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<p>UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP</p><p>RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS</p><p>CURSO: FISIOTERAPIA</p><p>DISCIPLINA: CINESIOLOGIA</p><p>NOME DO ALUNO: SIMONE ESPINDOLA AGUIAR</p><p>R.A:0405687 POLO: EAD ALPHAVILLE</p><p>DATA: 11/06/2022</p><p>INTRODUÇÃO:</p><p>Este relatório tem como objetivo apresentar o conhecimento adquirido em sala de aula, durante a aula prática de Cinésiologia.</p><p>"A CINESIOLOGIA É UMA ÁREA da ciência que se destina a estudar o movimento, as articulações e os planos e eixos nos quais essas articulações se movimentam (THOMPSON; FLOYD, 2002; RASCH, 1991). Desta forma, é imprescindível ao profissional de educação física conhecer e estudar esses planos, esses eixos e essas articulações que estão envolvidas nas diversidades de movimentos utilizados no dia a dia. De posse dessas informações, poderá o profissional de educação física elucidar questões acerca desses movimentos. Quando realizamos um apoio de frente, por exemplo, temos as articulações do ombro, braço, antebraço e punho envolvidos. Na articulação do ombro, que se divide em escapuloumeral e escapulocostal, podemos analisar o plano e eixo desse movimento, os músculos envolvidos, etc." (BRANDÃO, DEMÉTRIUS CAVALCANTI, , Estudando cinesiologia básica aplicada ...)</p><p>O conteúdo desta disciplina apresenta uma forma essencial de abordagem do paciente, através de uma anamnese bem detalhada, com toda a interpretação correta dos sintomas relatados pelo paciente, bem como as avaliações e comprovações de sinais diagnosticados pela fisioterapia. Utilizamos o esqueleto sintético, o colega como modelo real e o atlas de Anatomia para melhor entendimento dos assuntos abordados. Através da anamnese, observação, inspeção, palpação, testes, goniometrias e perimetrias seremos aptos a diagnosticar patologias e possíveis alterações do complexo articular do ombro, cotovelo, punho, mão, tornozelo, pé, joelho, coluna vertebral e articulação temporomandibular. Para as aulas práticas usamos o modelo. Todo conteúdo abordado será de suma importância para nós como futuros fisioterapeutas, a fim de identificarmos as causas e sintomas de patologias que nos serão apresentadas, bem como sermos aptos a utilizarmos da melhor abordagem fisioterapeutica para nossos pacientes.</p><p>disciplina: Cinesiologia</p><p>Título da Aula: Membro superior</p><p>AULA 1</p><p>ROTEIRO 1</p><p>Complexo articular do ombro</p><p>O complexo do ombro é formado pelos ossos do úmero, escapula, clavícula e esterno, é composta por cinco articulações: glenoumeral, acromioclavicular, esternoclavicular, Escapulotorácica e subdeltoideana. De acordo com a posição anatômica é possível movimentar a articulação do ombro ao redor dos três eixos de movimento: medial-lateral, anteroposterior e longitudinal.</p><p>Articulação entre a cavidade glenóide (CG) e o terço superior do úmero, esferoide, 3 graus de liberdade sendo a articulação mais móvel e instável do corpo humano com grande ADM. Possui pouca congruência (encaixe) óssea e maior incidência em casos de luxações ou sub luxações.</p><p>O movimento de flexão tem amplitude de 180º e o de extensão tem amplitude de aproximadamente 50º. O movimento de abdução tem amplitude de 180º e a adução pode acontecer com o braço à frente do corpo, com amplitude de aproximadamente 30º ou ocorrer com o braço atrás do corpo nesta situação a amplitude é muito pequena. A amplitude de rotação externa é de 80º e a de rotação interna alcança 95º quando passamos o braço atrás do corpo.</p><p>"MOVIMENTOS D O OMBRO (GLENOUMERAL) :Flexão do ombro;Extensão do ombro;Adução;Abdução;Flexão ou adução horizontal ou anteropulsão;Extensão ou abdução horizontal ou retropulsão;Hiperextensão;Hiperflexão;Rotação interna ou medial;Rotação externa ou lateral;Circundução." (BRANDÃO, DEMÉTRIUS CAVALCANTI, , Estudando cinesiologia básica aplicada ...)</p><p>Movimento de flexão e extensão do ombro</p><p>Movimento de adução do ombro</p><p>Fonte: Kapandji, 2007.</p><p>movimento de abdução de ombro</p><p>Movimento de rotação externa-interna (lateral-medial)</p><p>Fonte: Kapandji, 2007.</p><p>Movimento de extensão-abdução horizontal e flexão-adução horizontal</p><p>Fonte: Kapandji, 2007.</p><p>Articulação esternoclavicular</p><p>É uma articulação sinovial deslizante, o movimento desta articulação produz movimento na escapula, pois a escapula está ligada á porção final lateral da clavícula. Esta articulação tem três graus de liberdade rotatórios (elevação/depressão, prostração/retração e rotação anterior/posterior) e de translação (posterior/anterior, medial/lateral, superior/inferior).</p><p>Fonte: Netter, 2003.</p><p>Esta articulação é reforçada pelos ligamentos: interclavicular, costoclavicular e esternoclavicular.</p><p>Articulação acromioclavicular</p><p>A articulação acromioclavicular é uma articulação sinovial plana de deslizamento amplamente móvel entre a extremidade acromial da clavícula e a borda medial do acrômio da escápula. Suas faces articulares são separadas por um disco articular cuneiforme incompleto, podendo o mesmo estar ausente. A cápsula articular circunda completamente as margens articulares dessa articulação e é reforçada em cima e embaixo pelo ligamento acromioclavicular, que parece ser importante principalmente para a estabilidade da articulação contra o deslocamento anterior e posterior da mesma.</p><p>Os movimentos desta articulação são de dois tipos: movimento de deslizamento da extremidade articular da clavícula sobre o acrômio; rotação da escápula sobre a clavícula. A amplitude desta rotação é limitada pelo ligamento coracoclavicular.</p><p>Fonte: Netter, 2003.</p><p>As articulações acromioclavicular e esternoclavicular funcionam solidárias sempre que a escápula varia de posição sobre a parede do tórax. O acrômio é mantido a uma distância fixa do esterno pela clavícula, que serve assim como raio de círculo sobre o qual o acrômio deve se mover. Sendo o diâmetro deste círculo maior que o da curvatura da parede torácica, quando a escápula é deslocada ventralmente, sua borda vertebral deslizaria para fora, afastando-se do tórax. A articulação acromioclavicular, portanto, permite à escápula o ajuste de sua posição, de modo que ela permaneça em íntimo contato com o tórax</p><p>Os ligamentos desta articulação são:</p><p>· Coracoclavicular- ajuda no Movimento da escápula.</p><p>· Coracoacromial – protege estruturas do ombro e limita o excesso do movimento superior da cabeça do úmero.</p><p>Os movimentos da articulação esterno clavicular são opostos aos movimentos da articulação acromioclavicular para elevação, prostração (abdução) e retração (adução).</p><p>Articulação Escapulotorácica</p><p>É uma “articulação falsa”, ou seja, não é conexão osso a osso, e sim osso a musculo.</p><p>A escapula fica sobre os músculos serrátil anterior e subescapular, é um osso de grande área e por isso é local de origem e inserção de 17 músculos.</p><p>Os movimentos da escápula dependem do movimento e da posição da clavícula.</p><p>Os movimentos da escapula são:</p><p>· Abdução e adução</p><p>· Rotação para cima e para baixo</p><p>· Elevação e depressão</p><p>Fonte: Netter, 2003.</p><p>Articulação glenoumeral</p><p>É uma articulação sinovial esferoide. É estabilizada por componentes estáticos e dinâmicos.</p><p>São estabilizadores estáticos:</p><p>· Superfície articular- proporciona sucção e resistência a luxações em baixas cargas.</p><p>· Lábio glenoidal – é uma borda de fibrocartilagem</p><p>· Capsula articular</p><p>Ligamentos:</p><p>· Ligamento coracoumeral – durante os movimentos do braço, ele sustenta o peso do braço.</p><p>· Ligamento glenoumeral – reforça a capsula e impede o deslocamento anterior da cabeça do úmero.</p><p>Fonte: Netter, 2003; Drake; Vogl; Mitchell, 2005.</p><p>Músculos flexores:</p><p>· Peitoral maior</p><p>· Coracobraquial</p><p>· Deltoide fibras anteriores</p><p>Músculos extensores:</p><p>· Deltoide fibras posteriores</p><p>· Redondo maior</p><p>· Latíssimo do dorso</p><p>Músculos abdutores:</p><p>· Supraespinhal</p><p>· Deltoide fibras médias</p><p>Músculos adutores:</p><p>· Redondo maior</p><p>· Peitoral maior</p><p>· Latíssimo do dorso</p><p>Músculos da rotação interna:</p><p>· Latíssimo do dorso</p><p>· Deltoide fibras anteriores</p><p>· Redondo maior</p><p>· Subescapular</p><p>Músculos da rotação externa</p><p>· Infraespinhal</p><p>· Redondo menor</p><p>· Deltoide fibras posteriores</p><p>Cotovelo</p><p>A articulação do cotovelo é formada pelos ossos do úmero,</p><p>rádio e úlna.</p><p>Possui três articulações:</p><p>· Úmeroulnar – é a união da tróclea, presente no úmero, com a incisura troclear, na ulna.</p><p>· Umerorradial – a união do capitulo do úmero, com a cabeça do rádio</p><p>· Radioulnar proximal – cabeça do rádio se unindo com a incisura radial. Permite os movimentos de pronação e supinação.</p><p>No epicôndilo lateral ocorre a inserção de ligamentos laterais, músculos supinadores e extensores de punho.</p><p>No epicôndilo medial, há a inserção de ligamentos mediais, flexores e pronadores do punho.</p><p>Há dois ligamentos importantes: o ligamento colateral ulnar (lcu) e o ligamento colateral radial (lcr).</p><p>Netter, Atlas de anatomia humana, 5°ed.</p><p>Limitações da flexão:</p><p>· Contato de massas musculares</p><p>· Contato ósseo – contato entre o processo coronoide e a fossa coronoide do úmero.</p><p>· Capsula posterior</p><p>· Músculos extensores</p><p>Limitações da extensão:</p><p>· Impacto ósseo - contato do olecrano com a fossa do olecrano da ulna.</p><p>· Tensão na parte anterior da capsula articular.</p><p>· Resistência de músculos flexores.</p><p>Músculos envolvidos na flexão:</p><p>· Bíceps braquial- ORIGEM – porção curta: processo coracoide</p><p>Porção longa: tuberosidade supraglenoide</p><p>INSERÇÃO- tuberosidade do rádio.</p><p>A sua ação tem uma potência maior com o braço supinado</p><p>· Braquial- ORIGEM – crista supracondilar lateral do úmero</p><p>INSERÇÃO – processo estiloide do rádio.</p><p>Tem uma potência maior com o antebraço pronado</p><p>· Braquiorradial- ORIGEM – Superfície anterior do úmero.</p><p>INSERÇÃO – tuberosidade da ulna</p><p>Ação maior com antebraço semi-pronado</p><p>Músculos extensores</p><p>· Tríceps braquial -ORIGEM- Porção longa: tubérculo infraglenoide</p><p>Porção lateral: superfície lateral e posterior da metade proximal do úmero</p><p>Porção media: 2/3 distais da superfície media e posterior do úmero</p><p>INSERÇÃO – posterior ao processo do olecrano da ulna.</p><p>Antebraço</p><p>A articulação do antebraço é composta pelos ossos do rádio e da ulna, juntos esses ossos formam duas articulações: a articulação radioulnar proximal e radioulnar distal. Os movimentos desta região são os de pronação e de supinação.</p><p>Músculos pronadores</p><p>· Pronador redondo- ORIGEM: Epicôndilo medial do úmero</p><p>INSERÇÃO: Superfície medi lateral do rádio</p><p>· Pronador quadrado- ORIGEM: Superfície anterior distal da ulna</p><p>INSERÇÃO: Superfície anterior distal do rádio</p><p>Fonte:NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.</p><p>Músculos supinadores</p><p>· Supinador- ORIGEM: epicôndilo lateral do úmero</p><p>INSERÇÃO; Área lateral superior do rádio.</p><p>Complexo articular do Punho e da Mão</p><p>O punho e mão são constituídos por articulações complexas, e suas principais funções estão relacionadas com as atividades da vida diária. A mão desempenha uma variedade de movimentos, porém não está tão protegida como em outras regiões.O punho é formado por oito ossos do carpo, dispostos em duas fileiras que estão associados com o rádio e com a ulna. A primeira fileira (fileira proximal) de ossos é formada pelo escafoide, semilunar, piramidal e pisiforme. A segunda fileira (fileira distal) é formada pelo trapézio, trapezoide, capitato e hamato.</p><p>NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011.</p><p>Articulações punho e mão:</p><p>· Radio – ulnar distal</p><p>· Radiocarpais – articulação entre o rádio e dois carpais (escafoide e</p><p>Semilunar)</p><p>· Mediocarpais – situada entre duas fileiras de ossos carpais.</p><p>· Intercarpais – entre ossos do carpo</p><p>· Carpo metacarpal – conecta o carpo com cada metacarpo.</p><p>· Metacarpofalangeana</p><p>· Interfalangeana</p><p>Todas são articulações sinoviais, sendo que a estruturalmente, as articulações metacarpofalangeana são condilóideas, as articulações interfalangeana são do tipo dobradiça (gínglimos). Tanto a metacarpofalangeana quanto a interfalangeana são reforçadas pelos ligamentos palmares e colaterais.</p><p>O punho realiza movimentos em torno de dois eixos, sendo que no plano sagital e eixo transversal são executados os movimentos de flexão e extensão. No plano frontal e eixo anteroposterior os movimentos de adução (desvio ulnar) e abdução (desvioradial).</p><p>A amplitude de movimento para desvio radial não ultrapassa os 15° e para o movimento de desvio ulnar 45°. Para os movimentos de flexão e extensão a amplitude é de 85°.</p><p>Músculos flexores de punho</p><p>Origem no epicôndilo medial</p><p>· Flexor ulnar do carpo</p><p>· Flexor radial do carpo</p><p>· Palmar longo</p><p>A flexão ocorre no plano sagital, nas articulações radiocárpicas e intercárpicas. Neste teste, certificar-se de que os dedos estão relaxados; evitar os desvios: radial e ulnar do punho.</p><p>NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011.</p><p>Músculos extensores do punho</p><p>Ocorrem no plano sagital nas articulações radiocárpicas e intercárpicas.</p><p>Origem no epicôndilo lateral</p><p>· Extensor ulnar do carpo</p><p>· Extensor radial longo do carpo</p><p>· Extensor radial curto do carpo</p><p>Músculos flexores dos dedos</p><p>· Flexor profundo dos dedos</p><p>· Flexor superficial dos dedos</p><p>· Flexor curto do dedo mínimo</p><p>Músculos extensores dos dedos</p><p>· Extensor dos dedos</p><p>· Extensor do dedo mínimo</p><p>Músculos abdução (desvio radial do punho)</p><p>· Flexor radial do carpo</p><p>· Abdutor e o extensor longo do polegar</p><p>· Extensor radial longo do carpo</p><p>· Extensor radial curto do carpo</p><p>· Extensor curto do polegar</p><p>Músculos adução (desvio ulnar do punho)</p><p>· Flexor ulnar do carpo</p><p>· Extensor ulnar do carpo</p><p>Circundação: esse movimento é a combinação de flexão e abdução, extensão, hiperextensão e adução, realizada sequencialmente.</p><p>Disciplina: Cinesiologia</p><p>Título da Aula: Membros superiores</p><p>AULA 2</p><p>ROTEIRO 1</p><p>Complexo articular do quadril</p><p>Esta articulação é responsável pela distribuição das cargas da cabeça, tronco e membros superiores para os membros inferiores, tanto nas posturas estáticas, dinâmicas e de locomoção. O complexo do quadril é formado pelos ossos fêmur e ilíaco, sendo que este é formado pela junção de três ossos: ilíaco, o ísquio e o púbis.</p><p>O quadril é uma articulação esferoidal ou esferoidea. Possui três planos de movimento, constituída pela articulação da cabeça do fêmur com o acetábulo (cavidade articulatória do osso ilíaco), que se apresenta em um formato côncavo proporcionando um encaixe profundo.</p><p>Fonte: NETTER, Frank H. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.</p><p>Ligamentos do quadril</p><p>· Redondo (tem pouca função mecânica, mas permite o direcionamento da vascularização);</p><p>· Íliofemural (anteriormente);</p><p>· Pubofemural (anteriormente);</p><p>· Ísquiofemural (posteriormente)</p><p>A tabela abaixo ilustra os graus de movimento que são considerados “normais” para cada uma das amplitudes de movimento da articulação do quadril.</p><p>Músculos</p><p>· Flexão: reto femoral, Iliopsoas, sartório, pectíneo, tensor da fáscia lata; alguns outros músculos mediais também auxiliam na flexão do quadril, são eles: pectíneo; adutor curto e longo; e as fibras anteriores dos glúteos mínimo e médio.</p><p>· Extensão: glúteo máximo, fibras posteriores de glúteo médio, fibras posteriores de glúteo mínimo, porção longa do bíceps femoral, semitendinoso, semimembranoso e porção extensora do adutor magno.</p><p>· Abdução: fibras superiores e laterais de glúteo máximo, glúteo médio, glúteo mínimo, tensor da fáscia lata, piriforme, sartório, obturador interno e externo.</p><p>· Adução: adutor magno, adutor longo e curto. Outros músculos que também auxiliam nessa função são: grácil, pectíneo, psoas ilíaco, fibras inferiores e mediais do glúteo máximo, semitendinoso e semimembranoso.</p><p>· Rotação interna: glúteo mínimo, tensor da fáscia lata, fibras anteriores de glúteo médio, semitendinoso e semimembranoso.</p><p>· Rotação externa: piriforme; obturador externo e interno, gêmeo superior e inferior e quadrado femoral. São auxiliados por fibras posteriores do glúteo médio, sartório, porção longa de bíceps femoral, pectíneo, grácil, adutores longo, curto e magno.</p><p>https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/fisioterapia-para-concursos-cinesiologia-e-biomecanica-movimentos-articulares/</p><p>NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011.</p><p>Complexo articular do joelho</p><p>A anatomia</p><p>do joelho é considerada a mais complexa em relação às outras articulações do corpo humano. Trata-se de uma articulação do tipo sinovial (responsáveis por realizar comunicação entre duas extremidades ósseas permitindo movimento), composto por três estruturas ósseas: Tíbia, Fêmur e Patela.</p><p>E duas articulações em sua cápsula articular:</p><p>· Articulação tibiofemoral;</p><p>· Articulação patelofemoral.</p><p>Essas estruturas permitem a sustentação de grandes cargas e a mobilidade necessária para a realização de atividades locomotoras. Outras estruturas importantes e que fazem parte do joelho são os meniscos, conhecidos também como cartilagens semilunares, devido ao formato em meia lua que possuem, no entanto devemos compreender os meniscos como discos fibrocartilaginosos que se mantem ligados aos platôs superiores da tíbia por meio de ligamentos coronários, e que ainda se mantem aderidos um ao outro por ação do ligamento transverso. Os meniscos apresentam-se do modo mais espesso em suas bordas, e são alimentados por vasos sanguíneos e nervos que proporcionam sensações e informações relacionadas ao joelho. Os meniscos desenvolvem papel importante na absorção de choque, pois sua constituição é eficaz quanto à resistência e sustentação de cargas.</p><p>Ligamentos do joelho</p><p>· Ligamento colateral medial</p><p>· Ligamento colateral lateral (vai da crista ilíaca do epicôndilo lateral do fêmur até a cabeça da fíbula e proporciona estabilidade ao joelho em sua porção latera)</p><p>· Ligamento cruzado anterior</p><p>· Ligamento cruzado posterior (e liga o fêmur e a tíbia e controlam o deslocamento ântero-posterior)</p><p>Músculos</p><p>· Flexão: bíceps femoral, semimembranoso e semitendinoso.</p><p>“No movimento de flexão apresenta amplitude de 130º a 140º, sua amplitude reduz para 120º se o quadril estiver estendido devido ao aumento da tensão no reto femoral e diminuição da ação dos ísquios tibiais já encurtados pela extensão do quadril. Na posição ortostática, o joelho se encontra estendido, porém é considerado normal uma hiperextensão de até 10º. O movimento de rotação medial apresenta amplitude de 30º e a rotação lateral é de 40º”(roteiro de aulas práticas)</p><p>· Extensão: reto femoral, vasto intermediário, vasto interno e vasto externo.</p><p>NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011.</p><p>Complexo articular do tornozelo e do pé</p><p>Esse complexo é formado pela tíbia, fíbula, pelos ossos do tarso (calcâneo, cuboide, navicular e cuneiformes), bem como pelos metatarsos e falanges.</p><p>Dentro do pé, existem três regiões, cada uma consistindo em um conjunto de ossos e uma ou mais articulações. O retropé consiste no tálus, no calcâneo e na articulação subtalar; o mediopé consiste nos ossos tarsais restantes, incluindo a articulação transversa do tarso e as articulações intertársicas distais menores; e o antepé consiste nos metatarsos e nas falanges, incluindo todas as articulações distais e as articulações tarsometatársicas.</p><p>Além de duas articulações localizadas na perna, tibiofibular proximal e tibiofibular distal, o tornozelo apresenta a articulação talocrural.</p><p>A articulação do tornozelo realiza os movimentos de dorsiflexão, com amplitude de movimento de 20º a 30º; e flexão plantar, com amplitude entre 30º e 50º.</p><p>Músculos</p><p>· Dorso Flexão: músculo extensor longo do hálux, tibial anterior, extensor longo dos dedos e fibular terceiro.</p><p>· Flexão plantar: músculo flexor longo do hálux, músculo flexor longo dos dedos, músculo tibial posterior, músculo fibular curto (peroneal curto), músculo fibular longo, músculo sóleo e músculo gastrocnêmio.</p><p>· Eversão: os músculos que agem nesse movimento são: músculo fibular longo (pereonal longo), músculo fibular curto (peroneal curto), músculo fibular terceiro (pereonal terceiro) e músculo extensor longo dos dedos.</p><p>· Inversão: os músculos que agem nesse movimento são: músculo extensor longo do hálux, músculo tibial anterior, músculo tibial posterior, músculo flexor longo dos dedos e músculo flexor longo do hálux.</p><p>· Extensão dos dedos: Os músculos que agem nesse movimento são: músculo extensor longo dos dedos (4 dedos menores) e músculo extensor longo do hálux (dedo grande).</p><p>Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.</p><p>No pé existem três regiões, cada uma com um conjunto de ossos e uma ou mais articulações. O retropé consiste no tálus, no calcâneo e na articulação subtalar, o mediopé consiste nos ossos tarsais restantes, incluindo a articulação transversa do tarso e as articulações intertásicas distais menores, e o antepé consiste nos metatarsos e nas falanges incluindo as articulações distais e as articulações tarsometatársicas.</p><p>Retropé e mediopé</p><p>Os ossos tálus e calcâneo, integram o retropé, e conjuntamente com o navicular e cubóide, geram o movimento de inversão e Eversão.</p><p>Fonte: https://anatomia-papel-e-caneta.com/movimentos-do-corpo-humano/</p><p>A integridade articular das cartilagens dessas articulações, associada a um controle adequado dos tendões fibulares (curto e longo) e do tibial posterior, permitem uma mobilidade livre e a manutenção do arco longitudinal do pé, características imprescindíveis para uma marcha funcional e indolor. O mediopé é formado pelos ossos navicular, cubóide e cuneiformes (medial, intermédio e lateral).</p><p>Fonte: https://anatomia-papel-e-caneta.com/antepe-mediope-retrope/</p><p>Antepé</p><p>O antepé é formado pelos 5 metatarsais e os 5 dedos (com suas respectivas falanges ósseas). Esses ossos articulam-se entre si, de modo a termos 5 articulações metatarsal-falangeanas, 4 articulações interfalangeanas proximais e 5 interfalangeanas distais.</p><p>Realizam os movimentos de extensão e flexão (Imagem), controlados por tendões extensores e flexores, assim como interósseos e lumbricais. Essa mobilidade é estabilizada por ligamentos e placas plantares, mantendo a harmonia dos</p><p>Movimentos, necessária para uma boa adaptação das irregularidades do solo durante a nossa marcha.</p><p>Flexão e extensão dos dedos dos pés</p><p>Fonte: https://anatomia-papel-e-caneta.com/movimentos-do-corpo-humano/</p><p>Além das estruturas ósseas, tendíneas, musculares e ligamentares descritas, a anatomia do pé e tornozelo é composta por uma cobertura de pele e tecido gorduroso, que na região plantar (a sola do pé) apresenta algumas peculiaridades. A pele é mais espessa, promovendo maior proteção das estruturas profundas, assim como a camada gordurosa, o que permite uma maior absorção dos impactos durante a marcha.</p><p>disciplina: Cinesiologia</p><p>Título da Aula: Coluna vertebral</p><p>AULA 3</p><p>ROTEIRO 1</p><p>Coluna vertebral</p><p>A coluna vertebral se estende desde a base do crânio até a extremidade caudal do tronco. É constituída por 33 ou 34 vertebras superpostas e intercaladas por discos intervertebrais. As vertebras sacrais soldam- se entre si constituindo um único osso sacro, assim como as coccígeas, que formam o cóccix. A pelve é a base da coluna é onde os membros inferiores se articulam. Superiormente se articulam com o osso occipital e inferiormente com o ilíaco. É dividida em quatro regiões: cervical, torácica, lombar e sacrococcígea.</p><p>A coluna vertebral apresenta três funções básicas: suporte, proteção da medula espinhal no canal vertebral, movimento as vertebras articuladas entre si oferecem toda mobilidade da coluna vertebral.</p><p>A coluna apresenta seis graus de liberdade, realizando os movimentos de: Flexão, extensão, inclinação lateral direita, inclinação lateral esquerda, rotação direita, rotação esquerda. Os tecidos Moles (músculos, ligamentos, cápsulas, tendões, discos) são eles que dão a flexibilidade para coluna vertebral. A coluna é o eixo central do corpo.</p><p>NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011.</p><p>Movimentos das Vértebras.</p><p>· Flexão (Inclinação anterior)</p><p>-Deslizamento.</p><p>-Compressão</p><p>-Tensão</p><p>· Extensão (inclinação posterior)</p><p>-Deslizamento</p><p>-Compressão</p><p>-Tensão</p><p>· Inclinação Lateral (Direita e Esquerda).</p><p>-Deslizamento</p><p>-Inclinação</p><p>-Compressão</p><p>-Tensão</p><p>-Rotação:</p><p>Cervical: Rotação do mesmo lado.</p><p>Torácica:</p><p>Rotação do lado oposto.</p><p>4ºLombar: Rotação do lado oposto.</p><p>5ºLombar: Rotação do mesmo lado.</p><p>· Rotação (Direita e Esquerda)</p><p>-Deslizamento</p><p>-Compressão</p><p>-Tensão</p><p>-Inclinação</p><p>Curvaturas Fisiológicas.</p><p>A coluna apresenta várias curvaturas consideradas fisiológicas.</p><p>· Lordose Cervical: convexidade voltada anteriormente.</p><p>· Cifose Torácica: convexidade voltada posteriormente.</p><p>· Lordose Lombar: convexidade voltada anteriormente.</p><p>· Cifose Sacral: convexidade voltada posteriormente.</p><p>Todo ser apresenta uma curvatura lateral meio acentuada sendo normal de 5º</p><p>A 10º, se essa curvatura ultrapassar essa média considerada normal já é uma</p><p>Curvatura Patológica.</p><p>https://www.todamateria.com.br/coluna-vertebral/</p><p>Escoliose.</p><p>A escoliose é um desvio da coluna vertebral para a esquerda ou direita, resultando em um formato de "S". É um desvio da coluna no plano frontal</p><p>Acompanhado de uma rotação e de uma gibosidade (corresponde a uma latero-flexão vertebral). A escoliose é uma deformidade vertebral de diversas origens. Os seres humanos Brevilineos (pessoas com estatura baixa) apresentam maior mobilidade na coluna vertebral, 94% apresentam curvaturas mais acentuadas. Os longilíneos (pessoas com estatura alta) apresentam menor mobilidade na coluna vertebral, 96% apresentam curvaturas menos acentuadas.</p><p>https://www.todamateria.com.br/coluna-vertebral/</p><p>Hérnia de disco</p><p>Situação em que parte do disco intervertebral sai de sua posição normal e comprime a porção nervosa da coluna vertebral.</p><p>https://drricardoteixeira.com.br/hernia-de-disco-lombar/</p><p>Discos Intervertebrais.</p><p>Entre um corpo vertebral e outro, servindo como um amortecedor anatômico</p><p>Perfeito encontramos os Discos Intervertebrais. O disco intervertebral é formado por duas partes: uma central o núcleo pulposo e uma parte periférica</p><p>O anel fibroso. O núcleo pulposo tem aspecto gelatinoso, constituído por</p><p>Polissacarídeos e 88% de água. O núcleo não é inervado nem vascularizado.</p><p>O anel fibroso é constituído por uma sucessão de camadas concêntricas, cuja</p><p>Obliquidade é cruzada quando se passa de uma camada para outra.</p><p>Contata-se que na periferia do anel, as fibras são verticais e vão se horizontalizando à medida que se aproximam do núcleo.</p><p>NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011.</p><p>O núcleo pulposo tem como características a hidrofilia, ou seja, há a tendência em absorção de água, sobretudo com a diminuição das pressões exercidas sobre o disco. Assim é que, deitado e em repouso, há um aumento da espessura do disco enquanto que, em carga, este disco tende a achatar-se. O anel fibroso do disco aprisiona o núcleo enquanto que, disco lesado faz com que o núcleo escape pelas rachaduras do anel.</p><p>O disco comporta-se da seguinte forma nos movimentais: em compressão Axial, o núcleo tem tendência a espalhar-se lateralmente. Em alongamento Axial, há a tendência de retorno da sustância gelatinosa. Em flexão, o núcleo migra para trás. Em extensão, para frente. Em inclinação lateral, para o lado oposto e, em rotação, o núcleo é comprimido e esmagado e tende a infiltrar-se por todas as falhas do sistema do anel fibroso.</p><p>Biomecânica do Disco Intervertebral.</p><p>· Flexão (Inclinação anterior)</p><p>-Deslizamento.</p><p>-Compressão na porção anterior do disco (anel fibroso) deslocamento do</p><p>Núcleo para o lado oposto da inclinação,</p><p>-Tensão na porção posterior do disco.</p><p>-Desabituação (afastamento das facetas articulares).</p><p>-Os tecidos moles da porção anterior implicam no movimento.</p><p>· Extensão (inclinação posterior)</p><p>-Deslizamento</p><p>-Compressão na porção posterior do disco (anel fibroso) deslocamento do</p><p>núcleo para o lado oposto da inclinação.</p><p>-Tensão na porção anterior do disco.</p><p>-Pequena imbricação (aproximação das facetas articulares).</p><p>-Os tecidos moles da porção posterior implicam no movimento.</p><p>· Hiperextensão</p><p>-Deslizamento</p><p>-Compressão na porção posterior do disco (anel fibroso) deslocamento do</p><p>Núcleo para o lado oposto da inclinação.</p><p>-Tensão na porção anterior do disco.</p><p>-Imbricação (aproximação das facetas articulares).</p><p>-Toque das estruturas ósseas, (processos espinhosos e facetas articulares).</p><p>-Os tecidos moles da porção posterior implicam no movimento.</p><p>· Inclinação Lateral (Direita e Esquerda)</p><p>-Deslizamento</p><p>-Compressão na porção lateral do disco (anel fibroso) deslocamento do núcleo para o lado oposto da inclinação.</p><p>-Tensão na porção oposta da inclinação.</p><p>-Rotação</p><p>Cervical: Rotação do mesmo lado.</p><p>Torácica: Rotação do lado oposto.</p><p>4ºLombar: Rotação do lado oposto.</p><p>5ºLombar: Rotação do mesmo lado.</p><p>-Desabitação afastamento das facetas articulares na porção oposta da Inclinação.</p><p>-Imbricação aproximação das facetas articulares na porção da inclinação.</p><p>-Os tecidos moles do lado oposto limitam o movimento.</p><p>· Rotação (Direita e Esquerda).</p><p>-Deslizamento</p><p>-Compressão na porção do movimento.</p><p>-Tensão na porção oposta a rotação.</p><p>-Desabitação as facetas articulares se afastam.</p><p>-Inclinação vertebral no lado da rotação.</p><p>-Os tecidos moles do lado oposto limitam o movimento.</p><p>· Músculos da Coluna</p><p>Músculos Posteriores Camada Profunda (Paravertebrais)</p><p>Os músculos paravertebrais (semi-espinhais, multifidos, rotadores, interespinhais, intertransversários) atuam na cadeia posterior do tronco de</p><p>forma estática, tendo a função principal de manter o tronco ereto durante todo</p><p>O tempo que estamos em pé ou sentados. Os músculos paravertebrais são</p><p>Músculos lordosantes puxam a coluna para a frente.</p><p>Músculos Posteriores Camada Profunda (Eretores).</p><p>Os músculos Eretores (iliocostais, longuíssimos do tórax e Espinhais) atuam</p><p>Na cadeia posterior do tronco de forma dinâmica, tendo função principalmente</p><p>de manter a coluna nos movimentos.</p><p>Músculos Antero - laterais (Abdominais)</p><p>O grupo dos abdominais (reto do abdome, oblíquos superior e inferior,</p><p>Transverso do abdome) atua na cadeia anterior do tronco são os músculos</p><p>Unicamente dinâmicos do tronco, responsáveis pelo movimento e</p><p>Estabilidade, sendo importante mantê-los fortalecidos e resistentes (parte</p><p>Superior, inferior e oblíquos).</p><p>Músculos Adicionais.</p><p>Os músculos adicionais são os músculos Iliopsoas e o Quadrado Lombar.</p><p>Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.</p><p>Principais Ligamentos da Coluna Vertebral.</p><p>· Ligamento Amarelo: Limita a flexão.</p><p>· Ligamento Interespinhais e supra-espinhais: Limita a flexão.</p><p>· Ligamento Intertransversários: Limita a flexão lateral contralateral.</p><p>· Ligamento Longitudinal anterior: Limita a extensão ou lordose excessiva das regiões cervical e lombar.</p><p>· Ligamento Longitudinal posterior: Limita a flexão, reforça o anel fibroso</p><p>Posteriormente.</p><p>· Cápsula das articulações dos processos articulares: Fortalece e suporta a articulação dos processos articulares.</p><p>Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.</p><p>Disciplina: Cinesiologia</p><p>Título da Aula: Análise cinesiológica de exercícios.</p><p>AULA 4</p><p>ROTEIRO 1</p><p>Analise cinesiológica de exercícios</p><p>Para realizar esta análise de exercício primeiramente é muito importante entendermos alguns movimentos. Podemos descrever o movimento através de uma combinação de dois deslocamentos: rotação e translação.</p><p>· Movimentos osteocinemáticos: movimento entre os ossos (um osso em relação ao outro). Estes movimentos podem ser realizados voluntariamente pelo Paciente de acordo com os planos cardeais do corpo e seus eixos. Os eixos unem as Partes que os planos separam.</p><p>Plano Sagital ou Mediano / Eixo Frontal: Divide o corpo em lados direito e esquerdo.</p><p>Os movimentos realizados neste plano são os de flexão e extensão.</p><p>Plano Frontal / Eixo Sagital: Divide o corpo em partes anterior (ventral) e</p><p>Posterior (dorsal). Os movimentos realizados neste plano são os de abdução e adução.</p><p>Plano Transversal / Eixo Longitudinal: Divide o corpo em partes superior e inferior. Os Movimentos que ocorrem neste plano são as rotações interna e externa.</p><p>· Movimento astrocinemático: movimento entre as articulações</p><p>(micro movimentos=acessórios). Os movimentos artrocinemáticos são os movimentos que ocorrem no interior da articulação e, eles descrevem a distensibilidade na cápsula articular permitindo que os movimentos fisiológicos ocorram ao longo da amplitude de movimento sem lesar as estruturas articulares. Estes movimentos não podem ser realizados ativamente pelo paciente, geralmente são muito utilizados para restaurar a biomecânica articular normal diminuindo a dor, alongando ou liberando com menos trauma determinadas estruturas.</p><p>São cinco os movimentos artrocinemáticos: giro, rolamento, tração, compressão e deslizamento.</p><p>· Exercícios resistidos: Qualquer forma de exercício ativo no qual uma contração muscular dinâmica (concêntricas e excêntricas) ou estática (isometria) é resistida por força externa aplicada manual ou mecanicamente.</p><p>· Exercício isotônico: é quando a gente executa um exercício e existe movimento, é um exercício comum na musculação. Por exemplo, elevação lateral (ombro), o peso fica do lado da coxa, eleva os dois braços até a altura do ombro e volta, repete este movimento várias vezes.</p><p>· Exercício isométrico: Não existe movimento. Iremos segurar o peso na posição tentando manter sem deixa ele voltar para a posição de início, por exemplo, nos exercícios de elevação lateral novamente, iremos elevar o peso até a altura do ombro e manter por u m determinado tempo (sem voltar). Resumindo, então – Isotônico (com movimento) e isométrico (sem movimento).</p><p>· Cadeia cinética aberta: Um movimento em CCA é definido como aquele que ocorre quando o segmento distal de uma extremidade move-se livremente no espaço, resultando no movimento isolado de uma articulação (ex: a perna se movimentando na fase de balanço da marcha, o ato de chutar uma bola, o aceno de mão ou o ato de levar um copo a boca para beber água).</p><p>· Cadeia cinética fechada: o movimento em CCF é definido como aquele nas quais as articulações terminais encontram resistência externa considerável a qual impede ou restringe sua movimentação livre. Exemplos de atividades de CCF dos MMSS são: o exercício de flexão de braço, a utilização dos braços para se levantar de uma cadeira, o apoio dos membros superiores durante a a marcha com muletas. Exemplos de atividades de CCF dos MMII: descer escadas, leg press e agachamentos.</p><p>Exercícios do roteiro de aulas práticas</p><p>Realizar a análise cinesiológica das seguintes atividades funcionais, descrevendo os movimentos articulares, planos anatômicos, eixos articulares, músculo ou grupo muscular primário responsável pelo movimento ou pela manutenção de uma posição e o tipo de contração que ocorre (excêntrica, concêntrica ou isométrica). Manual de Estágio</p><p>a. Indivíduo sentado em uma cadeira de rodas e realizando elevação do corpo apoiado nos braços da cadeira (analisar os membros superiores);</p><p>R: com elevação do corpo apoiado nos braços da cadeira. Há uma movimentação da articulação glenoumeral, umerorradial e radioulnar para que o braço consiga sustentar o corpo para elevação.</p><p>b. Impulsionar uma cadeira de rodas manual (analisar membros superiores);</p><p>R: Para o impulsionamento da cadeira de rodas, percebemos a forma ativa da articulação glenoumeral, que durante o impulso há uma flexão dos membros superiores para uma posição de extensão, combinado com abdução durantes a primeira fase do impulso, que muda para flexão e adução durante a fase final do impulso. Neste movimento do plano frontal, atribui-se a rotação interna da articulação glenoumeral, que juntas com a restrição das mãos ao longo da trajetória do aro de propulsão, levam a um movimento aparentemente para fora da articulação umerorradial visível como a abdução da articulação glenoumeral.</p><p>c. Pegar um alimento com garfo em um prato à frente e levá-lo à boca (analisar membros superiores);</p><p>R: percebemos a movimentação da articulação de flexão de punho, extensão de punho, abdução de punho, adução de punho, extensores de dedo, flexores de dedo, estabilizantes articulares, articulações metacarpofalangicas e interfalangicas.</p><p>d. Subir uma escada (analisar os membros inferiores);</p><p>R: Percebemos a movimentação articular do quadril, joelho e tornozelos. Vimos a flexão e extensão de quadril, flexão e extensão de joelhos, flexão e extensão de tornozelos e flexão e extensão plantar.</p><p>e. Permanecer em apoio unipodal (analisar os membros inferiores e o tronco);</p><p>R: Percebemos o esforço na flexão de ombros e cotovelos, bem como a articulação da pelve: flexão de quadril, extensão de quadril, abdução de quadril e adução de quadril.</p><p>f. Partindo da posição anatômica, ficar sob a ponta dos pés e retornar à posição anatômica (analisar membros inferiores);</p><p>R: analisamos a movimentação da articulação no tornozelo: articulação tíbiotársica, articulação talotarsal, a articulação talocalcaneonavicular e articulação subtalar com movimentos de dorsiflexão e flexão plantar do pé, bem como pronação e supinação.</p><p>g. Girar a maçaneta de uma porta (analisar os membros superiores)</p><p>R: Percebemos uma ação das articulações do ombro (movimentos de flexão, extensão, adução e abdução, rotação interna e externa), cotovelo (extensão, flexão, pronação e supinação) punho (combinação de movimentos de flexão, extensão, pronação, supinação, devio ulnar e radial) e dedos (combinação de movimentos flexão, extensão, abdução e adução).</p><p>Conclusão:</p><p>O Estudo da cinesiologia tem como objetivo a análise dos movimentos do corpo humano sob o ponto de vista físico, os movimentos acontecem sobre nosso corpo, pela ação muscular, porém somente através do estudo cinesiológico conhecemos as forças que atuam sobre nosso corpo. O estudo abrange tanto a estrutura esquelética quanto muscular. Os ossos possuem diferentes tamanhos e formas, principalmente nas articulações, favorecendo ou limitando o movimento. Os músculos variam em tamanho, forma e estrutura de uma parte do corpo para outra.</p><p>De uma forma geral aprendi muito sobre os movimentos, músculos e eixos de cada complexo articular e a importância de cada um deles para nós seres humanos. Realizamos em sala vários testes e palpações utilizando o colega como modelo e também a peça sintética.</p><p>Tivemos um maior entendimento sobre os tipos de exercícios, alongamentos, cadeias musculares e alavancas.</p><p>Todo o conteúdo deste relatório foi baseado nas anotações e explicações das aulas e consultei alguns sites já citados a cima, Atlas de Anatomia, livros consultados na biblioteca virtual e livros texto disponibilizados no AVA.</p><p>Referencias:</p><p>SOBOTTA: Sobotta J. Atlas de Anatomia Humana. 21 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.</p><p>NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011.</p><p>SHESTACK, Robert. Fisioterapia prática. 3.ed. São Paulo: Manole, 1987.</p><p>LIPPERT, L. S. Cinesiologia clínica para fisioterapeutas. 3ªed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.</p><p>MOORE, K.L; DALLEY, A. F; AGUR, A. M. R. Anatomia Orientada para Clínica. 7ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.</p><p>PORTO, Celmo Celeno. Semiologia médica / Celmo Celeno Porto ; coeditor Arnaldo Lemos Porto. – 8. ed. – Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2019.</p><p>SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia Humana. 5ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.</p><p>ENOKA, ROGER M. Bases neuromecânicas da cinesiologia. 2. ed. Barueri: Manole, 2000.</p><p>RASCH, PHILIP I. Cinesiologia e anatomia aplicada. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1991.</p><p>1</p><p>image4.png</p><p>image5.png</p><p>image6.png</p><p>image7.png</p><p>image8.png</p><p>image9.png</p><p>image10.png</p><p>image11.jpeg</p><p>image12.jpeg</p><p>image13.jpeg</p><p>image14.png</p><p>image15.png</p><p>image16.png</p><p>image17.jpeg</p><p>image18.jpeg</p><p>image19.jpeg</p><p>image20.png</p><p>image21.png</p><p>image22.png</p><p>image23.jpeg</p><p>image24.jpeg</p><p>image25.jpeg</p><p>image26.jpeg</p><p>image27.jpeg</p><p>image28.jpeg</p><p>image29.jpeg</p><p>image1.png</p><p>image2.png</p><p>image3.png</p><p>image30.jpeg</p>