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1. Em Orlandi 2002, há uma anedota: um motorista de táxi português estava com seu carro em Lisboa. Nesse momento, dois turistas brasileiros conversavam animadamente. Em certo momento, o motorista português voltou-se para os dois brasileiros e disparou: "mas que raios estão a falar que eu compreendo tudo?" A partir dessa anedota, podemos entender que: C. O taxista reconhece o mesmo e o diferente. A familiaridade e o estranhamento são parte das duas línguas, perpassando pela história e pela memória do falante. Exato. O taxista tem noção da familiaridade e do estranhamento que ocorre entre as duas línguas. 2. Para Meillet (1905 apud Orlandi 2002), "é preciso criar uma unidade linguística, uma nação que sinta sua unidade". Sobre a afirmativa anterior, podemos entender que: Você acertou! A. Ter uma unidade linguística mostra a existência de uma nação brasileira. O Brasil tem uma unidade linguística entendida como o português brasileiro. 3. Em Orlandi (200, em vários momentos de nossa história política, cogitou-se nomear a língua que falamos: portuguesa? brasileira? portuguesa brasileira? portuguesa do Brasil? Como poderíamos responder a essas indagações? Resposta correta. A. A construção nacional da língua é que se impõe chamá-la brasileira. Porque desde que se tem um país, uma nação, um Estado com uma língua nacional, há uma demanda por nomeá-la. Em nosso caso, uma vez que há uma homogeneidade imaginária produzida pela colonização, se direciona para nomeá-la brasileira. Nós já produzimos enunciados nossos, com nossa sintaxe e fonética. 4. Por que é importante que um professor saiba os diferentes conceitos sobre transformação das línguas para uma aula de português: D. Porque deste modo o professor pode entender a língua como um sistema e a fala como parte social variável. Desse modo, o professor entende as variantes e as estruturas da língua em relação a sua profundidade e também nas variantes da superfície. 5. Por que é importante que o professor de português, como língua materna, domine os diferentes tipos de gramática da língua? Você acertou! E. Nos ajuda a compreender a (des)varolização das formas linguísticas na sociedade, sua estrutura profunda e de superfície. Se torna muito interessante e importante para professores e estudantes porque propõe o respeito e o reconhecimento de variantes linguísticas desvalorizadas socialmente.