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Contribuições dos Romanos, Vikings e Normandos para a Formação da Inglaterra

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A partir de uma perspectiva luso-brasileira, o descobrimento do Brasil deu-se
pela chegada de uma frota, cujo comando era de responsabilidade de Pedro
Álvares Cabral, a um território chamado Ilha de Vera Cruz, em 22 de abril de
1500. Já para os ingleses, a história começa a ser contada desde a chegada,
em solo inglês, de um exército romano, comandado por Júlio César, em 55
a.C. No entanto, ao longo de nossos estudos, percebemos que a história da
Inglaterra iniciou-se muito antes, na pré-história, com os celtas e, conforme
pudemos observar, está ligada à invasão de diversos povos.
Levando em consideração o que foi estudado até aqui, elabore um texto
dissertativo que apresente as contribuições dos povos romanos, vikings e
normandos para a formação da Inglaterra.
O espaço que hoje conhecemos como Inglaterra foi primitivamente ocupado pelo
povo celta, os bretões, e foi sucessivamente ocupado pelos romanos, os
anglo-saxões, os dinamarqueses e os normandos oriundos da França.
No que diz respeito aos povos romanos, por duas vezes houve a tentativa de invadir
o território, mas só na segunda diligência o feito tornou-se possível. Em 43, Cláudio
foi bem-sucedido e deu início à província romana da Britânia. Os britânicos
defenderam sua terra, mas os romanos, militarmente superiores, conseguiram
dominar a ilha.
Iniciaram assim uma forte opressão contra o druidismo, religião mais popular no
local na época. Os romanos fundaram cidades, como Londres, e fortalezas,
utilizando engenharia e arquitetura nunca antes vistas na Britânia. Também
ergueram muralhas (como a de Adriano) que cruzavam a Grã-Bretanha de oeste
para leste, cujo propósito era impedir incursões militares de tribos ao norte (no que é
a atual Escócia) contra o território da província romana.
A influência romana também foi muito forte na cultura religiosa britânica. Primeiro, a
própria história de deuses celtas foi desaparecendo, transformando-os apenas em
deuses romanos com nomes celtas (uma relação mais ou menos parecida com a da
mitologia grega com a romana). Os romanos também levaram para a ilha o
cristianismo que, na retirada das forças romanas no século V, já tinha força
considerável na Grã-Bretanha.
Com relação às invasões normandas comandadas pelos vikings, é perceptível que
após um período de saques e incursões, houve o começo da colonização da
Inglaterra e consequentemente sua comercialização. Os ingleses sabiam que
violência, destruição e mortes poderiam ser evitadas com o pagamento de uma
grande quantidade de ouro e prata, além de alimentos, vinho e cerveja.
A chegada de barcos com uma grande quantidade de bons exércitos, em sua
maioria dinamarqueses, facilitou a tomada para si de praticamente todos os reinos
ingleses, que eram independentes. A chegada dos vikings, em especial do grande
exército dinamarquês, desorganizou a geografia política e social da Grã-Bretanha e
da Irlanda.
A reunião dos bandos formou o que os pesquisadores chamam de Grande Exército,
hoje estimado em cerca de 3 mil pessoas. Um contingente formado não apenas por
guerreiros, mas também por suas famílias e escravos.

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