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TCC GISELE CORRIGIDO (2)

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10
AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DE INCLUSÃO DAS CRIANÇAS COM TRANSTORNOS DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE NO AMBIENTE ESCOLAR
Denise de Chantal Torres[footnoteRef:1] [1: Aluna graduada em licenciatura em pedagogia UNIP. Graduação em licenciatura em pedagogia UNIP.
Pós-graduada em Psicopedagogia pela FAEME.
] 
Gisele Ferreira dos Santos[footnoteRef:2] [2: Aluna graduada em História pela UESPI. Graduação em licenciatura em pedagogia UNIP. Pós-graduada em Psicopedagogia pela FAEME e graduação em licenciatura em pedagogia UNIP.
³ Professora orientadora, graduada em Pedagogia pela Universidade Federal do Piauí, pós –graduada em Psicopedagogia Clínica e Institucional, pela Faculdade Evangélica do Meio Norte – FAEME. ] 
Prof. Débora Tamires Gomes de Oliveira³
 
RESUMO
O ensino-aprendizado da criança com Transtornos de Déficit de Atenção e Hiperatividade no Ambiente Escolar (TDAH) desponta como um dos principais desafios educacionais na atualidade. O ato de ensinar e aprender compreende alto nível de complexidade por ser dinâmico, exigindo cada vez mais dos profissionais envolvidos nesse processo. O presente estudo tem como objetivo geral analisar as práticas pedagógicas de inclusão para as crianças com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade no ambiente escolar. De maneira específica, objetiva refletir sobre as características das crianças com TDAH; entender o processo evolutivo da criança com TDAH na escola, quando se tem um acompanhamento especializado; verificar a metodologia de trabalho e a importância do professor no processo de ensino aprendizagem desses alunos. Diante da complexidade na qual está envolto o processo de aprendizagem de educandos com TDAH, o estudo justifica-se, pela importância de apresentar características e metodologias para desenvolver o ensino dessas crianças. Portanto, faz-se necessário questionar como desenvolver uma prática pedagógica eficiente, tendo em vista as especificidades de cada aluno. Trata-se de um estudo bibliográfico, do tipo descritivo, onde se utilizou como fontes, artigos científicos pertencentes à Scientific Eletronic Library On-line (SciELO), ou outras revistas de relevância que contemplem a temática desse investigada.
Palavras-Chave: Ambiente Escolar. Inclusão. Práticas Pedagógicas. TDAH
INTRODUÇÃO 
Atualmente as queixas de problemas de atenção na escola estão cada vez mais frequentes e com isso a quantidade de crianças recebendo diagnostico de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) também está cada dia maior, e maior ainda são as indicações para uso de medicações que amenizem os sintomas do transtorno. Assim, o 
presente estudo tem como tema “As práticas pedagógicas de inclusão das crianças com transtornos de déficit de atenção e hiperatividade no ambiente escolar”.
Com esse intuito, no decorrer do trabalho buscou-se a resolução para a seguinte problematização: Quais as intervenções psicopedagógicos que o educador deve ter durante o processo de inclusão de aluno com TDAH em sala de aula? Diante da complexidade na qual está envolto o processo de aprendizagem de educandos com TDAH, o estudo justifica-se, pela importância de apresentar características e metodologias para desenvolver o ensino dessas crianças. Portanto, faz-se necessário questionar como desenvolver uma prática pedagógica eficiente, tendo em vista as especificidades de cada aluno.
Em relação à relevância social do estudo, esta, se dá pela inclusão de métodos para que os professores possam trabalhar a individualidade, respeitando as suas limitações, apresentando possibilidade de contribuição na orientação do processo ensino-aprendizagem. No que se refere à relevância profissional, denota-se uma busca por amadurecimento e capacitação profissional significativa e com qualidade, a fim de realizar um bom trabalho na área. 
O presente estudo tem como objetivo geral analisar as práticas pedagógicas de inclusão para as crianças com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade no ambiente escolar. De maneira específica, objetiva refletir sobre as características das crianças com TDAH; entender o processo evolutivo da criança com TDAH na escola, quando se tem um acompanhamento especializado; verificar a metodologia de trabalho e a importância do professor no processo de ensino aprendizagem desses alunos. Trata-se de um estudo bibliográfico, do tipo descritivo, onde se utilizou como fontes, artigos científicos pertencentes a revistas de relevância que contemplem a temática investigada.
2 CONHECENDO O TDAH
De acordo com a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (2015), no seu artigo 24, os Estados partes reconhecem o direito das pessoas com deficiência à educação. Para efetivar esse direito sem discriminação e com base na igualdade de oportunidades, os Estados assegurarão sistema educacional inclusivo em todos os níveis, bem como o aprendizado ao longo de toda a vida. 
Santana e Signor (2016) consideram que o TDAH é um transtorno neurobiológico, e que ocorre por causas genéticas, que vão aparecendo no decorrer da infância e na maioria dos casos acompanha o sujeito pela vida toda. Diante de algumas pesquisas, é possível identificar que poderia ocorrer a falta de determinados neurotransmissores, como dopamina e noradrenalina ao cérebro, o que causaria uma disfunção cerebral, e com isso indicaria que as causas do transtorno estariam ligadas a fatores genéticos e biológicos, portanto ninguém se tornaria portador de TDAH e sim já nasceria com essa condição e apresentaria sintomas durante a infância. 
Neste contexto, o processo de ensino-aprendizagem de alunos com TDAH, tem suscitado inquietações por parte do profissional docente, que tem no atendimento destes alunos, um dos principais desafios educacionais na atualidade. O ato de ensinar e aprender compreende alto nível de complexidade por ser algo dinâmico, exigindo cada vez mais dos profissionais envolvidos nesse determinado processo.
Santana e Signor (2016) consideram que o TDAH é um transtorno neurobiológico, e que ocorre por causas genéticas, que vão aparecendo no decorrer da infância e na maioria dos casos acompanha o sujeito pela vida toda. Diante de algumas pesquisas, é possível identificar que poderia ocorrer a falta de determinados neurotransmissores, como dopamina e noradrenalina ao cérebro, o que causaria uma disfunção cerebral, e com isso indicaria que as causas do transtorno estariam ligadas a fatores genéticos e biológicos, portanto ninguém se tornaria portador de TDAH e sim já nasceria com essa condição e apresentaria sintomas durante a infância. 
Segundo autores clássicos que tratam o assunto Goldstein e Goldstein (1994), o TDAH é consequência de quatro tipos de deficiências, a dificuldade de atenção, a impulsividade, a excitação e a baixa motivação, afirmando assim, quais podem resultar em problemas em casa, com a família, na escola em seu desempenho escolar e social e com os colegas e amigos. Os problemas também são ocasionados pelas poucas habilidades do sujeito acometido pelo transtorno e pelas exigências que o meio no qual ele está inserido solicitam, e assim o quadro do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) se torna resultante da inconsistência e da incompetência e não do mau comportamento ou desobediência, como comumente é conceituado por leigos. 
As causas do TDAH ainda não são totalmente claras, porém, acredita-se que a sua origem venha de vários fatores, ou seja, multifatorial e complexa, e que o mais evidente desses fatores seja a genética. Por isso, define-se ele como um transtorno neurobiológico, com fatores que podem interferir na condição comportamental, ou seja, a herança é genética, porém com um poder de modificar, interferir no comportamento do sujeito acometido pelo transtorno, interferindo em seu meio de vivencia. (TEIXEIRA, 2015)
De acordo com Condemarin et al. (2016), crianças acometidas pelo Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) tendem a apresentar um rendimento escolar instável, ruim e muitas vezes até chegar a fracassarna escola, independentemente de suas habilidades. Na maioria das vezes, isso acontece quando o transtorno está diretamente ligado a transtornos de aprendizagem, que por muitas vezes não são identificados nas escolas, por falta do entendimento e conhecimento dos professores. 
Percebe-se que diversas são as definições teóricas que a literatura oferece, cada uma apresentando uma linha de estudo e concepções, levando em consideração diferentes formas de avaliação, intervenção e de tratamentos possíveis. Portanto, com base nessas diversas teorias se pode compreender que o TDAH é composto e caracterizado por uma tríade sintomatológica, que pelo que se vê parece ser responsável pelo conjunto de problemas que acomete o sujeito com o transtorno, especialmente quando o mesmo passa a frequentar o ambiente escolar.
 Sintomas esses que são os problemas de atenção, onde o indivíduo não possui a capacidade de direcionar sua atenção a um determinado foco, a hiperatividade, que é entendida com uma mente em constante trabalho, que nunca para, sensível e que está ligada a tudo ao seu redor ao mesmo tempo e a impulsividade, onde o sujeito se perde em meio à suas ideias, e não consegue escolher apenas uma, dentre os milhares que lhe acompanham a todo tempo. Com isso, é possível perceber o tamanho do obstáculo que esse transtorno pode causar ao indivíduo, seja no ambiente escolar ou em sua socialização no geral. 
Teixeira (2015) cita alguns sintomas que são o TDAH pode apresentar, sendo eles expostos no quadro a seguir:
Quadro 1- Sintomas que são do TDAH
	GRUPO DE DESATENÇÃO
	GRUPO DE HIPERATIVIDADE
	· Mostra-se desatento a detalhes ou errar constantemente por descuido;
· Apresentar dificuldades em concentrar-se para desenvolver tarefas e/ou jogos;
· Aparentar estar no “mundo da lua”, ou seja, mostrar-se alheio ao que lhe é dito;
· Apresentar dificuldade em seguir instruções e regras;
· Mostrar-se desorganizados com seus materiais e tarefas;
· Esquecer compromissos, entre outros. 
	· Apresentar dificuldade em permanecer sentado;
· Remexe pés e/ou mãos quando está sentado;
· Pular e correr excessivamente em situações inapropriadas;
· Fazer muito barulho para realizar suas atividades;
· Falar demais;
· Mostrar-se muito agitado, entre outro. 
Fonte: Teixeira (2015, p.49)
Com base no quadro acima, é possível identificar que o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade não é necessariamente caracterizado apenas pela desatenção, ou somente pela hiperatividade, pois na verdade o transtorno se caracteriza pelos dois grupos citados na tabela a cima, o primeiro sendo o grupo da desatenção e o segundo da hiperatividade e impulsividade. 
Segundo Teixeira (2015), em sua grande maioria, crianças diagnosticadas com o transtorno em questão tende a ser desorganizado, errarem por descuido ou falta de atenção, muitas vezes apresentam dificuldades para se concentrar, seguir regras, acabam evitando atividades que lhes exijam muita atenção, esquecem facilmente de atividades que deviam fazer, de assuntos da escola. Sujeitos acometidos pelo TDAH também podem ser inquietos, não permanecem por muito tempo sentado ou na mesma atividade, raramente brincam quietos e sem fazer barulho, falam muito, acabam por serem bastante impulsivos e todos esses sintomas viram consequências de uma pessoa irritada, de poucos amigos, que por muitas vezes se envolve em atritos seja no ambiente familiar ou escolar. 
Como já foi dito acima, as causas do TDAH ainda não são totalmente claras, porém, acredita-se que a sua origem venha de vários fatores, ou seja, multifatorial e complexa, e que o mais evidente desses fatores seja a genética. Por isso, define-se ele como um transtorno neurobiológico, com fatores que podem interferir na condição comportamental, ou seja, a herança é genética, porém com um poder de modificar, interferir no comportamento do sujeito acometido pelo transtorno, interferindo em seu meio de vivencia. (TEIXEIRA, 2015).
O que ocorre com crianças com TDAH, é que a atenção delas não é seletiva, eles prestam atenção em tudo ao seu redor ao mesmo tempo e com isso vem à dificuldade de focar em uma única coisa, assim como a impulsividade, e o não cumprimento de regras, vem decorrente de sua fase de desenvolvimento. Portanto, deve-se ter o cuidado, principalmente entre os professores na hora de diagnosticarem precocemente seus alunos e causarem com isso mal-estar e vergonha nos mesmos. (ANTONIOLLI, 2011)
É importante deixar claro que não se faz necessário apresentar todos os sintomas, na maioria dos casos muitos estão presentes, porém não todos. Pesquisas mostram que são necessários pelo menos seis dos sintomas de desatenção e/ou seis de hiperatividade/impulsividade e que esses sintomas aconteçam frequentemente e não somente às vezes, para que se possa pensar em uma possível hipótese diagnostica de TDAH. 
3 PRÁTICAS PEDAGÓGICAS ADEQUADAS PARA O DESENVOLVIMENTO DO PROCESSO DA APRENDIZAGEM DE CRIANÇAS COM TDAH
O processo de ensino e aprendizagem é de grande importância e se torna um dos principais fatores norteadores na aprendizagem é claro sem deixar de mencionar também todo grupo pedagógico, por conseguinte é preciso o levantamento de estratégias e técnicas no acompanhamento desse aluno. Segundo Freire (1996) "A ação docente é a base de uma formação eco lar e contribui para a construção de uma sociedade pensante".
Ao trabalhar com aluno que possui o transtorno TDAH é importante o conhecimento do assunto, a clareza no tocante ao transtorno sendo um distúrbio orgânico e crônico, neuropsiquiátrico mais comum na infância sem causa comprovada, no entanto estão sobre analise de pesquisas, até porque pesquisas foram feitas e nada foi comprovado como doença do sistema nervoso ou lesão cerebral.
Dessa forma, é importante toda análise por parte do professor no saber educacional do aluno, portanto surgem indagações que devem ser levadas em consideração tais como: O que vem a ser o TDAH na concepção do pedagogo? De quê forma o pedagogo pode está levantando estratégias na condução desse aluno como profissional mediador ativo? Essas entre outras indagações nos levam a nos aprofundarmos mais em conhecimentos e a nos aperfeiçoarmos na prática, facilitando todo o trabalho e a condução desse aluno.
Como participante ativo-mediador o professor encontrará problemas nos seguintes aspectos cognitivos do aluno: Memória operacional não verbal, ou seja, é aquele em que o aluno codifica, armazena e recupera informações sobre rostos, formas, imagens, músicas, ruídos e cheiros sem o uso de palavras. Atenção seletiva na qual as informações importantes serão selecionadas e as irrelevantes serão ignoradas. Atenção sustentada onde o aluno mantém-se focado durante um período longo em uma atividade ininterrupta e constante. Função executiva no que se refere ao sucesso na aprendizagem da criança, planejamento de estratégias, resolução de problemas para a execução de metas.
Barkley (2015) concluiu, em seus estudos, que o rendimento escolar do aluno com esse transtorno é inferior aos demais, com aproximadamente um terço ou mais dessas crianças ficando para trás na escola, no mínimo uma série e, cerca de 35% não concluído o Ensino Médio. Em meio a inúmeros meios que dão voz as ações educacionais, a estratégia pedagógica tem um papel muito importante e de grande potencial na educação de alunos com TDAH, pois vem constantemente crescendo as concepções de estratégias que engrandecem e ajudam as práticas pedagógicas dos professores dentro de sala de aula, como, apresentado no quadro 2 a seguir: 
Quadro 2- Práticas pedagógicas 
	
CRIAÇÃO DE UMA ROTINA ESCOLAR E PAUSAS REGULARES
	Ao se perceber que a criança possui TDAH, que a mesma sofra mudanças simples em sua rotina, como sentar perto do quadro e em carteiras que fiquem longe de janelas ou paredes que chamem muito sua atenção e a tire do foco da aula. Outro ponto importante é que se combine com a criança pausas regulares durante as aulas, para que o rendimento dessa criança seja melhor, ou seja, todas as regras devem sercolocadas de forma firme e combinadas com o aluno, as quais ele deve seguir diariamente. 
	
ESTIMULAR E REFORÇAR POSITIVAMENTE ATITUDES ACERTADAS DO ALUNO
	Com isso, vem a necessidade de o profissional escolar ter uma relação com o aluno, observando aquele aluno além do seu comportamento, vendo ele como um todo e identificando suas possibilidades de crescimento. Pois, a relação entre o professor e o aluno portador de TDAH poderá influenciar no surgimento de ações e meios, para reforçar positivamente as boas ações do aluno com o transtorno, seja com elogios, sorrisos, entre outros meios que o professor tem disponível.
	
RECOMPENSAS PALPÁVEIS E PROGRAMA DE FICHAS
	Nem sempre somente elogios são suficientes para motivar alunos com TDAH, e mostra que existem outros tipos de recompensas mais palpáveis que acabam por estimularem os bons comportamentos dos alunos com o transtorno como, auxiliar o professor em sala, fazer uso de fichas, moedas, pontos, estrelas, como formas de recompensas.
	
VIVÊNCIAS LÚDICAS
	O brincar desenvolve a imaginação, estimula a atividade motora, faz criar cumplicidade entre aqueles que jogam e dançam juntos (socialização), independentemente de seus graus de habilidades/capacidades e das necessidades educacionais especiais.
	
BRINQUEDOTECA
	A brinquedoteca é um espaço preparado para estimular a criança a brincar, possibilitando o acesso a uma grande variedade de brinquedos, dentro de um ambiente especialmente lúdico. É um lugar onde tudo convida a explorar, a sentir, a experimentar. 
Fonte: Silva et al. (2010, p.12)
É importante destacar a importância das regras para o aluno com TDAH, trabalho esse, que deve ser realizado pela escola juntamente com o apoio familiar, rodas de conversas para expor as principais dificuldades devem ser trabalhadas com os pais, pois eles sabem geralmente o que funciona melhor para seu filho, dessa forma, o professor saberá entender melhor o aluno no desenvolvimento socioeducativo.
É necessário também, desenvolver atividades em grupos na busca de socializa-los, integrando-os entre os demais, motivando os mesmos, a boa autoestima e saber respeitar limites, avaliação frequente e imediata, organização da carteira ao sair da sala, ignorar pequenos incidentes, trabalhar estratégias cognitivas que facilitam autocorreção, conhecimento do conflito incompetência versos desobediência e saber distingui-los melhoram a conduta dos comportamentos nas tarefas.
Com base nessas principais estratégias de práticas pedagógicas citadas pode-se perceber que o aluno com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade dentro do ambiente escolar vai precisar de diferentes estratégias pedagógicas que lhes deem oportunidade de ter acesso ao conhecimento de modo mais eficaz. E com isso, se faz necessário que as ferramentas que auxiliarão os professores sejam utilizadas de forma educativa para que se obtenha um bom desempenho escolar e social do aluno.
4 ANÁLISE E DISCUSSÃO
A partir do estudo realizado percebeu-se que os principais desafios dos professores no processo de inclusão escolar do aluno com TDAH, é a falta de apoio por partes dos gestores da escola, dos familiares ou responsáveis, número elevado de alunos em salas de aulas, falta de estudos sobre o assunto e muitas vezes, dos próprios professores não terem conhecimento sobre o transtorno, fatores esses que resultam em mal desempenho escolar por parte do aluno e consequente mente sua exclusão. 
Em relação a metodologia de trabalho e a importância do professor no processo de ensino aprendizagem desses alunos, deve acontecer de maneira efetiva com o apoio da família , mudanças desde da estrutura física, organização da sala de aula e na metodologia utilizadas pelos educadores, onde o mesmo possam promover aulas criativas que chamem atenção do aluno e auxiliem na sua memorização bem como fazer uso de instrumentos audiovisuais ,atividades coloridas que despertem seu interesse assim como dinâmicas, brinquedos e jogos educativos e uma comunicação direta com os familiares ou responsáveis. 
Portanto, a intervenção direta do professor na inclusão de alunos com TDAH é bastante relevante, especialmente diante da resistência de alguns em aceitar que o aluno com esse transtorno precisa de um acompanhamento individualizado, com propostas pedagógicas e avaliações diferenciadas. Nesse contexto, é fundamental que o professor organize momentos para estudos, debates, trocas de experiências, fazendo com que os diferentes profissionais envolvidos com a escola, possam atualizar-se, identificando os canais de comunicação receptivos para a aprendizagem do aluno com TDAH, abrangendo a valorização de todas as áreas do desenvolvimento humano: afetiva, motora, social e cognitiva e não apenas a área cognitiva. 
Assim a escola pode melhorar a motivação do aluno com TDAH criando condições favoráveis, abrindo caminhos para que ele estabeleça uma boa relação com o estudo, sem utilizar-se de mecanismos de resistência ou depreciação da sua capacidade intelectual.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
O presente estudo contribuiu para um melhor entendimento a respeito do TDAH, pois ainda de trata de um transtorno pouco notado à primeira vista, bem como a prevalência e a falta de preparo de alguns professores e até mesmo dos pais, confundindo-se com como uma criança indisciplinada e sem limites. Para que possa contribuir na aprendizagem de um aluno com TDAH, é necessário que os professores estejam preparados para identificar, compreender e perceber junto aos pais que alguma coisa está errada. 
A pesquisa mostrou que a criança portadora desse transtorno, são taxadas como incapazes, além de terem certa dificuldade para socializar-se, são agitadas e mudam de interesse facilmente organizada. A inclusão escolar foi de grande importância para que pudesse ter uma maior proximidade com a diversidade ocupando os mesmos espaços e tendo as mesmas convivências. A Importância dessa integração entre professores, pais e crianças com esse transtorno, torna-se um ambiente de interação organizada e estruturada.
A informação sobre o TDAH aos poucos vem sendo discutida e pesquisada, isso contribui para que outras pesquisas futuras venham de alguma forma, contribuir com maior ênfase nesse assunto, que ainda é um pouco desconhecido. A partir dessas observações, percebeu-se que a realidade de um aluno portador de TDAH não é tão simples como parece, pois, observa-se o quanto estes alunos estão sendo rotulados como “alunos problema”. Eles carregam consigo um rótulo, sendo que o discurso que escutamos pelos profissionais responsáveis pela coordenação da escola, não condiz com as ações que pude observar dentro da sala de aula.
Verificou-se que as configurações atuais das práticas pedagógicas de inclusão para as crianças com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade no ambiente escolar são de grande valia para o processo de ensino aprendizagem dos alunos. Tendo em vista que a educação é um direito de todos, e na forma de inclusão, se faz necessário analisar de que forma vem sendo regidas estas práticas educacionais nas instituições de ensino. Os problemas encontrados na Educação, de um modo geral, os professores recebem crianças com variadas dificuldades na aprendizagem e socialização, portanto precisam de mais informações, capacitações e apoio dos órgãos competentes, para obterem resultados mais positivos na aprendizagem das crianças que apresentam tais dificuldades e transtornos. 
Conclui-se, que a inclusão ajuda na formação dos alunos e na aceitação das diferenças, aprendendo desde cedo a respeitar e não discriminar ninguém, na elaboração de práticas colaborativas realizadas pelos professores que valorizem e respeitem à diferença. Precisamos pensar em trabalhar para alcançar uma educação para todos, pois todos os cidadãos têm direito à educação e este é um direito constitucional. O engajamento profissional, projetos educacionais mais elaborados e uma maior disponibilidade de recursos educacionais, para que seja garantida uma educação de qualidade para todos.
REFERÊNCIASANTONIOLLI, Carina. Projeto Político Pedagógico: criança hiperativa. Disponível em: http://www.ideau.com.br/upload/artigos/art_56.pdf. Acesso em: 30. Jun.2021.
BARKLEY, R. A. Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade TDAH: guia completo e autorizado para os pais, professores e profissionais da saúde. Porto Alegre: Artmed, 2015.
BRASIL. Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, 1996.
_______. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Especial. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva Inclusiva. Brasília: MEC/SEESP, 2008.
______.Lei nº 13.146, de 06 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). 
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. 
GOLDSTEIN, S., GOLDSTEIN, M. Hiperatividade: Como desenvolver a capacidade de atenção da criança. Campinas: Papirus Editora, 1994.   
SANTANA, A. P.; SIGNOR, R. TDAH e medicalização: implicações neolinguísticas e educacionais do Déficit de Atenção/Hiperatividade. São Paulo: Plexus, 2016. 208 p. 
TEIXEIRA, Gustavo. Desatentos e hiperativos: manual para alunos, pais e professores. 3. ed. Rio de janeiro: Best-seller, 2015. 112p.

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