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MUDE SUA VIDA! 
1 
 
SUMÁRIO 
DIREITOS E GARANTIAS INDIVIDUAIS E COLETIVOS .......................................................................................... 2 
INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................. 2 
DIREITO À VIDA .......................................................................................................................................... 2 
DIREITO À IGUALDADE OU ISONOMIA ...................................................................................................... 3 
IGUALDADE FORMAL X IGUALDADE MATERIAL ........................................................................................ 3 
EXERCÍCIOS ........................................................................................................................................................ 6 
GABARITO ...................................................................................................................................................... 9 
 
 
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MUDE SUA VIDA! 
2 
 
DIREITOS E GARANTIAS INDIVIDUAIS E COLETIVOS 
INTRODUÇÃO 
A Constituição Federal, ao disciplinar os direitos individuais, apresenta-os basicamente 
no artigo 5°. Logo no caput deste artigo, já aparece uma classificação didática dos direitos ali 
previstos: 
Art. 5° Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, 
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade 
do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos 
seguintes: (…) 
Para estudarmos os direitos individuais, utilizaremos os cinco grupos de direitos 
previstos no caput do artigo 5°: 
 direito à vida;
 
 direito à igualdade; 
 direito à liberdade; 
 direito à propriedade; 
 direito à segurança. 
Percebe-se que os 78 incisos do artigo 5°, de certa forma, surgem de um desses direitos 
que costumo chamar de “direitos raízes”. Utilizando esta divisão que parece didática, vamos 
trabalhar os incisos mais importantes deste artigo de forma a prepará-lo para a prova. 
Logicamente, não conseguiremos abordar todos os incisos, o que não tira a sua 
responsabilidade de lê-los, ainda que não trabalhados em nossa aula. 
 
DIREITO À VIDA 
O direito à vida, previsto de uma forma genérica no Art. 5° assegura tanto o direito de 
não ser morto, direito de continuar vivo (acepção negativa), quanto o direito a ter uma vida 
digna (acepção positiva). 
 
Em decorrência de seu primeiro desdobramento, encontramos a proibição da pena de morte, 
salvo em caso de guerra declarada, nos termos do artigo 84, inciso XIX da CF. O segundo 
desdobramento, ou seja, o direito a uma vida digna, garantindo-se as necessidades vitais básicas do 
ser humano e proibindo qualquer tratamento indigno, como a prática de tortura, penas de caráter 
perpétuo, trabalhos forçados, cruéis etc. 
  STF E O DIREITO À VIDA: 
Direitos raízes
VIDA IGUALDADE LIBERDADE PROPRIEDADE SEGURANÇA JURÍDICA
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MUDE SUA VIDA! 
3 
 
STF – DESCRIMINALIZAÇÃO DO ABORTO – FETO ANENCÉFALO: Um dos grandes temas 
que foi julgado recentemente pelo STF, em decorrência da ADPF 54, é a possibilidade 
antecipação do parto quando clinicamente comprovado que o feto é anencéfalo, não 
constituindo, portanto, em crime de aborto. 
STF – CONSTITUCIONALIDADE DA LEI DE BIOSSEGURANÇA - PESQUISAS COM 
CÉLULAS-TRONCO: conforme o julgamento da AD 3.510 em que se questionava a 
constitucionalidade do artigo 5º da Lei 11.105/05 (Lei de Biossegurança), o STF decidiu pela 
possibilidade de pesquisas com células-tronco embrionárias. 
Apesar de ser um direito essencial ao exercício dos demais direitos, não se pode afirmar 
que o direito à vida seja hierarquicamente superior aos demais direitos fundamentais. 
A CF protege a vida de forma geral, não só a extrauterina como a intrauterina. Porém, 
assim como os demais direitos, o direito à vida não é absoluto. 
A CF e outras leis infraconstitucionais estabelecem relativização a esse direito 
fundamental, vejamos: 
 Pena de morte: a CF prevê uma hipótese de pena de morte no Brasil no caso de 
guerra declarada, nos termos da alínea a do inciso XLVII do artigo 5° da CF. 
Ademais, entende a doutrina que não poderia ser inserida uma nova hipótese de 
pena de morte – cláusula pétrea: 
XLVII - não haverá penas:
 a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, 
nos termos do art. 84, XIX; 
 Aborto: o aborto é proibido no Brasil, em respeito ao direito à vida, contudo a lei 
permite a prática em alguns casos específicos, a saber: (i) necessário ou 
terapêutico; (ii) sentimental ou humanitário. 
DIREITO À IGUALDADE OU ISONOMIA 
O direito ou princípio da igualdade encontra-se previsto de forma genérica no caput do 
Art. 5° da CF, mas desse princípio decorrem diversas previsões constitucionais relacionadas à 
igualdade, como, por exemplo: inciso I, XLII, do Art. 5°, Art. 7o, XXX, dentre diversos outros que 
estabelecem um tratamento igualitário. Vejamos: 
I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta 
Constituição; 
XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, 
sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei; 
XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério 
de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil; 
 
IGUALDADE FORMAL X IGUALDADE MATERIAL 
A doutrina classifica o princípio da igualdade em duas modalidades: 
 ˃ IGUALDADE FORMAL: 
A igualdade formal, nascida no liberalismo clássico, juntamente com os direitos de 
primeira geração, traduz-se no termo todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer 
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MUDE SUA VIDA! 
4 
 
natureza. É uma igualdade jurídica, que não se preocupa com a realidade, mas apenas atenta 
que o Estado ou as pessoas estabeleçam tratamento diferenciado de forma arbitrária. 
 ˃ IGUALDADE MATERIAL: 
Contudo, o princípio da igualdade não impede que se estabeleça tratamento 
diferenciado entre pessoas diferentes, quando há razoabilidade para essa discriminação, a fim 
de estabelecer o que se chama de igualdade material, substancial ou efetiva. É a igualdade que 
se preocupa com a realidade, com origens no modelo de Estado Social. Traduz-se na seguinte 
expressão: 
Tratar os iguais de forma igual, os desiguais de forma desigual, na 
medida das suas desigualdades. 
Esse tipo de igualdade confere um tratamento com justiça social para aqueles que não a 
possuem. 
Convém observar que a igualdade formal é a regra utilizada pelo Estado para conferir 
um tratamento isonômico entre as pessoas. Contudo, por diversas vezes, um tratamento 
igualitário não consegue atender a todas as necessidades práticas. Faz-se necessária a 
utilização da igualdade em seu aspecto material para que se consiga produzir um verdadeiro 
tratamento isonômico. 
Dessa forma, podemos afirmar que o Estado pode dar tratamento diferenciado aos 
indivíduos, seja por meio da lei, seja mediante políticas públicas, com a finalidade de atenuar 
diferenças sociais. 
Como formas de concretização da igualdade material, foram desenvolvidas políticas 
públicas de compensação dirigidas às minorias sociais ou camadas menos favorecidas, por 
intermédio das chamadas AÇÕES AFIRMATIVAS OU DISCRIMINAÇÕES POSITIVAS. São 
verdadeiras ações de cunho social que visam compensar possíveis perdas que determinados 
grupos sociais tiveram ao longo da história de suas vidas. 
Podemos destacar como Ações afirmativas: 
 Lei Maria da Penha: Lei 11.340/2006 que estabelece uma proteção especial à 
mulher, no sentido de coibir a violência doméstica e familiar e é exemplo de 
tratamento discriminatório constitucional entre homens e mulheres. 
 Foro de residência da mulher:o Art. 100 do CPC/1973 estabelecia foro especial 
para a mulher nas ações de separação judicial e de conversão da separação judicial 
em divórcio. De acordo com o STF, essa disposição não ofende o princípio da 
isonomia entre homens e mulheres ou da igualdade entre os cônjuges. [RE 
227.114, rel. min. Joaquim Barbosa, j. 14-12-2011, 2ª T, DJE de 22-11-2012.] 
Importante! 
O princípio da igualdade (ou isonomia), base de um Estado democrático de Direito, está 
previsto em diversos dispositivos constitucionais, determinando a necessidade de tratamento 
igualitário nas mais diferentes situações (Art. 3º, I, III e IV; Art. 4º, VIII; Art. 5º, caput, I, XLI e 
XLII; Art. 7º, XX, XXX, XXXI, XXXII, XXXIII e XXXIV; Art. 12, §2, §3; art 14, caput; Art. 19, III; Art. 
23, II e X; Art. 24, XIV; Art. 37, I e VIII; Art. 43, caput; Art. 150, II; Art. 203, IV e V; Art. 206, I; 
Art. 208, III; Art. 226, §5; Art. 231, §2 etc.). 
Em outras, é o próprio constituinte que estabelece as desigualdades, por exemplo, em 
relação à igualdade entre homens e mulheres em direitos e obrigações, nos termos da 
Constituição, destacando-se as seguintes diferenciações: Art. 5º, L (condições às presidiárias 
para que possam amamentar e permanecer com os seus filos durante o período de 
amamentação); Art. 7, XVIII e XIX (licença maternidade e licença paternidade); Art. 143, §1º e 
§2º (serviço militar obrigatório); Arts. 201, §7º, I e II; Art. 201, §8º; Art. 40 (regras de 
aposentadoria). 
https://www.alfaconcursos.com.br/
http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=1740750
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MUDE SUA VIDA! 
5 
 
O princípio da igualdade obriga o legislador (no momento da edição da lei), o aplicador 
do direito (no momento da aplicação da lei aos casos concretos) e também o particular (na 
celebração de negócios privados). Na repetição do princípio da isonomia, preocupou-se o 
legislador não só com a igualdade meramente formal (perante a lei), mas também com a 
igualdade material, prescrevendo vedações materiais em razão de critérios inadmissíveis 
pelo Direito, como é bom exemplo o disposto no Art. 7º, XXX a XXXIII (aqui, nesses 
dispositivos, não se está assegurando, apenas, a igualdade perante a lei – formal -, mas sim 
vedando práticas materiais atentatórias da igualdade, em razão de critérios tais como raça, 
cor, idade, sexo etc.). 
Porém, é importante lembrar que o princípio da igualdade “não é cego”, vale dizer, não 
tem por fim estabelecer um tratamento igualitário entre os indivíduos sem se atentar para as 
desigualdades existentes entre esses. 
É por essa razão que é sempre lembrada a máxima: alcança-se a verdadeira igualdade 
conferindo tratamento igualitário aos iguais e tratamento desigual para os desiguais. Assim, o 
princípio da igualdade não veda tratamento diferenciado entre pessoas que guardem 
distinções de raça, de idade, de sexo, de condição econômica etc., desde que haja justificativas 
razoáveis para o estabelecimento da distinção (note-se, aqui, a aplicação do princípio da 
razoabilidade, como limite à imposição de restrições ao princípio constitucional da igualdade; 
enfim, o princípio constitucional da igualdade pode sofrer restrições no tocante à cor, à raça, à 
idade etc., desde que tais restrições sejam razoáveis, isto é, desde que sejam necessárias, 
adequadas e na medida certa). Por exemplo: em concursos públicos são admitidas restrições 
impostas por lei, que venham estabelecer tratamento diferenciado entre os candidatos, desde 
que as atribuições do cargo justifiquem a discriminação (estabelecimento de idade máxima 
para o ingresso no cargo de agente de polícia; abertura de concurso público somente para as 
mulheres, para o cargo de agente penitenciário numa prisão feminina etc.). 
É importante destacar que essas restrições devem ser estabelecidas em lei, e não 
somente no edital do concurso, pois editais de concurso e atos administrativos em geral 
(decretos, portarias etc.) não dispõem de competência para impor restrições a direito previsto 
na Constituição. 
Outro relevante entendimento do STF: o princípio da isonomia não autoriza a extensão 
de vantagem pelo Poder Judiciário à categoria não contemplada pelo legislador. Assim, se a lei 
concede vantagem à categoria “A” de servidores públicos e não a concede à categoria “B”, não 
pode o Poder Judiciário estender tal vantagem aos servidores da categoria “B”, ainda que eles 
estejam sob condição de isonomia em relação aos servidores da categoria “A”. 
Segundo o STF, a determinação dessa medida pelo Poder Judiciário implicaria ofensa ao 
princípio da separação dos Poderes, que impede o Poder Judiciário de legislar positivamente, 
criando benefício não pretendido pelo legislador. Observe que, a partir dessa orientação do 
STF, no tocante à vantagem, o princípio da isonomia passou a ter, no Brasil, feição meramente 
negativa, isto é, pode-se conseguir, com fundamento na isonomia, suprimir vantagem de 
outrem (feição negativa), mas nunca estendê-la a terceiro (feição positiva). 
Por fim, outra questão bastante atual está relacionada às ações afirmativas adotadas 
pelo Poder Público, em estabelecer medidas legais de compensação para grupos 
reconhecidamente marginalizados pela história. A título de exemplo, mencionamos as 
políticas de cotas adotadas nas universidades, reservando um determinado número de vagas 
para oriundos de determinada raça. 
• STF E O PRINCÍPIO DA IGUALDADE: 
 STF - CONSTITUCIONALIDADE DAS POLÍTICAS DE COTAS – UNB: O Plenário do 
Supremo Tribunal Federal (STF) considerou constitucional a política de cotas 
étnico-raciais para seleção de estudantes da Universidade de Brasília (UnB). Por 
unanimidade, os ministros julgaram improcedente a Arguição de Descumprimento 
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MUDE SUA VIDA! 
6 
 
de Preceito Fundamental (ADPF) 186, ajuizada na Corte pelo Partido Democratas 
(DEM). o relator afirmou que as políticas de ação afirmativa adotadas pela UnB 
estabelecem um ambiente acadêmico plural e diversificado, e têm o objetivo de 
superar distorções sociais historicamente consolidadas. Além disso, segundo ele, 
os meios empregados e os fins perseguidos pela UnB são marcados pela 
proporcionalidade, razoabilidade e as políticas são transitórias, com a revisão 
periódica de seus resultados. No caso da Universidade de Brasília, a reserva de 20% 
de suas vagas para estudantes negros e ‘de um pequeno número delas’ para índios de 
todos os Estados brasileiros pelo prazo de 10 anos constitui, a meu ver, providência 
adequada e proporcional ao atingimento dos mencionados desideratos. A política de 
ação afirmativa adotada pela Universidade de Brasília não se mostra 
desproporcional ou irrazoável, afigurando-se também sob esse ângulo compatível 
com os valores e princípios da Constituição, afirmou o ministro Lewandowski. 
 STF – REMUNERAÇÃO INFERIOR AO SALÁRIO MÍNIMO: não viola a Constituição o 
estabelecimento de remuneração inferior ao salário mínimo para as praças 
prestadoras de serviço militar inicial. (Súmula Vinculante 6.) 
 STF – LIMITE DE IDADE PARA INSCRIÇÃO EM CONCURSO PÚBLICO: O limite de 
idade para a inscrição em concurso público só se legitima em face do art. 7º, XXX, da 
Constituição, quando possa ser justificado pela natureza das atribuições do cargo a 
ser preenchido. (Súmula 683.) 
BRASIL. Constituição Federal. 
CANOTILHO, J.J. GOMES e outros. Comentários à Constituição do Brasil. São Paulo: 
Saraiva, 2014. 
LENZA, Pedro. Direito Constitucional. 17. ed. São Paulo: Saraiva, 2013. 
MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. 30. ed. São Paulo: Atlas, 2014. 
NOVELINO, Marcelo. Curso de Direito Constitucional. 11. ed. Salvador: JusPodivm, 
2016. 
PAULO, Vicente; ALEXANDRINO, Marcelo. Direito Constitucional descomplicado. 15 
ed. São Paulo: Método, 2016. 
 SILVA, José Afonso. Curso de Direito Constitucional Positivo. São Paulo: Malheiros, 2006.EXERCÍCIOS 
1. A respeito de direitos e garantias fundamentais, julgue o item. 
Como efeito da consagração do direito à vida pela Constituição Federal, o Estado tem o 
dever de assegurar o direito das pessoas de continuarem vivas e o direito a uma vida digna. 
Certo ( ) Errado ( ) 
RESPOSTA CERTA 
O direito à vida, previsto de uma forma genérica no Art. 5°, assegura tanto o 
direito de não ser morto, direito de continuar vivo (acepção negativa), quanto o 
direito a ter uma vida digna (acepção positiva). 
 
Em decorrência de seu primeiro desdobramento, encontramos a proibição da 
pena de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do artigo 84, inciso 
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MUDE SUA VIDA! 
7 
 
XIX da CF. O segundo desdobramento, ou seja, o direito a uma vida digna, 
garantindo-se as necessidades vitais básicas do ser humano e proibindo qualquer 
tratamento indigno, como a prática de tortura, penas de caráter perpétuo, 
trabalhos forçados, cruéis etc. 
2. Julgue o item seguinte a respeito do princípio da igualdade na Constituição Federal de 
1988 (CF). 
A vedação de tratamento discriminatório entre homens e mulheres evidencia a 
dimensão formal do princípio da isonomia, enquanto as distinções constitucionalmente 
asseguradas, como o prazo da licença-maternidade, conservam a isonomia em seu 
aspecto material. 
Certo ( ) Errado ( ) 
RESPOSTA CERTA 
É importante observar que a igualdade formal é a regra utilizada pelo 
Estado para conferir um tratamento isonômico entre as pessoas. Contudo, por 
diversas vezes, um tratamento igualitário não consegue atender a todas as 
necessidades práticas. Faz-se necessária a utilização da igualdade em seu aspecto 
material para que se consiga produzir um verdadeiro tratamento isonômico. 
Dessa forma, podemos afirmar que o Estado pode dar tratamento 
diferenciado aos indivíduos, seja por meio da lei, seja mediante políticas públicas, 
com a finalidade de atenuar diferenças sociais. 
Como formas de concretização da igualdade material, foram desenvolvidas 
políticas públicas de compensação dirigidas às minorias sociais ou camadas menos 
favorecidas por intermédio das chamadas AÇÕES AFIRMATIVAS OU 
DISCRIMINAÇÕES POSITIVAS. São verdadeiras ações de cunho social que 
visam compensar possíveis perdas que determinados grupos sociais tiveram ao 
longo da história de suas vidas. 
3. De acordo com o disposto na Constituição Federal de 1988 (CF), julgue o item seguinte 
a respeito dos direitos e das garantias fundamentais. 
A CF consagra que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, 
contudo deve-se buscar não apenas a aparente igualdade formal, mas, principalmente, a 
igualdade material. 
Certo ( ) Errado ( ) 
RESPOSTA CERTA 
É importante observar que a igualdade formal é a regra utilizada pelo 
Estado para conferir um tratamento isonômico entre as pessoas. Contudo, por 
diversas vezes, um tratamento igualitário não consegue atender a todas as 
necessidades práticas. Faz-se necessária a utilização da igualdade em seu aspecto 
material para que se consiga produzir um verdadeiro tratamento isonômico. 
Dessa forma, podemos afirmar que o Estado pode dar tratamento 
diferenciado aos indivíduos, seja por meio da lei, seja mediante políticas públicas, 
com a finalidade de atenuar diferenças sociais. 
Como formas de concretização da igualdade material, foram desenvolvidas 
políticas públicas de compensação dirigidas às minorias sociais ou camadas menos 
favorecidas por intermédio das chamadas AÇÕES AFIRMATIVAS OU 
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MUDE SUA VIDA! 
8 
 
DISCRIMINAÇÕES POSITIVAS. São verdadeiras ações de cunho social que 
visam compensar possíveis perdas que determinados grupos sociais tiveram ao 
longo da história de suas vidas. 
4. Acerca dos princípios fundamentais e dos direitos e deveres individuais e coletivos, 
julgue o item a seguir. 
Lei aprovada pelo Congresso Nacional para conferir proteção especial às mulheres, seja 
qual for o tratamento diferenciado entre os gêneros, contrariará a CF, que prevê a 
igualdade entre homens e mulheres em direitos e obrigações. 
Certo ( ) Errado ( ) 
RESPOSTA ERRADA 
O princípio da igualdade não impede que se estabeleça tratamento 
diferenciado entre pessoas diferentes, quando há razoabilidade para essa 
discriminação, a fim de estabelecer o que se chama de igualdade material, 
substancial ou efetiva. É a igualdade que se preocupa com a realidade, com origens 
no modelo de Estado Social. Traduz-se na seguinte expressão: 
Tratar os iguais de forma igual, os desiguais de forma desigual, na 
medida das suas desigualdades. 
Este tipo de igualdade confere um tratamento com justiça social para 
aqueles que não a possuem. 
5. Julgue o próximo item com relação ao Direito Constitucional. 
O princípio da isonomia, em sua perspectiva material (igualdade na lei), refere-se à 
interpretação e aplicação igualitária de um diploma normativo já confeccionado. 
Certo ( ) Errado ( ) 
RESPOSTA ERRADA 
 
IGUALDADE FORMAL X IGUALDADE MATERIAL 
A doutrina classifica o princípio da igualdade em duas modalidades: 
˃ IGUALDADE FORMAL: 
A igualdade formal, nascida no liberalismo clássico, juntamente com os 
direitos de primeira geração, traduz-se no termo todos são iguais perante a lei, 
sem distinção de qualquer natureza. É uma igualdade jurídica, que não se preocupa 
com a realidade, mas apenas atenta que o Estado ou as pessoas estabeleçam 
tratamento diferenciado de forma arbitrária. 
˃ IGUALDADE MATERIAL: 
Contudo, o princípio da igualdade não impede que se estabeleça tratamento 
diferenciado entre pessoas diferentes, quando há razoabilidade para essa 
discriminação, a fim de estabelecer o que se chama de igualdade material, 
substancial ou efetiva. É a igualdade que se preocupa com a realidade, com origens 
no modelo de Estado Social. Traduz-se na seguinte expressão: 
Tratar os iguais de forma igual, os desiguais de forma desigual, na 
medida das suas desigualdades. 
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9 
 
Esse tipo de igualdade confere um tratamento com justiça social para 
aqueles que não a possuem. 
GABARITO 
1. Certa 
2. Certa 
3. Certa 
4. Errada 
5. Errada 
 
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