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As principais mudanças em matemática Quando falamos da matemática dentro da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é possível notar que muitos conteúdos foram reorganizados e alguns novos foram inseridos dentro da proposta. Agora, álgebra e probabilidade e estatística passam a fazer parte do cotidiano do Fundamental 1 e habilidades relacionadas a tecnologia, robótica e programação figuram no currículo. Educação financeira também deixa de ser algo puramente matemático e entra no currículo escolar com um novo olhar, mas voltado para a formação do cidadão. As principais mudanças foram: a) Reorganização de conteúdos Nos anos iniciais do Ensino Fundamental, além das unidades Números, Geometria e Grandezas e Medidas, aparecem duas novas: Álgebra e Probabilidade e Estatística. Não se trata de um “adiantamento” do conteúdo, mas de trabalhar desde o início do Fundamental um modo de pensar que será utilizado mais tarde, quando conteúdos como Equações – típico da álgebra – ou cálculos de probabilidade começarem a aparecer. b) Mais reflexão, menos memorização A BNCC deixa mais claro o propósito de levar o aluno a pensar a partir das informações recebidas, de analisá-las e de responder com uma postura ativa. c) Progressão que favorece a aprendizagem Outra mudança importante é a forma como os objetos de conhecimento são tratados a cada ano. Houve a preocupação de tornar a progressão a mais natural possível, levando em conta a complexidade dos temas (do mais simples ao mais complexo), as possíveis conexões entre conceitos matemáticos e o tempo de aprendizagem do aluno. d) Vivência em pesquisa A Base considera que experimentar a pesquisa é essencial na formação do cidadão crítico, que lê e interpreta diariamente dados estatísticos nas mais diferentes mídias. e) Tecnologia a serviço da aprendizagem A Base reconhece que campos como a programação e a robótica são cada vez mais presentes no convívio social e na vida profissional, e por isso busca aproximá-los da disciplina. f) Educação financeira O tema ganhou maior destaque, além de um enfoque diferente. Sai a matemática financeira pura e entra a preocupação em formar cidadãos mais capazes de tomar boas decisões quando o assunto é dinheiro – tanto na vida pessoal quanto no convívio social.
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