDS) consequências de participação (restrição em alguma participação profissional de lazer) Mecanismo de Lesão fatores corporais locais: tração dos tendões dos extensores de punho em sua inserção proximal baixa capacidade local representada pela fraqueza e pela baixa resistência dos extensores do punho demandas aumentadas, atividades que exija torque aumentado de extensão de punho e cotovelo como em atividades esportivas, laborais (digitação e culinária) fraqueza dos extensores do punho que não se insere no epicôndilo, aumenta a demanda dos músculos extensores do punho que se insere no epicôndilo lateral fraqueza dos extensores do cotovelo também, contribui para aumento de demanda tríceps braquial e ancôneo -> nervo radial sendo o responsável extensores proximais que podem ser sobrecarregados possui inserção proximal posterior ao eixo sagital do cotovelo ligações miofasciais entre grandes extensores do cotovelo e os extensores do punho, mostram que eles cooperam entre si para gerar movimentos de extensão de punho e cotovelo. Biomecânica do Backhand, mostra o envolvimento de diversas articulações e músculos na geração de torque no gestual esportivo. Fatores do ambiente: são todos aspectos do meio externo que podem colaborar para o aumento da demanda para os extensores do punho (por exemplo, uso de utensilios) atividades que envolve digitação, mesa muito baixa pode exigir grande extensão do punho, aumentando assim a demanda da contração Carolina Pithon Rocha | Medicina | 4o semestre 9 Fatores da organização da tarefa: algumas atividades elevam a demanda sobre os tecidos que se inserem do epicôndilo lateral. Frequência, intensidade e duração influenciam no aparecimento dos sintomas. Avaliação investigar fatores que possam estar relacionados com a ocorrência e manutenção da patologia teste de força dos extensores do punho Testes provocativos teste de Cozen e Mill - dor na cabeça do rádio Exames de Imagem Fraturas do escafóide usualmente resultam da hiperextensão do punho, geralmente durante uma queda sobre a mão estendida. Podem interromper o suprimento de sangue à porção proximal do escafóide. Os sinais mais específicos incluem: Dor durante a compressão do eixo do polegar; Dor durante a supinação do punho contra resistência; Particularmente, a dor à palpação da tabaqueira anatômica durante o desvio ulnar do punho SUSAN HALL Insuficiência ativa quando um músculo biarticular não é capaz de encurtar o suficiente para produzir uma amplitude de movimento completa simultaneamente em todas articulações que cruza. Insuficiência passiva Incapacidade de um músculo biarticular de alongar o suficiente para permitir a amplitude completa de movimento em ambas as articulações ao mesmo tempo. Carolina Pithon Rocha | Medicina | 4o semestre 10 NETTER Carolina Pithon Rocha | Medicina | 4o semestre 11 Carolina Pithon Rocha | Medicina | 4o semestre 12 Carolina Pithon Rocha | Medicina | 4o semestre 13 Carolina Pithon Rocha | Medicina | 4o semestre 14 Carolina Pithon Rocha | Medicina | 4o semestre 15 Carolina Pithon Rocha | Medicina | 4o semestre 16 Carolina Pithon Rocha | Medicina | 4o semestre 17