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MÓDULO 1

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Unidade 1 - O que são indicadores?
Objetivo de aprendizagem:
Ao final da unidade, você será capaz de diferenciar os conceitos de dado, informação e indicador.
Se as despesas de custeio do órgão ou entidade em que você atua foram, em um mês, de R$ 800.000,00, isso é um dado, uma informação ou um indicador?
A resposta é... depende.
Se sua atribuição for reduzir ao máximo as despesas de custeio, então o monitoramento mensal é fundamental. Logo, para você, para o órgão e/ou entidade em que trabalha, trata-se de um indicador. 
Mas, para você, o valor das despesas de custeio de um outro órgão, é simplesmente uma informação. E o número é um dado. 
Conclusão:
DADO: É uma informação disponível, mas ainda não organizada ou manipulada; não possui foco na gestão. Pode ser um número, um texto, uma imagem, um som, um vídeo ou alguma outra mídia.
Exemplo: dados constantes no Siafi sobre pagamentos realizados.
INFORMAÇÃO: É um dado que já passou por um primeiro nível de organização de acordo com um interesse específico, como em um relatório. 
Exemplo: despesas realizadas por cada setor.
INDICADOR: É uma variável crítica que precisa ser controlada, mantida em determinados patamares.
Exemplo: despesa média, por servidor e por mês, em diárias e passagens.
Mas precisamos tomar cuidado: 
Se uma variável não for crítica, então, para você, não é um indicador. Podemos concluir que um mesmo dado pode ser considerado um indicador ou uma simples informação, a depender de quem o vê. 
Seguem algumas definições formais:
Segundo Ferreira, Cassiolato e Gonzalez (2009, p.24):
O indicador é uma medida, de ordem quantitativa ou qualitativa, dotada de significado particular e utilizada para organizar e captar as informações relevantes dos elementos que compõem o objeto da observação. É um recurso metodológico que informa empiricamente sobre a evolução do aspecto observado.
O indicador é uma medida, de ordem quantitativa ou qualitativa, dotada de significado particular e utilizada para organizar e captar as informações relevantes dos elementos que compõem o objeto da observação. É um recurso metodológico que informa empiricamente sobre a evolução do aspecto observado.
Segundo o Guia Técnico de Gestão Estratégica, elaborado pela Secretaria de Gestão, do Ministério da Economia (2020, p. 38):
Indicadores são instrumentos que permitem observar, identificar e mensurar aspectos relacionados à evolução de um determinado objeto que, no caso da gestão estratégica, pode ser um objetivo, um processo ou um projeto.
Unidade 2 - Para que servem os indicadores de desempenho institucional?
Objetivo de aprendizagem:
Ao final desta unidade, você será capaz de reconhecer a utilidade dos indicadores.
Segundo o senso comum, uma organização precisa de indicadores para verificar se as metas estabelecidas estão sendo alcançadas. Correto, mas qualquer ação no campo da gestão ajuda a organização a alcançar os resultados pretendidos.
Então, qual a finalidade específica do uso de indicadores de desempenho?
–
Para responder com precisão, é necessário modificar o foco. Em vez de pensar em indicadores institucionais, devemos pensar em um sistema de medição de desempenho. Essa pequena mudança traduz melhor o que realmente se deseja. É necessário estabelecer uma estrutura, ou melhor, um sistema capaz de medir o desempenho de uma organização. 
E qual a finalidade de um sistema de medição de desempenho institucional?
–
Há várias respostas possíveis. Se a organização estiver alcançando seus propósitos, os indicadores podem confirmar que as estratégias estão adequadas e, se a organização não estiver atingindo seus objetivos, podem demonstrar que algo precisa ser feito para alcançá-los. 
Mas para que essas informações são necessárias?
–
Uma organização que mede sistematicamente seu desempenho pode realizar rapidamente intervenções à medida que ocorrem flutuações de processo. Com base nas informações geradas, os usuários podem avaliar o desempenho de equipes, atividades, processos e gestão para tomar decisões e executar ações que irão melhorar a atuação da instituição. Portanto, podemos concluir que é com base nas informações transmitidas por indicadores que dirigentes tomam decisões (ou deveriam tomar). Ainda, a partir dos indicadores, organizações adquirem fundamentos para reorientar suas iniciativas e ações. Organizações aprendem o que gera resultados desejáveis e onde os recursos são mais ou menos investidos. Também pelos indicadores, é possível identificar e, quem sabe, até reconhecer o bom desempenho de unidades, departamentos, setores ou iniciativas. Por fim, a alta direção pode, apoiando-se nos indicadores, comunicar suas expectativas.
Assim, indicadores servem para:
· Mostrar se as metas estão sendo atingidas.
· Deixar claras as prioridades.
· Gerar alinhamento.
· Motivar.
· Indicar se são necessários ajustes.
· Apoiar a tomada de decisão.
· Reconhecer o desempenho.
Em síntese, os indicadores são úteis para ajudar a tomar decisões e não apenas aquelas tomadas pelas chefias. Por isso, a melhor forma de interpretar a finalidade do uso dos indicadores é entender que eles são úteis para orientar o que fazer. Caso alguém tenha indicadores sob sua responsabilidade, mas suas ações não são orientadas pelos indicadores, então, certamente:
Os indicadores precisam ser melhorados ou substituídos.
Não está sabendo utilizar os indicadores.
Unidade 3 - Propriedades de bons indicadores de desempenho institucional
Objetivo de aprendizagem:
Ao final desta unidade, você será capaz de listar as propriedades dos indicadores institucionais.
Vamos supor que os indicadores somente possam ser coletados nos Censos do IBGE a cada dez anos, ou que os indicadores sejam coletados a partir de fontes não confiáveis, ou, ainda, que ninguém sequer saiba como os indicadores possam ser recolhidos. Imagine a hipótese de uma organização manter um sistema com indicadores de apenas metade de suas unidades, ou de não haver indicadores relacionados a boa parte das políticas públicas sob sua responsabilidade. Essas são situações comuns. 
Por esses motivos, todo indicador precisa apresentar as propriedades contidas no Quadro 1.3.1.
 Quadro 1.3.1: propriedades de bons indicadores institucionais.
	Utilidade
	O indicador comunica a intenção do objetivo? 
Demonstra o que a organização espera de sua força de trabalho? 
Orienta as ações de rotina ou estratégicas?
	Representatividade
	O indicador representa fielmente o que se deseja medir? A representatividade é a proximidade de significado e de abrangência do indicador em relação ao objetivo. 
	Confiabilidade da fonte
	A fonte de dados é confiável?
	Confiabilidade metodológica
	O método de coleta do indicador é confiável? 
Essa propriedade difere da anterior. A fonte pode ser confiável, mas coletar a informação daquela fonte pode não ser tão simples.
	Disponibilidade
	Os dados necessários para calcular o indicador já estão disponíveis, ou precisamos aguardar a implantação de um sistema ou a realização de uma pesquisa?
 
	Economicidade
	Quanto custa obter o indicador? A relação entre os custos de obtenção e os benefícios decorrentes do uso do indicador deve ser favorável.
	Simplicidade de comunicação
	O público que irá ver e utilizar o indicador o entenderá facilmente?
	Estabilidade
	Uma série de medições do indicador permite comparações coerentes com mínima interferência de variáveis externas?
O que precisa ser medido está sujeito a ser camuflado por outros fatores?
	Tempestividade
	O indicador obtido é decorrente de informações atuais? E mais: o indicador pode ser obtido em tempo para seu uso?
	Sensibilidade
	Variações no processo (decorrentes ou não de intervenções intencionais) refletem-se no resultado do indicador?
Fonte: Adaptado de Indicadores: orientações básicas aplicadas à gestão pública – Ministério do Planejamento, Orçamento e

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