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Aula 03 - Direito Administrativo - Curso Estágio Ministério Público Estadual

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AULA 03 – 
Direito ADMINISTRATIVO
	
	CURSO: Ministério Público Estadual
Estagiando Direito
@estagiando_direito_
2
Considerações iniciais
Vamos iniciar a nossa terceira aula dessa matéria maravilhosa que é o Direito Administrativo falando sobre a organização administrativa, seja em entes, órgão, delegação, concessão e muito mais. Portanto, se tiver se aprender apenas uma coisa no direito administrativo, eu indicaria friamente você aprender esse tópico de tão importante que ele é. Depois dessa breve apresentação, vamos começar a colocar a mão na massa. 
Organização Administrativa I
Nossa constituição assim como vimos nas aulas de Direito Constitucional, é classificada como dirigente, ou seja, estabelece normas que devam ser cumpridas pelo nosso legislador de forma imediata, necessitando em alguns casos a instituição de agências reguladoras por exemplo. Depois dessa introdução, podemos afirmar que em síntese a organização administrativa promove a especialização e eficiência, distribuindo atribuições entre órgãos ou pessoas jurídicas integrantes da Administração Pública indireta.
Mas o que poderíamos entender por Administração Indireta e Direita? 
Adotando o critério formal (apresentado na aula 2), ou seja, leva em consideração o sujeito, o órgão, a entidade ou o agente que realiza a função (QUEM É QUE REALIZA?) conceitua-se a Indireta como um conjunto de pessoas jurídicas, desprovidas de autonomia política, que são vinculadas (não subordinados) à Administração Pública direta, da qual recebem competência para o exercício de atividades administrativas de forma descentralizada. Enquanto a Administração Direta é o conjunto de órgãos que integram os entes federativos do Estado, ou seja, União, Estados, Distrito Federal e Municípios, cujo suas atribuições estão previstas diretamente na Constituição.
Órgãos
Como veremos no próximo tópico, órgãos é resultado da desconcentração de uma atividade dentro de um mesmo ente. A lei 9.784/99, em seu art. 1º, §2º, inciso I, apresenta um conceito legal de órgão público “órgão - a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta.” Em regra, os órgãos públicos devem ser criados e extintos por meio de lei.
A principal característica do órgão público é a ausência de personalidade jurídica, não podendo contrair direitos e obrigações em nome próprio.
Via de regra, não tem capacidade postulatória em juízo em nome próprio, porém não é absoluto, determinados órgãos públicos, em situações peculiares, poderão gozar de capacidade processual ativa.
· Classificação:
Quanto à estrutura:
· Órgãos simples ou unitários: são constituídos por um só centro de competências. São órgãos que não possuem subdivisões com atribuições específicas em sua estrutura, ou seja, não subdivididos em outros órgãos, não interessando o número de agentes públicos que o integram;
· Órgãos compostos: reúnem em sua estrutura diversos órgãos, como resultado da desconcentração administrativa. Trata-se de um órgão subdividido em diversos outros.
Quanto à atuação funcional ou manifestação de vontade:
· Órgãos singulares ou unipessoais: a atuação ou as decisões são de atribuição de um único agente, ex.: Presidência da República;
· Órgãos coletivos ou pluripessoais: integrados por mais de um agente público que manifestam vontade em nome do órgão de forma coletiva, ex.: Congresso Nacional.
Quanto às atividades preponderantes:
· Órgãos ativos: são os órgãos executivos, responsáveis pela execução concreta das decisões e normas administrativas;
· Órgãos consultivos: responsáveis pelo assessoramento dos demais órgãos públicos, emitindo opinião técnica ou jurídica sobre determinado assunto, todavia, não emitem decisões concretas;
· Órgãos de controle: fiscalizam as atividades de outros órgãos.
Quanto à posição hierárquica (MUITOOOOO IMPORTANTE):
· Órgãos independentes: são os órgãos previstos na Constituição Federal e que representam os poderes estruturais do Estado, situados no topo da hierarquia na estrutura organizacional do Estado. Não estão subordinados a nenhum outro órgão, estando apenas sujeitos aos controles estabelecidos diretamente pela Carta Magna/88, por meio do sistema de freios e contrapesos;
· Órgãos autônomos: estão imediatamente abaixo dos órgãos independentes na pirâmide hierárquica da estrutura do Estado. Possuem ampla autonomia administrativa, financeira e técnica, com alto grau de poder decisório. Desenvolvem as funções de planejamento, supervisão, coordenação e controle. 
· Órgãos superiores: estão subordinados a uma chefia, porém, possuem certo grau de competência de direção e controle, mas não possuem autonomia administrativa nem financeira.
· Órgãos subalternos: não possuem qualquer poder decisório. São órgãos de mera execução de decisões superiores. Estão na base da hierarquia da organização administrativa.
Descentralização x desconcentração 
A criação dessas pessoas jurídicas da administração indireta configura desafogamento de atribuições aos entes da administração Direta, isso configura como veremos a seguir, na difusão de prestações de serviços de forma mais especializada.
· DESCENTRALIZAÇÃO:  Primeiramente é necessário abrir o debate sobre a descentralização. Como o próprio nome nos indica, a descentralização serve para especializar determinada matéria, além de torna-la mais eficiente em seus serviços, retirando o acumulo em um só ente, órgão ou estado. Existem duas espécies de descentralização que não podemos confundir: 
· A primeira é a distribuição política aos entes federados do nosso país, estuda essa descentralização em Constitucional, quando verificamos a competência da União, estado, distrito federal e municípios. 
· A segunda e a que nos interessa nesse momento de nosso estudo é a descentralização administrativa, a qual busca realizar uma organização da administração em entes, por delegação etc. Portanto, em suma, é a transferência de determinada atividade administrativa para uma outra pessoa, física ou jurídica, integrante ou não da estrutural organizacional do Estado.  
A descentralização administrativa ocorre de três formas: 
· DESCENTRALIZAÇÃO FUNCIONAL, TÉCNICA, POR SERVIÇOS OU OUTORGA: Se faz necessário lei especifica criando ou autorizando a criação do ente, ao qual, transfere a titularidade e a execução do serviço (sobre a titularidade, ainda há divergências doutrinarias se transfere ou não); 
· DESCENTRALIZAÇÃO POR COLABORAÇÃO OU DELEGAÇÃO: Ocorre por concessão ou permissão, realizado via contrato ou por ato autorização, ato unilateral da administração a qual transfere apenas a execução;
· DESCENTRALIZAÇÃO TERRITORIAL OU GEOGRÁFICA (menor incidência em questões):  Cria uma pessoa jurídica de direito público, geograficamente delimitada, com competências administrativas genéricas Não há transferência de um único serviço, há atribuição de competências administrativas genéricas.
Nesse momento é necessário estabelecer o que é DESCONCENTRAÇÃO. Ao contrário da descentralização em que passa as atribuições para uma pessoa externa, a desconcentração é a distribuição de atribuições, dentro de uma mesma pessoa jurídica, decorrente dos poderes hierárquico e disciplinar (serão estudados mais a fundo nas próximas aulas), criando-se os órgãos internos, que não possuem personalidade jurídica.  
DECOREBA: 
· DesconcENTração (ENTes administrativo); 
· Especialização; 
· Melhor técnica; 
· Administrativa (ADM) ou política (CF). 
· DescOncentração (Órgão): 
· Distribuição interna; 
· Subordinado (poder disciplinar); 
Administração Indireta
Como vimos inicialmente, o grande objetivo da administração indireta é estarem vinculadas com a administração direta e realizar de forma especializada determinada atividade.
A Constituição estabelece quais são as entidades que compõem a Administração Pública indireta, estão previstas no art. 37, XIX da Constituição Federal e no art. 4º, II do Decreto-lei 200/67:
· Autarquias;
· Fundações públicas;
· Empresas Públicas;
· Sociedades de economia mista.
Autarquia
· Conceito: 
Inicialmenteé necessário conceituarmos da seguinte forma: pessoa jurídica, submetida ao regime jurídico de Direito Público, CRIADA DIRETAMENTE POR MEIO DE LEI (extintas, seguindo o princípio da simetria das formas, também por meio de lei) para desenvolver atividades típicas de Estado, integrando a Administração Público indireta, sendo datadas de autonomia administrativa e financeira e patrimônio próprio. Seu conceito legal está previsto no Decreto-lei 200/67 (Dispõe sobre a organização da Administração Federal, estabelece diretrizes para a Reforma Administrativa e dá outras providências.), art. 5º, inciso I, “o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.”
Conhecemos alguns exemplos que nos deparamos no dia a dia, como por exemplo:
· INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), o qual é uma autarquia federal com finalidade de administrar o regime geral de previdência social; 
· IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis): autarquia federal com diversas atribuições relativas ao Meio Ambiente, em especial o exercício do poder de polícia (vai estudada nas próximas aulas) ambiental;
· INCRA (Instituto da Colonização e Reforma Agrária): autarquia federal com finalidade de executar a distribuição de terras no país;
· ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica); 
· Universidades Federais, dentre outros.
ATENÇÃO: Recentemente eu me deparei com o termo “Autarquia Executiva” e me causou estranheza, mas nada mais é do que uma autarquia comum que fez um contrato de gestão a fim de receber mais incentivos e autonomia.
Precisamos ficar atentos a uma autarquia em especial, a OAB. O STF firmou o entendimento de que a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), embora tenha todas as características de uma entidade fiscalizadora da profissão, não possui natureza jurídica de autarquia e não está, de qualquer modo, vinculada à Administração indireta, não incidirem sobre a entidade as demais restrições impostas às pessoas de direito público em razão da indisponibilidade do interesse público. Assim, de acordo com o STF a OAB é uma entidade sui generis (impar, sem semelhança com qualquer outra), pois ela é um serviço público independente.
Características:
Algumas características como veremos a seguir vai está presente em todas as entidades da administração indireta (vamos ver ao final), por isso, vamos citar aquelas que mais se caracteriza as autarquias:
· Regime Jurídico de Direito Público;
· Criação e extinção diretamente por meio de lei;
· Atividades típicas de estado;
· Vinculadas (e não subordinadas) à Administração direta.
· Personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios;
· Autonomia administrativa e financeira.
Fundação 
Primeiramente é necessário deixar claro nesse momento que a fundação aqui citada, tem dois tipos de regimes possíveis, a primeira e mais comum é a fundação privada e a segunda é a fundação pública ou autárquica. 
· Conceito:
Ao conceituarmos vamos observar os dois tipos possíveis, assim fundação é pessoa jurídica SEM FINS LUCRATIVOS a quem é destinado um patrimônio para atingimento de uma finalidade social definida pelo instituidor. Tem como OBJETO, tanto as privadas quanto das públicas, o exercício de atividade socialmente relevante sem finalidade lucrativa. Somado a isso, diferente do que acontece com as autarquias, aqui se faz necessário apenas que a LEI AUTORIZA A CRIAÇÃO DESSAS ENTIDADES, que serão criadas posteriormente por meio da inscrição dos atos
constitutivos no respectivo registro, quando, de fato, iniciará a sua personalidade jurídica, sendo sua extinção, se acordo com o princípio da paridade das formas jurídicas ou simetria, devendo se dar da mesma forma de sua criação.
Seu conceito legal está previsto também, assim como a autarquia no Decreto-lei nº 200/67, em seu art. 5 º, inciso IV- Fundação Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por recursos da União e de outras fontes.
Características: 
· dotação patrimonial, que pode ser totalmente relacionado ao poder público, ou semipública e semiprivada;
· personalidade jurídica, pública ou privada, atribuída por Lei; 
· desempenho atribuído ao Estado no âmbito social; 
· capacidade de autoadministração; 
· sujeição ao controle administrativo ou tutela por parte da Administração direta, nos limites da Lei.
Considerações finais
Esse tópico da matéria além de ser de extrema importância para o entendimento de todo o decorrer do curso, é um pouco mais extenso e confusos em algumas partes. Para facilitar o entendimento e a organização do tema, dividimos em duas aulas, essa primeira percebemos as noções iniciais, os órgãos públicos, a desconcentração e descentralização e começamos a falar sobre duas espécies de entes administrativos. Terminamos agora com alguns dispositivos legais e questões para fixar o entendimento do assunto. Na próxima aula vamos terminar os estudos das empresas públicas, sociedade de economia mista e consórcios além de quadro comparativo e questões para fixar todo o conteúdo.
Ao pé da lei
Constituição Federal:
Art. 37. (...)
XIX - somente POR LEI ESPECÍFICA poderá ser criada autarquia E AUTORIZADA a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação
XX - depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de subsidiárias das entidades mencionadas no inciso anterior, assim como a participação de qualquer delas em empresa privada;
DECRETO-LEI Nº 200, DE 25 DE FEVEREIRO DE 1967
 Título I
 DA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL
Art. 1º O Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República auxiliado pelos
Ministros de Estado.
Art. 2º O Presidente da República e os Ministros de Estado exercem as atribuições de
sua competência constitucional, legal e regulamentar com o auxílio dos órgãos que compõem a Administração Federal.
Art. 3º Respeitada a competência constitucional do Poder Legislativo estabelecida no
artigo 46, inciso II e IV, da Constituição, o Poder Executivo regulará a estruturação, as
atribuições e funcionamento do órgãos da Administração Federal.
Art. 4° A Administração Federal compreende:
I - A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios.
II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades,
dotadas de personalidade jurídica própria:
a) Autarquias;
b) Empresas Públicas;
c) Sociedades de Economia Mista.
d) Fundações Públicas. 
Parágrafo único. As entidades compreendidas na Administração Indireta vinculam-se
ao Ministério em cuja área de competência estiver enquadrada sua principal atividade.
Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:
I - AUTARQUIA - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica,
patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.
II - EMPRESA PÚBLICA - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade econômica que o Governo seja levado a exercer por força de contingência ou de conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito.
III - SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada porlei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria, à União ou a entidade da Administração Indireta. 
IV - FUNDAÇÃO PÚBLICA - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito
privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por recursos da União e de outras fontes. 
§ 1º No caso do inciso III, quando a atividade for submetida a regime de monopólio
estatal, a maioria acionária caberá apenas à União, em caráter permanente.
§ 2º O Poder Executivo enquadrará as entidades da Administração Indireta existentes
nas categorias constantes deste artigo.
§ 3º As entidades de que trata o inciso IV deste artigo adquirem personalidade
jurídica com a inscrição da escritura pública de sua constituição no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, não se lhes aplicando as demais disposições do Código Civil concernentes às fundações.
Questões
Para finalizar nossos estudos, deixo algumas questões com o gabarito seco ao final, caso tiver qualquer tipo de dúvida ou desejar por mais questões, podem entrar em contato via e-mail ou Instagram, vou adorar ajudar vocês.
1. A Lei n. 13.303/2016, em seu artigo 3º, traz o seguinte conceito: “entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com criação autorizada por lei e com patrimônio próprio, cujo capital social é integralmente detido pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios”. A entidade da administração indireta conceituada é uma:
a) Autarquia.
b) Empresa pública.
c) Fundação pública.
d) Sociedade de economia mista.
2. É CORRETO afirmar que as seguintes entidades pertencem à administração indireta: 
A - autarquia, empresas públicas e conselhos estatais.
B - empresa mista e sociedades autárquicas.
C -fundações públicas e empresas.
D -sociedade de economia mista e empresa pública.
3. As autarquias desempenham funções que, despidas de caráter econômico, são próprias e típicas do Estado. Sobre as autarquias, é correto afirmar que: 
A - apesar de serem pessoas jurídicas de direito privado, exercem atividades de interesse público; 
B - integram a Administração Direta e exercem atividades de interesse público; 
C - são pessoas jurídicas de direito público e somente por lei específica podem ser criadas; 
D - fazem parte da Administração Indireta e têm personalidade jurídica de direito privado; 
E - integram a Administração Indireta e não se aplica a seu pessoal a proibição constitucional de acumulação de cargos públicos. 
4. O IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e o INEA (Instituto Estadual do Ambiente) são autarquias criadas, respectivamente, pela União e pelo Estado do Rio de Janeiro, para a proteção do meio ambiente. 
De acordo com a doutrina de Direito Administrativo, tais autarquias possuem personalidade jurídica de direito: 
A- público e são integrantes da Administração Direta, criadas por lei ordinária ou complementar, para desempenhar serviços públicos essenciais; 
B - público e são integrantes da Administração Indireta, criadas por lei específica para desempenhar funções que, despidas de caráter econômico, sejam próprias e típicas do Estado; 
C - público e são integrantes da Administração Indireta, criadas por ato administrativo por parte do chefe do respectivo Poder Executivo, para exercer atividade de interesse público; 
D- privado e são integrantes da Administração Indireta, criadas por lei específica para desempenhar funções de interesse público e social; 
E - privado e são integrantes da Administração Direta, criadas por ato administrativo por parte do chefe do respectivo Poder Executivo, para exercer atividade de interesse público. 
5. Sobre a Administração Pública Direta e Indireta, analise as afirmativas a seguir. I. Pela descentralização o ente federativo procede a uma divisão interna de competências ou tarefas. II. Descentralização e desconcentração são conceitos distintos. III. Na desconcentração não se fala em hierarquia, mas em controle e fiscalização. IV. A descentralização por outorga, se dá mediante lei. Estão corretas as afirmativas 
A -I, II, III e IV. 
B -I e II, apenas. 
C -II e IV, apenas.
D -III e IV, apenas. 
6. Considere o seguinte conceito.
“Pessoa jurídica de direito privado composta por capital exclusivamente público, criada para a prestação de serviços públicos ou exploração de atividades econômicas, sob qualquer modalidade empresarial.” 
                            
      MARINELA, Fernanda. Direito Administrativo. São Paulo: Saraiva, 2016.
Esse conceito aplica-se à:
A -Empresa pública. 
B -Autarquia.
C -Agência executiva.
D -Sociedade de economia mista. 
7. Indique o item que preenche, correta e respectivamente, as lacunas da frase: A ________________ consiste na criação de entidade com personalidade jurídica própria, componente da Administração Indireta, enquanto a ________________ consiste na criação de órgão público dentro de pessoa jurídica já existente, sem a criação de uma nova entidade. 
A - descentralização e desconcentração
B - descentralização e concentração
C - centralização e desconcentração
D - centralização e desestatização 
E - centralização e concentração
8. No que se refere aos institutos da centralização, da descentralização e da desconcentração, julgue o item a seguir.
A centralização consiste na execução de tarefas administrativas pelo próprio Estado, por meio de órgãos internos e integrantes da administração pública direta.
Verdadeiro
Falso
9. No que se refere aos institutos da centralização, da descentralização e da desconcentração, julgue o item a seguir.
Na administração pública, desconcentrar significa atribuir competências a órgãos de uma mesma entidade administrativa.
Verdadeiro
Falso
10. No que se refere aos institutos da centralização, da descentralização e da desconcentração, julgue o item a seguir.
A diferença preponderante entre os institutos da descentralização e da desconcentração é que, no primeiro, há a ruptura do vínculo hierárquico e, no segundo, esse vínculo permanece.
Verdadeiro
Falso
GABARITO: 1-B; 2-D;3-C; 4-B; 5-C;6-A; 7-A; 8-V; 9-V; 10-V.

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