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Pré eclampsia, Eclâmpsia e Sindrome de Hellp

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Pré eclampsia, Eclâmpsia e Sindrome de Hellp
Discente: Thaís Zanello 
Turma: 157044
Docente: Grazielle Ibanez Wollmer
Pré eclampsia / Eclampsia 
Define-se como hipertensão arterial e excesso de proteínas na urina após 20 semanas de gestação numa mulher que anteriormente teria uma tensão arterial normal. Até mesmo um ligeiro aumento da pressão arterial poderá ser um sinal de pré-eclampsia. Caso não seja tratada, poderá originar complicações sérias quer para a mãe, quer para o bebé # Eclampsia.
Sintomas da pré eclâmpsia
 
Hipertensão arterial (superior a 140 mmHg de máxima e a 90 mmHg de mínima): documentada em duas ocasiões, pelo menos durante seis horas nos últimos dias; 
Excesso de proteínas na urina (proteínuria): detecta-se com um teste de albumina; 
Aumento brusco e excessivo de peso (geralmente mais do que 1 kg por semana); 
Dores de cabeça acentuadas; 
Alterações na visão, incluindo perdas temporárias de visão, visão turva ou alta sensibilidade à luz; 
Dores na parte superior do abdómen; 
Náuseas, vómitos; 
Tonturas, vertigens; 
Edemas nas mãos e na rosto
No entanto, existem algumas possíveis causas associadas:
Dieta pobre;
Antecedentes familiares de pré-eclampsia, diabetes gestacional, obesidade ou doença renal;
Problemas no sistema imunitário;
Existem ainda outras patologias que podem ocorrer durante a gravidez e que estão associadas a um quadro de pressão arterial elevada:
–  Hipertensão gestacional: a grávida terá hipertensão gestacional, sem a presença excessiva de proteínas na urina.
–  Hipertensão crónica: os valores elevados de tensão arterial aparecem antes da 20ª semana de gestação. A grávida já sofria de hipertensão mas tal não tinha sido ainda detectado.
Fatores de Risco
Antecedentes familiares de pré-eclampsia
Primeira gravidez. O risco é superior neste caso.
Engravidar de companheiros diferentes: cada nova gravidez com um novo parceiro, aumenta o risco de pré-eclampsia comparativamente com um segundo ou terceiro filho de um mesmo parceiro.
Idade. O risco é superior em adolescentes e em mulheres com idade superior a 40 anos.
Obesidade.
Gravidezes múltiplas. Este quadro é mais comum em grávidas de gémeos, trigémeos, etc.
Intervalos prolongados entre gestações.
Diabetes e diabetes gestacional.
Quanto mais cedo for diagnosticada a patologia melhor. 
Quanto mais severa for, maiores são os riscos para a mãe e bebé. Muitas vezes, um quadro deste tipo requer um trabalho de parto induzido, sem ser necessária uma cesariana (embora muitas vezes os médicos a recomendem, caso a indução do parto se torne complicada).
A diminuição de afluência de sangue à placenta. 
Se a placenta não recebe sangue suficiente, o feto não recebe oxigénio suficiente, nem nutrientes suficientes: isto poderá levar a atrasos no desenvolvimento fetal, baixo peso à nascença, parto pré-termo, dificuldades respiratórias para o bebé.
Risco aumentado de doenças cardiovasculares na mãe.
É essencial que a mãe faça um controle regular da sua tensão arterial, seguindo a prescrição médica e uma dieta equilibrada e adequada à sua condição atual.
Eclâmpsia; é uma condição rara, que provoca convulsões na mulher durante a gravidez.
Sobre o tratamento para eclâmpsia, toda gestante hipertensa deve fazer mudanças em seu estilo de vida, como ingerir pouco sal, não engordar demais, dormir adequadamente, entre outras solicitações dadas pelo médico responsável. 
Se, mesmo com as mudanças desses hábitos a pressão não diminuir, deve-se fazer uso de medicamentos.
Os sintomas de eclâmpsia mais comuns são:
Convulsões;
Desmaios e/ou perda de consciência;
Dores de cabeça e/ou dores musculares.
A eclâmpsia
é uma complicação da pré-eclâmpsia, quando a pressão arterial está acima de 140/90 mmHg após a 20ª semana de gravidez, com desaparecimento até 12 semanas pós-parto. Outras causas, como excesso de proteína na urina ou insuficiência hepática contribuem para o diagnóstico de pré-eclâmpsia.
Eclâmpsia tem cura?
O parto é a única forma de curar a eclâmpsia. Em alguns casos, o médico responsável sugere a antecipação do parto, dependendo de quantas semanas está a gestação. 
Hellp
A Síndrome de Hellp é uma complicação obstétrica grave, pouco conhecida e de difícil diagnóstico, que pode causar a morte da mãe e também do bebê. É chamada de síndrome porque envolve um conjunto de sinais e sintomas, e hellp, em razão da abreviação dos termos em inglês que querem dizer: H: hemólise (fragmentação das células do sangue); EL: elevação das enzimas hepáticas, e LP: baixa contagem de plaquetas. É importante lembrar que as plaquetas são células que auxiliam na coagulação sanguínea, e por isso um dos sintomas dessa síndrome é a hemorragia.
Os sinais e sintomas da Síndrome de Hellp podem ser facilmente confundidos com os da pré-eclâmpsia grave, que são dor na parte alta ou central do abdome, cefaleia, náuseas, vômitos e mal estar generalizado. Quanto não é feita uma correta avaliação laboratorial, esses sintomas podem passar despercebidos, sendo feito o diagnóstico apenas quando a Síndrome de Hellp se agrava, provocando edema agudo dos pulmões, insuficiência renal, falência cardíaca, hemorragias e ruptura do fígado, podendo ocasionar a morte materna.
Mulheres que sofrem de doenças crônicas do coração e rim, e pacientes com lúpus e diabetes têm mais predisposição para desenvolver a síndrome. Infelizmente não existem meios de evitá-la, sendo que somente as mulheres que já desenvolveram essa síndrome, ao engravidarem novamente, poderão se prevenir para diminuir o risco.
O único tratamento capaz de frear os efeitos da Síndrome de Hellp é o término da gestação, que pode ser feito através de uma cesariana ou indução do parto. Caso a gestante apresente um quadro estável, o médico pode optar por ministrar medicamentos para induzir o amadurecimento pulmonar fetal, reduzindo as complicações neonatais e o tempo de internação na Unidade de Terapia Intensiva.
Como já dissemos, não há prevenção para essa doença, mas o diagnóstico precoce aumentam as chances de que mãe e bebê sobrevivam.
AVALIAÇÃO DE ENFERMAGEM
 
Aferir PA rigorosamente (paciente na posição sentada e em decúbito lateral esquerdo).
Avaliar os sinais e sintomas:
Edema.
Oligúria (< 500ml/24horas).
Dor epigástrica ou no quadrante superior direito.
Distúrbios visuais ou cerebrais.
Verificar resultados de exames:
Proteinúria em exame de urina de 24 h, conforme rotina de pré-eclâmpsia leve e grave. 
Trombocitopenia < 100.000/mm3.
Enzimas hepáticas
A partir de características definidoras e fatores relacionados à hipertensão gestacional e pré-
eclâmpsia, encontrados na avaliação de enfermagem, podem ser obtidos os seguintes diagnósticos de
enfermagem:
· Aumento da retenção hídrica relacionado às alterações fisiológicas da hipertensão gestacional e o
aumento do risco de sobrecarga hídrica.
· Alteração da perfusão tecidual, cardíaca, cerebral e fetal relacionado à alteração do fluxo sanguíneo
placentário.
· Risco de lesão decorrente de convulsões.
· Déficit de conhecimento relacionado ao diagnóstico.
· Ansiedade relacionada à preocupação com sua saúde e do feto.
· Diminuição do débito cardíaco em virtude da pré-carga diminuída ou terapia anti-hipertensiva.
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
 Explicar à paciente e ao seu acompanhante o processo patológico e a necessidade de períodos de repouso em decúbito lateral esquerdo.
 Permitir tempo para perguntas da paciente ou acompanhante.
 Manter o ambiente tranquilo.
Monitorar os sinais vitais de hora em hora, de acordo com a prescrição médica.
Administrar medicamentos conforme prescrição médica.
Coletar sangue para realização de exames, caso seja solicitado pela equipe médica.
 Instruir quanto à importância de relatar sintomas como cefaléia, alterações visuais, tonteira e dor epigástrica.
 Puncionar e manter acesso venoso periférico, de acordo com a prescrição médica.
 Aplicar medicações conformeprescrição médica.
 Manter grades laterais elevadas para evitar lesão em caso de convulsão.
 Preparar a unidade da paciente mantendo material para oxigenoterapia ( fluxômetro, catéteres,
umidificador, máscara de Hudson e macro nebulizador) prontos para utilização.
 Preparar e manter próximo ao leito material para uma possível parada cardiorrespiratória.
 Tomar as medidas para a possibilidade de cesariana (preparação da sala cirúrgica, materiais e
equipamentos necessários).
 Reunir os equipamentos e materiais necessários para os cuidados imediatos e possível reanimação do RN.
A prevenção é sua maior aliada!

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