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Avaliação dos aspectos psicológicos na terceira idade

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CENTRO UNIVERSITÁRIO SAGRADO CORAÇÃO
PSICOLOGIA
CHAUAN CHIRICHELA TEODORO
CIBELLE CANDIDO GALERA
IRAN GALBIER
LEONARDO PEREIRA
VIRGINIA DA SILVA
ASPECTOS COGNITIVOS NA TERCEIRA IDADE E A AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA
Saúde mental e Inclusão Digital
BAURU
2021
CHAUAN CHIRICHELA TEODORO
CIBELLE CANDIDO GALERA 
IRAN GALBIER
LEONARDO PEREIRA
VIRGINIA DA SILVA
ASPECTOS COGNITIVOS NA TERCEIRA IDADE E A AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA
Saúde mental e Inclusão Digital
Projeto de extensão apresentado na disciplina “Avaliação Psicológica I”, ministrada pela Profa. Dra. Jacqueline Araújo De Souza no curso de Graduação em Psicologia, do Centro Universitário Sagrado Coração.
BAURU
2021
1. INTRODUÇÃO
No cenário atual, podemos dizer que o desenvolvimento humano se faz uma área extremamente importante na compreensão de fenômenos que ocorrem durante as fases da vida e durante todo o ciclo vital de um indivíduo. Este estudo, porém, retrata apenas uma destas fases: o envelhecimento. É certo que existem muitos aspectos a serem abordados e analisados ao discutirmos sobre esta fase da vida, que se dá devido ao avanço da promoção da saúde, e a diminuição da taxa de mortalidade durante o decorrer dos últimos anos. Alguns dos aspectos que podem ser analisados são referentes à saúde mental da população idosa, assim como a área cognitiva e suas habilidades. A semelhança entre os aspectos se dá por conta de um declínio cognitivo em suas referentes esferas, mas que se diferenciam por serem típicos ou atípicos. No que diz respeito à esfera da saúde mental, o declínio é atípico na população idosa considerada como “terceira idade”, sendo mais comum no adulto jovem, visto que a população idosa pode conservar e adquirir novas habilidades. Já na esfera cognitiva, pode-se dizer que o típico na população idosa, mas se trata de um fenômeno que deve ser estudado e entendido através do estudo psicossocial e cognitivo do indivíduo, devido às variáveis presentes nesta esfera. Vale ressaltar que o envelhecimento é um fenômeno biológico e natural, mas que deve ser tratado e estudado profundamente, a fim de entender seus processos, aspectos e implicações no desenvolvimento do indivíduo. 
Os avanços científicos e tecnológicos das últimas décadas mudaram profundamente a forma de vida da população mundial. O setor biomédico, apoiado na investigação e na indústria farmacêutica, dá um contributo significativo para o facto de não só o número de pessoas mais velhas, mas também os anos de vida das pessoas continuarem a aumentar. A utilização de ferramentas digitais, como os computadores, oferece grande potencial para melhorar a qualidade de vida das pessoas, pois estimulam o processamento cognitivo, fornecem informações em tempo real e prestam serviços externos sem ter que sair de casa. A nova linguagem, também conhecida como “competência tecnológica”, não se reduz apenas ao domínio
operacional, mas também exige que as pessoas desenvolvam novos padrões de comportamento para desenvolver as habilidades e conhecimentos necessários. Enquanto jovens e crianças imersos neste contexto desde o nascimento se movem com intimidade e facilidade entre símbolos, botões, botões e imagens, isso não acontece com a população idosa. A geração com mais de 60 anos tem mostrado certa distância ou dificuldade no uso de computadores, celulares e outros dispositivos, o que pode ser mais um elemento de exclusão social para esse segmento da população. Vários fatores podem contribuir para essa realidade. Isso inclui resistência ao novo e ao desconhecido e, portanto, é percebido como um objeto de grande complexidade. Outra dificuldade seria o acesso inseguro às máquinas devido ao alto custo, em contraste com o baixo poder aquisitivo dos idosos, que muitas vezes sobrevivem da aposentadoria. Por último, existe a dificuldade que surge da presença de estereótipos e crenças distorcidas sobre as habilidades intelectuais dos idosos. Isso porque, durante muitos anos, as patologias foram associadas ao envelhecimento, o que difundiu uma noção negativa da idade e, consequentemente, se apropriou desse estereótipo dos próprios idosos. O aprendizado tecnológico a partir dos 60 anos possibilita novas descobertas, novas experiências e novas vivências, o que leva a um grande aprimoramento de outras habilidades sem perder valores ou objetivos de vida. Os idosos podem usar as redes sociais como mecanismo de diálogo com amigos e familiares, inclusão social e busca de informações para acompanhar os acontecimentos em todo o mundo. Estar online também fornece aos idosos uma ferramenta para tratar e pesquisar problemas de saúde e uma forma de aumentar a atividade cerebral.
No que diz respeito à saúde mental, Papalia e Olds (2000) relatam que um declínio nesta área com a idade não é típico e que a doença mental é mais comum em adultos jovens do que em pessoas mais velhas. Em pessoas idosas saudáveis, as mudanças no cérebro são geralmente modestas e têm pouca diferença na função (Papalia e Olds 2000). Quando acontece algum problema relacionado ao sistema nervoso central, pode afetar a cognição, diminuir o desempenho em testes cognitivos e prejudicar o aprendizado e a memória não totalmente claro. O processamento mais lento de informações pode fazer com que pessoas com mais idade não entendam quando informações são apresentadas muito rapidamente ou sem muita clareza. (PAPALIA; OLDS; FELDMAN, 2006). As pesquisas sobre idosos e suas características biopsicossociais são consideradas essenciais para tentar estabelecer um limite entre as expectativas patológicas e típicas na velhice. Em relação à saúde mental, Papalia e Olds (2000) relataram que na velhice, as pessoas podem efetivamente continuar a adquirir novas informações e habilidades, e podem lembrar e usar as habilidades que já conhecem bem. Em resumo, pode-se dizer que a programação genética pode limitar o tempo máximo de vida, mas fatores ambientais e de estilo de vida afetarão a distância que uma pessoa se aproxima do tempo máximo de vida e em que condições. Cada estágio da vida é afetado pelo estágio anterior e afetará o estágio que ocorrerá. Portanto, acredita-se que seja necessário continuar investigando essa fase da vida para melhor compreender como se dá o desenvolvimento cognitivo na velhice. Para isso, torna-se possível o uso de instrumentos de avaliação psicológica. Exemplos destes são: Wisconsin Card Sorting Test (WCST) ou o Wisconsin Test, que são testes criados para avaliar a capacidade de raciocínio abstrato e geração de agentes para resolver problemas.
2. OBJETIVOS
	
2.1. OBJETIVOS GERAIS
A partir da construção do material observado tem-se como objetivo a análise e a compreensão do processo de envelhecimento cognitivo dos idosos, bem como os aspectos que estão presentes nesse processo e que contribuem para que o mesmo aconteça.
2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Buscar analisar também o estado de saúde mental deste grupo, tal como os testes psicológicos devem ser aplicados, seguindo as necessidades de cada caso. Por fim, o objetivo final é apresentar os resultados obtidos a partir da pesquisa realizada, atentando-se aos elementos que foram descritos acima, além de propor uma discussão a respeito do tema extremamente amplo.
3. POPULAÇÃO ATINGIDA 
O propósito deste projeto é averiguação da demanda e a propagação de informações através de redes sociais, tanto para jovens quanto para pessoas pertencentes a terceira idade, que no caso, são o enfoque do trabalho. Tendo em vista que adolescentes e adultos no geral dispõem maior acesso a veículos de comunicação, assim ocupando o papel de porta-voz para os idosos, uma vez que pessoas em idade avançada tendem a não serem tão atualizados aos meios de tecnologia e comunicação digital, podendo manifestar certas dificuldades de adaptação. Portanto, para que tais informações alcancem o maior número possível de pessoas, através de cartilhas informativas, o projeto busca atingir não só os idosos, mas também grupos de outras faixas etárias, proporcionando melhor compreensão datemática do conteúdo. 
4. METODOLOGIA
A elaboração do material informativo teve como fundamentação teórica a utilização de artigos científicos, livros e textos que mostram dicas e prevenções importantes para que apresentassem informações sobre o tema proposto e sobre as condições do público-alvo, ou seja, os idosos de terceira idade. Desta forma, a pesquisa realizada teve como objetivo apresentar os aspectos cognitivos presentes na fase do envelhecimento a saúde mental e a inclusão digital, bem como seus efeitos e causas, além da forma de como usar possíveis redes sociais e alerta e prevenção contra fraude. A pesquisa pode ser definida como uma pesquisa explicativa, que procura obter dados qualitativos sobre a inclusão digital buscando aderir os idosos nesse novo meio além dos ganhos de benefícios cognitivos com a inclusão digita, procura obter também dados qualitativos sobre a saúde mental e o aspecto cognitivo visto que um pode relacionar com outro quando o tema é o idoso então podemos englobar os dois em um só, e, também por meio da observação e discussão dos materiais escolhidos pelo grupo. A pesquisa se limita apenas a parte teórica baseada em dados científicos, e a divulgação não será feita diretamente a todos os idosos, jovens com acesso as redes sociais também serão atingidos para que possam transmitir a cartilha para seus parentescos mais velhos. 
5. DISCUSSÃO E RESULTADOS
LINK DA CARTILHA: https://www.flipsnack.com/68E895DD75E/aspectos-cognitivos-na-terceira-idade-e-a-avalia-o-psicol-gica.html
6. REFERÊNCIAS
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MIGUEL, Fabiano Koich. Teste Wisconsin de Classificação de Cartas. Avaliação Psicológica, v. 4, n. 2, p. 203–204, 2021. Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-04712005000200012>. Acesso em: 28 Oct. 2021.
PAPALIA, Diane E.; FELDMAN, Ruth Duskin (Colab.). Desenvolvimento Humano. 12ª ed. Porto Alegre: AMGH Editora, 2013.
QUARTI IRIGARAY, TATIANA GONZATTI, ALÉRIA. INCLUSÃO DIGITAL DE IDOSOS EM TEMPOS DE PANDEMIA: UM GUIA PRÁTICO. Disponível em: <https://editora.pucrs.br/download/livros/1455.pdf>.
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POR MEDLOGIC. Quais os efeitos do envelhecimento para a cognição da pessoa idosa? medlogic. Disponível em: <https://www.medlogic.com.br/single-post/2019/08/05/quais-os-efeitos-do-envelhecimento-para-a-cogni%C3%A7%C3%A3o-da-pessoa-idosa>. Acesso em: 23 Nov. 2021.
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