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Resumo N1 e N2 endo 1

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Anatomia interna dental:
O conhecimento da morfologia dos canais radiculares é um dos requisitos básicos para se atingir os objetivos do preparo químico-mecânico ( instrumentação ou preparo ): a completa remoção do tecido pulpar, dos microrganismos e da dentina infectada, além da adequada modelagem, proporcionando condições ideais para o selamento da cavidade pulpar e reparo dos tecidos perirradiculares. 
Divisão didática do canal radicular: 
Terço cervical, médio e apical 
Divisão biológica do canal radicular: 
É dividido de acordo com o tecido que reveste internamente o canal ( dentina e cemento ) 
Canal dentinário: 
· Tecido conjuntivo mucoso
· Rico em odontoblastos
· Revestido por dentina
· Campo de ação do endodontista 
Canal cementário: 
· Tecido conjuntivo maduro 
· Sem odontoblastos 
· Revestido por cemento 
· Completamente formato de 3 a 5 anos após a erupção do dente
Sistema de canais radiculares: 
Ramificações do canal principal: 
74% são encontrados no terço apical, 11% no terço médio e 15% no terço cervical
Istmos: 
O istmo é uma área estreita, em forma de “fita” que conecta dois ou mais canais radiculares 
Tipos HSU e Kim: 
· Tipo I: Dois ou três canais sem comunicações 
· Tipo II: Dois canais com comunicação definitiva entre eles
· Tipo III: Três canais com comunicação definitiva entre eles
· Tipo IV: Canal alargado na área de istmo 
· Tipo V: Verdadeira comunicação ou corredor de comunicação 
 Tipos Fan et al: 
· Tipo I ( conexão em folha ): Conexão estreita, mas completa, existente entre os canais. Às vezes, pequenas fusões de dentina podem ser observados.
· Tipo II ( conexão dividida ): conexão estreita, mas incompleta, entre os canais.
· Tipo III ( conexão mista ): istmo incompleto presente acima e/ou abaixo do istmo completo
· Tipo IV ( conexão em cânula ): comunicação estreita em forma de cânula entre dois canais. 
A limpeza e desinfeção dos istmos representa um desafio clínico, uma vez que todas as técnicas de preparo de canais geram debris que podem se acumular nestas áreas de difícil acesso, reduzindo ou impedindo a ação efetiva das soluções irrigantes, afetando o prognóstico.
Curvaturas radiculares: 
· Ângulo de curvatura
· Raio de curvatura
· Direção da curvatura
· Abrupta
· Baioneta ou dupla curvatura em “S”
Classe I: Canal amplo ou mediano, reto ou com curvatura suave, tendo raio igual ou maior que 20mm ou ângulo de até 5°. A exploração do canal é acessível até a abertura foraminal
Classe II: Canal atresiado, com curvatura moderada, tendo o raio maior que 10mm e menor que 20mm ou ângulo de até 20°. A exploração do canal é acessível até a abertura foraminal.
Classe III: Canal atresiado, com curvatura severa, tendo o raio igual ou menor que 10mm ou ângulo superior a 20°. Difícil acesso á abertura foraminal.
Classe IV: canais atípicos. Apresentam tipos de canais que não se enquadram nas classes anteriores, tais como: dentes com dupla curvatura radicular; dentes com dilaceração radicular; canal em forma de “c”.
Cirurgia de acesso dos dentes anteriores:
Acesso a câmara pulpar: 
· Ponto ou área de eleição 
· Forma de contorno inicial Pontas diamantadas: 
· Aprofundar forma inicial 1012 e 1013 
· Acesso a câmara pulpar
· Preparo da câmara pulpar ( remoção do teto ) Pontas
· Configuração final da cavidade intracoronária ( forma de conveniência ) diamantadas: 
· Ampliação da entrada do canal ( desgaste compensatório ) 3081 e 3082 
e remoção do ombro 
 
· Brocas para remoção de metal e trabalhar em dentina: 1557 ou 1558
A forma de contorno inicial é triangular para incisivos e ovoide para incisivos e caninos. 
Para a remoção do teto também pode ser utilizado a broca Endo-Z
Limas:
 
 Série especial 1° Série 2° Série 3° Série
 
Ponto de referência para os “stops”
Incisal e ponta de cuspide 
Brocas ou alargadores de uso intracanal
· Gates-Glidden: disponíveis na n° 1,2,3,4,5 e 6. Apesar de suas partes ativas serem curtas, elas podem atingir um comprimento considerável do canal radicular devido ao fato de seus intermediários apresentarem-se com prolongamentos mais finos do que as partes ativas. Estes intermediários medem 19mm e devido a isto servem como ponto de fratura desses instrumentos facilitando a retirada do fragmento fraturado no interior do canal
· Brocas de largo: disponíveis na n° 1,2,3,4,5 e 6. São utilizadas para dar um melhor afunilamento à entrada do canal, após a sua instrumentação. Estas brocas estabelecem um preparo para contenção intra-radicular, depois da obturação do canal.
Ligas: 
Aço inoxidável e níquel titânio 
Processo de fabricação: 
Torção e usinagem. Usinagem tipo H, extirpa polpa, NITI e algumas marcas tipo K
Nomenclatura
Cabo: empunhadura do instrumento
Haste: fixação e acionamento mecânico 
Intermediário: parte que se estende da haste ou cabo até o inicio da haste de corte
Parte de trabalho: se estende da ponta até o final da haste de corte
Ponta: extremo do instrumento 
Base da ponta: região entre a ponta e haste de corte
Haste de corte: porção da parte de trabalho que se estende da base da ponta até o intermediário. 
Ângulo de inclinação: Hélice e passo da hélice 
Ângulo de transição e curva de transição 
Formas de pontas: 
Cônica lisa
Truncada 
Facetada lisa
Arredondada 
Dupla conicidade
Lima Tipo K (ou Limas Tipo Kerr)
Esses instrumentos que se originaram de hastes de secção quadrangular que, quando retorcidas, apresentam espirais de passo curto, formando um ângulo entre as lâminas e o longo eixo do instrumento de 45 graus. Portanto, quando comparadas aos alargadores, possuem maior número de espiras por unidade de comprimento.
            Suas extremidades são determinadas pelo prolongamento destas espirais, terminando em ponta aguda, formando o guia de penetração, que possui a forma de uma pirâmide de base quadrangular. Os sulcos interespirais ou zonas de escape são menos profundos.
            Apresentam poder de corte menor do que as Limas Flexo-File, uma vez que possuem ângulo de corte das espiras mais abertos. Convém ressaltar, que o ângulo de corte da espira é o ângulo do vértice da secção transversal da haste. A Lima Tipo K, tendo seção transversal da haste quadrangular, possui ângulo do vértice do quadrado e, portanto, da borda cortante da espira de 90 graus.
            Quando a Lima Tipo K é utilizada com cinemática de rotação, o diâmetro de corte é equivalente ao maior eixo da secção da haste do instrumento (diagonal do quadrado), ou seja, o seu diâmetro estático é igual ao dinâmico
Quando se exerce uma cinemática de rotação com a Lima Tipo K, a quantidade de dentina cortada é pequena, exigindo assim pouco esforço (estresse) torcional. Sua penetração é pequena a cada volta no sentido horário, ao contrário do alargador, que penetra bem mais. Ela desgasta dentina quando aplicada com movimentos contínuos e uniformes de penetração e retirada no interior do canal radicular (vai e vem), fazendo-se pressão contra as suas paredes e não excedendo a amplitude máxima de 2 milímetros (cinemática de limagem). E essa dupla ação de alargamento (ampliação uniforme e circular por cinemática de rotação) e de desgaste (ampliação não uniforme por cinemática de limagem) que a torna tão versátil a ponto de executarmos qualquer função específica de outros instrumentos, se bem que com menor propriedade ou rendimento. Encontram-se disponíveis na numeração de #6 a #140. Nos sus cabos, bem como nas suas caixas, encontram-se estampadas, na maioria das vezes, figuras geométricas quadrangulares, lembrando tratar-se de instrumento cujas pontas ativas originam-se de hastes que possuíam a referida secção transversal.
Lima Flexo-File
            Empregadas na instrumentação dos canais radiculares, são mais flexíveis que as limas tipo K, sendo mais indicadas para canais curvilíneos. A literatura é aindamuito escassa quanto a esse instrumento. São produzidos a partir de haste de secção transversal triangular, em aço especial o que garante grande flexibilidade. Apresentam poder de corte maior do que as Limas Tipo K, uma vez que possuem ângulo de corte das espiras mais agudos. Convém ressaltar, que o ângulo de corte da espira é o ângulo do vértice da secção transversal da haste. A Lima Flexo-File tendo seção transversal da haste triangular possui ângulo do vértice do triângulo e, portanto, da borda cortante da espira de 60 graus.
            A Limas Flexo-File encontram-se disponíveis no mercado na numeração de #15 a #40. Tanto no cabo quanto em suas caixas, encontra-se estampado a figura de um quadrado. Uma especulação para explicar o fato do símbolo (quadrado) não bater com a secção triangular da haste seria a da ênfase à cinemática de limagem a qual é a mais apropriada para esse instrumento.
            A flexibilidade torna esse instrumento o mais indicado para a instrumentação de canais curvos, facilitando a terapêutica e diminuindo os riscos operacionais.
            As diferenças mais marcantes entre as Limas Flexo-File e os Alargadores são: 1 - as Limas Flexo-File sofrem um número maior de torções nas suas hastes durante a sua fabricação gerando maior número de espiras; 2 - o aço dessas limas proporciona maior flexibilidade e a sua composição constitui segrede industrial; e 3 - essas limas, apesar de possuírem a mesma secção transversal dos alargadores, só podem ser utilizadas em movimentos de limagem, como já foi salientado anteriormente.
Lima Hedströen
            São instrumentos constituídos de haste de secção transversal circular torneadas em forma de vírgula, dando características espiral à parte ativa, sob forma de pequenos cones superpostos e ligeiramente inclinados, de maneira que as partes cortantes destes tipos de lima fiquem nas bases dos cones. Essas bases são voltadas para o cabo e formam um ângulo de 60 graus com o longo eixo do instrumento.
            As Limas Hedströen possuem uma excelente capacidade de corte quando são aplicadas com cinemática de limagem. Sua capacidade perfurante é nula, devido ao seu guia de penetração ser de forma cônica. Assim, elas são essencialmente raspadoras.
            Se, durante sua utilização, aplicássemos cinemática de rotação horária, o diâmetro de corte seria bem maior que o maior eixo da secção transversal. O seu diâmetro dinâmico é bem maior que o estático.
            Porém, nessa cinemática, o instrumento fatalmente fraturar-se-á, pois a quantidade de dentina excisada será muito grande, necessitando de um esforço tal que supera a capacidade de resistência do instrumento. Logo, a ação de alargamento ou ampliação (cinemática giratória) deve ser abolida, evitando acidentes quando do seu uso. Mesmo sendo utilizadas com movimentos de limagem, essas limas devem ser usadas nos canais radiculares após a abertura de espaço por outro instrumento (Lima Tipo K). Com isso, evita-se o seu travamento no interior do canal radicular, uma vez que nem sempre é possível destravá-la e removê-la sem riscos de fraturas. Ou seja, a Lima Hedströen é um instrumento que deve atuar livremente no canal radicular de forma que o diâmetro do instrumento seja menor que o diâmetro do canal radicular (diâmetro anatômico).
            A Limas Hedströen encontram-se disponíveis no mercado na numeração de #10 a #140. A semelhança dos demais instrumentos, as suas caixas e os seus cabos podem trazer a figura de uma circunferência, lembrando-se tratar de um instrumento originário de haste circular
Extirpa Polpa
            O Extirpa Polpa é um instrumento farpado que é indicados para a remoção do conteúdo pulpar. No passado, o Extirpa Polpa recebia a denominação de Extirpa Nervo. É um instrumento semelhante à Lima Rabo de Rato quanto à sua constituição. O Extirpa Polpa apresenta um número menor de farpas ao redor da haste e os seus entalhes são feitos em maior profundidade, o que os torna ainda mais frágeis que as limas Rabo de Rato.
            Devido a esta fragilidade acentuada, eles devem ser usados somente para remoção de polpa e em canais amplos e retos. A preferência deve ser dada aos instrumentos de maior diâmetro (#25 e #30) desde que não encontrem resistência quando da penetração no interior do canal radicular.
Alargadores
            São fabricadas a partir de uma hastes de secção transversal triangular que tem os lados iguais entre si, portanto, trata-se de um triângulo eqüilátero com ângulos de 60º em seus vértices. Esses vértices de 60º serão responsáveis pela capacidade de corte ou raspagem. Quando retorcidas, formam espirais de passo longo, dispostas inclinadas de cerca de 25 graus em relação ao longo eixo do instrumento. Entre elas, existem os sulcos interespirais (zonas de escape), que são zonas de apreensão de material. Encontram-se disponíveis no mercado na numeração de #8 a #140. Os seus cabos, bem como as caixas que os contêm, possuem um triângulo desenhado, lembrando tratar-se de um alargado, que possui secção transversal triangular
Aplicando-se um movimento de raspagem nestes instrumentos, o diâmetro de corte é maior do que o maior eixo da secção de sua haste de corte. Assim, o seu diâmetro dinâmico é maior do que o estático. Essa característica faz com que esse tipo de instrumento corte uma quantidade grande de dentina quando utilizado em movimentos giratórios. Por isso, estes instrumentos destinam-se essencialmente ao alargamento dos canais radiculares, quando em movimentos alternados de introdução, pressão contra o ápice, rotação de 1/8 a 1/2 volta e tração. Esse tipo de cinemática é denominada de Cinemática de Alargamento ou Cinemática de Movimentos Balanceados.
            Os alargadores só têm ação quando encontram resistência contra as paredes dos canais radiculares. Estando soltos, na valem. Portanto, o corte promovido por eles é sempre maior no terço apical.
Espaçadores Digitais
            Os Espaçadores Digitais são fabricado em aço inoxidável ou em Níquel-Titânio, são indicados para promover espaço para a introdução de cones acessórios durante a obturação de canais radiculares durante a técnica de condensação lateral ativa.
Cinemáticas: 
· Aço inox:
Cateterismo 
Oscilatória 
Alargamento parcial 
Limagem
· NiTi
Rotatório 
Oscilatório 
Reciprocante
Direita e esquerda 
Limas NiTi: 
Baixo modulo de elasticidade 
Efeito memória de forma
Superelasticidade 
Características da liga NiTi: 
A liga níquel-titanio pertende a um grupo de ligas metálicas com propriedades especiais caracterizadas pelo efeito de memoria de forma ( EMF ) e a superelasticidade ( SE ). 
O efeito memória de forma pode ser definido como uma capacidade que certos materiais possuem de recuperar grandes deformações não lineares. O efeito superelasticidade ou pseudoelasticidade é um caso particular do efeito memoria de forma, em que a recuperação da forma acontece apelas com a retirada da tensão, sem a necessidade de aquecimento. 
A liga NiTi empregada na endo apresenta pequeno modulo de elasticidade, cerca de um quarto a um quinto em relação ao do aço inox. Em consequência, possui grande elasticidade e alta resistência á deformação plástica e à fratura. 
O percentual atômico de níquel nestas ligas está entre 50% e 58%. A força necessária para flexionar um instrumento NiTi de numero 45 é equivalente à necessária para flexionar um instrumento de mesma geometria de aço inox de numero 25. Estas propriedades fazem com que o instrumento acompanhe com facilidade a curvatura do canal radicular, reduzindo o deslocamento apical e a alteração de sua forma original. 
NiTi fase R: 
A liga fase R foi desenvolvida a partir de um fio de NiTi submetido a tratamentos térmicos distintos ( resfriamento e aquecimento ), o que permitiu a formação e a manutenção de uma fase cristalográfica conhecida como fase R ( estrutura cristalina romboédrica ), possibilitando a fabricação de instrumentos de NiTi por torção. Instrumentos endodônticos obtidos de liga NiTi fase R apresentam menor resistência à deformaçãoelástica ( maior flexibilidade e menor rigidez ) e maior vida útil em flexão rotativa ( fratura por fadiga ) 
Liga M-WIRE:
A liga NiTi M-Wire é obtida por um processo termomecanico especial. Segundo Alapati et Al. O tratamento termomecânico no fio M-Wire faz com que a martensita esteja presente na microestrutura da liga. Esta presença de martensita é primordial para melhorar os resultados quanto à flexibilidade e à resistência à fratura por fadiga observadas na comparação com instrumentos obtidos da liga NiTi convencional. 
Memória controlada: 
Os instrumentos endodônticos com memória de forma controlada são fabricados com um processo único que controla a memória de forma do material. Isso permite ao instrumento acompanhar a trajetória anatômica do canal, o que reduz o risco de formação de degraus, transporte apical do canal e perfurações radiculares. 
Instrumentos endodônticos com memória de forma controlada, durante o uso clinico, apresentam acentuada distorção das hélices da haste de corte helicoidal cônica. A distorção das hélices diminui a aderência do fio de corte às paredes dentinárias de um canal radicular, reduzindo a possibilidade de imobilização do instrumento no interior de um canal radicular e consequentemente a sua fratura por torção. A distorção das hélices dos instrumentos pode reverter rapidamente, mediante tratamento térmico ( durante a esterilização em autoclave ou esterilizadores de esfera de vidro ), recuperando sua forma original.
Ponta das limas NiTi: 
A ponta dos instrumentos NiTi mecanizados, independente da marca comercial, é cônica circular com a extremidade pontiaguda, curva de transição, arredondada ou truncada. 
Hélices e canais helicoidais, dispostos na direção obliqua ao eixo do instrumento. Fabricado por torção ( superior ) e usinagem ( inferior ). 
Os instrumentos endodônticos mecanizados apresentam secções transversais de suas hastes de corte com diferentes formas. A forma pode ser a mesma ou pode variar ao longo da haste de corte do instrumento, é dada pelos perfis ( desenhos ) do canal helicoidal e da aresta de corte. 
Os instrumentos endodônticos de NiTi mecanizados foram projetados para serem utilizados em movimento de alargamento continuo, com giro à direita ou alternado. 
Por cauda da forma cômica da haste de corte, no alargamento de um canal radicular, o desgaste da dentina se dá no movimento de giro e de avanço( penetração ) do instrumento no eixo do canal radicular. A seguir, traciona-se o instrumento no sentido cervical ( retrocesso ). A amplitude da tração é curta o suficiente para liberar o instrumento. Grandes movimentos de tração podem induzir o deslocamento de material existente no interior do canal para a região apical durante o avanço subsequente.
Motores para acionamento das limas rotatórias:
X- smart e Endo SI
Isolamento absoluto
Vantagens: 
· Manutenção da assepsia - procedimento cirúrgico 
· Prevenção da contaminação – saliva, liquido altamente contaminado 
· Campo seco, limpo
· Diminui a infecção cruzada 
· Protege o paciente quanto a deglutição ou aspiração de instrumentos ou produtos químicos. 
· Tratamento mais fácil e rápido
· Retração e proteção dos tecidos moles ( língua e bochecha ) 
· Diminui a fadiga e aumenta a produtividade
Desvantagens: 
· Radiografias
· Traumas aos tecidos moles
Grampos: 
Partes constituintes: 
· Asas: São projeções laterais e anteriores presente em alguns grampos. Localizam-se junto às garras e tem a função de prender o dique durante sua inserção na cavidade bucal. 
· Alça: Presente em todos os grampos. Alguns possuem duas alças. Tem a função de impedir que o dique escape do dente. Responsável pela memória elástica do grampo. 
· Garras: Presente em todos os grampos. Tem função de agarrar o grampo ao dente e ajuda a impedir que o dique não escape do dente.
 Grampos de acordo com os dentes: 
SS WHITE
· Anteriores: 210, 211, 212
· Pré-molares: 206, 207, 208, 209
· Molares: 200, 201, 202, 203, 204, 205
Ivory / Hygienic
· Anteriores: 0, 00, 1, 1A
· Pré-molares: 1, 1A
· Molares: 12A, 13A, 14, 14A, W8A, 26
Dica: 
Corte uma das alças para facilitar o acesso ao dente ou trabalhar simultaneamente em dois dentes. 
1. Segurar o grampo com alicate 121
2. Montar disco de aço ou carborundum em peça reta
3. Cortar uma das alças, próximo ao local de união com a garra
4. Remover pequenas rebarbas residuais 
Material complementar no isolamento absoluto: 
Uso do cianoacrilato como auxiliar ( super bonder em gel )
Top dam
Gingi dam
Oraseal
Resina acrílica 
Técnica de inserção: 
Dique e grampos juntos: 
1. Selecionar o grampo
2. Verificar o grampo
3. Colocar o grampo no lençol 
4. Colocar o grampo + lençol e arco no dente
5. Colocar a borracha por baixo das asas
6. Passar fio dental 
Irrigação:
A irrigação é o processo endodôntico que visa a remoção dos detritos existentes no interior da cavidade pulpar ( câmara e canais ) por meio de uma corrente liquida. 
Princípios da irrigação:
· A agulha irrigadora deve ser de ponta romba
· A agulha não pode obliterar a luz do canal
· A agulha deve atingir o terço apical do canal ( 2mm aquém do CT ) 
· Irrigar no mínino 2ml por canal a casa troca de instrumento
· Renovar a solução quanto a câmara não estiver preenchida ou quando se observar muitos detritos.
· Durante a irrigação, realizar movimentos de entrada e saída para potencializar o refluxo – irrigar e aspirar simultaneamente para aumentar o fluxo da solução. 
Finalidade da irrigação dos canais radiculares:
· Promover rápido contato intimo com a superfície a ser limpa 
· Remover a contaminação das paredes dentinárias e mantê-la em suspensão ou dissolve-la
· Impedir o deposito apical da contaminação e raspas dentinarias produzidas pela instrumentação
· Combater microrganismos 
· Diminuir o atrito entre o instrumento e a parede dentinária 
· Aumentar a permeabilidade dentinária 
· Remover a pré dentina e áreas sem instrumentação 
Para que a limpeza e modelagem do canal possam acontecer de forma adequada torna-se necessário utilizar a ação mecânica dos instrumentos nas paredes dentinarias. A ação química da solução irrigante atuando na dissolução de tecidos orgânicos vivos ou necrosados, na antissepcia do canal radicular e no enxague ( ação física ) promovendo movimentação hidráulica (irrigação e aspiração) removendo detritos dissolvidos ou em suspensão. Deve ser suave e abundante 
Agulhas irrigadoras: 
Navitip
Endovac
Konnen
Pré ponta curvada atarraxada 
Soluções indicadas
Soro fisiológico
Agua oxigenada
Clorexidina
Agua de cal
EDTA
Hipoclorito de sódio
Detergente
Tensão superficial:
A tensão superficial, concentração, permeabilidade, solvente, antimicrobiano e fator alérgico deve ter compatibilidade biológica.
A TS decorre da atração mutua exercida pelas moléculas que compõe o liquido. Assim quanto maior for a força de atração entre as moléculas de um liquido, mais elevada será sua tensão superficial. 
Quanto menos a TS de uma substancia maior será sua capacidade de penetração aumentando a efetividade da limpeza das paredes do canal 
A água destilada apresenta alta TS. Por outro lado, as soluções de hipoclorito de sódio e os detergentes possuem baixa tensão superficial, o que facilita a sua penetração em todas as reentrâncias e ranhuras, devendo promover boa limpeza. 
Embora a baixa tensão superficial seja considerada essencial das soluções irrigadoras, alguns trabalhos tem demonstrado que substancias que atendem a esta propriedade não promovem a limpeza esperada, principalmente ao nível do terço apical. 
Umectação:
A umectação é a capacidade que uma substancia liquida possui de umedecer ou molhar uma superfície solida. Quanto menor o tempo de contato necessário para que um liquido humedeça um sólido, maior será seu poder umectante. Essa característica é muito importante nos agentes tenso ativos, pois quanto maior for seu poder de umectação, mais rápido será sua ação. 
Compostos Halogenados: 
Os compostos halogenados são assim chamados por possuírem elementos químicos em suas moléculas pertencentes ao grupo dos halogêneos da tabela periódica.O elemento químico cloro, por ex, faz parte do grupo de halogêneos. 
A luz solar e a temperatura elevada provoca a liberação de cloro deixando a solução ineficaz. 
Tipos de compostos: 
· Soluções de hipoclorito de sódio ( naOCL ) em diferentes concentrações de cloro ativo: 
naOCL a 5% ( soda clorada )
naOCL a 2,5% ( solução de labaraque )
naOCL a 2 a 2.5% ( agua sanitária )
naOCL a 1%
naOCL a 0,5%
naOCL a 1% com 16% de cloreto de sódio (solução de Milton )
naOCL a 0,5% com acido bórico para reduzir o Ph ( solução de Dakin ) 
naOCL a 0,5% com bicarbonato de sódio para reduzir o ph ( solução de Dausfrene)
Clorexidina
· Solventes de matéria orgânica
Hidróxido de sódio
Peroxido de sódio
Hipoclorito de sódio 
A solução de hipoclorito de sódio com Ph elevado, em torno de 11 a 12 é mais estável e a liberação de cloro pe mais lenta. À medida que se reduz o pH da solução, quer por meio do ácido bórico ou do bicarbolato de sódio ( solução Dausfrene ), a solução fica muito instável e a perda de cloro é mais rápida. Isto significa que o tempo de vida útil é pequena.

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