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N1 - Análise e Gerenciamento de Risco

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1. Introdução
O gerenciamento de riscos vem sendo realizado em projetos como forma de garantir o cumprimento dos requisitos básicos de qualquer projeto, o que consiste em, atender o escopo, prazo, custo e qualidade, se tornando fator fundamental para que se tenha êxito na concretização do projeto e que principalmente traga ganhos à empresa e agregue valor à mesma.
Nesse ambiente de competividade e complexidade as informações devem ser centralizadas para evitar equívocos em seus investimentos. Assim estudar riscos em projetos pode evitar perdas materiais e monetárias desde que, gerenciados a partir de uma metodologia bem estruturada e de um acompanhamento de perto. 
2. Desenvolvimento
A crescente aceitação da análise e gerenciamento de projetos demostra que a aplicação dos conhecimentos, processos, habilidades, ferramentas e técnicas utilizadas adequadamente podem impactar, de forma significativa, o sucesso do projeto.
O risco é definido como um conjunto de elementos incertos, que age constantemente sobre os objetivos, as metas e os módulos estratégicos, influenciando o ambiente e provocando prejuízos. Entretanto, quando bem gerenciados e monitorados, criam oportunidades de ganhos financeiros, de reputação e de relacionamento. (Baraldi,2010).
As 5 forças de Porter são um framework de análise das forças competitivas que dinamizam um setor de negócios. São elas:
· Rivalidade entre concorrentes; 
· Poder de barganha dos fornecedores; 
· Poder de barganha dos compradores;
· Ameaça de novos entrantes;
· Ameaça de produtos ou serviços substitutos;
Para embasar as análises das 5 forças de Porter e as decisões a partir delas, é importante realizar pesquisa de mercado.
Elas podem apontar a sua participação de mercado, as tendências de comportamento do consumidor, as ações dos concorrentes, entre outros fatores que determinam as forças competitivas do setor.
A estratégia competiva define como a empresa vai se posicionar, diante do cenário de competividade do setor. Segundo Michael Porter, existem três caminhos principais para as empresas:
· Liderança em custo: Estratégia que enfrenta a competividade do setor com a máxima redução de custos de produção e distribuição, a fim de reduzir também o preço final ao consumidor, mas aumentar sua lucratividade;
· Diferenciação: Estratégia que enfrenta a competividade de setor com diferenciação da marca e dos produtos em pontos sensíveis ao consumidor, a fim de aumentar a percepção de valor e minimizar a sensibilidade dos clientes ao preço;
· Foco: Estratégia que enfrenta a competividade do setor atuando em nichos, que tendem a apresentar menor rivalidade entre os concorrentes e menos ameaças de fornecedores e compradores;
A empresa pode tomar diferentes medidas para se tornar menos vulnerável às forças competitivas, como:
· Fortalecer as relações com os consumidores;
· Diferenciar o produto ou a marca em relação aos concorrentes;
· Integrar para frente ou para trás ao assumir novos negócios;
· Estabelecer uma liderança tecnológica;
A Análise Preliminar de Risco (APR) é uma ferramenta utilizada para detectar perigos que consiste em identificar eventuais riscos, causas e consequência e estabelecer medidas preventivas de controle (Santos et al. 2017). A técnica é aplicada durante o a concepção de um sistema para identificação antecipada dos riscos ou para identificar os riscos em sistemas operantes (Rodrigues, 2015; Veronezi; Catai, 2014)
A elaboração de uma APR necessita das seguintes etapas (Santos, 2017):
· Definição do grupo de análise;
· Subdivisão da instalação em subsistemas;
· Definir os limites de cada subsistema;
· Determinar os produtos e as atividades com potencial de causar acidentes;
· Preenchimento da planilha de APR;
· Elaboração do relatório final;
· Acompanhar a implementação das recomendações;
3. Conclusão
No ponto de vista organizacional, monitorar e controlar os riscos dentro dos projetos demostra maturidade e alavanca as possibilidades de sucesso dos projetos realizados.
Citando a frase de Tom Gilb: “Se você não atacar os riscos de frente, eles irão atacá-lo” 
4. Referências
Catai, Rodrigo Eduardo – Ferramentas de Gerência de Riscos
DINSMORE, Paul Campbell; CABANIS-BREWIN, Jeannette. AMA: Manual de gerenciamento de projetos. Rio de Janeiro: Brasport, 2009.
BAKER, Michael J. Adminsitração de Marketing. 5. Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.

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