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(
NOB’S
 e 
NOA’S
)
· As Normas Operacionais Básicas do SUS (NOB-SUS/ 1991, 1992, 1993 e 1996) foram editadas com o objetivo de colaborar com a implantação do SUS.
· NOAS: Normas operacionais de assistência a saúde do SUS
· No entanto, a NOB-SUS 1991 e, em parte, a NOB-SUS 1992 dificultaram o processo de descentralização e financiamento do SUS, visto que estavam atreladas às diretrizes do Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS).
· (
NOB -
 
SUS
)Depois de movimentos de mobilização popular, foram editadas as NOB-SUS 1993 e 1996, com a finalidade de efetivar a implantação do SUS (BRASIL, 2011).
· Definiram as competências de cada esfera do governo e as condições necessárias para que os estados e municípios possam assumir as responsabilidades de gestão
· Apresentaram as ações necessárias para implementação do SUS, respeitando as disposições da CF/88 e das Leis 8080/90 e 8142/90
· Entre os objetivos das normas operacionais básicas, destacam-se:
· Induzir e estimular mudanças no SUS; 
· Aprofundar e reorientar a implementação do SUS; 
· Definir objetivos estratégicos, prioridades, diretrizes e movimentos tático-operacionais; 
· Regular as relações entre seus gestores; e 
· (
NOB -
 
01/1991
)Normatizar o SUS.
· OBJETIVO: dificultar o processo de FINANCIAMENTO e DESCENTRALIZAÇÃO do SUS, favorecendo as instituições privadas.
· Equiparou prestadores públicos e privados, no que se refere à modalidade de financiamento, que passou a ser, em ambos os casos, por meio de pagamento pela produção de serviços;
· Centralizou a gestão do SUS em nível federal (INAMPS), o que dificultou o processo de descentralização e municipalização;
· Estabeleceu o instrumento convenial como forma de transferência de recursos do INAMPS para os estados, o distrito federal e os municípios, com o objetivo de burocratizar e dificultar a transferência de recursos do fundo nacional de saúde (FNS) para os fundos estaduais e municipais de saúde; 
· (
NOB – 01/1992
)Implantou o sistema de informações ambulatoriais do SUS (SIA/SUS).
· Manteve o INAMPS como órgão responsável pelo repasse de recursos financeiros aos municípios e estados.
· Continuou utilizando o instrumento convenial como forma de transferir os recursos para os estados e os municípios.
· Com a extinção do Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS), por meio da Lei nº 8.689/93, o Ministério da Saúde tornou-se a única autoridade sanitária em nível federal; as SES, em âmbito estadual; e as SMS, em âmbito municipal. 
· Assim, alcançou-se a direção única em cada esfera de governo defendida na Constituição de 1988 (BRASIL, 2011).
 (
NOB – 01/1993
)
· Formalizou os princípios aprovados na 9ª Conferência Nacional de Saúde (1992), que teve o tema central: “A municipalização é o caminho”.
· Desencadeou um amplo processo de municipalização da gestão com habilitação dos municípios nas condições de gestão criadas (incipiente, parcial e semiplena).
· Criou a transferência financeira regular e automática (fundo a fundo) do teto global da assistência para municípios em gestão semiplena, o que facilitou o processo de transferência de recursos do SUS da união para os demais entes federativos; 
· Descentralizou a gestão das ações e dos serviços de saúde para os municípios e possibilitou a habilitação para o recebimento de recursos fundo a fundo;
· Criou as comissões intergestores bipartite (CIB) e tripartite (CIT); 
· Definiu o papel dos estados de forma frágil, mas eles passaram a assumir o papel de gestores do sistema estadual de saúde; 
· Desencadeou um amplo processo de municipalização da gestão com habilitação dos municípios nas condições de gestão criadas (incipiente, parcial e semiplena).
· Modalidades de gestão municipal
· Modalidades de gestão estadual
 (
NOB – 01/1996
)
· A ênfase foi para a municipalização, o financiamento e o mecanismo de gestão do SUS.
· Definiu o papel e a responsabilidade de cada esfera de governo na construção do SUS.
· Fortaleceu as diretrizes e os princípios do SUS, com ênfase à municipalização, ao financiamento e aos mecanismos de gestão do SUS; 
· Definiu o papel e a responsabilidade da cada esfera de governo para a construção do SUS;
· Aumentou a participação percentual da transferência regular e automática (fundo a fundo) dos recursos federais para estados e municípios; 
· Fortaleceu a gestão do SUS, de forma compartilhada e pactuada entre os governos municipais, estaduais e federal, por meio das CIB e da CIT; 
· Criou o piso da atenção básica (PAB), a fração ambulatorial especializada (FAE) e a autorização de procedimentos de alta complexidade/custo (APAC); 
· Aprimorou o planejamento e a definição de orientações para elaborar a Programação Pactuada e Integrada (PPI);
· Aumentou a participação percentual da transferência regular e automática (fundo a fundo) dos recursos federais para os estados e os municípios e incluiu nessa modalidade os seguintes mecanismos: o PAB, o FAE, o incentivo ao programa saúde da família (PSF) e ao programa de agentes comunitários de saúde (PACS), o índice de valorização de resultados (IVR), o piso básico de vigilância sanitária (PBVS) e o índice de valorização do impacto em vigilância sanitária (IVISA); e
· Gestão estadual
· Gestão municipal
 (
NOAS – 
SUS
 2001
)
· Foi o resultado de um longo processo de negociação que envolveu o MS, o CONASS e o CONASEMS
· Objetivo geral: promover a equidade na alocação de recursos e no acesso da população as ações e aos serviços de saúde em todos os níveis de atenção
· Regionalização → Plano Diretor de Regionalização (PDR)
· Instrumento de ordenamento do processo de regionalização da assistência em cada estado e no Distrito Federal
· Define as prioridades de intervenção coerentes com a necessidade da população e garante acesso dos cidadãos a todos os níveos de atenção a saúde
· O plano Diretor de Investimentos (PDI) visa identificar prioridades e desenvolver estratégias de investimento de forma a promover a equalização da oferta de recursos assistências em todos os níveis de complexidade
 (
NOAS – 
SUS
 2002
)
· É o resultado dos encaminhamentos estabelecidos na reunião da Comissão Intergestores Tripartite realizada em 22 de novembro de 2001
· O Pacto pela Saúde extinguiu as formas de habilitação de gestão dos estados e dos municípios, definidas na NOB-SUS 01/96 e na NOAS-SUS 01/2001. 
· No entanto, o art. 3º da Portaria 399/2006 determinava que os municípios e os estados já habilitados em Gestão Plena do Sistema, antes da criação do Pacto pela Saúde, em 2006, continuariam com esse tipo de gestão até a assinatura do Termo de Compromisso de Gestão (TCG). 
· O TCG era o instrumento que formalizava o Pacto pela Saúde, em suas dimensões pela Vida e de Gestão. Esse termo contemplava os objetivos e as metas, as atribuições e as responsabilidades sanitárias dos gestores municipais e estaduais e os indicadores de monitoramento e de avaliação desses Pactos. 
· As atribuições e as responsabilidades sanitárias contidas no TCG eram pactuadas no preenchimento do quadro correspondente a cada um dos eixos, a saber: 
· (1) Responsabilidades Gerais da Gestão do SUS; 
· (2) Regionalização; 
· (3) Planejamento e Programação; 
· (4) Regulação, Controle, Avaliação e Auditoria; 
· (5) Gestão do Trabalho; 
· (6) Educação na Saúde; e 
· (7) Participação e Controle Social. Cada um desses eixos era composto de diversas responsabilidades a serem pactuadas. 
· Cada ente federativo, ao assinar o TCG, poderia pactuar na CIB (municípios) ou na CIT (estados e DF) a adesão ao Comando Único de sua gestão. Dessa forma, ficariam responsáveis pela gestão dos prestadores de saúde situados em seu território, independentemente de sua natureza jurídica, e teriam mais autonomia financeira e gerencial. 
· Ressaltamos que o Decreto nº 7.508/2011 criou o Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde (COAP), que ampliou os princípios e as diretrizes do Pacto pela Saúde e modificou o processo de habilitação de gestão dos estados e dos municípios. Assim,substituiu o TCG.

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