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Mucosas aparentes: Observar as mucosas oculopalpebrais, nasal, oral, vulvar, peniana; procurar por alterações de cor, presença de ulceras, hemorragias e secreções, além de inflamações, edemas e tumores As alterações de cor podem ser: Palidez (anemia ou vasoconstrição periférica); Hiperemia (vasos ingurgitados, inflamação ou infecção local e/ou sistêmica, intoxicações e problemas cardiovasculares) Icterícia (acumulo de bilirrubina nos tecidos indica hemólise, hepatopatias ou colestase) Cianotica (excesso de dióxido de carbono CO² indicando distúrbio na hematose e falta de oxigenação) Hipocoradas e hipercoradas podem ser usadas a fim de evitar denominações imprecisas. TPC (Tempo de Preenchimento Capilar): Reflete o estado circulatório, medido na mucosa bucal por compressão digital, um tempo maior que 2 segundos podem indicar desidratação, vasoconstrição periférica associada a baixo debito cardíaco; Animal sadio: 1-2 segundos Animal desidratado: 2-4 segundos Animal gravemente desidratado: > 5 segundos Linfonodos palpáveis: Participam de processos patológicos nas áreas ou regiões por ele drenada, é possível avaliar tamanho, consistência, sensibilidade, mobilidade e temperatura. Hipertrofia anormal dos linfonodos ocorre na maioria dos processos infecciosos/inflamatórios e pode comprometer os tecidos vizinhos. Hiperplasia é decorrente da absorção e da fagocitose de bactérias, toxinas, células neoplásicas e da produção de linfócitos e anticorpos Aumento unilateral indica comprometimento localizado da área afetada. Os linfonodos examinados em clínica são: • Mandibulares ou maxilares • Cervicais superficiais ou pré-escapulares • Pré-femorais ou pré-crurais • Poplíteos • Mamários • Inguinais superficiais ou escrotais • Retrofaríngeos • Axilares Estado de Hidratação: Subjetivo, analisado através do pinçamento com os dedos da pele, quanto maior o grau de desidratação maior o tempo que a pele permanece deformada após o pinçamento. Causas: baixa ingestão ou perda excessiva de líquidos (diarreia e vômitos principalmente) Pulso Arterial: O pulso pode ser medido através da palpação das artérias femorais em pequenos animais, facial, facial transversa, carótida e digital comum em equinos e a. maxilar externa, mediana, safena e coccígea em bovinos, Frequência cardíaca Lado esquerdo do tórax: localizar com as mãos o movimento de pulsação do coração verificar: frequência, ritmo, intensidade, presença de sopro. FOCOS CARDÍACOS FOCO PULMONAR • 2º a 4º Espaço Intercostal Esquerdo acima do esterno (cão) • 2º a 3º EICE próximo ao esterno (gato) FOCO AÓRTICO • 4º EICE acima da articulação costocondral (cão) • 2º a 3º EICE próximo ao foco pulmonar (gato) FOCO MITRAL • 5º EICE na altura da articulação costocondral (cão) • 5º a 6º EICE a 1/4 da altura da metade do tórax (gato) FOCO TRICÚSPIDE • 3º a 5º EICD próximo da articulação costocondral (cão) • 4º ou 5º EICD oposto ao foco mitral (gato) Frequência respiratória possível avaliar contando os movimentos respiratórios em rpm, possível de aferir no tórax abdome ou narinas. Frequência de rúmen/ceco (ruminantes) Fossa para lombar esquerda Avaliar a frequência, amplitude e a força de contração ruminal. Bovinos: 2-3 movimentos/2 minutos ou 5-15 movimentos/15 minutos Pequenos Rum.: 7-14 mov/5 min Hipomotilidade: atonia Hipermotilidade: indigestão vagal ou acidose Frequência do ceco: 2 a 4 descargas a cada 5 minutos Temperatura corporal temperatura retal mantendo o contato com a mucosa. Normotermia – normal, dentro dos valores de referência Hipertermia/febre – acima dos valores de ref. sem ou com sintomas associados Hipotermia – abaixo dos valores de ref. Causas de hipertermia: temperatura ambiente; umidade elevada, exercício, convulsões, desidratação, pelos abundantes, obesidade, confinamento/transporte, infecções, doenças inflamatórias Tratamento para hipertermia: álcool, banhos frios, gelo, medicações Tratamento para hipotermia: bolsa de água quente, aquecedor, fluido aquecido, colchão térmico
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