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Saúde do Trabalhador - CERESTCATRENASTLERDORT

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RISCOS OCUPACIONAIS 
 Acidentes/Mecânico (Azul): Risco de qualquer 
acidente acontecer. Acidente com material 
biológico se enquadra em Risco Mecânico. 
 Físico (Verde): Transmissão/fontes de energia – 
Temperaturas extremas, ruídos, mudanças de 
pressão, vibração, radiação, etc. 
 Biológicos (Marrom): Vírus, bactéria, 
protozoários e manipulação de 
microorganismos. 
 Químico (Vermelho): Produtos químicos em 
geral. 
 Ergonômico (Amarelo): Postura, maquinário 
adequado, carga horária, stress. 
ACIDENTE DE TRABALHO 
Qualquer acidente decorrendo em doença, lesão ou 
morte que ocorre por conta do exercício do trabalho. 
 Acidente Típico: Ocorrem no local de trabalho 
em horário de serviço ou quando se está em 
outro local a serviço da empresa. 
 Doença Profissional: Doença desenvolvida em 
decorrência do seu papel/ato/atividade 
profissional. 
 Doença do Trabalho: Está relacionada às 
condições de trabalho, como asma 
ocupacional. 
 Acidente de Trajeto: Quando o trabalhador 
está se deslocando para casa ou a caminho do 
trabalho e ocorre um acidente, desde que o 
percurso não seja desviado. 
SEGURIDADE SOCIAL 
 Previdência Social: Quem contribui tem direito 
a benefícios, quem não, não tem direito. 
Qualquer profissional com carteira de trabalho 
assinada está contribuindo obrigatoriamente 
(compulsória). Tem direito à aposentadoria, 
auxílio doença, aposentadoria por invalidez, 
etc. 
 Assistência Social: Não é destinado a quem 
contribui. O acesso é por vulnerabilidade – 
idosos sem renda, pessoas com deficiência 
física, etc. Tal população vulnerável recebe 
benefício social. 
 Saúde Pública: SUS. O SUS presta 
serviço/assistência, mas não paga benefício. 
COMUNICAÇÃO DO ACIDENTE DE 
TRABALHO (CAT) 
Trabalhadores de carteira assinada têm direito à CAT – 
quem presta serviço a alguém também (trabalhadores 
avulsos que não têm carteira assinada – UBER, porteiro, 
etc). A empresa que emite a CAT obrigatoriamente, 
não o médico, em até 24 horas (dia útil seguinte) do 
acidente – qualquer um PODE emitir, mas a obrigação é 
da empresa. 
O médico que atender um trabalhador que sofreu um 
acidente de trabalho ou desenvolveu uma doença pelo 
trabalho/atividade profissional, deve fazer um 
Relatório de Atendimento ao Acidentado do Trabalho 
(RAAT), que vai para o CEREST – dados epidemiológicos 
sobre os acidentes de trabalho. 
APÓS O ACIDENTE DE TRABALHO 
 Retorno Imediato: Acidente que não impede o 
retorno ao trabalho imediatamente. 
 Incapacidade Temporária: Afastamento 
temporário e auxílio. Receberá um auxílio-
doença (direito previdenciário). Trabalhadores 
profissionais são pagos, por 15 dias, pela 
empresa e, logo em seguida, o INSS. Já com 
contribuintes individuais (MEI), o INSS é 
liberado imediatamente. 
 Incapacidade Total: O paciente não consegue 
retornar adequadamente ao trabalho, 
tornando-se incapaz. A partir disso, é liberada a 
aposentadoria por invalidez, seja um 
trabalhador formal ou contribuinte individual. 
 Sequela Permanente: O paciente pode estar 
apto a trabalhar, mas apresenta sequela. 
Recebe auxílio-acidente (indenização pelo 
acidente sofrido). Somente algumas categorias 
têm direito: Trabalhador formal, doméstico, 
avulso ou assegurado especial. 
POLÍTICA NACIONAL 
O foco é a promoção e proteção da saúde dos 
trabalhadores. Todos são sujeitos dessa política. Tem 
como objetivo promover ambientes de trabalho 
saudáveis, identificar, denunciar e evitar situações 
análogas à escravidão e trabalho infantil. 
RENAST E CEREST 
A Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde dos 
Trabalhadores (RENAST) tem como foco a saúde do 
trabalhador na APS – Atenção Primária. 
Os Centros de Referência em Saúde do Trabalhador 
(CEREST) que é uma retaguarda técnica, auxiliando na 
identificação de acidentes/relação causal de doença 
relacionada ao trabalho – em caso de dúvidas, 
principalmente. É responsável, também, pela vigilância 
dos riscos ocupacionais pelos quais as pessoas estão 
expostas. 
DOENÇAS E AGRAVOS RELACIONADOS 
AO TRABALHO 
Nexo Técnico Previdenciário: Formas de associar o 
trabalho a alguma doença/problema de saúde. Decreto 
3048/1999. 
 Profissional ou do Trabalho: Decreto 
3048/1999. 
 Individual: Baseado na opinião do médico. 
 Epidemiológico: Baseado nos dados 
epidemiológicos com relação á profissão. 
 
CLASSIFICAÇÃO – 
CRITÉRIOS DE SCHILLING 
Grupo Exemplo 
I – Trabalho como causa 
necessária 
 Intoxicação por 
chumbo; 
 Silicose; 
 Acidentes de 
trabalho; 
II – Trabalho como fator 
contributivo, mas não 
 Doenças 
osteomusculares; 
necessário  Varizes de MMII; 
 Câncer; 
III – Trabalho como 
provocador ou agravador 
de doença já existente 
 Asma; 
 Dermatite de contato; 
 Doenças mentais; 
 
DORT/LER – DOENÇA 
OSTEOMUSCULAR RELACIONADA AO 
TRABALHO 
Quadro Clínico: Dor crônica (principal), que pode estar 
acompanhada de parestesia e fadiga, principalmente 
em MMSS. 
Fatores de Risco: Ritmos e jornada intensos, uso 
repetitivo e insuficiência de pausas e ferramentas 
inadequadas. 
Diagnóstico: Clínico + História Ocupacional. 
Tratamento: Afastamento, mudanças 
comportamentais, sintomáticos e fisioterapia. 
PAIR- PERDA AUDITIVA INDUZIDA 
PELO RUÍDO 
Quadro Clínico: Diminuição gradual da audição 
(bilateral), incialmente em frequências mais altas. 
Diagnóstico: Anamnese, exame clínico e audiometria. 
 
Tratamento: Afastamento do ruído. É uma lesão 
permanente e irreversível. Indicar a utilização do EPI. 
PNEUMOCONIOSES 
São as doenças respiratórias ocupacionais mais 
notificadas. Trata-se de uma reação a tipos específicos 
de poeira (sílica e asbesto), que causam fibrose 
intersticial no pulmão. 
Silicose: Partículas de sílica que causaram a doença 
intersticial. 
 Quadro Clínico: Dispneia. 
 Fatores de Risco: Ocupacionais – Mineração, 
jateamento de areia, cerâmica, construção civil 
e indústria de vidro. 
 Diagnóstico: História ocupacional + imagem (RX 
ou TC de tórax) + quadro clínico. 
 Imagem: Opacidades micronodulares 
que se iniciam em ápice. 
 Tratamento: Afastamento. Não há tratamento 
e a doença pode continuar progredindo, 
mesmo após a cessação de exposição. 
*NÃO PRECISA DE ESPIROMETRIA PARA DAR O 
DIAGNÓSTICO DE SILICOSE – PNEUMOCONIOSE. 
Asbestose/Amianto: Exposição à partículas de 
asbesto/amianto. 
 Quadro Clínico: Dispneia. 
 Fatores de Risco: Mineração, tecelagem de 
fibras, construção marítima, cimento e 
pastilhas de freio. 
 Diagnóstico: História ocupacional + imagem + 
quadro clínico. 
 Imagem: Placas e espessamentos 
pleurais difusos mais visualizados em 
terços inferiores. 
 Mesotelioma de Pleura: Exposição ao 
amianto pode causar mesotelioma de 
pleura. 
 Tratamento: Afastamento. Não há tratamento 
e a doença pode continuar progredindo, 
mesmo após a cessação de exposição. 
*NÃO PRECISA DE ESPIROMETRIA PARA DAR 
DIAGNÓSTICO DE ASBESTOSE – PNEUMOCONIOSE. 
PODE SOLICITAR PARA AVALIAR GRAVIDADE. 
 
SÍNDROME DE BURNOUT 
Trata-se de uma tensão emocional crônica, decorrente 
de contato direto, excessivo e estressante no ambiente 
de trabalho. 
Fatores de Risco: Pouca autonomia no trabalho, 
pressões por produtividade, problemas de 
relacionamento, etc. 
Quadro Clínico: Alterações do apetite, sono, peso, 
crises de ansiedade, humor deprimido, isolamento, 
perda de produtividade, problemas de memória, 
comportamento defensivo ou maior agressividade.

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