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Prévia do material em texto

DISCURSIVAS ORIENTAÇÃO E PRÁTICA EM PROJETOS NA INFÂNCIA 
1) Embora alguns graduandos acreditem que o estágio seja um transtorno, um obstáculo às 
demais atividades de sua vida, ele é importante para que se conheçam os vários tipos de 
contextos escolares reais, comparando-os e refletindo sobre suas características e diferenças. 
Assim, qual é a importância do estágio supervisionado na formação do professor de Educação 
Infantil? 
1° R: O Estágio Supervisionado é uma atividade importante para que o aluno possa adquirir a 
experiência profissional e assim se preparar para a sua inserção no mercado de trabalho, pois ele 
aproxima a teoria da prática. Esta prática é o primeiro contato que o futuro professor terá com seu 
futuro campo de atuação. Durante o estágio, o aluno acadêmico, passa a enxergar a educação 
com outro olhar, procurando entender a realidade da escola e o comportamento dos alunos 
presentes. O Estágio Supervisionado é muito importante para a formação dos acadêmicos, pois, 
ele proporciona ao aluno a oportunidade de aplicar seus conhecimentos acadêmicos em 
situações da prática profissional, criando a possibilidade do exercício de suas habilidades, 
tornando assim um elo entre o conhecimento construído durante a vida acadêmica e a 
experiência real no contexto escolar. 
2° R: O estágio supervisionado é uma atividade importante para a formação de qualquer 
profissional, pois é uma oportunidade de aproximar teoria e prática. A observação das práticas 
pedagógicas complementa a teoria estudada em textos e aulas, proporciona a troca de 
experiências entre os alunos e entre os estagiários e os professores que já atuam nas instituições 
de Educação Infantil. 
3º R: Ele é importante para que se conheçam os vários tipos de contextos escolares reais, 
comparando os e refletindo sobre suas características e diferenças. Por isso, essa disciplina 
pretende provocar reflexões sobre questões mais práticas que serão observadas e vivenciadas 
nas escolas de Educação Infantil. (pág. 7) 
 
2) O desenvolvimento infantil, segundo as teorias construtivistas, sobre uma evolução 
progressiva, mas não linear, em fases nas quais as crianças avançam e retrocedem. A noção de 
identidade, a construção do eu é demorada e ocorre por etapas. A primeira delas, durante o 
primeiro ano de vida, é marcada pela apropriação corporal. Essa construção também depende da 
conquista da consciência social. Somente quando ela passa a negar o outro e se opor a ele é que 
se percebe dentro do ambiente social, mas não como uma parte indissociável. É o que se chama 
superação da sociabilidade sincrética. Pode-se afirmar que em muitas escolas de educação 
infantil o trabalho pedagógico não está em sintonia com essas ideias e, em vês de auxiliar a 
criança na apropriação do eu, acaba por dificultá-la. Em quais momentos escolares cotidianos 
ficam evidenciados os descompassos entre a prática e a teoria do desenvolvimento infantil? 
R: A oposição é importante para a criança firmar-se como um indivíduo. É opondo-se que ela vai 
construindo sua autonomia, e essa etapa ocorre em torno dos três anos de idade. Por volta de 
quatro anos, apesar de ainda não ter seu “eu” completamente dissociado, apresenta-se com 
características mais positivas, manifestando atitudes de boa vontade com os outros. Diante 
dessas ideias e comparando-as com as primeiras experiências escolares das crianças, 
percebe-se um grande descompasso, afinal, num momento importante de diferenciação entre o 
“eu e o outro”, os materiais no ambiente escolar são de todos, durante o tempo todo. Dessa 
forma, elas se deparam precocemente com rígidos padrões de comportamento e têm de atender 
prontamente aos comandos da professora, desapegar-se de seus materiais pessoais e escolares. 
R2: esse é um momento importante pois a criança está se vendo separada do grupo, porém na 
ed. Infantil nesse período tudo é compartilhado (lápis de cor, giz de cera, livros, etc) e todas as 
crianças fazem as mesmas atividades ao mesmo tempo (comer, escovar os dentes e até mesmo 
ir ao banheiro e beber agua), dificultando assim a superação da sociabilidade sincrética. Os 
descompassos ficam evidenciados no momento em que a escola não respeita a individualidade 
das crianças, quando todas fazem as mesmas atividades ao mesmo tempo. 
3) A organização física, o arranjo que se faz no espaço, deve ser considerado um aspecto 
importante no planejamento do professor na escola de Educação infantil. Esse espaço deve 
proporcionar às crianças a possibilidade de interagirem tanto com materiais variados como com 
as outras crianças. Quando se fala em interação, o professor deve prever um ambiente acolhedor 
e convidativo para a exploração. De acordo com essa consideração, utilize as 
questões abaixo para direcionar uma dissertação a respeito da Importância da Interação na 
escola de educação infantil. Quais atividades o professor deve prever em seu planejamento para 
propiciar aprendizagens significativas através de interações? Por que a interação é importante 
para o processo de aprendizagem das crianças? Como o professor deve lidar com as 
divergências que surgem entre as crianças quando há interação? 
R: O professor precisa prever situações que envolvam conversas, jogos, brincadeiras livres ou 
orientadas, a fim de promover a interação entre as crianças, porem torna-se inevitável que nesse 
processo surgem conflitos e disputas entre elas. Cabe ao professor oferecer elementos afetivos e 
recursos de comunicação. O Educador deve orientar as crianças a ouvirem, exporem suas 
opiniões e respeitar a opinião do próximo e assim as crianças entraram em um acordo sem o uso 
da violência. 
R2: R: O professor precisa desenvolver situações que envolvam conversas, jogos e brincadeiras 
promovendo a interação em um ambiente acolhedor e convidativo, fazendo cantos temáticos para 
que as crianças possam escolher sobre o que irá aprender, deixar materiais à disposição das 
crianças para que elas interajam entre si. As situações propostas para incentivar a interação entre 
as crianças devem prever o espaço adequado, bem como as condições materiais e a oferta de 
uma quantidade suficiente de objetos que facilitem a exploração, a troca e minimizem os conflitos. 
Também é preciso pensar em um espaço de interação que garanta a segurança física das 
crianças. O professor não deve ter por objetivo eliminar os conflitos, mas ajudar as crianças a 
resolvê-los sem violência. Sempre que precisarem, o professor tem de se dispor a ajudar sem 
tomar partido, ensinando cada parte a argumentar em seu favor. Os conflitos cumprem papel 
importante, pois a divergência de opiniões, a oposição serve para a criança firmar suas posições, 
fortalecer sua identidade, ter confiança para agir. 
4) A organização do espaço em cantos temáticos é bastante interessante, pois viabiliza a 
movimentação, a interação e a exploração do ambiente pela criança, permitindo que ela possa 
construir conhecimentos de maneira lúdica e ativa. O livro texto da disciplina OPPI apresenta uma 
organização dos cantos com base nas orientações dos eixosde conhecimento de mundo do 
Referencial Curricular Nacional para a Educação infantil. Escolha 3 cantos, apresente seu 
principal objetivo e descreva alguns materiais que possam compô-lo. 
R: Quando falamos sobre a organização dos cantos temáticos, é preciso considerar a faixa etária 
das crianças, o ambiente deve ser prazeroso, acolhedor, rico e estimulador para que as crianças 
tenham oportunidades de se expressar, brincar, explorar o ambiente e sentir-se autônoma. 
Oportunizar cantos temáticos na Educação Infantil faz com que a criança tenha estímulos para o 
desenvolvimento da imaginação, faz-de-conta, autonomia, socialização e cognição. Temos 
diversos tipos de cantos temáticos, dentre eles podemos citar: 
*O CANTO DA LEITURA pode ser organizado com caixas de histórias, aventais, fantoches, livros 
de vários gêneros textuais, seu objetivo é possibilitar a criança no manuseio desses materiais e 
estimulando o prazer pela leitura, é importante que ela tenha esse contato desde pequena com os 
livros. 
*No CANTO DOS BLOCOS DE ENCAIXES com o objetivo de estimular o desenvolvimento motor 
e estimular a criatividade, pois com os blocos as crianças podem construir prédios, casas, carros 
e outros objetos. 
*No CANTO DA DRAMATIZAÇÃO​, podem-se expor maquiagens, perucas, fantasias, anéis, 
colares, chapéus e outros. Um espelho também é importante nesse canto, mas deve ser 
adequado ao tamanho das crianças oportunizando que elas visualizem as suas dramatizações. 
*No CANTO DAS ARTES os materiais são pintura a dedo, massa de modelar, lápis de cor, giz de 
cera, folhas brancas e coloridas, entre outros. É importante que o educador esteja sempre atento 
aos desenhos das crianças para analisar as formas que elas desenham, as cores que utilizam, ou 
seja, a forma que eles reagem diante de um papel onde eles se expressam ainda mais quando se 
trata de desenhos livres. 
* No CANTO DO MOVIMENTO: com o objetivo de exploração do corpo e seus movimentos, 
exemplos: bambolê, bola, amarelinha, elástico, caixas grandes, estátuas e outros. 
* No CANTO DA MÚSICA: ​seu objetivo é despertar o interesse musical nas crianças, é 
importante que a criança conheça e explore ruídos até para diferenciar a música tratando dos 
ritmos e intensidade do som. Podemos citar como exemplos de material para ser utilizado: CDs 
de músicas, gravadores, radio, objetos sonoros, instrumentos musicais como flauta, teclado, 
partituras e etc. 
* No CANTO DA NATUREZA: Seu principal objetivo é despertar os olhares científicos, onde eles 
possam investigar e aprender com a curiosidade. Exemplo: plantas em terra ou água, peixes, 
tartarugas e outros pequenos animais da qual as crianças possam cuidar e se dedicarem a elas. 
*No CANTO DA MATEMÁTICA: Seu objetivo é desenvolver a construção de conceito 
matemática, solucionando problemas cotidianos com os números, explorando as contagens orais 
e noções de quantidade. Como sugestão de material pode ser usando calendários, desenhos de 
objetos a partir de vários ângulos de visão, observar quem é mais velho, ou maior, ou numeração 
de calçados, entre outros recursos propostos em sala com as crianças. 
*No CANTO DA ARTE VISUAL: Serve para a criança aprender o fazer artístico e a apreciação. 
Observando seus trabalhos produzidos, ou a apreciação de trabalhos de outras pessoas. 
Envolvendo um processo individual, porem o professor pode orientá-lo para melhor ampliar suas 
possibilidades. Como sugestão temos o preparo de tintas, colagens, desenhos, exploração das 
técnicas de pinturas entre outros. 
​*No CANTO JOGOS DE MESA: Esse canto é o local em que se dá prioridade para a construção 
de conceitos matemáticos, porem as crianças precisam ter liberdade de exploração de todos os 
jogos, antes que lhe sejam apresentadas as regras, pois para entender essas regras a primeiro 
momento precisão explorar o material. O objetivo é estimular a capacidade de criar estratégias 
relacionadas a um grau elevado de abstração. Nesse espaço, podem ser organizadas prateleiras 
ou caixas com toda variedade de jogos de mesa possível, entre eles, dominós de vários tipos, 
quebra-cabeças, jogos de trilha, dados, memória, baralhos e etc. Os jogos com letras moveis, de 
criar palavras, forca, cruzadinhas, caça-palavras, entre outros, também podem ficar no mesmo 
local. 
R2: ​Movimento: espaço deve propiciar à criança a exploração do corpo e seus movimentos com 
jogo de boliche, ioiô, cordas, bambolês, bolas, pneus, elástico, jogos para acertar o alvo, 
amarelinha, caracol, caixas grandes para que as crianças entrem e saiam, brinquem de ficar 
“guardadas”, ajoelhadas, sentadas, de cócoras. 
Artes Visuais: para as artes visuais, o espaço deve expor todos os tipos de materiais 
relacionados às linguagens plásticas, tais como papéis, tintas, cola, tesoura, revistas, massas e 
argila para modelagem e sucatas para esculturas. Esses materiais devem ser separados por tipos 
para facilitar a escolha das crianças e favorecer o desenvolvimento da organização física. 
Leitura: para esse canto, o cuidado especial fica no ambiente acolhedor e aconchegante. É claro 
que são necessários os materiais de leitura e pesquisa como livros de histórias modernas e 
tradicionais como os contos de fadas, livros de advinhas, parlendas, poemas, quadrinhas, revistas 
de conteúdo infantis e adultos, gibis, livros sem texto e de vários materiais. 
5) Em seu planejamento diário, o professor precisa prever situações que envolvam conversas, 
jogos, brincadeiras livres ou orientadas, a fim de promover a interação entre as crianças, porém 
torna-se inevitável que, nesse processo, nasçam conflitos e disputas entre elas. Qual deve ser a 
conduta do professor pra mediar os conflitos infantis e ensinar as crianças a resolvê-los? 
R: Em seu planejamento diário o professo precisa prever situações que envolva interação para 
que ela se intensifique entre as crianças. Pois na interação, elas se comunicam e várias formas, 
havendo trocas bastante ricas de convivência e opiniões, porem nessas trocas surgiram 
desacordos e para que a brincadeira continue, a criança terá que ceder as suas vontades olhando 
a opinião da maioria, fazendo uso da democracia. Esses conflitos servirão para torná-los 
cidadãos participativos e democráticos, desenvolvendo no grupo o sentimento de confiança, 
iniciativa entre outras qualidades que iram surgir. O professor não deve ter como objetivo eliminar 
os conflitos, mas ajudar as crianças a resolver com diálogo e sem violência. O professor deve 
ouvir os argumentos de todos e utilizando de regras de afeto e respeito, para ajuda lós a entrar no 
acordo. 
R2: As situações propostas para incentivar a interação entre as crianças devem prever o espaço 
adequado, bem como as condições materiais e a oferta de uma quantidade suficiente de objetos 
que facilitem a exploração, a troca e minimizem os conflitos. Também é preciso pensar em um 
espaço de interação que garanta a segurança física das crianças. O professor não deve ter por 
objetivo eliminar os conflitos, mas ajudar as crianças a resolvê-los sem violência. Sempre que 
precisarem,o professor tem de se dispor a ajudar sem tomar partido, ensinando cada parte a 
argumentar em seu favor. Os conflitos cumprem papel importante, pois a divergência de opiniões, 
a oposição serve para a criança firmar suas posições, fortalecer sua identidade, ter confiança 
para agir. 
6) Em seu planejamento, além da elaboração de atividades, da organização da rotina e da 
previsão do tempo necessário para desenvolvê-las, o professor deve também pensar na 
organização do espaço. O espaço físico da escola é muito mais que uma simples construção 
arquitetônica, pois o ambiente reflete as concepções do professor sobre criança e educação. 
Explique a relação que se estabelece entre a organização do espaço e as concepções de criança 
e educação defendidas atualmente. 
R1: Um planejamento também envolve o espaço físico da instituição. O espaço deve ser flexível, 
remanejado de acordo com a necessidade de movimentação das crianças, de modo a possibilitar 
a exploração e a aprendizagem. Essa organização física é muito importante no trabalho 
pedagógico, pois o professor é o mediador do conhecimento. Histórias e conversas tornam-se 
mais prazerosas em ambientes aconchegantes como sobre um tapete ou a sobra de uma árvore. 
R2: o ambiente assume a identidade do grupo, mostra a inatividade ou a interação, a passividade 
ou tentativas de desenvolvimento da autonomia da criança, conforme a disposição de seus 
materiais e mobiliários. Todo ambiente é um espaço organizado, que espera determinados 
resultados. Para assumir essas concepções é preciso dar a ela “espaço no espaço” permitir que 
tenha acesso aos materiais para utilizá-los com autonomia, promovera oportunidade de escolher 
o que quiser fazer, de tomar iniciativas em relação as suas atividades, de produzir e ser, de fato, 
construtora de sua aprendizagem. Uma das formas utilizadas é o trabalho com cantos temáticos é 
bastante interessante, pois estes proporcionam o acesso direto das crianças aos materiais, ao 
mesmo tempo em que se desperta o interesse delas pela variedade de propostas. Deve organizar 
o espaço de modo que estimulem a exploração dos interesses, rompendo com a mesmice e o 
imobilismo de certas propostas de trabalho de muitas instituições de educação infantil. 
7) No decorrer da história foram várias as concepções sobre criança, que antigamente era vista 
como um adulto em miniatura, até a atualidade, que, de acordo com o Referencial Curricular 
Nacional para a Educação Infantil. É um sujeito social, histórico, capaz de construir 
conhecimentos peça interação com o meio. Em seu planejamento pedagógico, o professor deve 
refletir essa ideia de aluno ativo e intelectualmente capaz de primar pela intencionalidade no ato 
de planejar. O que significa ter intencionalidade no planejamento pedagógico? 
R: Agir com intencionalidade pedagógica é organizar a aula de maneira consciente, planejada, 
criativa e capaz de produzir um efeito positivo na aprendizagem do aluno. Convém lembrar 
também que a intencionalidade pedagógica vai além do “ritual” de planejamento de conteúdo, ela 
incide principalmente na postura do professor, que deve buscar o tempo todo um diálogo franco e 
formativo com seus alunos, ajustando, precisamente, o seu discurso na tentativa de construir no 
seu aluno algo maior que a transmissão de conceitos e teorias. A intencionalidade do 
planejamento reflete o desejo do professor por um trabalho de qualidade, que vise a ampliar as 
aprendizagens infantis. 
R2: Intenção é uma palavra importante para um trabalho de qualidade, de elaborar o seu 
planejamento o professor deve se perguntar constantemente: para quem? o quê? como? por 
quê? Para quem ou qual tipo de aluno é composta a sala de aula? O que ou quais objetivos são 
importantes para a aprendizagem do aluno? Ter intencionalidade no planejamento significa o 
desejo do professor por um trabalho de qualidade que visa ampliar as aprendizagens infantis. 
Sem os questionamentos não há como o professor refletir e avaliar seu trabalho para melhorá-lo, 
as perguntas que definem se há ou não intencionalidade no trabalho do profissional. 
8) Atualmente, o trabalho pedagógico na escola de Educação Infantil visa articular o cuidar e o 
educar, sem dicotomizá-los e uma estratégia interessante é o uso de projetos, porém, para que 
esse modo de organização do planejamento não sirva como mais um modelo engessado, do tipo 
de receita culinária ou modismo, são necessárias algumas conceituações. Existem características 
bastante distintas entre os Projetos de Trabalho e o Projeto Político Pedagógico. Explique as 
diferenças entre eles e dê um exemplo para cada um dos tipos. 
R: Existe uma distinção entre os dois tipos de projetos e o professor deve ficar atento a eles para 
promover temas que sejam realmente do interesse do grupo. O Projeto Político- pedagógico é 
aquele de amplitude, que envolve toda a instituição sendo um instrumento coletivo de toda a 
escola, são projetos propostos a fim de trabalhar questões sociais ou políticas no que se refere à 
formação da cidadania. Como exemplos podemos citar prevenção ambiental responsabilidade de 
todo cidadão. A partir desse tema pode ser trabalhada a reciclagem, a separação do lixo, a 
despoluição dos rios entre outros. Já os projetos de trabalho pertencem a cada grupo 
particularmente, pois se refere à sua história, aos seus interesses e necessidade específica, 
esses projetos podem ser passageiros, como exemplo um livro de receitas, ou aqueles projetos 
que durem por um longo tempo como uma horta ou uma coleção por exemplo. A professora deve 
observar o interesse das crianças e explorar o conteúdo para que ocorra uma aprendizagem 
prazerosa e significativa para as crianças. 
R2: Projetos de trabalho: Os projetos de trabalho que se relacionam ao processo, à trajetória de 
cada turma, ou seja, que pertencem a cada grupo com relação à sua história, aos seus interesses 
e necessidades específicos, daí a impossibilidade de serem iguais. Cada grupo tem o seu e, 
então, são muitos os projetos de trabalho dentro de uma escola. Cada projeto de trabalho é de 
um determinado grupo. Sendo assim, a elaboração deve ser atenta às preferências deste: 
brincadeiras, conversas, interesses por personagens de contos de fadas, gibis, desenhos, entre 
outras histórias. Projeto político pedagógico: Ostetto (2010) esclarece com brilhantismo que os 
projetos políticos pedagógicos são aqueles de Amplitude, normalmente sugeridos pela direção ou 
coordenação das escolas e que envolvem todos os níveis da instituição, desde a Educação 
Infantil até o Ensino Médio, ou seja, são um instrumento coletivo. São projetos propostos a fim de 
trabalhar questões sociais ou políticas importantes no que tange à formação da cidadania. Como 
por exemplo, a preservação ambiental, responsabilidade de todo cidadão. 
9) O planejamento das ações relacionadas ao cuidar não são os únicos, mas, inicialmente, os 
primeiros critérios de qualidade em uma instituição. O profissional que se prepara para atuar nas 
escolas de Educação Infantil deve lembrar que um dos aspectos importantesem sua formação é 
o conhecimento teórico sobre o crescimento, o desenvolvimento e a aprendizagem das crianças. 
Explique esses 3 aspectos de acordo com o livro texto da disciplina de OPPI. 
R: O crescimento está relacionado ao aumento físico, quantitativo do corpo, o desenvolvimento 
refere- se ao aumento das capacidades de realizar funções cada vez mais complexas, e a 
aprendizagem são as habilidades adquiridas em função da interação com o meio, dos estímulos 
apresentados às crianças. No exercício de suas funções, o professor deve ficar atento a esses 
três aspectos. 
R2: Página 25 a 29 RESP: Crescimento: relacionado ao aumento físico, quantitativo do corpo. 
Desenvolvimento: aumento das capacidades de realizar funções cada vez mais complicadas. 
Aprendizagem: Habilidades adquiridas em função da interação com o meio, em estímulos 
apresentados as crianças. 
10) “Um bom planejamento das atividades de cuidado favorece a formação de competências para 
um autocuidado e o aprendizado de regras sociais pelas crianças, que podem assim ampliar as 
possibilidades de controle sobre suas condições de saúde. Atividades de cuidado pessoal podem 
ser lúdicas e promover a construção de hábito e aprendizagem de regras. Suas metas são o 
desenvolvimento da autonomia e da autoestima” (OLIVEIRA, 2010 P.189) No trecho acima, 
Oliveira se refere à importância de destinar cuidados às crianças pequenas para que elas 
aprendam a cuidar de sim mesmas, melhorar a autoimagem e possam também prevenir-se de 
doenças pelas práticas de higiene. Essa ideia não está relacionada apenas a um tipo de cuidado 
assistencialista, que permeou a prática das instituições de educação infantil por muitos anos, mas 
a um equilíbrio entre o cuidar e o educar. Explique essa afirmação de acordo com os princípios 
definidos no livro texto da disciplina OPPI. 
R: Cuidar e educar são indissociáveis, andam juntas lado a lado. Ao cuidar para que uma criança 
não se resfrie, ajudando​‑​a colocar um agasalho, o adulto está educando, ensinando​‑​lhe noções 
de prevenção a doenças, importantes para a manutenção da saúde. Ao educá​‑​la, envolvendo​‑​a 
com noções matemáticas, por exemplo, o adulto está cuidando para que a ela desenvolva suas 
potencialidades e possa ser um cidadão cada vez mais seguro e desenvolto na sociedade em 
que vive. Nessas ações conjuntas, alguns cuidados estão relacionados à sobrevivência da 
criança, na medida em que o bebê é ainda extremamente dependente das ações dos adultos. 
Assim, o professor deve ficar atento as necessidades de cuidados nos aspectos físicos e 
biológicos, sociais, educativos, econômicos e afetivos. 
R2: O planejamento das ações relacionadas ao cuidar são inicialmente os primeiros critérios de 
qualidade numa instituição. É claro que não são os únicos e sofrem influências culturais, mas 
ainda assim são bastante importantes e fazem parte da ação educativa, em instituições de 
Educação Infantil, não há como cuidar sem educar e vice-versa, cuidar está relacionado à 
necessidade de sobrevivência dos seres vivos. Ao cuidar para que uma criança não se resfrie, 
ajudando-a a colocar um agasalho, o adulto está educando, ensinando-lhe noções importantes de 
prevenção a doenças e manutenção da saúde. Ao educar uma criança, no sentido de envolvê-la 
com noções matemáticas, por exemplo, o adulto está cuidando para que ela desenvolva suas 
potencialidades e possa ser um cidadão cada vez mais seguro e desenvolto na sociedade em 
que vive. A maneira como a criança é tratada fará com que ela perceba se é ou não querida e 
aceita, dando início ao desenvolvimento de sua autoimagem. Por isso, tanto na família quanto na 
creche, o adulto deve dispensar cuidados a ela, de maneira carinhosa e delicada. Assim, se 
sentirá acolhida, amada e entenderá que sua existência é importante para outras pessoas. 
11) A organização do espaço é um importante elemento do planejamento do professor o arranjo 
desse espaço, bem como a disposição dos materiais pode facilitar ou dificultar as aprendizagens 
infantis. Conforme as concepções de educação de cada professor, ele acaba por fazer um tipo de 
organização espacial. Muitas vezes, o professor acredita que um espaço rico seja aquele 
decorado com personagens infantis, com cores alegres entre outros elementos, porem esses não 
são critérios relevantes. Assim, o que esse espaço deve propiciar em termos de desenvolvimento 
infantil? Quais são os elementos importantes na organização do espaço pedagógico? 
R: A organização do espaço depende das concepções que se tem sobre a criança e educação, 
pois a criança é capaz de construir seus conhecimentos e o professor é o mediador desse 
desenvolvimento. As atividades devem ser envolvidas num contexto tendo um caráter lúdico que 
permita a criança perceber o prazer em aprender. Para que ocorra organização de forma 
promissora é preciso que se trabalhe com o movimento tendo em seu conteúdo expressividade, 
coordenação e equilíbrio. Além da organização do espaço, o professor também precisa cuidar do 
planejamento do tempo, lembrando que todos os momentos e espaços são pedagógicos e, 
portanto, aproveitá-los em todas as suas possibilidades. 
R2: R: Buscando uma perspectiva de sucesso para o desenvolvimento e aprendizagem do 
educando no contexto da educação infantil o espaço físico torna-se um elemento indispensável a 
ser observado. A organização deste espaço deve ser pensada tendo como princípio oferecer um 
lugar acolhedor e prazeroso para a criança, isto é, um lugar onde as crianças possam brincar, 
criar e recriar suas brincadeiras sentindo-se assim estimuladas e independentes. Diferentes 
ambientes se constituem dentro de um espaço. 
12) No espaço da escola de Ensino Infantil, há inúmeras alternativas de trabalho por meio das 
quais as crianças podem construir seus conhecimentos de forma ativa. Portanto, se o que se 
pretende é o reconhecimento da importância da Educação Infantil, o professor precisa valorizá-la, 
reconhecê-la e demonstrar essa concepção em seu planejamento, que será, de fato, colocado em 
prática, e não apenas escrito em um pedaço de papel. Articular tudo isso parece tarefa difícil, 
mas quando se assume uma visão de situações significativas em substituição aos momentos de 
aprendizagem, compreende-se que todo evento do dia escolar é pedagógico, sem dicotomia 
entre cuidar e educar. Uma forma bastante interessante de fazê-lo é pelo trabalho com projetos. 
Defina e explique o que é um projeto de trabalho. 
R: O projeto de trabalho com crianças de Educação Infantil é um tipo de trabalho científico e 
investigativo, que deve focar os assuntos e vivências que são familiares as crianças. Nesse tipo 
de trabalho, o professor é parte do grupo e a criança é co-construtora de seu conhecimento. As 
experiências da criança e suas interações com o ambiente, vão gerando dúvidas que precisam 
ser respondidas para que ela conheça melhor o mundo em que vive. A partir de uma pergunta 
dentro do grupo, o professor procede a um levantamento dos conhecimentos das crianças sobre 
o assunto e sente atemperatura do interesse acerca dele. Se for alta, levanta as hipóteses de 
resposta e solicita a busca de informações sobre ele, escolhendo com os educandos os meios e 
materiais para pesquisa. 
R2: R: O projeto de trabalho com crianças de ed. Infantil é um tipo de trabalho científico e 
investigativo, porém, sobre assuntos e vivências que são familiares a elas. A partir de uma 
pergunta dentro do grupo, o professor procede a um levantamento dos conhecimentos das 
crianças sobre o assunto e sente a temperatura do interesse a cerca dele, se for alta, levanta as 
hipóteses de resposta e solicita a busca de informações sobre ele, escolhendo com os educandos 
os meios e materiais pra pesquisa. 
13) Caro aluno, esta questão é de caráter reflexivo, um estudo de caso a ser desenvolvido 
individualmente por você. A nota será referente à sigla RF (cujo peso consta no manual de 
informações acadêmicas, das disciplinas de Prática Docente e Docência Supervisionada) e 
computada com peso de 0 a 10. Ressaltamos que essa é uma das “atividades” que comporão a 
avaliação da disciplina. A cena a seguir se passou em uma escola no período de adaptação. “A 
professora conversa na porta da sala com a mãe de Juliano, que se recusa a entrar na sala. A 
mãe, que o segura no colo, entrega-o a professora. Ele chora copiosamente. A professora entra 
com o menino no colo e o coloca na frente da sala. Ele vai até o balcão e fica olhando pela janela. 
A professora dá início as atividades, recolhendo o material trazido pela classe. Jessica, que já 
está sentada como todas as outras crianças, também chora muito desde a entrada. O choro está 
alto, dificultando a comunicação da professora com o restante da turma. Mesmo assim, ela 
procura não dar atenção às crianças que choram.” Juliano já não chora tanto, encosta-se na porta 
e passa a mão na fechadura, sem tentar abri-la. A professora vai até ele, levanta-o pela mão para 
uma mesa do outro lado da classe. O choro das duas crianças é mais alto que o tom da sua voz. 
Deixando transparecer certa irritação, ela diz: “Agora se vocês dois continuarem chorando desse 
jeito...Psiu. Eu vou contar agora até três. Um. Dois. Três. Vou ficar nervosa se vocês continuarem 
chorando desse jeito, Aí vocês vão ter motivo pra chorar.” [...] A professora então continua. “Tem 
motivo pra chorar aqui nesta escola”? ... (NUNES. Nadir Neves. O ingresso na pré-escola: uma 
leitura psicogenética in OLIVEIRA. Zilma de M.R. A criança e seu desenvolvimento: perspectivas 
para se discutir a educação infantil. São Paulo Cortez, 2000, pág. 114). O ingresso da criança na 
escola, às vezes, pode não ser um momento muito tranquilo. Porém, as pessoas que trabalham 
com Educação infantil devem estar preparadas para adequar a criança ao novo ambiente e 
ajudá-la na construção de identidade (quando ela se percebe como um organismo separado e 
independente fisicamente do adulto). Organize um texto contendo estratégias que favorecerão a 
adaptação da criança na escola, levando em consideração que de acordo com nossos estudos, a 
professora das cenas descritas de forma inadequada. Utilize alternativas para a adequação do 
ambiente da classe entendendo-o como o conjunto que compreende o espaço físico, os objetos e 
as outras pessoas e, através do qual será promovido o conhecimento atrativo nos alunos. 
R: Quando a criança se inicia na escola, há um certo medo, uma insegurança por parte da 
criança e da família, cabe ao professor ajudar nesse momento, orientar para que os medos sejam 
amenizados, o acolhimento deve ser abrangente, pois se todos estiverem seguros, esse 
sentimento envolverá a também a criança. O professor precisa se organizar para acolher a 
criança e sua família, estabelecendo uma relação de confiança, mostrando a eles que o objetivo é 
a parceria de cuidados e educação visando o bem-estar da criança. Esse período de adaptação é 
bem delicado e exige muita habilidade, as primeiras experiências na escala são importantes, pois 
através delas se forma as impressões que as crianças guardaram 
por um bom período de tempo. Um professor acolhedor, um ambiente aconchegante, agradável 
para as crianças, representará uma imagem positiva para a escola. O profissional deve fazer uma 
boa acolhida estabelecendo vínculos entre a criança, professor e colegas, colocar a criança em 
um ambiente que não lhe desperte medo, incentivando nelas a exploração. O professor pode 
planejar uma forma de organizar o ambiente levando em consideração os gostos e preferências 
das crianças, oferecendo atividades atrativas, material de pintura, desenhos, modelagem e 
brinquedos são boas estratégias para a adaptação das crianças. 
14) A adaptação da criança à escola pode ser mais ou menos dolorosa, conforme o modo como a 
instituição encaminhar esse processo. Mesmo que a criança já frequente a escola, existem 
situações às quais ela precisa readaptar-se, como a mudança de um professor, ou seu 
afastamento decorrência de um período mais longo de feriados, ou ainda por problemas de 
saúde. Quais os procedimentos adequados no caso de afastamento de uma professora gestante? 
R: Considerando a importância do vínculo que há entre a professora e as crianças, a substituição 
deve ser pensada e planejada com carinho e antecedência, preparando as crianças para essa 
situação. É preciso integrar o novo profissional à rotina em alguns meses antes, para que aos 
poucos aconteça a substituição de forma gradativa. 
R2: ​Considerando-se a importância dos vínculos estabelecidos com os adultos nessa faixa etária, 
a substituição dos professores deve ser pensada e planejada com atenção e antecedência, 
preparando as crianças para essa situação. É bom que a transição seja feita paulatinamente com 
o professor antigo cedendo gradativamente o lugar para o novo. 
R3: especialmente no caso da licença maternidade ou outra situação de afastamento do 
professor da qual se saiba com antecedência. É preciso integrar o novo profissional à rotina em 
alguns meses antes para que, paulatinamente, aconteça a substituição. Problema maior é o caso 
da interrupção súbita da convivência. A menos que seja por motivo de morte, o professor deve 
pensar em sua responsabilidade quando decide se afastar do trabalho, fazendo-o de acordo com 
normas que não afetem emocionalmente as crianças. 
15) Luciana Esmeralda Ostetto, em um dos capítulos de seu livro Encontros e encantamentos na 
Educação Infantil, faz uma análise e tece uma série de críticas sobre os tipos de planejamento 
habitualmente usados nas escolas de educação infantil. Quais as considerações negativas feitas 
pela autora sobre o planejamento baseado em datas comemorativas? 
1°R: As datas comemorativas não devem ser trabalhadas somente naquela data específica em 
que se comemora, devem ser aproveitadas sempre que a criança despertar o interesse sobre 
aquela ocasião. O professor utilizando de material didático deve aprofundar suas pesquisas e 
análises, enquanto houver o interesse nos alunos. Isso amplia o repertorio cultural da criança 
desenvolvendo a capacidadede irem além daqueles conhecimentos fragmentados e 
infantilizados, trabalharem o conteúdo com projetos, aumenta a aprendizagem das crianças. 
2°R: Os temas comemorativos também não precisam, necessariamente, ser lembrados apenas 
em suas datas; devem ser aproveitados em toda sua profundidade e, caso não envolvam as 
crianças, não merecem ser trabalhados. Um exemplo e o caso do Dia do Folclore, no qual muitos 
professores fornecem um desenho de um personagem para pintura, contam sua respectiva lenda 
e no dia seguinte não se fala mais no assunto. Se o grupo de crianças está interessado em 
histórias sobre o Saci-Pererê, a cuca, entre tantos outros representantes de nosso folclore, não 
há a menor necessidade de se esperar para contá-las no mês de agosto. Além disso, o trabalho 
com datas comemorativas desenvolvido superficialmente não passa de uma listagem de 
atividades sobre um tema que se repete todos os anos, sem qualquer alteração, já que o 
calendário e o mesmo. Esse apelo comemorativo e tão forte que há sempre a confecção de 
lembranças relacionadas, como o cocar indígena ou a máscara de coelho. 
R3: Em relação às implicações pedagógicas, essa perspectiva torna se tediosa na medida em 
que é cumprida ano a ano, o que não amplia o repertório cultural da criança. Massifica e 
empobrece o conhecimento, além de menosprezar a capacidade da criança de ir além daquele 
conhecimento fragmentado e infantilizado. 
16) As aprendizagens ocorrem em um processo contínuo e complexo, a avaliação deve levar em 
conta que, especialmente com crianças pequenas, não há como mensurar com exatidão certas 
aprendizagens dentro de um processo, devendo-se ter, como objetivo principal o sucesso delas 
na aprendizagem e jamais a seleção daquelas que irão ou não para o Ensino fundamental. Sendo 
assim, de acordo com as orientações do RCNEI a avaliação deve ter como foco a criança, e não 
o grupo. De acordo com essas ideias como o professor deve proceder ao avaliar seus alunos na 
educação infantil? 
R: A avaliação deve ser compreendida como um instrumento para redirecionar a prática e, por 
isso mesmo, tem de ser sistemática e continua. Diariamente o professor deve ler e reler seus 
registros, levantar os progressos das crianças e organizar procedimentos para novas conquistas. 
Pois avaliar a Educação Infantil implica detectar mudanças em competências das crianças que 
possam ser atribuídas tanto ao trabalho realizado na creche e pré-escola quanto a articulação 
dessas instituições com o cotidiano familiar. Implica analisar, com base em escalas de valores, as 
mudanças evidenciadas. Exige o redimensionamento do contexto educacional - repensar o 
preparo dos profissionais, suas condições de trabalho, os recursos disponíveis, as diretrizes 
defendidas, os indicadores usados –, para promove​‑​lo ainda mais como ferramenta para o 
desenvolvimento infantil. Envolve conhecer os diversos contextos de desenvolvimento de cada 
criança, sendo um retrato aberto, que pontua uma história coletivamente vivida, aponta 
possibilidades de ação educativa, avalia as práticas existente. Trata​‑​se de um campo de 
investigação, não de julgamento, que contribui decisivamente para a busca de uma proposta 
pedagógica bem delineada. 
R2: A avaliação serve para reorganizar a prática de atividade pedagógica do professor, ele avalia 
para ver se as técnicas utilizadas, se os materiais, as formas, as dinâmicas que ele está 
adequado ou não a aprendizagem do aluno. Muito mais na Ed INFANTIL que a criança aprende 
pelas vivências é o instrumento de avaliação adequado é utilizando observação e registro do 
professor se a criança não desenvolveu determinas habilidades, aprendizagem, o professor vai 
criar situações para que ela possa manusear materiais para que ela desenvolva aquela atividade, 
mas não reprova. 
17) O desenvolvimento infantil dá-se por evolução progressiva. Para evoluir afetivamente, são 
necessárias evoluções cognitivas e vice-versa; portanto, a afetividade evolui junto a outras 
conquistas cognitivas e físicas. O desenvolvimento afetivo depende da construção da identidade, 
e ela se inicia com os processos de diferenciação sofridos no início da vida, do eu e do outro, 
quando a criança se percebe organismo separado e independente fisicamente do adulto. A noção 
de identidade, a construção do eu é demorada ocorrendo por etapas. Explique como essa 
construção sucede durante o período da Educação infantil. 
R: O desenvolvimento infantil, segundo as teorias construtivistas, sofre uma evolução 
progressiva, mas não linear, em fases nas quais as crianças avançam e retrocedem. Essas 
etapas não são intensas e visivelmente marcadas de uma para outra. Do contrário, suas 
características misturam-se, e as crianças, muitas vezes, assumem atitudes que pertencem a 
uma fase anterior a faixa etária a qual pertencem. Trata-se de um processo global. Para evoluir 
afetivamente, são necessárias evoluções cognitivas e vice-versa, portanto a afetividade evolui 
juntamente com outras conquistas cognitivas e físicas. O desenvolvimento afetivo depende da 
construção da identidade, e está se inicia com os processos de diferenciação sofridos no início da 
vida, do eu e do outro, quando a criança se percebe como um organismo separado e 
independente fisicamente do adulto. Essa conquista e de ordem intelectual, mas influencia 
profundamente as conquistas afetivas. A noção de identidade, a construção do eu é demorada e 
ocorre por etapas. A primeira delas, durante o primeiro ano de vida, é marcada pela apropriação 
corporal. Conhecer e reconhecer as partes do corpo num todo integrado é importante para a 
diferenciação física do eu e do outro como organismos distintos, ou seja, da distinção por parte da 
criança em relação aos objetos e ao espaço que a rodeiam. A apropriação ocorre pelo 
reconhecimento de sua imagem em espelhos, fotografias entre outras representações. A criança 
percebe-se integrada ao ambiente, que envolve o espaço físico, os objetos e outras pessoas. 
Essa construção também depende da conquista da consciência social. Somente quando ela 
passa a negar o outro e se opor a ele e que se percebe dentro do ambiente social, mas não como 
uma parte indissociável. É o que se chama superação da sociabilidade sincrética. A oposição é 
importante para a criança firmar-se como um indivíduo que participa de um grupo, que tem sua 
identidade. Com a oposição as crianças vão construindo sua autonomia, essa etapa ocorre em 
torno dos três anos de idade. Por volta de quatro anos, a criança, apesar de ainda não ter seu eu 
completamente dissociado, apresenta-se com características mais positivas, manifestando 
atitudes de boa vontade para com os outros, tendo mais consciente do eu. Diante dessas ideias e 
comparando-as com as primeiras experiências escolares das crianças, percebe-se um grande 
descompasso, afinal num momento importante de diferenciação entre o eu e o outro, os materiais 
no ambiente escolar são de todos. Dessa forma, elas se deparam precocemente com rígidos 
padrões de comportamento e tem de atenderaos comandos da professora, desapegar-se de 
seus materiais pessoais e escolares. 
R2: A noção de identidade, a construção do eu é demorada e ocorre por etapas. A primeira delas, 
durante o primeiro ano de vida, é marcada pela apropriação corporal. Conhecer e reconhecer as 
partes do corpo num todo integrado é importante para a diferenciação física do eu e do outro 
como organismos distintos, ou seja, da distinção por parte da criança em relação aos objetos e ao 
espaço que a rodeiam. A apropriação ocorre pelo reconhecimento de sua imagem em espelhos, 
fotografias entre outras representações. A criança percebe-se integrada ao ambiente, que 
envolve o espaço físico, os objetos e outras pessoas. Essa construção também depende da 
conquista da consciência social. Somente quando ela passa a negar o outro e se opor a ele é que 
se percebe dentro do ambiente social, mas não como uma parte indissociável. É o que se chama 
superação da sociabilidade sincrética. A oposição é importante para a criança firmar-se como um 
indivíduo que participa de um grupo, mas já não se perde mais, em termos de identidade, dentro 
dele. É opondo-se que ela vai construindo sua autonomia e essa etapa ocorre em torno dos três 
anos de idade. Por volta de quatro anos, a criança, apesar de ainda não ter seu eu 
completamente dissociado, apresenta-se com características mais positivas, esboçando atitudes 
de boa vontade para com os outros. Há um desejo de se firmar e mostrar, o que a leva a um outro 
período, no qual está mais consciente do eu. Isso pode ser observado pelo uso adequado que faz 
dos pronomes eu, é meu, em torno dos cinco anos de idade. Diante dessas ideias e 
comparando-as com as primeiras experiências escolares das crianças, percebe-se um grande 
descompasso, afinal num momento importante de diferenciação entre o eu e o outro, os materiais 
no ambiente escolar são de todos, durante o tempo todo. 
18) No planejamento das atividades, o professor deve lembrar- se de que todos os momentos e 
espaços são pedagógicos e aproveitá-los, porém, é de sua responsabilidade elaborar propostas 
que auxiliem as crianças na aprendizagem de conceitos específicos 
No eixo de matemática, os conteúdos estão divididos nos seguintes blocos: numéricos e sistema 
de numeração, grandezas e medidas, espaço e forma. Escolha um dos blocos descreva um dos 
seus conteúdos específicos e dê uma possibilidade de atividade com as crianças de Educação 
Infantil. 
R: ​Números e sistema de numeração: contagem (recitação oral da sequência numérica), 
notação e escrita numéricas (registro dos números sob várias formas) e operações (em geral com 
o apoio dos dedos e correspondência termo a termo). 
Grandezas e medidas: experiências com tamanhos, pesos, volumes e temperaturas. O uso dos 
calendários, a organização do espaço pegando objetos com pesos e tamanhos variados é uma 
forma de exploração desses conceitos pelas crianças. O dinheiro também é uma grandeza, com 
que elas têm contato e sobre a qual podem desenvolver algumas ideias e relações que articulam 
conhecimentos relativos a números e medidas. 
Espaço e Forma: o pensamento geométrico compreende as relações e representações espaciais 
que as crianças desenvolvem. A exploração espacial pode ser então proporcionada sob três 
perspectivas: as relações espaciais contidas nos objetos (identificação de atributos, como 
quantidade, tamanho e forma), as relações espaciais entre os objetos (noções de orientação, 
como proximidade, interioridade e direção) e as relações espaciais nos deslocamentos (pontos de 
referência que as crianças adotam, a sua noção de distância, de tempo). Vejamos as atividades 
propostas para a abordagem desses conhecimentos 
• Brincadeiras com areia, blocos e caixas dramatizando festas de aniversário: contam​‑​se as velas 
do bolo, relaciona​‑​se a idade da criança com o número da vela, representa​‑​se com os dedos a 
quantidade equivalente à sua idade. 
• Brincadeiras em circuitos com obstáculos de caixas de papelão, cordas, cadeiras, mesas, arcos, 
Pneus, para exploração de posições do corpo no espaço: em cima, em baixo, atrás, na frente ao 
lado, dentro fora. 
• Histórias, músicas que contenham números. 
• Brincadeiras com blocos e caixas para empilhar, alinhar, encaixar uma dentro da outra. 
• Músicas, cirandas, versos com recitação oral de sequencias numéricas (desde que a criança 
compreenda seu sentido). 
• Jogos como esconde ​‑​ esconde. 
• Jogos para contar objetos, contar as casas nos jogos de trilha. 
• Jogos com tabelas comparativas e problemas com informações numéricas das crianças (idade, 
número de sapato, altura e peso). 
• Confecção de brinquedos com números de placas de carro e de ônibus, nas camisas de 
jogadores, no código de endereçamento postal, nas etiquetas de preço, nas contas de luz e água. 
• Confecção de livros com índice e numeração das páginas. 
• Coleção de álbuns de figurinhas e outros objetos de interesse das crianças em grupos e 
individualmente. 
• Utilização de calendários (folhinhas anuais, mensais, semanais), marcando compromissos 
importantes do grupo, como os aniversários das crianças e datas de passeios. 
• Jogos de problemas sobre quem é o mais velho ou o mais alto da sala, quem usa o sapato 
maior e o menor. 
• Jogos de adivinhação. 
• Jogos de baralho, dominó, trilhas, dados, boliche, amarelinha etc. 
• Desenhos de objetos a partir de diferentes ângulos de visão: de cima, de baixo ou de lado. 
• Jogos de representações tridimensionais, como construções com blocos de madeira, painéis. • 
Registros de percursos de um ponto a outro (caminhos, itinerários, lugares, localizações) em 
desenhos, fotos ou construções com objetos variados. 
• Confecção de mapas simples para descrição e representação. 
• Pesquisas em mapas e guias sobre bairros, zonas ou locais de interesse das crianças. 
R2: O professor lembrar-se de que todos os momentos e espaços são pedagógicos. O espaço 
deve ser um lugar bem iluminado, amplo para manusear os blocos. Elaborar atividades com 
conceito matemáticos e trabalhar cores a partir da brincadeira. Essas atividades ajudará o 
professor a conhecer melhor seu grupo e captar seus interesses. Números e sistema de 
numeração – contagem (recitação oral da sequência numérica), notação e escrita numéricas 
(registro dos números sob várias formas) e operações (em geral com o apoio dos dedos e 
correspondência termo a termo) 
19) Como o professor deve proceder ao avaliar seus alunos na educação infantil? 
R: O professor precisa perceber os progressos de cada aluno, verificando quais avanços e 
aprendizados foram conquistados individualmente. A avaliação tem como objetivo a progressão e 
não a reprovação, sua função não é de punir, selecionar, reter ou excluir os alunos, mas sim de 
auxiliar a criança na conquista da aprendizagem, realizando diagnósticos das habilidades 
conquistadas. A avaliação serve para o professor analisar seu método de ensino e poder 
redirecionar a prática em um processo continuo observando e registrando o desenvolvimento de 
cada um. 
20) Quais são os 3 aspectos importantes para a formação do professor? 
R: Os três aspectos importantes são: conhecimentoteórico sobre crescimento, desenvolvimento e 
aprendizagem da criança. 
21) A organização do espaço em cantos temáticos visa facilitar a construção de aprendizagens 
das crianças, na medida em que lhe permite explorar com segurança e liberdade, propiciando a 
ação, dando à criança a possibilidade de escolha, proporcionando a tomada de decisões e as 
iniciativas, tão importantes ao desenvolvimento autonomia. Não há uma regra preestabelecida 
para a organização desses cantos, mas alguns pontos devem ser observados e utilizados como 
critério. Cite-os e explique. 
R: Como sugestão para a organização dos cantos, a proposta e utilizar as informações dos eixos 
de desenvolvimento de mundo e favorecer o faz-de-conta, mas lembrando sempre de que essa 
não é a única maneira possível e adequada. Os cantos devem ser dinâmicos, podendo inclusive 
se misturar em seus materiais. Para provocar surpresas, o professor também pode retirar ou 
incluir os materiais de um ou mais cantos após um período de utilização, trazendo bastante 
dinamismo. Também não é necessária uma rígida organização dos cantos temáticos. Os 
materiais podem ser dispostos no ambiente usando-se outros critérios como brincadeiras, jogos e 
atividades que necessitem de mesas com cadeiras em uma ponta da sala, e os que não precisam 
em outra. Se não é possível colocar livros num espaço com almofadas, que eles sejam 
arrumados junto ao material de pesquisa de elementos naturais. Enfim, são inúmeras 
possibilidades, desde que se permita a plena participação da criança e que se acatem suas 
sugestões de materiais e brincadeiras. Outra consideração importante nessa organização e o 
cuidado em não misturar atividades agitadas com aquelas que requerem um clima mais tranquilo, 
como por exemplo, manter no mesmo espaço uma criança que observa um inseto e pesquisa 
sobre suas características em livros com outra que dança freneticamente. A organização dos 
cantos deve contar com espaços semiabertos para facilitar que a criança possa ver o professor e 
ser vista por ele. Especialmente, para os bebês, chão, paredes e tetos devem ser considerados 
espaços de exploração com móbiles, tapetes de várias texturas, figuras que possam ser coladas 
e descoladas, entre outros materiais. 
22) As aprendizagens infantis se dão pela exploração do espaço e pela interação entre crianças e 
adultos. ... divergência de opiniões e conflitos entre crianças e é muito desejável que isso 
aconteça. Por que os conflitos são benéficos para a formação e desenvolvimento da criança? 
R: Os conflitos cumprem papel importante, pois a divergência de opiniões, a oposição serve para 
a criança firmar suas posições, fortalecer sua identidade, ter confiança para agir. 
R2: As divergências contribuem para que as crianças aprendam a defender suas posições, 
argumentar, ceder, fortalecer sua identidade e obter confiança para agir, possibilitando viver 
democraticamente em sociedade. 
23) Uma escola voltada para o pleno desenvolvimento do educando valoriza a transmissão de 
conhecimento, mas também enfatiza outros aspectos: as formas de convivência entre as 
pessoas, o respeito, as diferenças, a cultura escolar (PROGETÃO, 2001, p. 45). .... O plano de 
desenvolvimento da escola (PDE) não é um substituto da proposta ou do projeto 
político-pedagógico (PPP) da escola e com ele não se confunde. Defina planejamento, estabeleça 
a função do planejamento escolar e defina PDE e seus objetivos. ​R: O planejamento é uma 
ferramenta administrativa, que possibilita perceber a realidade, avaliar os caminhos, construir um 
referencial futuro, o trâmite adequado e reavaliar todo o processo a que o acoplamento se 
destina. Sendo, portanto, o lado racional da ação. Tratando-se de um processo de deliberação 
abstrato e explícito que escolhe e organiza ações, antecipando os resultados esperados. Esta 
deliberação busca alcançar, da melhor forma possível, alguns objetivos pré-definidos. O 
planejamento escolar é uma tarefa docente que inclui tanto a previsão das atividades em termos 
de organização e coordenação em face dos objetivos propostos, quanto a sua revisão e 
adequação no decorrer do processo de ensino. O planejamento é um meio para programar as 
ações docentes, mas é também um momento de pesquisa e reflexão intimamente ligado à 
avaliação. Há três modalidades de planejamento, articulados entre si o plano da escola, o plano 
de ensino e o plano de aulas. O PDE Escola é um programa de apoio à gestão escolar baseado 
no planejamento participativo e destinado a auxiliar as escolas públicas a melhorar a sua gestão. 
Para as escolas priorizadas pelo programa, o MEC repassa recursos financeiros visando apoiar a 
execução de todo ou de parte do seu planejamento. O PDE Escola é uma ferramenta de gestão 
DA escola e PARA a escola. Só será útil, portanto, se ajudar a comunidade escolar a identificar e 
a enfrentar os seus problemas. Para isso, as respostas do diagnóstico devem corresponder à 
realidade e devem ser pensadas coletivamente. Objetivos: Índice de qualidade, Provinha Brasil, 
Transporte escolar, Olimpíada Brasileira da Língua Portuguesa, Brasil Alfabetizado, Luz para 
todos... Etc... 
 
 
25) 
Na tirinha da Mafalda inserida acima, podem–se observar várias crianças chorando por não 
conseguirem enfrentar com tranquilidade o primeiro dia na escola. As crianças tem entrado...... 
Cite três medidas a serem tomadas na escola a fim de facilitar a adaptação da criança e explique 
suas importâncias. 
R: No primeiro dia da criança na instituição, a atenção do professor deve estar voltada para ela de 
maneira especial. Dependendo da família e da criança, outros membros como o pai, irmãos, avós 
poderão estar envolvidos no processo de adaptação à instituição. A maneira como a família vê a 
entrada da criança na instituição de educação infantil tem uma influência marcante nas reações e 
emoções da criança durante o processo inicial. Acolher os pais com suas dúvidas, angústias e 
ansiedades, oferecendo apoio e tranquilidade, contribui para que a criança também se sinta 
menos insegura nos primeiros dias na instituição. Levar objetos para escola de casa, importante 
que deixe a criança com os objetos que ela se apega se sente bem, ajuda no processo de 
adaptação. A adequação do ambiente, do material, dos horários de rotina às necessidades, 
emocional, física e lúdica estabelecendo horários para que a criança evolua no âmbito escolar de 
acordo com os planejamentos elaborados O professor pode planejar a melhor forma de organizar 
o ambiente nestes primeiros dias, levando em consideração os gostos e preferências das 
crianças, repensando a rotina em função de sua chegada e oferecendo-lhes atividades atrativas. 
Ambientes organizados com material de pintura, desenho e modelagem, brinquedos de casinha, 
baldes, pás, areia e água etc., são boas estratégias. 
26) No artigo a seguir, a Profa. M. C. S. Barbosa analisa o resultado da avaliação das propostas 
curriculares de EI nos municípios brasileiros. “Os resultados da avaliação de propostas 
curricularespara a Educação Infantil dos municípios brasileiros – Maria Carmen Silveira Barbosa 
- Faculdade de Educação – UFRGS ANAIS DO I SEMINÁRIO NACIONAL: CURRÍCULO EM 
MOVIMENTO - Perspectivas Atuais Belo Horizonte, novembro de 2010 Os documentos 
elaborados pelos municípios apresentaram grande diversidade de denominações e 
materializaram-se em diferentes suportes: livro, revista, artigo, apresentações de Power Point, 
plano de estudos para os alunos ou mesmo o PPP de uma escola da rede municipal. Para 
justificar a ausência de propostas, muitos municípios usaram como argumento a falta de estrutura 
e recursos humanos das Secretarias Municipais de Educação, bem como a concepção de que as 
propostas eram documentos em processo, isto é, ainda não estavam finalizados. Emergiu 
também a demanda de assessoria para a elaboração de propostas municipais e para a formação 
de professores para elaborar os PPP das escolas. Por esses dados, pode-se constatar que ainda 
não é evidente a importância de se ter uma proposição curricular como uma das políticas públicas 
de educação infantil”. No trecho do artigo citado, a autora informa que não há uma denominação 
única para o documento pedagógico da escola. Ao analisar mais profundamente a questão, os 
responsáveis pelas unidades escolares apontaram diversos problemas. Analise as respostas 
dadas e aponte uma solução. 
 
27) No trecho a seguir, a Profa. M. C. S. Barbosa aponta os conceitos que aparecem nas 
propostas curriculares dos municípios. Os conceitos de infância, de cuidar e educar aparecem e 
apresentam diferentes sentidos. “Os resultados da avaliação de propostas curriculares para a 
Educação Infantil dos municípios brasileiros - Maria Carmen Silveira Barbosa Faculdade de 
Educação - UFRGS ANAIS DO I SEMINÁRIO NACIONAL: CURRÍCULO EM MOVIMENTO - 
Perspectivas Atuais Belo Horizonte, novembro de 2010 Um conceito teórico evidenciado em 90% 
das propostas foi o de infância. Centrado principalmente numa concepção histórica, como vimos 
anteriormente, a infância é compreendida como uma construção histórica e social. A esse 
conceito amplo são agregadas outras expressões: sujeito de direitos, de acordo especialmente 
com o ECA; sujeito histórico ou sócio histórico, vinculado à teoria vygotskiana; sujeito em 
desenvolvimento, usada especialmente pela psicologia, com base em teorias do desenvolvimento 
infantil. Em algumas propostas, emerge ainda a noção de protagonismo das crianças e crianças 
como produtoras de cultura, com base na sociologia da infância. Essa última vertente aponta que 
as crianças precisam ser analisadas em suas variáveis sociais ― gênero, raça, classe social ―, 
demonstrando a pluralidade de experiências de infância. Outros dois conceitos teóricos que estão 
presentes nas discussões curriculares são as teorizações sobre o binômio cuidar e educar: 88% 
das propostas enfatizam a sua importância como algo característico de qualquer proposta de 
educação infantil. Apesar de não termos a possibilidade de trabalhar exaustivamente com o tema, 
gostaríamos de enfatizar que: 
• esse binômio abre um lugar diferenciado para a participação das famílias e comunidades nos 
projetos educacionais; • a palavra educar, quando se trata da ação educativa com crianças 
pequenas, se relaciona, principalmente, a temas vinculados à ludicidade e à cultura; 
• possibilita assumir temas ligados às ações de higiene, alimentação, descanso, proteção, 
socialização como elementos de uma proposta curricular; 
• há divergências e disputas na compreensão do binômio ― alguns enfatizam o cuidado como 
elemento filosófico, como o ponto central na educação das crianças pequenas; outros reivindicam 
que são os processos educacionais que marcam esse olhar abrangente”. ​Como você entende 
os diferentes sentidos apresentados para infância, cuidar e educar?

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